Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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Um Estranho No Ninho: краткое содержание, описание и аннотация

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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Os outros dois – o menor e outro grandão – ficaram parados, estupidificados. A enfermeira estalou os dedos, e eles despertaram de repente. Movimento imediato, deslizando pelo assoalho. O pequeno ao lado do grande como uma imagem refletida num espelho de diminuir. Estavam quase alcançando Pete quando de repente lhes ocorreu o que o outro crioulo devia ter sabido, que Pete não estava preso sob controle como o resto de nós, que ele não se ia importar nem um pouco só por eles lhe darem uma ordem ou um puxão no braço. Se fossem realmente levá-lo, teriam de levá-lo como se leva um urso ou um touro selvagem, e com um do trio fora de ação de cara no rodapé, os outros dois crioulos não quiseram arriscar-se.

Este pensamento ocorreu a ambos ao mesmo tempo, e eles pararam imóveis, o grande e o seu reflexo minúsculo, exatamente na mesma posição, o pé esquerdo na frente, a mão direita estendida, a meio caminho entre Pete e a Chefona. Aquela bola de ferro balançando na frente deles e aquela raiva branca como neve atrás deles, eles tremeram, soltaram fumaça e eu podia ouvir as engrenagens rangendo. Podia vê-los se contorcerem confusos, como máquinas aceleradas ao máximo e com os freios empurrados até o fundo.

Pete ficou de pé ali, no meio do assoalho, balançando a bola, para trás e para a frente, ao lado do corpo, todo inclinado por causa do peso. Todo mundo o observava, agora. Ele olhou do crioulo grande para o pequeno, e quando viu que não iriam chegar mais perto, virou-se para os pacientes.

– Vocês vêem… é um monte de besteiras – disse-lhes. – É tudo um monte de besteiras.

A Chefona se havia esgueirado da cadeira e se dirigia sorrateiramente para sua bolsa de vime encostada na porta.

– Sim, sim, Sr. Bancini – murmurou ela. – Agora, se apenas o senhor se acalmasse…

– É isso que tudo é, nada mais que um monte de besteiras. – A voz dele perdeu a força metálica e tornou-se tensa e desesperada como se ele não tivesse muito tempo para terminar o que tinha de dizer. – Vocês vêem, eu não posso fazer nada, não posso… não vêem? Eu nasci morto. Vocês não. Vocês não nasceram mortos. Ah h h h, tem sido tão difícil…

Ele começou a chorar. Não conseguia mais fazer as palavras saírem direitas; abria e fechava a boca para falar, mas não conseguia mais arrumar as palavras em frases. Sacudia a cabeça para desanuviá-la e pestanejou, olhando para os Agudos.

– Ah h h h, eu… digo a 'ocês … eu digo a vocês. Começou a afundar de novo, e a bola de ferro tornou a reduzir-se a uma mão. Ele a mantinha estendida semi-aberta a sua frente, como se estivesse oferecendo alguma coisa aos pacientes.

– Eu não posso fazer nada. Eu nasci um aborto. Ouvi tantos insultos que morri. Não posso fazer nada. Estou cansado. Estou desistindo de tentar. Vocês têm chances. Eu ouvi tantos insultos que nasci morto. Vocês conseguiram fácil. Eu nasci morto e a vida foi difícil. Estou cansado. Estou exausto de falar e de ficar em pé. Eu estive morto 55 anos.

A Chefona o apanhou de jeito pelo outro lado da sala, mesmo através das calças. Ela saltou para trás sem tirar a agulha depois da injeção, e aquilo ficou pendurado nas calças dele como um rabinho de vidro e aço, o velho Pete se afundando cada vez mais, não por causa da injeção, mas por causa do esforço; os últimos dois minutos o haviam exaurido completa e definitivamente, de uma vez por todas – era só olhar para ele que se via que estava acabado.

Assim, na realidade, não havia nenhuma necessidade da injeção; a cabeça dele já começara a balançar-se para trás e para a frente, seus olhos estavam embaciados. Quando a enfermeira voltou para apanhar a seringa, ele estava tão inclinado para frente que chorava direto para o chão, sem molhar o rosto, lágrimas manchando um trecho grande, à medida que balançava a cabeça para frente e para trás, pingando, pingando, formando um desenho regular no chão da enfermaria, como se ele as estivesse semeando. "Ah h h h", gemeu ele. Não se moveu quando ela tirou a agulha.

Ele voltara à vida durante, talvez, um minuto, para tentar dizer-nos alguma coisa, uma coisa que nenhum de nós se importava em ouvir ou compreender, e o esforço o havia exaurido até a última gota. Aquela injeção no quadril foi tão desperdiçada como se ela a tivesse dado num homem morto – sem coração para bombeá-la, sem veias para levá-la até a cabeça, sem cérebro lá em cima para ser mortificado pelo seu veneno. Teria dado no mesmo se ela a tivesse aplicado num cadáver velho e seco.

– Estou… cansado…

– Bem. Acho que, se vocês dois aí, rapazes, forem corajosos o suficiente, o Sr. Bancini irá para a cama como um bom rapaz.

– … mui… to cansado.

– E o ajudante Willians está voltando a si, Dr. Spivey. Cuide dele, sim. Isso. O relógio dele está quebrado e ele cortou o braço.

Pete nunca mais tentou nada de parecido com aquilo, e nunca tentará. Agora, quando começa a se agitar durante uma sessão e eles tentam calá-lo, ele sempre se cala. Ainda se levanta de tempos em tempos e balança a cabeça e nos diz o quanto está cansado, mas não é mais uma queixa ou uma desculpa ou uma advertência – ele já acabou com isso; é como um velho relógio que não diz mais as horas, mas também não pára; com os ponteiros deformados, estendidos, e o mostrador vazio, sem números, e a campainha de despertar, enferrujada e silenciosa, um velho relógio inútil, que apenas continua fazendo tique-taque e cuco, sem nada significar.

O grupo ainda está estraçalhando o pobre Harding quando soam as duas horas.

Às duas horas, o médico começa a se remexer na cadeira. As sessões são desagradáveis para ele, a menos que esteja dissertando sobre sua teoria; ele teria preferido passar o seu tempo lá embaixo, no consultório, fazendo gráficos. Ele se remexe um pouco e finalmente pigarreia, e a enfermeira consulta o relógio e nos diz que é para trazermos de volta as mesas e que retomaremos aquela discussão novamente amanhã, a uma hora. Os Agudos saem do transe, olham na direção de Harding por um instante. Seus rostos queimam de vergonha, como se tivessem acabado de despertar para o fato de que foram feitos de idiotas mais uma vez. Alguns vão para a sala da banheira, do outro lado do corredor, para buscar as mesas, alguns vagueiam até as prateleiras de revistas e demonstram muito interesse pelas velhas revistas Mc Call's, mas o que todos eles realmente estão fazendo é evitar Harding. Foram novamente manobrados para torturar um de seus amigos como se fosse um criminoso e todos eles fossem promotores, juizes e júri. Durante 45 minutos estiveram retalhando um homem em pedaços, quase que como se tivessem prazer nisso, atirando-lhe perguntas: Que é que ele pensa que há de errado com ele, que não consegue satisfazer a dama, por que insiste em dizer que ela nunca teve nada a ver com outro homem; como é que espera ficar bom se não responde com honestidade? - perguntas e insinuações, até que agora se sentem mal a respeito delas e não querem sentir-se pior ainda estando perto dele.

Os olhos de McMurphy acompanham tudo. Ele não sai da cadeira. Tem uma expressão perplexa de novo. Deixa-se ficar sentado na cadeira durante algum tempo, observando os Agudos, roçando o baralho para cima e para baixo nas pontas da barba vermelha até o queixo. Afinal, levanta-se da poltrona, boceja, espreguiça-se e coça a barriga com o canto de uma carta. Depois, enfia o baralho no bolso e vai andando até onde está Harding, sozinho, grudado de suor na cadeira.

McMurphy olha para Harding durante um minuto, em seguida lança a manopla sobre o encosto de uma cadeira de pau que estava por perto, vira-a ao contrário, de forma que o encosto fique de frente para Harding, e monta nela como montaria num cavalinho bem pequeno. Harding não se apercebe de nada. McMurphy remexe os bolsos até encontrar os cigarros, tira um e o acende; ele o segura diante de si, franze o cenho para a ponta, lambe o polegar e o indicador e ajeita a brasa ao seu gosto.

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