BARALHO LIDO
UMA NOVELA DA JUSTICE SECURITY
Por
T. M. Bilderback
Traduzido Por
Maria Joao Correia De Brito
Copyright 2020 por T. M. Bilderback
Capa design por Christi L. Bilderback
Foto da capa Can Stock Photo / prg0383
Todos os direitos reservados.
A cidade descrita nestas páginas é imaginária. A história é ficção, e qualquer semelhança das pessoas fictícias nesta história com as pessoas reais é uma vergonha danada.
Página do Título BARALHO LIDO UMA NOVELA DA JUSTICE SECURITY Por T. M. Bilderback Traduzido Por Maria Joao Correia De Brito
Página dos Direitos Autorais Copyright 2020 por T. M. Bilderback Capa design por Christi L. Bilderback Foto da capa Can Stock Photo / prg0383 Todos os direitos reservados. A cidade descrita nestas páginas é imaginária. A história é ficção, e qualquer semelhança das pessoas fictícias nesta história com as pessoas reais é uma vergonha danada.
ÍNDICE
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Informação sobre os Direitos Autorais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Sobre o Autor
Outros Livros por T. M. Bilderback
O Capitão Baker mostrava-se completamente inflexível.
“Tu vais a este seminário. Vais levar o Tanner, vais prestar atenção, e vais responder-me com um, ‘Sim, senhor’. Estou a ser claro?”
Os lasers que tinham começado a disparar dos meus olhos finalmente pararam e o fumo dissipou-se.
Entre dentes cerrados, murmurei, “Sim, senhor.” Notavelmente tinha o mesmo tom e ênfase que “vá-se lixar.”
O ponto deve ter atingido o alvo, porque o capitão disse, “Estou surpreso. Está a ser organizado por uns velhos amigos teus. Pensei que ias ficar feliz por ires.”
Olhei para Baker, a suspeita a fluir-me dos olhos. “Que velhos amigos?”
“A Justice Security.”
Recostei-me na cadeira que ocupava, e pensei sobre a última vez que eu tinha visto Joey Justiça e a Justice Security. O cartel mexicano de drogas, liderado pelo general Esteban Fernandez, tinha tentado assumir o tráfico de drogas em Chicago. A Justice Security tinha vindo à cidade e recrutado o Capitão Baker, o Sam Tanner, e eu numa tentativa de o deter. Porque tinha sido uma situação de Segurança Nacional, nenhum de nós tinha permissão para falar sobre isso. Todos nós recebemos citações presidenciais pela ajuda… incluindo o meu ex-parceiro, Manny Salazar, que por acaso tinha salvo a vida de Joey Justice.
Também tinha conhecido o Chefe do FBI Marcus Moore, o contacto entre o FBI e a Justice Security. Tínhamos desenvolvido uma relação interessante fora do caso.
Disse a Baker, “Eles não vêm outra vez para Chicago, pois não?”
Baker sorriu. “Não, graças a Deus. Vocês é que vão para lá. Por pedido especial.”
Mordi o isco. “Pedido especial?”
O Baker assentiu, ainda a sorrir. “O e-mail chegou esta manhã. A requisitar a tua presença e a do Sam neste seminário sobre um assunto top-secret qualquer.”
Após um momento, perguntei, “Quem é que enviou o e-mail?”
O Baker respondeu, “O Joey Justice.”
Merda.
“Mais alguma coisa?”
O sorriso de Baker alargou-se. “Ele disse para o considerares um pedido de Segurança Nacional, e nem sequer pensares em recusá-lo.”
Joey, seu sacana! Pensei comigo mesma.
E, em voz alta, disse, “O sacana!”
***
“Oui, chére. Eu aceito o trabalho. Não é nada complicado. Mais um trabalho e eu paro.”
“Bueno. Mas, señor, por favor, lembre-se que eu não sou um homem que aceite fracassos de boa fé.”
A voz ao telefone soltou uma gargalhada. “Chére, eu nunca falho. Ce n’est rien.”
A segunda voz soava fria. “Pode não ser nada para si, señor, mas para mim é tudo.” A pausa era ensurdecedora. “Todos eles.”
***
PUXEI O SAM PARA LONGE da caixa de donuts que estava a devorar e arrastei-o para o meu escritório. Assim que entrámos, fechei a porta.
“Qual é o problema, Mickey?” perguntou o Sam.
Explodi. “O Joey Justice! É o problema!”
O Sam vacilou.
Atirei com várias pastas para a minha secretária. “Temos todos estes homicídios para resolver, e o Justice torna a usar a autoridade conosco! Ele mandou-nos para um seminário estúpido que ele está a organizar naquela cidade dele quente e horrível!”
Sam apertava firmemente os lábios para não se rir. Por fim, disse, “Quando partimos?”
“Na maldita sexta-feira!”
O Sam olhou para mim. “Va lá, Mickey. Sabes bem que nos vamos divertir.”
Olhei para o meu parceiro enquanto um sorriso brincava nos cantos dos meus lábios. “Talvez.”
O Sam sorriu-me enquanto dava mais uma dentada no donut recheado. O meu computador anunciou a chegada de um e-mail.
Era do Joey Justice.
Cara Mickey,
A esta altura, já devem ter sido informados pelo Capitão Baker sobre o “seminário” que gostava que a Mickey e o Sam assistissem.
Também aposto que já está a roer as unhas com a maneira como escrevi.
Não há nenhum seminário.
Desculpem a mentira, mas preciso de vocês os dois aqui. Nós captámos algumas conversas. Não posso falar sobre isso por e-mail. Obviamente, você precisa de manter isto entre você e o Sam.
O Tony Armstrong vai apanhar-vos ao aeroporto na sexta. Serão nossos convidados, com as vossas próprias suítes no quinto andar, e o Sam terá livre acesso à nossa cafetaria. Está aberta vinte e quatro horas e pode preparar-lhe o que lhe apetecer.
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