T. M. Bilderback - Baralho Lido - Uma Novela Da Justice Security

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Baralho Lido - Uma Novela Da Justice Security: краткое содержание, описание и аннотация

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É urgente, Mickey… não vos chamava aqui, se não o fosse.

O seu amigo,

Joey

P. S. O Marcus não sabe que vocês vêm. Planeio fazer-lhe a surpresa. Talvez vocês os dois consigam fazer o vosso próprio “enroscanço”!

Eu sorria de orelha a orelha, e li o e-mail ao Sam. Com a exceção do P. S., claro. Uma senhora tem que guardar alguns segredos, mesmo do seu parceiro.

O Sam já estava a salivar. “O que é que ele quer dizer com ‘o que lhe apetecer’?”

“A Justice Security tem a sua própria cafetaria,” expliquei. “Têm cozinheiros de serviço vinte e quatro horas por dia. A comida é grátis para os funcionários que queiram lá comer. O Joey faz isso para que o pessoal não se tenha que preocupar onde arranjar refeições. Aparentemente, ele estendeu-te a oferta…, mas acho que ele não faz ideia de onde se meteu.”

Os olhos do Sam estavam vidrados, a sonhar nos pratos exóticos que nunca tinha podido experimentar em casa, nem num restaurante. Perguntou sonhadoramente, “Gostava de saber que tipo de conversa é que ele ouviu, para ter que utilizar este subterfúgio?”

Sacudi a cabeça e li o e-mail novamente. “Não faço ideia, parceiro. Mas deve ser algo grande.”

***

HÁ TRINTA E QUATRO anos atrás Lido Bouvier tinha nascido num pântano de - фото 11

HÁ TRINTA E QUATRO anos atrás, Lido Bouvier tinha nascido num pântano de Louisiana. Ambos os pais eram Cajun, e falavam mais francês do que inglês. Lido tinha aprendido a falar fluentemente ambas as línguas, mas isso era a única coisa boa sobre a sua infância.

A cabana dos Bouvier era construída em palafitas no pântano e estava cercada pelas águas pantanosas. Alguns montes de lama e ervas daninhas invadiam a água. Musgo espanhol balançava-se nas árvores e essa parte do pântano estava permanentemente escondida do sol. A cabana era instável. Durante as tempestades, o Lido perguntava-se muitas vezes se a acabana ia acabar por ruir e cair no pântano.

A mãe de Lido, Josephine, tinha perdido qualquer beleza que possuía com os demónios do álcool, e com as tareias regulares que o marido lhe dava. Ela cuidava do filho pequeno tão bem quanto podia, através da névoa alcoólica, olhos muitas vezes inchados, e ocasionais ossos quebrados.

O pai de Lido também era alcoólico. Ele fazia vinho caseiro, uísque e cerveja, mas nunca tinha vendido nenhum – com o consumo dos pais do Lido, não sobrava o suficiente para vender. O nome do pai de Lido era Pierre. Ele caçava no pântano, e caçava principalmente jacarés. Naquela época, caçar jacarés era ilegal. Mas isso não tinha parado Pierre. Ele tinha um comprador amigável com quem se encontrava num local tranquilo da baía, e o Pierre vendia-lhe todas as peles e carne de jacaré e outras peles de animais que ele tinha recolhido. A Josephine e o Lido nunca eram convidados para essas viagens. E o comprador nunca era convidado para a cabana.

Mãe e filho nunca tinham sido vistos por outras pessoas. Estavam isolados no meio do pântano, e o Pierre certificava-se de que ninguém sabia da existência deles. O Pierre tinha-se casado com a Josephine na ilha da Martinica, e tinha-a passado para os Estados Unidos através de Nova Orleãs, em seguida, para o pântano. Ninguém, além do Pierre, sabia que ela estava nos Estados Unidos.

O Lido tinha nascido na cabana. A Josephine não tinha tido epidural, nem treinos, nem médico. A única anestesia tinha sido uísque a cem por cento. Quando o Lido tinha feito a sua aparição, o Pierre tinha batido no rabo do bebé… ou, pelo menos, tinha tido essa intenção. O Pierre estava bêbedo demais para conseguir acertar e acabou por esbofetear o bebé na cara. No entanto, o resultado tinha sido o mesmo – a criança tinha começado a chorar em altos gritos.

Bater no rosto do filho era uma prática que o Pierre tinha mantido ao longo dos anos.

A Josephine deu o nome de “Lido” ao filho, nome que vinha de uma praia italiana que ela tinha visitado em criança.

Quando Pierre celebrava uma grande venda de peles de jacaré e peles de animais, ele ficava geralmente extremamente bêbedo. Durante esses períodos de bebedeira, usava a mulher, e ocasionalmente o filho, como sacos de box. Josephine geralmente suportava o peso desses espancamentos abusivos, mas, ocasionalmente, se Josephine estava demasiado bêbeda ou muito ferida para proteger a criança, Pierre batia no estômago ou no rosto do Lido. Os socos eram suficientemente fortes para atirar com a criança pequena contra a parede. O Pierre achava isso muito engraçado e costumava desatar a rir-se até desmaiar com a bebedeira.

O Lido tinha oito anos quando a mãe morreu. Tinha ido acordá-la para o pequeno-almoço, mas ela não tinha acordado. O pai tinha desmaiado no velho sofá da cozinha/ sala de estar. Lido tinha sacudido o pai, aterrorizado sem saber com que humor é que o pai ia acordar. Quando o pai tinha acordado, o Lido tinha dito, “Não consigo acordar a Maman.”

Pierre tinha pedido ao rapaz para repetir as palavras duas vezes, antes de registar a mensagem. Pierre tinha-se sentado, esfregado as mãos sobre o rosto duas vezes como se o estivesse a lavar, e tinha-se levantado. “Mostra-me.”

O Lido tinha levado o Pierre a Josephine, que estava mesmo morta. Ele há quase duas semanas que não lhe batia, e ela não tinha bebido na noite anterior. Tinha aparentemente morrido de causas naturais.

Lido não podia ter certeza se era uma lágrima na face do pai, ou apenas uma gota de suor da umidade.

“Está morta. Fica aqui, garçon.” Pierre pegou na mulher ao colo e levantou-se. “Vou enterrar a maman, e depois falamos, non?”

“Sim, Papa,” respondeu o Lido.

Pierre colocou a Josephine por cima do ombro, estilo bombeiro, e desceu as escadas para o barco largo de chão liso. Da última vez que o Lido viu a mãe ela estava estendida no chão do barco, enquanto o Pierre remava e se embrenhava pelo pântano

Mais tarde nessa noite, o Pierre tinha voltado, manobrando calmamente o barco em direção à escada. Tinha pousado o remo, atado o barco a um dos postes da palafita e subido para a cabana.

O Lido sentava-se em silencio na pequena mesa da cozinha.

O Pierre estava sóbrio…por enquanto.

“Comeste alguma coisa?”

O Lido abanou a cabeça.

Sem uma palavra, o Pierre abriu um dos armários e retirou duas maçãs. Passou-as ao miúdo.

“Come isso e vai para a cama.”

Enquanto o Lido dava uma dentada, o pai tinha dito, “Amanhã vais aprender a caçar jacarés, non?”

***

OH É TÃO grande disse a loura saltando para o colo do Manny Salazar - фото 12

“OH, É TÃO grande!” disse a loura, saltando para o colo do Manny Salazar.

Manny, que examinava os seios nus da mulher, disse distraidamente, “Ai, é?”

“Oh, Sim! Nunca tinha visto uma janela tão grande num escritório tão pequeno!”

O Manny, que estava nu, deslizou mais para trás na sua cadeira para se poder mover com mais energia. É claro que a jovem sentada ao colo dele também estava nua e usava uma parte do corpo para embrulhar parte do corpo de Manny. Para prazer do Manny, ela movia as ancas lentamente, para cima e para baixo ao longo do seu pénis.

A cabeça do Manny deslizou para baixo das costas da cadeira, mesmo quando a cabeça da mulher se elevava ainda mais.

O Manny ouviu um TIN! Que soava como vidro a partir-se. E ele viu que um pequeno buraco redondo tinha aparecido na testa da mulher e um bom bocado de crânio e miolos lhe tinha salpicado a secretária e a parede oposta à mesa.

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