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Ursula Le Guin: A praia mais longínqua

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Ursula Le Guin A praia mais longínqua

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A Praia mais Longínqua é o terceiro volume desta série e promete ser tão fantástico como os anteriores. Desta vez, Gued, o poderoso arquimago, terá como missão descobrir por que razão a magia foi secando como um rio no mundo de Terramar. Os encantamentos deixaram de ter poder e as palavras de feitiçaria foram esquecidas. A fim de restaurar os poderes mágicos perdidos, Gued embarca com Arren, príncipe de Enland, para bem longe, isto é, para o terrível reino dos mortos, onde encontram pessoas muito estranhas e também alguns dragões. No fim desta empreendedora viagem, conseguirá Gued alcançar o seu objetivo ou a feitiçaria acabará mesmo por desaparecer? Não perca esta empolgante obra já com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.

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Aqui, a voz fluente e animada do rapaz baixou subitamente de tom. E, ao pronunciar a palavra, fez um esgar e engoliu em seco.

— Eu vi alguns deles — acrescentou, fazendo uma pausa. Depois prosseguiu: — O meu pai acredita que este caso, e a história de Narveduen, mostram que há coisa má em ação na nossa região do mundo. E desejaria obter o conselho dos Sages.

— O fato de te ter enviado prova que esse desejo é urgente — disse o Arquimago. — És o seu único filho e a viagem de Enlad a Roke não é curta. Tens algo mais a dizer?

— Apenas histórias das velhotas que vivem nas colinas.

— E o que contam as velhotas das colinas?

— Que todas as previsões que as bruxas fazem, ao lerem a sina no fumo e nos charcos de água, lhes falam de desastres, e que os filtros de amor falham. Mas isso é gente sem verdadeiro saber em feitiçaria.

— Ler a sina e fazer filtros de amor são coisas de pouca monta, mas vale a pena ouvir o que dizem as velhotas. Bem, podes ter a certeza de que a tua mensagem será discutida pelos Mestres de Roke. Mas, Arren, eu não sei que conselho poderão dar a teu pai. Porque Enlad não é o primeiro território de onde nos chegam tais novas.

A viagem de Arren desde o Norte, passando para além da grande Ilha de Havnor e cruzando o Mar Interior até Roke fora a primeira que fizera. Só naquelas últimas e poucas semanas lhe fora dado ver terras que não pertencessem à sua própria pátria, o que lhe dera uma consciência da distância e da diversidade, forçando-o a reconhecer que havia um vasto mundo para lá das belas colinas de Enlad e muita gente nesse mesmo mundo. Ainda não se habituara a pensar em termos de tal vastidão, pelo que levou algum tempo a compreender. Mas então perguntou: Mais, onde? algo desanimado, pois tivera a esperança de regressar a Enlad com uma cura rápida para aquele mal.

— Primeiro, na Estrema Sul — informou o Arquimago. — Mais recentemente, também na parte sul do Arquipélago, em Uothort. Os homens dizem que já se não pratica magia em Uothort. É difícil ter-se a certeza. Há muito que essa terra é rebelde e dada à pirataria. Diz-se que dar ouvidos a um comerciante meridional é dá-los a um mentiroso. Porém a história que contam é sempre a mesma. Que, lá, secaram as fontes da magia.

— Mas aqui, em Roke…

— Aqui, em Roke, ainda não sentimos nada disso. Aqui estamos defendidos contra as tempestades, a mudança e todo o tipo de má sorte. Porventura, demasiado bem defendidos. Mas diz-me, Príncipe, que farás agora?

— Voltarei a Enlad quando puder levar a meu pai alguma indicação clara sobre a natureza deste mal e como remediá-lo.

Uma vez mais o Arquimago o olhou e desta feita, apesar de toda a sua educação, Arren baixou a vista. Fê-lo sem saber porquê, já que não havia vestígios de inimizade naqueles olhos escuros que o fitavam. Antes se mostravam imparciais, calmos e compassivos.

Em Enlad, todos respeitavam o seu pai e ele era o filho de seu pai. Nenhum homem o olhara alguma vez assim, não como Arren, Príncipe de Enlad e filho do Príncipe Soberano, mas apenas como Arren. Não lhe agradava pensar que temia o olhar do Arquimago, mas não conseguia sustentá-lo. Era como se alargasse o mundo ainda mais ao seu redor e agora não só Enlad ficara reduzida a uma coisa insignificante, como também ele próprio, de tal modo que, aos olhos do Arquimago, era apenas uma pequena figura, muito pequena, num vasto cenário de terras rodeadas pelo mar e sobre as quais impendia uma escuridão.

Quedou-se sentado, apanhando pedacinhos do musgo que crescia nas fendas das lajes de mármore, e por fim disse, ouvindo a própria voz, que só nos últimos dois anos engrossara, soar aguda e rouca:

— E farei o que me ordenares.

— O teu dever é para com o teu pai e não para comigo — disse o Arquimago.

Continuava a fitar Arren e o rapaz ergueu então os olhos para ele. Ao fazer o seu ato de submissão esquecera-se de si próprio e agora via o Arquimago. Via o maior feiticeiro de toda Terramar, o homem que tapara o Poço Negro de Fundaur e arrancara o Anel de Erreth-Akbe dos Túmulos de Atuan, que construíra o dique de Nepp com os seus alicerces nas profundezas do oceano, o navegante que conhecia os mares desde Astowell até Selidor, o único Senhor de Dragões ainda vivo. E ali estava ajoelhado junto a uma fonte, um homem baixo e que já não era jovem, um homem de voz calma e olhos tão profundos como o entardecer.

Arren pôs-se de pé para logo ajoelhar, precipitada e formalmente, sobre ambos os joelhos.

— Meu Senhor — pronunciou, gaguejante —, permite que te sirva.

A sua segurança desaparecera, tinha o rosto corado e a voz tremia-lhe na garganta.

Trazia à cinta uma espada, numa bainha de couro novo e muito trabalhada com enfeites de vermelho e ouro. A própria espada, porém, era muito simples, com um punho em cruz, de bronze prateado, muito gasto. Sempre com a mesma precipitação, Arren desembainhou-a e estendeu o punho para o Arquimago, como o faz um vassalo para o seu suserano.

Mas o Arquimago não estendeu a mão para tocar o punho da espada. Limitou-se a olhá-lo e depois para Arren, e disse:

— Essa espada é tua, não minha. E tu não és vassalo de homem algum.

— Mas o meu pai disse-me que eu devia permanecer em Roke até saber que mal é este e talvez adquirir alguma mestria… não tenho talento, nem penso ter qualquer poder, mas houve magos entre os meus antepassados… se de algum modo eu pudesse aprender a ser-te útil…

— Antes de serem magos — retorquiu o Arquimago —, os teus antepassados foram reis.

Ergueu-se e, aproximando-se de Arren com passadas firmes e silenciosas, tomou a mão do rapaz e fê-lo levantar-se.

— Agradeço-te a oferta de me servires — disse — e embora a não aceite agora, talvez o venha a fazer, quando tivermos obtido conselho sobre estes assuntos. A oferta de um espírito generoso não deve ser recusada levianamente. Nem deve ser descuidadamente posta de lado a espada do filho de Morred!… E agora vai. O moço que aqui te trouxe providenciará para que comas e te banhes e descanses. Vai lá.

E empurrou Arren levemente entre as omoplatas com uma familiaridade que ninguém antes tomara com ele e que o jovem príncipe teria levado a mal vinda de qualquer outra pessoa. Porém, o toque do Arquimago foi para ele como um frêmito de exultação. Porque Arren fora tomado de paixão.

Ele fora um rapaz ativo, adorando jogos, retirando orgulho e prazer dos talentos do corpo e do espírito, dotado para os seus deveres de cerimônia e governo, que não eram leves nem simples. No entanto, nunca se entregara totalmente a coisa alguma. Tudo lhe chegara facilmente às mãos e ele tudo fizera facilmente. Fora tudo sempre como um jogo e também como jogo encarara o afeto. Mas, agora, o que nele havia de mais profundo fora desperto, não por um jogo ou sonho, mas pela honra, o perigo, a sabedoria, por um rosto marcado de cicatrizes, uma voz calma e uma mão escura que, sem cuidar do poder que empunhava, segurava o bordão de teixo que ostentava perto da empunhadura, em prata embutida na madeira negra, a Runa Perdida dos Reis.

E assim é dado de uma só vez o primeiro passo para fora da infância, sem olhar em frente ou para trás, sem cautelas e sem a mínima reserva.

Esquecendo as despedidas corteses, Arren apressou o passo em direção à porta, desajeitado, radiante, obediente. E Gued, o Arquimago, quedou-se a vê-lo afastar-se.

Gued ficou ainda por algum tempo junto à fonte, debaixo da sorveira, e depois ergueu o rosto para o céu lavado pelo Sol. «Um tão amável mensageiro, para tão más novas», disse a meia voz, como se falasse com a fonte. Esta não lhe deu atenção, continuando antes a falar na sua própria língua de prata e, por algum tempo mais, ele a escutou. Depois, dirigindo-se para outra entrada que Arren não vira e que na verdade poucos olhos teriam descortinado por muito perto que dela estivessem, chamou:

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