de: "Ameaça à Consciência", Ellen G. White, em Pôrto Alegre, em 1935, São Paulo, Brasil, págs. 611-629
Editor: o nome de Deus YAHWEH, sua Filho Yahshua o Messias é no texto, e o palavra: Elohim ("não correcto: Deus!")
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"No Espírito e na Força de Elias."
No decurso dos longos séculos passados desde o tempo de Elias, o registro da obra de sua vida trouxe inspiração e coragem àqueles chamados a interceder pela justiça em meio à degradação do credo. E, para nós, "sobre quem o fim do mundo é chegado", (1Coríntios 10:11) ela tem uma importância muito especial. A história se repete. O mundo tem hoje seus Acabes e Jezabéis. O tempo presente está tão afligido pela idolatria quanto era o tempo de Elias. Nenhum santuário externo pode ser visível; não pode haver imagem para o olho, para que se apoie nela; nem milhares seguem os deuses deste mundo, - atrás de riquezas, fama, prazer e as fábulas (mitos) atraentes que permitem às pessoas seguir as tendências do coração incorrigível (recalcitrante). As massas têm uma imagem errada de Elohim (Deus) e Suas características e, assim, realmente servem a um deus falso, como também o fizeram os adoradores de Baal. Muitos daqueles que afirmam ser cristãos se uniram a influências que são imutáveis e opostas a Elohim (Deus) e Sua verdade. Assim, eles são levados a se afastar do divino e a adorar o humano.
O espírito dominante de nosso tempo é de descrença e da degradação do credo, - um espírito de iluminação justificada por conta de um conhecimento da verdade, mas que, em realidade, é a mais cega das presunções (arrogância). Teorias humanas são aumentadas e empregadas no lugar de Elohim (Deus) e de Sua lei. Satã quer seduzir homens e mulheres para a desobediência com a promessa de que, na desobediência, encontrarão aquela independência e liberdade que os fará como deuses. Há um espírito de resistência aí, em oposição à palavra clara de Elohim (Deus), bem como uma elevação idólatra da sabedoria humana sobre a revelação divina. As pessoas permitiram que seus pensamentos se tornassem tão obscuros e confusos através da adaptação a hábitos e influências mundanas que perderam todas as capacidades espirituais de diferenciar entre luz e escuridão, verdade e erro. Elas se desviaram tanto do caminho certo, que consideram as opiniões de alguns ditos filósofos mais confiáveis (dignas de crédito), que as verdades da Bíblia. Os pedidos e as promissões urgentes da palavra de Elohim (Deus), suas ameaças contra a desobediência e a idolatria, - parecem todos incapazes de conquistar seus corações. Um credo, tal como o praticavam Paulo, Pedro e João, eles confirmam como sendo antiquado, misterioso e indigno da inteligência dos pensadores modernos.
No início, Elohim (Deus) deu Sua lei à humanidade, para alcançar a felicidade e a vida eterna. A única esperança de Satã de supressão dos propósitos de Elohim (Deus) é levar homens e mulheres a desprezar esta lei; e seu esforço constante foi o de interpretar erroneamente suas doutrinas e reduzir sua importância. Sua obra-prima foi uma tentativa de alterar, ele mesmo, a lei, de forma que as pessoas lhe desprezassem os princípios e se declarassem prontas a seguir a lei alterada.
Um escritor comparou a tentativa de alteração da lei de Elohim (Deus) com uma antiga prática perniciosa de girar uma placa indicativa em cruzamento importante para a direção errada. O desamparo e a dureza frequentemente causados por esta prática eram grandes.
Foi elaborada uma placa indicativa por Elohim (Deus) para os viajantes deste mundo. Uma seta desta placa aponta para a obediência disposta perante o criador como caminho para a felicidade e a vida, enquanto a outra seta aponta para a desobediência como caminho para a miséria e a morte. O caminho da felicidade foi claramente definido como caminho para a cidade do refúgio (para as cidades livres) sob a ordem judia. Mas, em hora infeliz para nossa espécie, o grande inimigo de todo bem girou a placa e muitos se perderam.
Através de Moisés, YAHWEH ordenou aos israelitas: "Guardai meu Sabá. pois ele é um sinal entre mim e vós para vossos descendentes, para que saibais que eu sou YAHWEH, que vos santifica. Por isto então guardai meu Sabá; pois ele vos deve ser santo. Quem o profanar, morrerá. Pois quem nele fizer obra, sua alma deverá ser aniquilada perante seu povo. Seis dias se deve trabalhar; mas o sétimo dia é o Sabá [o sábado; do ocaso da sexta-feira até o ocaso do sábado], o repouso sagrado de YAHWEH. Quem faz obra no dia do Sabá, morrerá. Por isso os filhos de Israel devem guardar o Sabá, que também o guardem em seus descendentes para a aliança eterna. Ele é um sinal eterno entre mim e os filhos de Israel [hoje: Israel espiritual]. Pois em seis dias YAHWEH criou Céu e Terra, mas no sétimo dia ele descansou e se restaurou." (Êxodo 31:13-17.)
Com estas palavras, YAHWEH definiu a obediência claramente como o caminho para a cidade de Elohim (Deus), mas a "pessoa do pecado" girou a placa, de forma que, agora, ela aponta para a direção errada. Ele fundou um Sabá falso [o domingo, o dia do sol] e levou homens e mulheres a pensar que seguiam o mandamento do criador através do repouso neste dia.
Elohim (Deus) explicou que o sétimo dia é o Sabá de YAHWEH. Quando "céus e terra foram acabados", Ele criou este dia como memorial de Sua obra. Ele descansou no sétimo dia "de toda a Sua obra, que ele criou”, “E Elohim (Deus) abençoou o sétimo dia e o santificou." (Gênesis 2:1-3).
No momento do êxodo do Egito, a instituição do Sabá foi levada urgentemente [repetidamente necessária] ao povo de Elohim (Deus). Enquanto ainda estavam na escravidão, seus impulsores [capatazes] tentaram obrigá-los, através do aumento semanal da carga de trabalho necessária, a trabalhar também no Sabá. As condições de trabalho eram tornadas cada vez mais duras e exigentes. Entretanto, os israelitas foram libertados da escravidão e levados a um local em que podiam seguir todos os mandamentos de YAHWEH sem serem incomodados. A lei foi anunciada no Monte Sinai e uma cópia sobre duas tábuas de pedra, "escritas com o dedo de Elohim (Deus)," (Êxodo 31:18) foi entregue a Moisés. E, por quase quarenta anos de andanças, os israelitas foram constantemente lembrados do dia de repouso ordenado por Elohim (Deus), através da privação do maná em cada sétimo dia, bem como através da manutenção milagrosa da porção dobrada, que vinha no dia de preparação/ véspera.
Antes da entrada na terra prometida, os israelitas foram alertados por Moisés "Deves guardar o dia do Sabá para o santificar." (Deuteronômio 5:12) YAHWEH proveu que, pelo seguimento fiel do mandamento do Sabá, Israel fosse constantemente lembrado de sua responsabilidade perante Ele como seu criador e seu salvador. Enquanto mantiverem regularmente o Sabá, não poderia existir idolatria, mas se os requerimentos deste mandamento do decálogo não fossem mais dados ou não fossem mais obrigatórios, o criador estaria esquecido, e as pessoas, então, adorariam outros deuses. "Eu lhes dei Meus Sabás", explicou Elohim (Deus), "como sinal entre Mim e eles, para que aprendessem que eu sou YAHWEH que os santifica." Mas "eles desprezaram Minhas Leis e não viveram conforme Meus Mandamentos e profanaram Meus Sabás, pois mudaram conforme os ídolos de seus corações." E, em seu apelo de que retornassem a ele, ele os alertou novamente da importância da santificação do Sabá. "Eu sou YAHWEH, teu Elohim (Deus)", Ele disse: " segundo Meus Mandamentos deveis viver e Minhas Leis deveis guardar e agir de acordo com elas e Meus Sabás deveis santificar, que eles são um sinal entre Mim e vós, para que saibais que eu sou YAHWEH, vosso Elohim (Deus)." (Ezequiel 20:12, 16, 19, 20.)
Ao alertar Judá dos pecados que acabaram por trazer a prisão babilônica sobre eles, YAHWEH explicou: "Tu... profanas Meus Sabás.” “Por isso, derramei minha ira sobre eles e com o fogo de minha fúria os exterminei e assim lhes dei seu mérito (por seus atos) sobre sua cabeça." (Ezequiel 22:8, 31.)
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