Joaquim Manuel de Macedo - Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo

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Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo: краткое содержание, описание и аннотация

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Na coleção Romancistas Essenciais o crítico August Nemo apresenta autores que fazem parte da história da literatura em língua portuguesa.
Neste volume temos Joaquim Manuel de Macedo,médico e escritor brasileiro. No mesmo ano em que se formou em medicina, Macedo estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, A Moreninha, que lhe deu fama e fortuna imediata. Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época. Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil.
Não deixe de conferir os demais volumes desta série!
Essa obra inclui:
– A Moreninha.
– O Moço Loiro.

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O Autor

Joaquim Manuel de Macedo nasceu em Itaboraí em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro e, no mesmo ano, estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, A Moreninha, que lhe deu fama e fortuna imediata.

Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-Alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema- romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866).

Joaquim Manuel de Macedo abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto- Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha, de quem recebeu uma longa e histórica correspondência pela qual o remetente se declara um espírita convicto e apaixonado pelo credo que na metade do século XIX fora codificado por Allan Kardec, na França.

Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época. Havia, entre os críticos, o argumento de que ele abusou do sentimentalismo, muito ao gosto popular, daí seu enorme sucesso de público. Os críticos, entretanto, não negam que Macedo foi cronista aberto e analítico do Rio de Janeiro do final do Império.

Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil. A Moreninha certamente foi considerada a primeira obra da Literatura Brasileira a alcançar êxito de público e é um dos marcos do Romantismo no Brasil.

Lançado em 1844, A Moreninha é tido como o primeiro romance publicado no país, embora tenha sido precedido por O Filho do Pescador, de Teixeira e Sousa, que, entretanto, é tido como uma obra menor, desenvolvida a partir de um enredo pouco articulado e confuso.

Macedo também atuou decisivamente na política, tendo militado no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos parlamentares, conforme relatos da época. Durante a sua militância política foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-1859) e deputado geral (1864-1868 e 1873-1881). Nos últimos anos de vida padeceu de problemas mentais, morrendo pouco antes de completar 62 anos.

A Moreninha

Duas palavras

Eis ahi vão algumas paginas escriptas, ás quaes me atrevi dar o nome de —ROMANCE. —Não foi elle movido por nenhuma dessas tres poderosas inspirações, que tantas vezes soem aparar as pennas dos authores: —gloria, amor e interesse—: d'esse ultimo estou eu bem a coberto com meus vinte e tres annos de idade; que não é na juventude que pode elle dirigir o homem: a gloria, só se andasse ella cahida de suas alturas, rojando as azas quebradas, me lembraria eu, tão pela terra que rastejo, de pretender ir apanhal-a: a respeito do amor não fallemos; pois, se me estivesse o buliçoso a fazer cocegas no coração, bem sabia eu que mais proveitoso me seria gastar meia duzia de semanas aprendendo n'uma sala de dança, do que velar trinta noites garatujando o que por ahi vai. Este pequeno romance deve sua existência somente aos dias de desenfado e folga que passei no belo Itaboraí, durante as férias do ano passado. Longe do bulício da corte e quase em ócio, a minha imaginação assentou lá consigo que bom ensejo era esse de fazer travessuras, e em resultado delas saiu a Moreninha.

Dir-me-ão que o ser a minha imaginação traquinas não é um motivo plausível para vir eu maçar a paciência dos leitores com uma composição balda de merecimento e cheia de irregularidades e defeitos; mas que querem? Quem escreve olha a sua obra como seu filho, e todo o mundo sabe que o pai acha sempre graças e bondades na querida prole.

Do que vem dito concluir-se-á que a Moreninha é minha filha: exatamente assim penso eu. Pode ser que me acusem por não tê-la conservado debaixo de minhas vistas por mais tempo, para corrigir suas imperfeições; esse era o meu primeiro intento. A Moreninha não é a única filha que possuo: tem três irmãos que pretendo educar com esmero, e o mesmo faria a ela; porém esta menina saiu tão travessa, tão impertinente, que não pude mais sofrê-la no seu berço de carteira e, para ver-me livre dela, venho depositá-la nas mãos do público, de cuja benignidade e paciência tenho ouvido grandes elogios.

Eu, pois, conto que, não esquecendo a fama antiga, o público a receba e lhe perdoe seus senões, maus modos e leviandades. E uma criança que terá, quando muito, seis meses de idade; merece a compaixão que por ela imploro; mas, se lhe notarem graves defeitos de educação, que provenham da ignorância do pai, rogo que não os deixem passar por alto; acusem-nos, que daí tirarei eu muito proveito, criando e educando melhor os irmãozinhos que a Moreninha tem cá.

F tu, filha minha, vai com a bênção paterna e queira o céu que ditosa sejas. Nem por seres traquinas te estimo menos; e, como prova, vou em despedida dar-te um precioso conselho: recebe, filha, com gratidão, a crítica do homem instruído; não chores se com a unha marcarem o lugar em que tiveres mais notável senão, e quando te disserem que por este erro ou aquela falta não és boa menina, jamais te arrepies, antes agradece e anima-te sempre com as palavras do velho poeta:

"Deixa-te repreender de quem bem te ama,

Que, ou te aproveita ou quer aproveitar-te."

Capítulo I: Aposta imprudente

—Bravo! exclamou Fillippe, entrando, e despindo a casaca, que pendurou em um cabide velho; bravo!.... interessante scena! mas certo que deshonrosa fôra para caza de um estudante de medicina, o já do sexto anno, a não valer-lhe o adagio antigo: O hábito não faz o monge.

—Temos discurso!.... attenção!... ordem!... gritárão a um tempo trez vozes.

—Cousa celebre! accrescentou Leopoldo, Fillippe sempre se torna orador depois do jantar.

—E dá-lhe para fazer epigramas, disse Fabricio.

—Naturalmente, acudiu Leopoldo, que, por dono da casa, maior quinhão houvera no cumprimento do recem-chegado; naturalmente: Bocage, quando tomava carraspanas, descompunha os medicos.

C'est trop fort! bocejou Augusto, espreguiçando-se no canapé em que se achava deitado.

— Como quiserem, continuou Filipe, pondo-se em hábitos menores; mas por minha vida que a carraspana de hoje ainda me concede apreciar devidamente aqui o meu amigo Fabrício, que talvez acaba de chegar de alguma visita diplomática, vestido com esmero e alinho, porém tendo a cabeça encapuçada com a vermelha e velha carapuça do Leopoldo; este, ali escondido dentro de seu robe de chambre cor de burro quando foge, e sentado em uma cadeira tão desconjuntada que, para não cair com ela, põe em ação todas as leis de equilíbrio, que estudou em Pouillet; acolá, enfim, o meu romântico Augusto, em ceroulas, com as fraldas à mostra, estirado em um canapé em tão bom uso, que ainda agora mesmo fez com que Leopoldo se lembrasse de Bocage. Oh! V.S.as tomam café!

Ali o senhor descansa a xícara azul em um pires de porcelana... aquele de porcelana.... aquelle tem uma chávana com bellos lavôres dourados, mas o pires é côr de rosa... aquelle outro nem porcelana, nem lavôres, nem côr azul ou de roza, nem chicara... nem pires...; aquillo é uma tigella n'um prato......

— Carraspana!... carraspana!... gritárão os tres.

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