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Ursula Le Guin: A praia mais longínqua

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Ursula Le Guin A praia mais longínqua

A praia mais longínqua: краткое содержание, описание и аннотация

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A Praia mais Longínqua é o terceiro volume desta série e promete ser tão fantástico como os anteriores. Desta vez, Gued, o poderoso arquimago, terá como missão descobrir por que razão a magia foi secando como um rio no mundo de Terramar. Os encantamentos deixaram de ter poder e as palavras de feitiçaria foram esquecidas. A fim de restaurar os poderes mágicos perdidos, Gued embarca com Arren, príncipe de Enland, para bem longe, isto é, para o terrível reino dos mortos, onde encontram pessoas muito estranhas e também alguns dragões. No fim desta empreendedora viagem, conseguirá Gued alcançar o seu objetivo ou a feitiçaria acabará mesmo por desaparecer? Não perca esta empolgante obra já com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.

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— Ora aqui estamos, rapaz — disse o Porteiro que não dava valor a títulos como Senhor ou Príncipe. Arren seguiu-o até a uma divisão comprida e com um teto baixo travejado, tendo de um lado uma lareira de pedra onde ardia lenha, cujas chamas se refletiam no chão de carvalho, e do outro janelas pontiagudas que deixavam entrar a luminosidade fria e suave do nevoeiro. Em frente da lareira estava um grupo de homens. Todos o olharam quando entrou, mas Arren só teve olhos para um deles, o Arquimago. Então estacou, fez uma reverência e quedou-se emudecido.

— Estes, Arren, são os Mestres de Roke — disse o Arquimago —, sete dos nove. O Mestre das Configurações não abandona o seu Bosque e o dos Nomes está na sua torre, a trinta milhas para norte. Todos eles sabem o que te trouxe aqui. Meus senhores, este é o filho de Morred.

Aquela frase não provocou em Arren qualquer orgulho, mas apenas uma espécie de temor. Orgulhava-se da sua linhagem, mas pensava em si próprio apenas como um herdeiro de príncipes, um dos da Casa de Enlad. Morred, de quem essa casa descendia, morrera há dois mil anos. Os seus feitos eram assunto de lendas e não do mundo atual. Assim, era como se o Arquimago o tivesse nomeado filho do mito, herdeiro de sonhos.

Não se atreveu a erguer os olhos para os rostos dos oito magos. Pregou a vista na base do bordão do Arquimago, com a sua ponteira de ferro, e sentiu o latejar do sangue a ecoar-lhe nos ouvidos.

— Vamos, tomemos juntos o pequeno almoço — propôs o Arquimago, e conduziu-os a uma mesa posta por baixo das janelas. Havia leite e cerveja azeda, pão, manteiga fresca e queijo. Arren sentou-se com eles e com eles comeu.

Passara toda a sua vida entre nobres, senhores de terras e ricos mercadores. O salão do seu pai, em Berila, estava sempre cheio deles. Homens que tinham muito, que compravam e vendiam muito, que eram ricos dos bens do mundo. Comiam carne, bebiam vinho e falavam bem alto. Muitos contestavam, muitos adulavam, quase todos pretendiam obter alguma coisa. Apesar de jovem, Arren aprendera bastante sobre os modos e as dissimulações da humanidade. Mas nunca estivera entre homens como estes. Comiam pão, falavam pouco e os seus rostos eram calmos. Se pretendiam alguma coisa, não era para eles próprios. E no entanto eram homens de grande poder, pois também isso Arren reconhecia.

Gavião, o Arquimago, sentara-se à cabeceira da mesa e parecia escutar o que se dizia, mas ao seu redor havia como um silêncio e ninguém lhe dirigia a palavra. Também Arren foi deixado em sossego e assim teve tempo para recuperar o sangue-frio. A sua esquerda estava o Porteiro e à direita um homem de cabelo grisalho, com um aspecto bondoso, que acabou por lhe dizer:

— Nós somos camponeses, Príncipe Arren. Nasci na parte oriental de Enlad, junto à Floresta de Aol.

— Já cacei nessa floresta — respondeu Arren e durante algum tempo conversaram sobre as florestas e vilas da Ilha dos Mitos, pelo que Arren se sentiu confortado ao recordar a sua terra natal.

Acabada a refeição, voltaram a reunir-se junto da lareira, sentando-se uns e ficando outros de pé, e fez-se um silêncio breve.

— A noite passada — disse o Arquimago — reunimo-nos em conselho. Longamente se falou e, no entanto, nada resolvemos. Gostaria agora de vos ouvir dizer, à luz da manhã, se mantendes ou negais o vosso parecer desta noite.

— O fato de nada termos resolvido — disse o Mestre das Ervas, um homem entrançado e de pele escura, com olhos tranqüilos —, é já por si um parecer. No Bosque encontram-se configurações, mas nós apenas encontramos discussões.

— Isso aconteceu simplesmente porque não conseguimos ver bem a configuração — disse o mago grisalho de Enlad, Mestre da Mudança. — Não sabemos o suficiente. Boatos de Uothort, notícias de Enlad. Novas estranhas e que deviam ser bem consideradas. Mas parece-me desnecessário edificar um grande medo sobre tão pequeno fundamento. O nosso poder não fica ameaçado só porque alguns mágicos esqueceram os seus encantamentos.

— O mesmo digo eu — pronunciou-se um homem delgado e de olhar arguto, o Mestre Chave-do-Vento. — Pois não temos nós todos os nossos poderes? Não continuam as árvores do Bosque a crescer e a dar folhas? Não obedecem as tormentas do céu à nossa palavra? Quem poderá temer pela arte da feitiçaria que é a mais antiga de todas as artes do homem?

— Homem algum — disse o Mestre da Invocação, jovem, alto e de voz profunda, com um rosto nobre e escuro —, homem algum, poder algum, pode impedir a ação da feitiçaria nem silenciar as palavras do poder. Porque elas são as próprias palavras da Criação e aquele que as conseguisse silenciar poderia devolver o mundo ao nada.

— Sim, e aquele que o pudesse fazer não estaria em Uothort nem em Narveduen — disse o Mestre da Mudança. — Estaria aqui, às portas de Roke, e o fim do mundo estaria próximo! Ainda não chegamos a tal.

— E, no entanto, algo está errado — contrapôs outra voz e todos o olharam. O peito vasto, sólido como uma arca de carvalho, estava sentado junto ao lume e a voz brotava dele suave e afinada como as notas de um grande sino. Era o Mestre Chantre.

— Onde está o rei que devia haver em Havnor? Roke não é o coração do mundo. A torre sim, aquela onde foi colocada a espada de Erreth-Akbe e onde se ergue o trono de Serriadh, de Akambar, de Maharion. Há oitocentos anos que o coração do mundo está vazio! Temos a coroa, mas não o rei para a usar. A Runa Perdida, a Runa do Rei, a Runa da Paz, foi-nos restituída. Mas será que temos paz? Que um rei suba ao trono e então teremos paz. E até nas mais longínquas Estremas os mágicos praticarão as suas artes sem perturbação nas suas mentes, e haverá ordem e uma estação para todas as coisas.

— Concordo — disse o Mestre de Mão, um homem pequeno e ágil, modesto de aspecto mas com olhos límpidos e argutos. — Estou contigo, Chantre. O que haverá de extraordinário em que a feitiçaria se desencaminhe, quando o mesmo acontece a tudo o resto? Se todo o rebanho fugir, será que a nossa ovelha negra ficará junto ao curral?

Perante isto, o Porteiro riu, mas não disse uma palavra.

— Então, para todos vós — disse o Arquimago —, dir-se-ia que nada há de muito errado. Ou, se há, tal se deve a que as nossas terras estão desgovernadas ou mal governadas, de modo que todas as artes e altos talentos dos homens sofrem por negligência. Até aí, concordo. Na verdade, é porque o Sul já quase de todo abandonou um comércio pacífico que temos de depender de boatos. E quem haverá recebido novas seguras da Estrema Oeste, para além do que soubemos de Narveduen? Se houvesse barcos a navegar para lá e para cá em segurança, como antigamente, se as nossas terras de Terramar estivessem bem ligadas entre si, poderíamos saber como vão as coisas nos mais remotos locais e, assim, agir. E penso que agiríamos, sim! Porque, senhores, quando o Príncipe de Enlad nos diz que pronunciou as palavras da Criação num esconjuro e, ao dizê-las, não entendeu o que significavam, quando o Mestre das Configurações diz que há medo nas raízes e nada mais adianta, teremos aqui uma base assim tão pequena para a nossa ansiedade? Quando a tempestade começa, não é mais que uma nuvenzinha no horizonte.

— Tu tens o sentido das coisas tenebrosas, Gavião — disse o Mestre Porteiro. — Sempre tiveste. Diz-nos o que te parece que esteja errado.

— Não sei. Há um enfraquecimento do poder. Há falta de resolução. Há um escurecer do Sol. Sinto, senhores… sinto como se nós, que estamos aqui sentados a falar, tivéssemos todos sido feridos mortalmente. E enquanto falamos e voltamos a falar, o nosso sangue vai-nos escorrendo suavemente das veias…

— E preferias erguer-te e fazer algo.

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