Joaquim Manuel de Macedo - Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo

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Romancistas Essenciais - Joaquim Manuel de Macedo: краткое содержание, описание и аннотация

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Na coleção Romancistas Essenciais o crítico August Nemo apresenta autores que fazem parte da história da literatura em língua portuguesa.
Neste volume temos Joaquim Manuel de Macedo,médico e escritor brasileiro. No mesmo ano em que se formou em medicina, Macedo estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, A Moreninha, que lhe deu fama e fortuna imediata. Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época. Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil.
Não deixe de conferir os demais volumes desta série!
Essa obra inclui:
– A Moreninha.
– O Moço Loiro.

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— Ela é travessa como o beija-flor, inocente como uma boneca, faceira como o pavão, e curiosa como... uma mulher.

— Sim, tornou-lhe d. Carolina. Preciso é que os ouvidos estejam bem abertos e a atenção bem apurada, quando se está defronte de uma moça como d. Clementina, que sempre tem coisas tão engraçadas e tão inocentes para dizer! ... Oh! minha camarada, juro-lhe que ninguém lhe iguala na habilidade de compor um mapa.

— Mas... d. Carolina... você deu o cavaco?...

Oh! não, não... continuou a menina, com picante ironia; porém é fato que nenhuma de nós gosta de ser ofuscada com o esplendor de outra. Já basta de brilhar, d. Clementina; o sr. Augusto deve estar tão enfeitiçado com o seu espírito e talento, que decerto não poderá toda esta tarde e noite olhar para nós outras, sem compaixão ou desgosto; portanto, já basta... se não por si, ao menos por nós.

A cronista fez-se cor de nácar e a sua adversária, imitando-a na malícia do sorriso e no acento gracejador, prosseguiu ainda:

— Mas ninguém conclua daqui que, por ofuscada, perco o amor que tinha ao astro que me ofuscou. Bela rosa do jardim! Teus espinhos feriram a borboleta, mas nem por isso deixarás de ser beijada por ela!...

E assim dizendo, a Moreninha estendeu e apinhou os dedos de sua mão direita, fez estalar um beijo no centro do belo grupo que eles formaram e, enfim, executou com o braço um movimento, como se atirasse o beijo sobre d. Clementina.

Oh! disse Augusto consigo mesmo: a tal menina travessa não é tola como me pareceu ainda há pouco. E desde então começou o nosso estudante a demorar seus olhares naquele rosto que, com tanta injustiça, tachara de irregular e feio. Prevenido contra d. Carolina, por havê-la surpreendido fazendo-lhe uma careta, o tal sr. Augusto, com toda a empáfia de um semidoutor, decidiu magistralmente que a moça tinha todos os defeitos possíveis. Coitadinho! ... Espichou-se tão completamente, que agora mesmo já estava pensando com os seus botões: ela não será bonita!... porém feia?... isso é demais!

— Chegou muito tarde à ilha... balbuciou d. Quinquina, como quem desejava travar conversação com Augusto.

— Pensa deveras isso, minha senhora?!... respondeu este, pregando nela um olhar de quem está pedindo um sim.

— Penso... disse a moça enrubescendo.

— Pois é precisamente agora que eu reconheço ter chegado muito tarde ou pelo contrário, talvez cedo demais.

— Cedo demais?...

— Certamente: não se chegará sempre cedo demais onde se corre algum risco?

— Aqui, portanto...

— Neste lugar, portanto, continuou o estudante, voltando os olhos por todas as senhoras, e apontando depois para d. Quinquina; aqui, principalmente, floresce e brilha o prazer, mas perde-se também a liberdade de um mancebo!

Os dois foram interrompidos para corresponder a uma longa e interminável coleção de brindes que o alemão principiou a desenrolar, e com tanta freqüência e tão pouca fertilidade, que só a sra. d. Ana teve, por sua saúde, de vê-lo beber seis vezes.

Enfim, cedeu um pouco a tormenta, e d. Quinquina, que havia gostado do que lhe dissera o estudante, continuou:

— Não quis vir com os seus colegas?

— Eu gosto de andar só, minha senhora.

— Sempre é má e triste a solidão.

— Mas às vezes também a sociedade se torna insuportável... por exemplo, depois de amanhã...

— Depois de amanhã? repetiu ela, sorrindo-se; depois de amanhã o quê?

— Minha senhora, ouvidos que escutaram acordes, sons de harpa sonora, vibrada por ligeira mão de formosa donzela, doem-se de ouvir o toque inqualificável da viola desafinada da rude sabia.

Eu não o compreendo bem...

— Quem respirou o ar embalsamado dos jardins. o aroma das rosas, os eflúvios da angélica, incomoda-se, exaspera-se ao respirar logo depois a atmosfera grave e carregada de miasmas de um hospital.

— Ainda o não entendi.

— Pois juro, minha senhora, que desta vez me há de compreender perfeitamente. Digo que, vendo eu hoje dois olhos que por sua cor se assemelham a dois belos astros de luz, cintilando em céus do mais puro azul; que, escutando uma voz tão doce como serão as melodias dos anjos; que enfim, respirando junto de alguém, cujo bafo é um perfume de delícias, depois de amanhã preferirei não ver, não ouvir e não cheirar coisa alguma, a ver os olhos pardos e encovados ali do meu amigo Leopoldo, a ouvir a voz de taboca rachada do meu colega Filipe e a respirar a fumaça dos charutos de meu companheiro Fabrício.

—Ah!... exclamou outra vez inesperadamente d. Carolina, eu creio que d. Quinquina terá finalmente compreendido o que o sr. Augusto tanto se empenha em lhe explicar.

— Minha prima, atreveu-se a dizer a ingênua, modesta, medrosa e muito sonsa d. Quinquina; minha prima, você o teria compreendido no primeiro instante, não é assim?...

— Certamente, respondeu a mocinha, sem perturbar-se; o sr. Augusto, além de falar com habilidade e fogo, pôs em ação três sentidos; o que poderia também suceder, era que, como algumas costumam fazer, eu fingisse não compreendê-lo logo, para dar lugar a mais vivas finezas, até que ele de fatigado dissesse tudo, sem figuras e flores de eloqüência... Ora, isso quase que aconteceu, porque os olhos, os ouvidos e o nariz do sr. Augusto hão de estar certamente cansados de tão excessivo trabalho!

— Minha senhora!

Por desdita dele não houve ocasião de pôr em campo um outro sentido; o gosto ficou em inação, bem contra a sua vontade, não é assim, sr. Augusto?...

— Minha prima, todos olham para nós...

— A respeito do tato, não direi palavra, continuou a terrível Moreninha; porque se as mãos do sr. Augusto conservaram-se em justa posição, quem sabe os transes por que passariam os pés de minha prima?... Os srs. estão tão juntinhos, que com facilidade e sem risco se podem tocar por baixo da mesa.

— Menina! exclamou a sra. d. Ana, com acento de repreensão.

— Minha senhora, consinta que ela continue a gracejar, disse Augusto, meio aturdido. Além de me dar a honra de tomar-me por objeto de seus gracejos, dá-me também o prazer de apreciar e admirar seu espírito e agudeza.

— Agradecida! Muito agradecida! tornou o diabinho da menina, rindo-se com a melhor vontade. Eu cá não custo a compreendê-lo como minha prima; já sei o que querem de mim os seus elogios... Estou comprada, não falo mais.

Uma risada geral aplaudiu as últimas palavras de d. Carolina; não há nada mais natural; ela era a neta da dona da casa, além de ser moça e rica.

Começava então a servir-se a sobremesa.

E eu, apesar de amigo e colega de Augusto, disse por fim Fabrício, endireitando-se, não posso deixar de lastimar a sra. d. Joaquina, pela triste conquista que acaba de fazer.

Augusto conheceu que lhe era dado o sinal de combate. Fabrício queria tomar vingança de sua nenhuma condescendência, e pois, preparou-se para sustentar a luta com todo o esforço. Vendo que todos tinham os olhos fitos nele, como que esperando unia resposta, não hesitou.

— Obrigado, disse; nem eu mesmo posso de mim formar outro conceito. Devo, todavia, declarar que, se me fosse dado conhecer a ditosa mortal que conseguiu ganhar os pensamentos e o coração do meu colega, certo que eu lhe daria meus parabéns em prosa e verso, porque Fabrício é, sem contradição, a mais alegre e apreciável conquista!

A ironia o feriu. A interessante Moreninha lançou sobre Augusto um olhar de aprovação e sorriu-se brandamente; gostou de o ver manejar sua arma favorita. Sem se explicar o porquê, também o nosso estudante teve em muita conta aquele sorriso da menina travessa. Fabrício continuou:

— Venha embora o ridículo, que nem por isso poder-se-á negar que para o nosso Augusto não houve, não há, nem pode haver amor que dure mais de três dias.

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