Joaquim Manuel de Macedo - Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo

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Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo: краткое содержание, описание и аннотация

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Na coleção Romancistas Essenciais o crítico August Nemo apresenta autores que fazem parte da história da literatura em língua portuguesa.
Neste volume temos Joaquim Manuel de Macedo,médico e escritor brasileiro. No mesmo ano em que se formou em medicina, Macedo estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, A Moreninha, que lhe deu fama e fortuna imediata. Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época. Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil.
Não deixe de conferir os demais volumes desta série!
Essa obra inclui:
– A Moreninha.
– O Moço Loiro.

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— Mas... minha senhora... eu ainda não sou médico e só no caso de urgente necessidade me atreveria...

— Eu tenho inteira confiança no senhor: me parece que é o único capaz de acertar com a minha enfermidade.

Mas ali está um estudante do sexto ano...

— Eu quero o senhor mesmo.

Pois, minha senhora, eu estou pronto para ouvi-la; porém julgo que o tempo e o lugar são pouco oportunos...

— Nada... há de ser agora mesmo.

Ah!... A boa da velha falou e tornou a falar. Eram duas horas da tarde e ela ainda dava conta de todos os seus costumes, de sua vida inteira; enfim, foi uma relação de comemorativos, como nunca mais ouvirá o nosso estudante. Às vezes Augusto olhava para seus companheiros e os via alegremente praticando com as belas senhoras que abrilhantavam a sala, enquanto ele se via obrigado a ouvir a mais insuportável de todas as histórias. Daqui e de certos fenômenos que acusava a macista, nasceu-lhe o desejo de tomar uma vingançazinha. Firme neste propósito, esperou com paciência que d. Violante fizesse ponto final, bem determinado a esmagá-la com o peso de seu diagnóstico, e ainda mais com o tratamento que tencionava prescrever-lhe.

As duas horas e meia a oradora terminou o seu discurso, dizendo:

— Agora quero que, com toda a sinceridade, me diga se conhece a minha enfermidade e o que devo fazer.

Então V. S. ª dá-me licença para falar com toda a sinceridade?

— Eu o exijo.

— Pois, minha senhora, atendendo a tudo quanto ouvi, e principalmente a esses últimos incômodos, que tão amiúde sofre, e de que mais se queixa, como tonteiras, dores no ventre, calafrios, certas dificuldades, esse peso dos lombos etc., concluo, e todo o mundo médico concluirá comigo, que V. S. padece...

— Diga... não tenha medo.

— Hemorróidas.

D. Violante fez-se vermelha como um pimentão, horrível como a mais horrível das fúrias, encarou o estudante com despeito, e, fixando nele seus tristíssimos olhos furta-cores, perguntou:

— O que foi que disse, senhor?

— Hemorróidas, minha senhora.

Ela soltou uma risada sarcástica.

— V. S.ª quer que lhe prescreva o tratamento conveniente?...

— Menino, respondeu com mau humor, tome o meu conselho: outro ofício; o senhor não nasceu para médico.

— Sinto ter desmerecido o agrado de V. S.ª por tão insignificante motivo. Rogo-lhe que me desculpe, mas eu julguei dever dizer o que entendia.

Isto dizendo, o estudante ergueu-se; a velha já não fez o menor movimento para o demorar, e vendo-o deixá-la, disse em tom profético:

— Este não nasceu para a medicina!

Mas Augusto, afastando-se de d. Violante, dava graças ao poder de seu diagnóstico e augurava muito bem de seu futuro médico, pela grande vitória que acabava de alcançar.

Agora sim, disse ele com os seus botões, vou recuperar o tempo perdido; e procurava uma cadeira, cuja vizinhança lhe conviesse.

A digna hóspeda compreendeu perfeitamente os desejos do estudante, pois mostrando-lhe um lugar junto de sua neta, disse:

— Aquela menina lhe poderá divertir alguns instantes.

— Mas, minha avó, exclamou a menina com prontidão, até o dia de hoje ainda não me supus boneca.

Menina!...

Contudo, eu serei bem feliz se puder fazer com que o senhor... o senhor...

— Augusto, minha senhora...

— O sr. Augusto passe junto a mim momentos tão agradáveis, como lhe foram as horas que gozou ao pé da sra. d. Violante.

Augusto gostou da ironia, e já se dispunha a travar conversação com a menina travessa, quando Fabrício se chegou a eles, e disse a Augusto:

— Tu me deves dar uma palavra.

— Creio que não é preciso que seja imediatamente.

— Se a sra. d. Carolina o permitisse, eu estimaria falar-te já.

— Por mim não seja... disse a menina erguendo-se.

— Não, minha senhora, eu o ouvirei mais tarde, acudiu Augusto, querendo retê-la.

Nada... não quero que o sr. Fabrício me olhe com maus olhos... Além de que, eu devo ir apressar o jantar, pois li no seu rosto que a conversação que teve com a sra. d. Violante, quando mais não desse, ao menos produziu-lhe muito apetite... mesmo um apetite de... de...

— Acabe.

— De estudante.

E, mal o disse, a travessa moreninha correu para fora da sala.

Capítulo IV: Falta de condescendência

Fabrício acaba de cometer um grande erro, que para ele será de más conseqüências. Quem pede e quer ser servido, deve medir bem o tempo, o lugar e as circunstâncias, e Fabrício não soube conhecer que o tempo, o lugar e as circunstâncias lhe eram completamente desfavoráveis. Vai exigir que Augusto o ajude a forjar cruel cilada contra uma jovem de dezessete anos, cujo delito é ter sabido amar o ingrato com exagerado extremo. Ora, para conseguir semelhante torpeza, preciso seria que Fabrício aproveitasse uni momento de loucura, um desses instantes de capricho e de delírio cm que Augusto pensasse que ferir a fibra mais sensível e vibrante do coração da mulher, a fibra do amor, não é um crime, não é pelo menos, Louca e repreensível leviandade, e apenas perdoável e interessante divertimento de rapazes; e nessa hora não podia Augusto raciocinar tão indignamente. Ainda quando não houvesse nele muita generosidade, estava para desarmá-lo o poder indizível da inocência, o poderoso magnetismo de vinte olhos belos como o planeta do dia, a influência cativadora da formosura em botão, da beleza virgem ainda, de um anjo enfim, porque é símbolo de um anjo a virgindade de uma jovem bela.

Mas Fabrício olvidou tudo, e mal, sem dúvida, terá de sair de seu empenho com tantas contrariedades; o tempo não lhe é propício, porque Augusto começa a sentir todos os sintomas de apetite devorador. Ora, um rapaz, e principalmente um estudante com fome, aborrece-se de tudo, principalmente do que lhe cheira a maçada. O lugar não menos lhe era desfavorável, porque, diante de um ranchinho de belas moças, quem poderá tramar contra o sossego delas?... Então Augusto, que era dos tais que por semelhante povo, são como formiga por açúcar, macaco por banana, criança por campainha... e ele tinha razão! Por último, as circunstâncias também contrariavam Fabrício, pois a sra. d. Violante havia tido o poder de esgotar toda a elástica paciência do pobre estudante, que não acharia nem mais uma só dose homeopática desse tão necessário confortativo para despender com o novo macista.

Fabrício tomou, pois, o braço de Augusto e ambos saíram da sala, este com vivos sinais de impaciência, o primeiro com ares de quem ia tratar importante negócio.

A inocente d. Joaninha os acompanhou com os olhos e riu-se brandamente, encontrando os de Fabrício, que teve ainda bastante audácia para tingir um sorriso de gratidão.

Eles se dirigiram ao gabinete do lado direito da sala, o qual fora destinado para os homens; e entrando fechou Fabrício a porta sobre si, para se achar em toda liberdade. Enfim, estavam sos. Voltados um para o outro, guardavam alguns momentos de silêncio. Foi Augusto que teve de rompê-lo.

— Então, ficamos a jogar o siso?...

— Espero a tua resposta, disse Fabrício.

— Ainda não me perguntaste nada, respondeu o outro.

— A minha carta?...

— Eu a li... sim, tive a paciência de lê-la toda.

— E então?...

— Então o que, homem?...

— A resposta.

— Aquilo não tem resposta.

— Ora, deixa-te disso; vamos mangar com a moça.

— Tu estás doido, Fabrício.

— Por tua culpa, Augusto.

— Pois então cuidas que o amor de uma senhora deva ser a peteca com que se divirtam dois estudantes?...

— Quem é que te fala em peteca?... Pelo contrário, o que eu quero é desgrudar-me do fatal contrabando.

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