Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário
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- Название:Fiora e Carlos, o Temerário
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Foram umas despedidas mudas. Sabendo que qualquer insistência era inútil perante a feroz determinação da jovem, Léonarde beijou Fiora sem dizer nada, mas apertou-a com força e as lágrimas correram-lhe lentamente pelo rosto.
Não tenhais medo, donna Léonarde tranquilizou-a Panigarola, que viera despedir-se dela após a saída de Fiora. Eu velarei por ela. Raramente matam um embaixador...
Mas diz-se... que os Suíços juraram não fazer prisioneiros! Era exacto. Tinham-se alistado, em todos os cantões, um em cada dois homens, o que representava um exército poderoso e todos tinham jurado matar no local os cativos.
Sem dúvida. E monsenhor disse o mesmo, mas, mesmo assim, eu não serei feito prisioneiro e donna Fiora ficará junto de mim. A bandeira de Milão é conhecida. A sua víbora será, para nós dois, uma boa protecção...
Eu sei que vós sois bom e que gostais muito dela, messireembaixador... mas ela quer morrer... e é a filha do meu coração.
Ele agarrou nas duas mãos da velha solteirona e apertou-as:
Eu saberei impedi-la. E depois... ela não sabe o que é estar no centro de uma batalha. Por mais corajosa que seja, o instinto de conservação será mais forte.
Já não a compreendo. Ainda deve amar Philippe de Selongey para chegar a este ponto!...
Só acontece aquilo que Deus quer. Rezai por ela... mas não vos atormenteis demasiado!
No entanto, o embaixador estava inquieto. Aquela campanha era uma loucura ainda mais grave do que a de Grandson. Vencer os Suíços não traria nada a Carlos, ou traria muito pouco, ao passo que uma derrota seria irremediável. Teria sido tão mais simples sentar-se em redor de uma mesa e discutir... mas, como fazer com que um homem obcecado com o seu orgulho ferido oiça a voz da razão? ”Antes morrer do que aceitar a vergonha!...” O duque não cessava de o repetir e tudo o que Panigarola conseguiu obter dele foi que o exército avançaria lentamente. Mas foi impossível impedi-lo de cercar a pequena cidade fortaleza de Morat, nas margens do mesmo lago, em vez de se dirigir para Berna.
Como é que ele não compreende confiou o milanês a Fiora que faz mal ao usar as suas forças contra aquele pardieiro, em vez de marchar a direito sobre o inimigo? Em Grandson não soube esperar no acampamento entrincheirado e desta vez vai parar, o que dará aos Suíços todo o tempo para o atacar pelas costas...
Mas o duque estava para além de qualquer raciocínio lógico. Queria abater tudo o que se encontrasse no seu caminho e que tivesse o nome de Suíça. No dia 11 de Junho mandava Morat investir e instalar o seu acampamento nas margens do pequeno lago, separado do de Neuchâtel por uma estreita aresta montanhosa...
Na manhã de sábado do dia 22 de Junho, Panigarola e Fiora, num trote tranquilo dos seus cavalos, efectuavam um passeio nas traseiras do acampamento. O tempo não estava bom e até chovia, mas nenhum deles suportava mais as tendas, onde reinava um calor insuportável. Houvera uma ligeira escaramuça na noite de 20 para 21, nada de sério, e estava tudo tranquilo. Os campos verdes e arborizados estavam belos e frescos e, virando as costas ao acampamento, era possível esquecer, por uns instantes, que se estava em guerra. Fiora tirara, até, o chapéu de ferro que o duque a obrigara a usar. Teria feito, de boa vontade, o mesmo com a cota de malha que ele lhe dera quando ela se recusara a meter-se numa armadura, dizendo que ficaria incapaz de se mexer por baixo de uma tal carapaça. Mas Panigarola não lho teria permitido.
Os dois cavaleiros tinham atravessado o acampamento, respondendo alegremente às saudações e sorrisos que recebiam. A jovem era popular no exército. Não porque fosse a única do seu sexo o Temerário, expulsara as prostitutas antes da partida de Lausana mas porque lhe admiravam a coragem, a gentileza e o voto que fizera de levar para o combate as armas do seu marido defunto, para que as águias de prata de Selongey pudessem continuar ao vento numa batalha.
Fiora e o seu companheiro, apesar dos avisos das sentinelas, tinham transposto a linha de defesa e chegavam a uma pequena elevação quando, subitamente, a chuva parou e o céu pareceu limpar. Sacudindo a cabeça molhada, a jovem, sorrindo, ia dizer qualquer coisa quando o embaixador exclamou:
Além! Por Deus... vamos ser varridos!
Os Suíços saíam das florestas vizinhas às centenas, aos milhares, os arcabuzes à frente e os chuços atrás. Corriam para o campo inimigo, que não os esperava. Simultaneamente, os dois amigos deram meia volta e galoparam na direcção das paliçadas gritando a plenos pulmões:
Alerta!... Estamos a ser atacados, alerta! O campo fechou-se por trás deles e antes mesmo que tivessem tido tempo de chegar à tenda ducal os canhões e os arcabuzes começaram a disparar, abafando o apelo lúgubre das trompas montanhesas que se fazia ouvir.
O Temerário estava com o seu médico quando Fiora e Panigarola irromperam pela tenda dentro.
Depressa! As minhas armas ordenou ele. E enquanto um escudeiro ia buscar o seu cavalo, o embaixador e Matteo de Clerici vestiram-lhe a armadura. Em seguida saíram todos da tenda, saltaram para as selas e correram sobre o inimigo à sombra do estandarte transportado por Jacques van der Maes. A batalha já estava no auge, as paliçadas destruídas e as linhas borgonhesas desfeitas. E de imediato, Fiora, espantada, viu-se no centro de um combate furioso, no qual, de repente, viu cair o estandarte de Borgonha e aquele que o transportava. A jovem fez recuar o seu cavalo para escapar àquela armadilha, sem sequer pensar em pegar na acha de armas que lhe pendia da sela. O animal, assustado, correu para o lago, para onde fugiam as tropas lombardas. Os mercenários sabiam determinar, infalivelmente, quando uma batalha estava perdida e esforçavam-se por preservar as suas vidas. O leão de ouro do elmo ducal estava invisível e até o próprio Panigarola desaparecera, levado, sem dúvida, pela vaga...
Atingido por uma flecha de besta, o cavalo de Fiora caiu. A jovem afastava-se penosamente quando viu um enorme suíço carregando sobre ela com um longo chuço. A morte estava ali, na sua frente e ela ficou horrorizada. Para não a ver, fechou os olhos e, subitamente, sentiu-se empurrada e atirada por terra. Um corpo caiu sobre o seu, que ela repeliu com um grito. Foi então que viu o suíço correr para uma outra vítima brandindo o seu chuço manchado de sangue... e reconheceu aquele que ele tinha perfurado no seu lugar:
Christopher. Oh! meu Deus, é Christophe!...
O peito do jovem estava coberto de sangue e um fio escuro começava a escorrer-lhe pelo canto dos lábios, mas male abriu os olhos e conseguiu sorrir.
Como vedes... tinha de me deixar matar... que era o que eu queria disse ele penosamente. Salvai-vos, Fiora! O exército... está em fuga, mas... a tenda do duque está próxima... Escondei-vos lá... e se vos encontrarem... dizei que sois uma mulher... É preciso ganhar tempo.
Não faleis! Eu vou-vos tirar daqui, arranjar qualquer coisa para vos tratar. Dir-se-ia que os Suíços estão a afastar-se...
Vão na perseguição do duque e eu... já não... preciso... de nada. A... a... amo-vos...
Foram as suas últimas palavras. A cabeça de Christophe descaiu-lhe sobre o ombro. Fiora, desolada, fechou docemente os olhos cinzentos, semelhantes aos seus, que a morte não tinha fechado e em seguida pousou um beijo ligeiro na boca entreaberta.
Querendo ver como estavam as coisas, ela viu tudo embaciado e reparou que chorava. A jovem enxugou os olhos com as costas da mão, avistou uma espada abandonada na erva e agarrou-a. A grande tenda vermelha o duque mandara fazer uma quase tão bela como a que perdera em Grandson não estava longe, de facto e o caminho parecia livre. Levantando-se, ia começar a correr na direcção daquele abrigo quando um homem se ergueu na sua frente, brandindo uma maça de armas. A jovem esquivou-se ao golpe baixando-se e, quase por instinto, o seu braço armado estendeu-se com uma força duplicada pelo medo e pela raiva. A espada afundou-se no ventre do soldado, que caiu com um estertor de dor. Então, abandonando a arma, Fiora correu até ao pavilhão ducal, enfiou-se lá dentro e deixou-se cair, soluçando, sobre a cama de lençóis amarrotados que mais ninguém faria.
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