August Nemo - Romancistas Essenciais - Camilo Castelo Branco

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Romancistas Essenciais - Camilo Castelo Branco: краткое содержание, описание и аннотация

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Na coleção Romancistas Essenciais o crítico August Nemo apresenta autores que fazem parte da história da literatura em língua portuguesa.
Neste volume temos Camilo Castelo Branco, escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes do romantismo em língua portuguesa.
Não deixe de conferir os demais volumes desta série!
Essa obra inclui:
– Amor de Perdição.
– A Brasileira de Prazins.

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— Diga.

— Seu pai começou a esfregar o nariz, e disse-me: -"Eu sei o que é isso. Se aquele brejeiro de meu filho Simão tivesse honra, não olharia para a prima desse assassino. Cuida o patife que eu consentia que meu filho se ligasse a uma filha de Tadeu de Albuquerque Ainda disse mais coisas que me não lembram; mas eu fiquei sabendo tudo. Ora aqui tem o que houve. Agora apareceu-me aqui vossa senhoria, e a noite passada foi a Viseu. Perdoará a minha confiança: mas vossa senhoria foi falar com a tal menina; e eu estive vai não vai a segui-lo; mas, como ia meu cunhado, que é homem para três, fiquei descansado. Ele contou-me um encontro que vossa senhoria teve à porta do quintal da menina. Se lá torna, senhor Simão, vá preparado para alguma coisa de maior. Eu bem sei que vossa senhoria não é medroso; mas duma traição ninguém se livra. Se quer que eu vá também, estou às suas ordens; e a clavina que deu polícia ao almocreve ainda ali está, e dá fogo debaixo de água, como diz o outro. Mas, se vossa senhoria dá licença que eu lhe diga a minha opinião, o melhor é não andar nessas encamisadas. Se quer casar com ela, vá pedir a seu pai licença, e deixe o resto cá por minha conta; ponto é que ela queria. que eu, num abrir e fechar de olhos, atiro com ela para cima duma égua de chupeta. que ali tenho, e o pai e mais o primo ficam a ver navios.

— Obrigado, meu amigo - disse Simão - aproveitarei os seus bons serviços quando me forem necessários. Esta noite hei de ir, como fui a noite passada, a Viseu. Se houver novidade, então veremos o que se há de fazer. Conto com vossemecê, e creia que tem em mim um amigo.

Mestre João da Cruz não replicou. Dali foi examinar mudamente a fecharia da clavina, e entender-se com o cunhado sobre cautelas necessárias, enquanto descarregava a arma, e a carregava de novo com uns zagalotes especiais, que ele denominava "amêndoas de pimpões".

Neste intervalo, Mariana, a filha do ferrador, entrou no sobrado, e disse com meiguice a Simão Botelho:

— Então sempre é certo ir?

— Vou; para que não hei de ir?!

— Pois Nossa Senhora vá na sua companhia - tornou ela, saindo logo para esconder as lágrimas.

VI

As dez horas e meia da noite daquele dia, três vultos convergiram para o local, raro freqüentado, em que se abria a porta do quintal de Tadeu de Albuquerque. Ali se detiveram alguns minutos discutindo e gesticulando. Dos três vultos havia um, cujas palavras eram ouvidas em silêncio e sem réplica pelos outros. Dizia ele a um dos dois:

— Não convém que estejas perto desta porta. Se o homem aparecesse aqui morto, as suspeitas caiam logo sobre mim ou meu tio. Afastem-se vocês um do outro, tenham o ouvido aplicado ao tropel do cavalo. Depois apressem o passo até o encontrarem, de modo que os tiros sejam dados longe daqui.

— Mas... - atalhou um - quem nos diz que ele veio ontem a cavalo, e hoje vem a pé?

— E verdade! - acrescentou o outro.

— Se ele vier a pé, eu lhes darei aviso para o seguirem depois até o terem a jeito de tiro, mas longe daqui, percebem vocês? - disse Baltasar Coutinho.

— Sim, senhor: mas se ele sal. de casa do pai, e entra sem nos dar tempo?

— Tenho a certeza de que não está em casa do pai, já Iho disse. Basta de palavreado. Vão esconder-se atrás da Igreja, e não adormeçam.

Debandou o grupo, e Baltasar ficou alguns momentos encostado ao muro. Soaram os três quarto depois da dez. O de Castro-d'Aire colocou o ouvido à porta, e retirou-se aceleradamente, ouvindo o rumor da folhagem seca que Teresa vinha pisando.

Apenas Baltasar, cosido com o muro, desaparecera, um vulto assomou do outro lado a passo rápido. Não parou: foi direito a todos os pontos onde uma sombra podia figurar um homem. Rodeou a igreja, que estava a duzentos passos de distância. Viu os dois vultos direitos com o recanto que formava a junção da capela-mor, e sobre o qual caíram as sombras da torre. Fitou-os de passagem, e suspeitou; não os conheceu, mas eles disseram entre si, depois que ele desaparecera:

— E o João da Cruz, ferrador, ou o diabo por ele!...

— Que fará a estas horas por aqui?!

— Eu sei!

— Não desconfias que ele entre nisto?

— Agora! se entrasse, era por nós. Não sabes que ele foi mochila do nosso amo?

— Pois então que medo tens?

— Não há medo; mas também sei que foi o corregedor que o livrou da forca...

— Isso que tem! O corregedor não se importa com isso, nem sabe que o filho cá está...

— Assim será; mas não estou muito contente... Ele é homem dos diabos...

— Deixá-lo ser... Tanto entram as balas nele como noutro...

A discussão continuou sobre várias conjeturas. De tudo o que eles disseram uma coisa era certíssima: ser o vulto o João da Cruz, ferrador.

Teria este dado trezentos passos, quando os criados de Baltasar ouviram o remoto tropel da cavalgadura.

Ao tempo que eles saíam do seu esconderijo, saía João da Cruz à frente do cavaleiro. Simão aperrou as pistolas, e o arreeiro uma clavina.

— Não há novidade - disse o ferrador -; mas saiba vossa senhoria que já podia estar em baixo do cavalo com quatro zagalotes no peito.

O arreeiro reconheceu o cunhado, e disse:

— És tu, João?

— Sou eu. Vim primeiro que tu.

Simão estendeu a mão ao ferrador, e disse, comovido.

— Dê cá a sua mão; quero sentir na minha a mão dum homem honrado.

— Nas ocasiões é que se conhecem os homens - redargüiu o ferrador. - Ora vamos... não há tempo para falatórios. O senhor doutor tem uma espera.

— Tenho - disse Simão.

— Atrás da igreja estão dois homens que eu não pude conhecer; mas não se me dava de jurar que são criados do Sr. Baltasar. Salte abaixo do cavalo, que há de haver mostarda. Eu disse-lhe que não viesse; mas vossa senhoria veio, e agora é andar com a cara para frente.

— Olhe que eu não tremo, mestre João! - disse o filho do corregedor.

— Bem sei que não; mas, à vista do inimigo, veremos.

Simão tinha apeado. O ferrador tomou as rédeas do cavalo, recuou alguns passos na rua, e foi prendê-lo à argola da parede duma estalagem.

Voltou, e disse a Simão que o seguisse a ele e ao cunhado na distância de vinte passos; e que, se os visse parar perto do quintal de Albuquerque, não passasse do ponto donde os visse.

Quis o acadêmico protestar contra um plano que o humilhava como protegido pela defesa dos dois homens; o ferrador, porém, não admitiu a réplica

— Faça o que eu lhe digo, fidal9o - disse ele com energia.

João da Cruz e o cunhado, espiando todas as esquinas, chegaram defronte do quintal de Teresa, e viram, um vulto a sumir-se no ângulo da parede.

— Vamos sobre eles - disse o ferrador - que lá passaram para o adro da igreja; nestes entrementes, o doutor chegará à porta do quintal e entra; depois voltaremos para lhe guardar a saída.

Neste propósito, moveram-se apressados, e Simão Botelho caminhou com as pistolas aperradas na direção da porta.

Em frente do muro do jardim de Teresa haviam uma cascalheira escarpada. que se esplainava depois numa alameda sombria.

Os dois criados de Baltasar, quando o tropel do cavalo parou, recordaram as ordens do amo, no caso de vir a pé Simão. Buscaram sitio azado para o espreitarem na saída, e entraram na alameda quando o acadêmico chegara à porta do quintal.

— Agora está seguro - disse um,

— Se lá não ficar dentro... - respondeu o outro, vendo-o entrar, e fechar-se a porta.

— Mas além vêm dois homens... - disse o mais assustado, olhando para a outra entrada da alameda.

— E vêm direitos a nós... Aperra lá a cravina...

— O melhor é retirarmos. Nós estamos à espera do outro, e não deste. Vamos embora daqui...

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