Maria Cristina Francisco - Olhos negros atravessaram o mar

Здесь есть возможность читать онлайн «Maria Cristina Francisco - Olhos negros atravessaram o mar» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Olhos negros atravessaram o mar: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Olhos negros atravessaram o mar»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O corpo negro em cena na análise corporal: Bioenergética e Biossíntese
O Brasil é um país racializado. Tem sua história social gravada nos espaços ocupados pela invasão colonial, dominação de povos originários, escravidão e imigração europeia. Caminhando por este grande território, percebe-se que essa história imprimiu marcas na terra, colonizou corpos e mentes, o que se traduz e se atualiza cotidianamente nas relações, na invisibilização proposital de uma parte da população. Todos participam desse sistema, negros, brancos e não brancos, e é imprescindível que se saiba disso. A ideologia racista, propagando ideias de inferioridade e subalternidade de determinados povos, atravessa a todos, embora de lugares e experiências diferentes, e os povos oprimidos (negros e indígenas) sofrem imensamente as consequências das desigualdades sociais, levando ao adoecimento físico e psíquico. A raça branca usufrui de oportunidades, mas se isenta de responsabilidades num sistema injusto.
A diáspora africana retratada neste livro, «Olhos negros atravessaram o mar», revela o impacto dos efeitos psíquicos causado pelo racismo e seus desdobramentos nas relações inter e intrapsíquicas, singularmente no povo negro.
A temática é um chamado com a intenção de sensibilizar os profissionais de diversas áreas de conhecimento para perceberem o que está inscrito para além da cor da pele. É um enunciado onde cada um precisa se reconhecer e se rever. É uma porta que se abre na esperança de elaboração e transformação do pensamento sobre valores, crenças colonialistas, e de uma possível emancipação.
Passando pelas bases teóricas da atuação terapêutica, assentadas na análise corporal de Wilhelm Reich, na bioenergética de Alexander Lowen, na biossíntese de David Boadella, na psicanálise de Frantz Fanon e Neusa Santos Souza e no grupo operativo de Pichon Riviére, é ressaltado o trabalho corporal, palco da história individual e coletiva com vistas a esse lugar transformador. Não apenas partindo da verbalização, mas tendo o corpo como elemento protagonista, morada de alegrias, sofrimento e traumas. É também mostrada uma experiência grupal no encontro de corpos negros, lugar de troca de reflexões e vivências em relação à negritude e à branquitude, que ao longo do tempo se revelou afirmativa no fortalecimento da identidade.
Nas palavras aqui registradas, é afirmado o quanto é vital que as instituições que visam transmitir conhecimento se revejam para não serem reprodutoras de comportamentos que propiciam desigualdades, injustiças, sofrimento e adoecimento.
Este livro trata do acreditar, do valor fraterno, do respeito, do cuidado para consigo e com o outro, para que se possa ter dias melhores para todos.

Olhos negros atravessaram o mar — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Olhos negros atravessaram o mar», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

A dominação de povos utilizando a justificativa racista ocasionou efeitos drásticos, exterminando pessoas (Holocausto) e povos indígenas, e causando a desestruturação social no continente africano. [...]“Ao estimular guerras e a expansão territorial entre reinos rivais, o tráfico gerou um quadro de instabilidade sistêmica nas sociedades africanas. Ao expor os africanos a redes de comércio responsáveis pela introdução de armas, têxteis e álcool, alimentou-se a escravização por débito. Através de guerras, sequestros ou métodos judiciais, produziu escravização crônica e difusa” (FERREIRA, 2018, p. 53).

11Podemos ver ilustrações das condições desses navios registradas nos anexos do capítulo “Demografia da escravidão”, de Klein (2018, p. 195-196).

12Isabel Löfgren (Estocolmo, Suécia, 1975) e Patrícia Gouvêa (Rio de Janeiro, Brasil, 1973) são artistas visuais que criaram o projeto de exposição e pesquisa Mãe Preta, originalmente de 2015 (LÖFGREN; GOUVÊA, 2018, p. 7-12). Nesse trabalho, narram a complexidade das relações da maternidade no período da escravidão e que se perpetua com nova roupagem na contemporaneidade.

13Esse imaginário sobre a mulher negra ainda permanece; elas são vistas como mais resistentes à dor e, dessa maneira, julga-se que não necessitam de muita anestesia em certos procedimentos de saúde. No artigo “É pela vida das mulheres; violência obstétrica precisa ser debatida no país”, de Mariana de Mesquita e Ana Cristina Duarte, as autoras dizem: “Em 2018 ocorreram 44 mortes maternas para cada 100 mil partos no Brasil – 14 nos EUA e 3 na Finlândia. O assustador é que 92% destas mortes são evitáveis e 90% das vítimas são negras. E, para cada morte, outras 30 mulheres quase morrem e ficam com sequelas” – do artigo “É pela vida das mulheres; violência obstétrica precisa ser debatida no país”. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/05/e-pela-vida-das-mulheres.shtml

14Ver algumas ilustrações da época nos anexos do capítulo “Pós-abolição; o dia seguinte”, de Fraga (2018, p. 351, figuras 115-123).

15O documentário “Menino 23”, direção de Belisário Franca, desnuda o pensamento higienista do país em torno de 1930 e revela a nova roupagem da escravidão sob o exercício da tutela. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rYSspBodYSQ.

16Tese de doutorado do prof. Sidney Aguilar Filho, Educação, autoritarismo e eugenia – exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945). “Resumo: Este texto analisa aspectos da educação brasileira entre 1930 e 1945 a partir de relatos de vida de cinquenta meninos “órfãos ou abandonados” sob a guarda do Juizado de Menores do Distrito Federal. Eles foram retirados do Educandário Romão de Mattos Duarte, da Irmandade de Misericórdia do Rio de Janeiro e levados para uma propriedade privada em Campina do Monte Alegre - SP. A transferência dessas crianças de nove a onze anos de idade foi respaldada pelo Código do Menor de 1927. Por uma década, estas crianças, foram submetidas a uma escolaridade precária, a uma educação baseada em longas jornadas de trabalho agrícola e pecuário sem remuneração. Foram submetidos a cárcere, a castigos físicos e a constrangimentos morais em fazendas de membros da cúpula da Ação Integralista Brasileira, também adeptos declarados do nazismo. Esta tese defende que os “meninos do Romão Duarte” foram vítimas de uma política do Estado brasileiro que ao estimular a educação eugênica, como definia o artigo 138 da Constituição de 1934, favoreceu a segregação de crianças e adolescentes. A documentação utilizada na narrativa fez uso de fontes oficiais, midiáticas articulando-as de forma complementar aos registros de depoimentos orais na reconstrução do período”. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/251194e ilustrada no documentário Menino 23 (ver sinopse no final do livro).

Конец ознакомительного фрагмента Текст предоставлен ООО ЛитРес Прочитайте - фото 8

Конец ознакомительного фрагмента.

Текст предоставлен ООО «ЛитРес».

Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию на ЛитРес.

Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Olhos negros atravessaram o mar»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Olhos negros atravessaram o mar» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Olhos negros atravessaram o mar»

Обсуждение, отзывы о книге «Olhos negros atravessaram o mar» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x