Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário
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- Название:Fiora e Carlos, o Temerário
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Quanto tempo durou aquela espécie de crise que a sacudiu dos pés à cabeça quando percebeu que tinha morto um homem? Uma hora, ou alguns minutos? Sentia-se incapaz de analisar e aquilo teria durado ainda mais tempo se uma mão, que se pousou no seu ombro e a sacudiu sem qualquer cerimónia, não a tivesse arrancado à sua prostração:
Chega de choro! disse uma voz rude. Levantai-vos e dizei quem sois...
Ao ouvir o som daquela voz a jovem sobressaltou-se e pôs-se de pé num salto, ficando de frente para Demétrios que olhou para ela, espantado.
Não é possível! exalou ela, hesitando em reconhecer o grego naquele guerreiro de capacete e coberto por uma túnica de couro reforçada com placas de metal. Não podes ser... tu?
Por que não? disse ele com dureza. Será mais espantoso do que encontrar-te nesta tenda? Assim como os rumores que ouvimos, serão eles verdadeiros? Como é possível acreditar em semelhante coisa?
Por favor... De que estás a falar? exclamou ela, a alegria do reencontro cortada pela severidade do tom e mais ainda pela do olhar. Que coisa é essa impossível de acreditar?
Que tu sejas a amante do Temerário! Mas tenho de me render à evidência, já que te encontro a chorar na sua cama...
Eu? Amante do duque Carlos? Quem disse isso?
Toda a gente. Fala-se muito, nesta região da Europa, de uma rapariga disfarçada de rapaz que segue o borgonhês por toda a parte, sem a qual ele não pode passar e que tem acesso à sua tenda, tanto de dia como de noite e que...
Chega! Conheces-me assim tão mal que acredites em tal vilania? Os que espalham esses boatos demonstram, em todo o caso, o seguinte: Não conhecem, absolutamente, o duque. Ele nunca, com excepção da sua duquesa, toca numa mulher. Nunca teve qualquer amante. Os deboches do seu pai inspiram-lhe horror.
Nesse caso, que fazes tu junto dele?
Não achas que fazes demasiadas perguntas? É a minha vez de te perguntar o que fazes aqui! As últimas notícias, que me foram dadas por Léonarde, diziam que tu tinhas ganho uma enorme amizade por Renato da Lorena, a ponto de não te afastares dele. E agora, eis-te na Suíça?
Por uma excelente razão: o duque Renato está aqui. Ele acaba de carregar sobre os Borgonheses em fuga à cabeça de um corpo de cavalaria alsaciana e, como habitualmente, eu estava com ele. Estará aqui dentro de instantes.
O que é que tu queres que eu pense? Ah, já sei! Parece que é um rapaz com muito futuro? Pressentiste nele, talvez, um grande capitão? O menos que se pode dizer é que não parece. Quando pressente a derrota corre para debaixo das saias da mãe com o pretexto de que vai em busca de reforços... e nunca mais ninguém o vê. Entretanto, os Lorenos suportaram o peso da guerra... O duque Carlos, que o apelida de Menino, tem razão no que diz e, se bem compreendo, tu tornaste-te na sua ama?
Demétrios desatou a rir com um riso que tinha algo de feroz.
É fácil acusar quando não temos defesa, não é? Já te esqueceste do nosso juramento de sangue?
Não, não esqueci e cumpri a missão que o Rei Luís me confiou. Afastei Campobasso da facção borgonhesa e Deus sabe o que isso me custou! Deus e Esteban, aliás, porque suponho que ele se juntou a ti?
Sim. Ele falou-me, de facto, no que tu tiveste de suportar...
Sem ele eu estaria morta, mas os perigos que corri não te impediram de dormir. Estive quase a ser executada pelo duque e quase morri trespassada pela espada de Campobasso... e, enfim, perdi... Philippe... que acabava de encontrar e é para tentar juntar-me a ele e também para que as suas cores flutuem ao vento em volta do estandarte de Borgonha, que estou aqui.
As lágrimas que lhe enrouqueciam a voz aumentaram a sua cólera, porque lhe custava mostrar a sua fraqueza àquele homem. Acreditara-o seu amigo, mas bastara aquele miserável duquesinho loreno passar entre eles para o transformar num inimigo impiedoso.
Bravo! Vejo que te transformaste numa boa borgonhesa, numa amiga verdadeira desse príncipe cuja morte juraste!
Eu não sou amiga dele, mas ele portou-se muito bem comigo. Tentou apaziguar-me a dor e até me confessou por que razão não salvou Jean de Brévailles, de quem, entretanto, gostava muito...
E tu acreditaste nele, claro. É tão fácil quando queremos acreditar!
E também é fácil negar a evidência quando queremos permanecer cegos! Ainda estou à espera de saber o que fizeste, tu, para manter o juramento?
Mais do que pensas. Sei que Renato II foi designado pelo destino para vencer o Temerário e é isso que ele acaba de fazer hoje... O teu duque está em fuga e faço-te notar que te abandonou.
Se o teu venceu, não foi o único. Direi mesmo que todo o mérito cabe aos Suíços. Mas, Demétrios, se queres tanto a morte de Carlos de Borgonha, por que não procuras aproximar-te dele? Como médico estrangeiro ainda seria mais fácil, já que ele está doente. Vai lá e mata-o!... Não? Isso não te diz nada? Evidentemente, não sairias de lá vivo e algo me diz que queres muito à tua vida.
Não mais do que antes, mas ainda tenho coisas a fazer. Pelo contrário, a ti ser-te-ia fácil livrar esta terra de um homem que a esmaga com o seu orgulho e loucura. Com isto, por exemplo...
Do saco que lhe pendia da cintura, Demétrios tirou um pequeno frasco que fez cintilar à luz de um candelabro:
Três gotas e o Temerário deixará de poder massacrar o seu povo, a começar pelos seus soldados! Estás a ouvir estes gritos? Os Suíços cumpriram a sua palavra e degolam os que lhes passam pelas mãos. Ele teria feito o mesmo se tivesse vencido. Não passa de um monstro sedento de sangue...
Poderia continuar a falar daquele modo durante muito tempo, mas Fiora não o escutava. Olhava para o pequeno frasco na ponta dos dedos do grego com repugnância.
Não. Nunca farás de mim uma envenenadora! Disse-to em Florença, o veneno é uma arma ignóbil.
Seja! suspirou Demétrios, pousando o minúsculo frasco sobre uma mesa. Emprega o meio que te agradar, mas fica sabendo: só te devolverei o teu marido quando o Temerário tiver deixado de viver.
O meu marido?... Philippe? Philippe está vivo?
Sim. Eu também estava em Grandson sem o duque Renato, porém. Encontrei Selongey no campo de batalha. Tratei-o... e escondi-o num lugar que tu não serás capaz de encontrar sem a minha ajuda.
Philippe vivo!... Meu Deus! Também és capaz, por vezes, de ouvir uma oração e de a satisfazer?
Deixa Deus fora disto! O tempo urge. É preciso que o Temerário desapareça, entendes?... Podes pensar de mim o que quiseres, mas és a única que pode aproximar-se dele. Portanto, age! Ele tem de morrer...
Bruscamente, Fiora recuperou todo o seu sangue-frio. Levantou-se, altiva e olhou de alto a baixo aquele que acreditara, durante tanto tempo, ser seu amigo:
Que homem és tu, Demétrios Lascaris, para ousar empregar um tal meio? O teu ódio cego não te permite julgar com sensatez e agora eu tenho horror ao sangue que misturaste com o meu...
Esse Selongey é-te muito querido, apesar de saberes muito bem que te abandonou. Recorda-te da jovem...
A viúva do irmão mais velho, morto há dez anos. Se bem que isso não te diga respeito. Prossegue o teu caminho e deixa-me seguir o meu.
Nesse instante entraram na tenda dois homens. Um era Panigarola, coberto de lama e sangue e o outro era um jovem louro e esguio, de olhos azuis, trajando sobre a armadura uma túnica dourada com uma dupla cruz branca e cujas mangas eram brancas e vermelhas. Ao ver Demétrios pôr um joelho em terra, Fiora compreendeu que era o duque Renato...
Ela está aqui! exclamou o milanês, correndo para segurar na mão de Fiora. Monsenhor, é esta a jovem de quem vos falei e, graças a Deus, está viva!
Como vedes, estou encantado, messire Panigarola. Na verdade, seria uma pena se tivesse acontecido alguma infelicidade a esta dama tão bela... e compreendo por que razão correstes tantos riscos para a encontrar...
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