Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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Às oito e vinte, as cartas e os quebra-cabeças vão embora…

Às oito e vinte e cinco, um dos Agudos diz que costumava observar a irmã tomando banho; os três caras que estavam na mesa com ele caem uns por cima dos outros para ver quem consegue escrever aquilo no diário…

Oito e meia, a porta da enfermaria se abre e dois técnicos entram em passo de trote, cheirando a álcool; os técnicos sempre se movimentam depressa ou em passo de trote, porque estão sempre se inclinando tanto para a frente que têm de andar depressa para continuar de pé. Eles se inclinam para frente e sempre cheiram como se tivessem esterilizado os instrumentos em vinho. Fecham a porta do laboratório atrás de si, e eu vou varrer bem ali perto e consigo distinguir as vozes sobre o zzzt-zzzt-zzzt maligno de aço sobre a pedra de amolar.

– Que é que nós já temos a essa hora revoltante da manhã?

– Temos de instalar um Comutador Interno de Curiosidade num sujeitinho abelhudo. Ela diz que tem de ser um trabalho rápido, e não tenho certeza se temos uma dessas engenhocas no estoque.

– Poderíamos ter de chamar a IBM para nos mandar uma com urgência; deixe-me verificar lá com o Fornecimento…

– Ei; apanhe uma garrafa daquela boa enquanto estiver lá e traga: está ficando de um jeito que não consigo instalar uma droga de um aparelho dos mais simples sem precisar de um suporte. Bem, que diabo, é melhor do que trabalho de garage…

As vozes deles são forçadas e rápidas demais na resposta para serem parte de uma conversa de verdade – parecem mais com falas de desenho animado. Trato de me afastar e ir varrendo para longe antes que seja apanhado ouvindo atrás da porta.

Os dois crioulos pegam Taber na latrina e o arrastam até o quarto acolchoado. Ele leva um bom chute nas canelas. Está berrando furioso de ódio. Fico surpreendido de ver como parece indefeso quando os negros o seguram, como se estivesse enrolado em faixas de ferro negro.

Eles o atiram de cara sobre o colchão. Um se senta sobre a cabeça dele, e o outro lhe rasga as calças, abrindo a parte de trás, e vai arrancando pedaços de pano até que o traseiro cor de pêssego de Taber fica emoldurado pelo verde-alface esfarrapado. Ele está abafando pragas no colchão, e o crioulo sentado sobre a sua cabeça dizendo: "É isso mesmo, seu Taber, é isso mesmo…" A enfermeira se vem aproximando pelo corredor, espalhando vaselina sobre uma longa agulha, fecha a porta, assim que eles ficam fora de vista durante um segundo. então ela torna a sair, limpando a agulha num farrapo das calças de Taber. Ela deixou o vidro de vaselina no quarto. Antes que o crioulo possa fechar a porta, vejo um deles ainda sentado sobre a cabeça de Taber, alisando-o com um Kleenex. Ficam lá dentro muito tempo antes que a porta se abra novamente e saiam, carregando-o pelo corredor até o laboratório. Agora as calças dele já foram arrancadas mesmo, e ele está enrolado num lençol úmido…

As nove horas, os jovens internos, vestidos em roupas com cotovelos de couro, conversam com os Agudos durante 50 minutos sobre o que eles fizeram quando eram garotinhos. A Chefona desconfia da aparência desses residentes de cabelos cortados curtos e aqueles 50 minutos que eles passam na enfermaria são um período duro para ela. Enquanto estão por ali, a máquina começa a engasgar, e ela está de cenho franzido, tomando nota do que é preciso para examinar os dossiês daqueles rapazes, para descobrir velhas infrações de trânsito e coisas no gênero…

Às nove e cinqüenta, os residentes vão embora e a máquina volta a zumbir macio. A enfermeira observa a enfermaria de dentro do seu compartimento de vidro; a cena diante dela torna a adquirir aquela clareza azul-metálico, aquele movimento limpo e ordenado de um desenho animado.

Taber é tirado do laboratório numa cama Gurney de rodinhas.

– Tivemos de dar mais uma injeção nele quando começou a acordar durante a punção espinhal – diz-lhe o técnico. – Que é que acha de o levarmos direto para o Setor Um e bombardearmos com Est enquanto estivermos por lá… e assim não desperdiçamos o seconal?

– Acho que é uma excelente sugestão. Talvez depois disso possamos levá-lo até o encefalógrafo e verificar a cabeça dele… poderíamos encontrar provas da necessidade de um tratamento cerebral.

Os técnicos saem andando depressa, empurrando o homem na Gurney, como personagens de historietas em quadrinhos – ou como fantoches, fantoches mecânicos num daqueles espetáculos de Punch e Judy, em que se espera que seja engraçado ver o fantoche derrotado pelo Diabo e engolido pela cabeça por um jacaré sorridente…

Às dez horas, chega a correspondência. Às vezes é você quem recebe o envelope rasgado…

Às dez e meia, vem o Relações-Públicas seguido de um grupo de senhoras. Bate palmas com as mãos gordas na porta da enfermaria. "Oh, alô, amigos; animação, animação… Olhem só, meninas; vejam só como é limpo e claro, hem? Esta é a Srta. Ratched. Escolha sempre esta enfermaria porque é a dela. Meninas, ela é como uma mãe. Não estou querendo falar em termos de idade, mas vocês compreendem"…

O colarinho da camisa do Relações-Públicas é tão apertado que faz o rosto dele inchar quando ri, e está rindo a maior parte do tempo, nunca sei de que, rindo alto e depressa como se quisesse poder parar mas sem conseguir. E o rosto está inchado, vermelho e redondo como uma bola, um rosto pintado nela. Ele não tem cabelos, nem no rosto nem na cabeça, de que se possa falar; parece que é como se outrora tivesse colado um pouco de cabelo, mas ficava escorregando e entrando pelos punhos e pelos bolsos da camisa dele, e descendo pelo colarinho. Talvez seja por isso que ele mantém o colarinho tão apertado, para que os pedacinhos de cabelo fiquem do lado de fora.

Talvez seja por isso que fica rindo tanto, porque consegue manter todos os pedacinhos do lado de fora.

Ele conduz essas excursões – mulheres sérias de casacos de malha, balançando a cabeça para ele à medida que vai mostrando quantas coisas melhoraram com o correr dos anos. Mostra a TV, as grandes poltronas de couro, os bebedouros higiênicos; depois, todos eles vão tomar café na Sala das Enfermeiras. Às vezes, ele vem sozinho e apenas fica de pé no meio da enfermaria e bate com as palmas das mãos (a gente pode ouvir como elas estão molhadas), bate palmas duas ou três vezes até que se grudem, então as mantém juntas, sob uma das bochechas, como se estivesse rezando, e começa a girar. Gira, gira e gira ali no meio do chão, olhando selvagem e freneticamente para a TV, os quadros novos nas paredes, bebedouro. E rindo.

O que é que ele vê de tão engraçado nunca nos deixa saber, e a única coisa engraçada que vejo é ele rodando, rodando e rodando ali, como um brinquedo de borracha – se a gente o empurrar para a frente, ele tem um peso no fundo, e logo balança de volta para o lugar, e recomeça a girar. Ele nunca olha para o rosto dos homens…

Dez e quarenta, quarenta e cinco, cinqüenta, os pacientes transitam entrando e saindo de entrevistas na ET ou OT ou PT, ou em salinhas estranhas em algum lugar onde as paredes nunca têm o mesmo tamanho e os assoalhos não são nivelados. Os sons da maquinaria à sua volta atingem uma velocidade de cruzeiro constante.

A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, os promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar uma indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro num canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para outro entre as fileiras de máquinas. A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.

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