Paolo Coelho - A bruxa de Portobello
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Dei com cuidado o próximo passo: não é aconselhável assustar a pessoa antes que ela revele o segredo que precisamos saber; melhor fingir que concordamos com o que está pedindo.
— Tentarei fazer chegar seu pedido aos meus superiores. Por sinal, vou me encontrar com eles em Barcelona, e justamente por causa disso é que resolvi chamá-la. Estaria certo se dissesse que o nosso desempenho melhorou desde que, digamos, as pessoas passaram a ter um melhor relacionamento com você?
— Digamos… um melhor relacionamento com elas mesmas.
— Sim. Mas provocado por você — ou estou enganado?
— O senhor sabe que não está enganado.
— Andou lendo algum livro de gerenciamento que não conheço?
— Não leio este tipo de coisa. Mas gostaria que me prometesse que vai realmente considerar o que pedi.
Pensei em seu namorado da Scotland Yard; se prometesse e não cumprisse, estaria sujeito a uma represália? Será que ele havia lhe ensinado alguma tecnologia de ponta, que consegue obter resultados impossíveis?
— Posso contar absolutamente tudo, mesmo que o senhor não cumpra sua promessa. Mas não sei se terá algum resultado, se não fizer o que estou lhe ensinando.
— A tal “técnica de rejuvenescimento”?
— Isso mesmo.
— Será que não basta conhecer apenas em teoria?
— Talvez. Foi através de algumas folhas de papel que ela chegou até quem me ensinou.
Fiquei contente que não estivesse me forçando a tomar decisões que estão além do meu alcance e dos meus princípios. Mas, no fundo, devo confessar que também estava com um interesse pessoal nesta história, já que também sonhava com uma reciclagem de meu potencial. Prometi que faria o possível, e Athena começou a narrar uma longa e esotérica dança em busca de um tal Vértice (ou Eixo, agora não me lembro direito). À medida que íamos falando, eu procurava colocar de maneira objetiva suas reflexões alucinadas. Uma hora apenas não foi suficiente, de modo que pedi que voltasse no dia seguinte, e juntos preparamos o relatório para ser apresentado à diretoria do banco. Em determinado momento de nossa conversa, ela me disse, sorrindo:
— Não tenha receio de escrever algo muito próximo ao que estamos conversando. Penso que mesmo a diretoria de um banco é feita de gente como nós, de carne e osso, e deve estar interessadíssima em processos não convencionais.
Athena estava completamente enganada: na Inglaterra, as tradições falam sempre mais alto que as inovações. Mas o que custava arriscar um pouco, desde que não colocasse em perigo o meu trabalho? Já que a coisa me parecia completamente absurda, era preciso resumi-la e colocá-la de forma que todos pudessem entender. Bastava isso.
Antes de começar minha conferência em Barcelona, repeti a manhã inteira: o “meu” processo está dando resultado, e isso é tudo que interessa. Li alguns manuais, descobrindo que, para apresentar uma idéia nova com o máximo de impacto possível, é preciso também criar uma estrutura de palestra que provoque a audiência, de modo que a primeira coisa que disse para os executivos reunidos em um hotel de luxo foi uma frase de São Paulo: “Deus escondeu as coisas mais importantes dos sábios, porque eles não conseguem entender o que é simples, e resolveu revelá-las aos simples de coração” ( N.R.: impossível saber aqui se ele está se referindo a uma citação do evangelista Mateus (11, 25) onde diz “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”. Ou a uma frase de Paulo (Cor 1, 27): “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes” ).
Quando disse isso, o auditório inteiro, que passara dois dias analisando gráficos e estatísticas, ficou em silêncio. Achei que tinha perdido meu emprego, mas resolvi continuar. Primeiro, porque havia pesquisado o tema, estava seguro do que dizia, e merecia o crédito. Segundo, porque, embora em determinados momentos eu fosse obrigado a omitir a influência gigantesca de Athena em todo o processo, eu tampouco estava mentindo:
— Descobri que, para motivar hoje em dia os funcionários, é preciso mais do que um bom treinamento em nossos centros extremamente qualificados. Todos nós temos nossa parte desconhecida, que, quando vem à tona, é capaz de produzir milagres.
“Todos nós trabalhamos por alguma razão: alimentar os filhos, ganhar dinheiro para sustentar-se, justificar sua vida, conseguir uma parcela de poder. Mas existem etapas aborrecidas durante este percurso, e o segredo consiste em transformar estas etapas em um encontro consigo mesmo, ou com algo mais elevado.
Por exemplo: nem sempre a busca da beleza está associada a alguma coisa prática, e mesmo assim a procuramos como se fosse a coisa mais importante do mundo. Os pássaros aprendem a cantar, o que não significa que isso irá ajudá-los a conseguir comida, evitar os predadores, ou afastar os parasitas. Os pássaros cantam, segundo Darwin, porque só desta maneira conseguem atrair o parceiro e perpetuar a espécie.”
Fui interrompido por um executivo de Genève, que insistia em uma apresentação mais objetiva. Mas o Diretor-Geral me encorajou a seguir adiante, o que me deixou entusiasmado.
— Ainda segundo Darwin, que escreveu um livro capaz de mudar o curso da humanidade ( N.R.: A origem das espécies , 1871, onde mostra que o homem é uma evolução natural de um tipo de macaco ), todos aqueles que conseguem despertar paixões estão repetindo algo que se passa desde o tempo das cavernas, onde os ritos para cortejar o próximo eram fundamentais para que a espécie humana pudesse sobreviver e evoluir. Ora, que diferença existe entre a evolução da espécie humana e a evolução de uma agência bancária? Nenhuma. As duas obedecem às mesmas leis — só os mais capazes sobrevivem e se desenvolvem.
Neste momento, fui obrigado a citar que havia desenvolvido esta idéia graças à espontânea colaboração de uma de minhas funcionárias, Sherine Khalil.
— Sherine, que gosta de ser chamada de Athena, trouxe para o seu lugar de trabalho um novo tipo de comportamento, ou seja, a paixão. Isso mesmo, a paixão, algo que nunca consideramos quando estamos tratando de empréstimos ou planilhas de gastos. Meus funcionários passaram a usar a música como um estímulo para atender melhor seus clientes.
Outro executivo interrompeu, dizendo que isso era uma idéia antiga: os supermercados faziam a mesma coisa, usando melodias que induziam o cliente a comprar.
— Eu não estou dizendo que colocamos música no ambiente de trabalho. As pessoas passaram a viver de maneira diferente, porque Sherine, ou Athena se preferirem, ensinou-os a dançar antes de enfrentarem sua labuta diária. Não sei exatamente que mecanismo isso pode despertar nas pessoas; como gerente, sou apenas responsável pelos resultados, e não pelo processo. Não dancei. Mas entendi que, através daquele tipo de dança, todos se sentiam mais conectados com o que faziam.
“Nascemos, crescemos, e fomos educados com a máxima: tempo é dinheiro. Sabemos exatamente o que é dinheiro, mas qual o significado da palavra tempo ? O dia compreende 24 horas e uma infinidade de momentos. Precisamos ter consciência de cada minuto, saber aproveitá-lo naquilo que estamos fazendo ou apenas na contemplação da vida. Se desaceleramos, tudo dura muito mais. Claro, pode durar mais a lavagem de pratos, ou a soma de saldos, ou a compilação de créditos, ou a contagem de notas promissórias, mas por que não usar isso para pensar em coisas agradáveis, alegrar-se com o fato de estar vivo?”
O principal executivo do banco me olhava com surpresa. Tenho certeza que ele desejava que eu continuasse a explicar detalhadamente tudo o que aprendera, mas alguns dos presentes começavam a sentir-se inquietos.
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