Margaret Weis - Dragões de uma Chama de Verão

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Ignorando a mãe, Steel olhou para o corpo do Senhor de Ariakan e para o cadáver do dragão vermelho, idoso e magnífico. Pensou em Trevalin que, embora ferido de morte, regressara ao posto de comando.

O fulgor da tocha refletia-se, difuso, nos olhos de Steel. Encostando-se à parede, lutou por respirar. E pareceu-lhe que esta se movia, que tudo o que havia de real e sólido era sugado e fugia-lhe de baixo dos pés.

Abandonado, traído, nada lhe restava. A Visão desaparecera, não por Ariakan já não se encontrar entre os vivos mas porque aquela deixara de existir. As estrelas, tombando o céu, foram despencar sobre Steel.

— Anda, Steel! — A voz de Kitiara tornara-se mais áspera. — Por que hesita? Tire a jóia!

— Não, mãe — respondeu Steel com brandura. — Não vou contigo.

— Quê? Não seja estúpido!

— Porque não hei de ser? — retorquiu Steel, com amargura. — Ao que parece, estes anos todos não passei de um estúpido. Tudo em que acreditei não passa de uma mentira.

Kitiara dardejou-o com olhos faiscantes, tão escuros como o céu vazio.

— Ao que parece, enganei-me — disse. — Julgava haver em ti as sementes de um verdadeiro guerreiro. A luta! A vitória! O poder! Nada mais há. Isso é tudo. Comporta-se como o teu pai e morre como ele. Só, abandonado, desperdiçando a vida por uma causa qualquer destituída de valor! Steel, esta você não pode ganhar! — acrescentou Kitiara, pronunciando, em tom sibilante, o nome do filho. — Não pode ganhar!

— Tem razão, mãe — respondeu Steel, com voz calma. — Já perdi. Já perdi o meu deus, o meu suserano, os meus sonhos. Perdi tudo — acrescentou, dirigindo a mão para a jóia que usara ao pescoço, oculta por sob a armadura negra —, exceto o que está dentro de mim.

— O que está dentro de ti, provém de mim!

A fúria de Kitiara teve o impacto de um murro em cheio no rosto. Steel virou a cabeça e desviou os olhos.

De repente, a ira da mãe desvaneceu-se e esta falou em voz suave, acariciadora:

— Steel, está cansado de tanto lutar e chora o que perdeu. Errei em querer obrigá-lo a tomar uma decisão numa altura destas. Leve o tempo que quiser, meu filho. Reflita no que te ofereci. Um mundo novo. Uma vida nova...

O murro converteu-se em mão gentil. Sobre ele pairou um doce calor, como o toque de veludo negro... que logo se desvaneceu.

Fechou os olhos e apoiou-se contra a parede de pedra, agora firme e uniforme, em busca de amparo. Sentia-se exausto, mas o cansaço transcendia o da batalha. Afinal não fora atingido e, contudo, havia nele equimoses, como se, depois de pontapeado e esmurrado, o abandonassem numa viela escura. Para morrer sozinho.

Porque iria?

Novos mundos. Maravilhas... Conquistas... Glória...

Porque não? Raios, porque não? A minha mãe tem razão. Este mundo acabou. Já não me diz nada.

Steel experimentou dentro de si um vazio que lembrava um ferimento mortal provocado pela garra de um dragão. A traição da Rainha destroçara-lhe a alma, deixara-o sem nada, como uma casca vazia.

Porque não preencher esse vazio com a guerra, com a adrenalina provocada pelo combate, com o arroubo da vitória, com o prazer dos saques? Não lutarei mais por nenhum deus, mas sim por mim mesmo! Serei eu a ganhar!

Crispou a mão em torno da jóia.

— Ela mente... — ouviu, vinda do interior, do exterior, já não interessava, outra voz.

Steel manteve os olhos fechados.

— Pai, não tente me deter — disse. — Acabou. A batalha terminou e nós perdemos.

— A Kitiara mentiu. A batalha não terminou, pelo menos para alguns. Paladino e os outros deuses estão em luta contra Caos. Lunitari, Solinari e Nuitari, os filhos mágicos, prosseguem a batalha. Sargonnas fez um juramento de sangue em como continuaria a luta. Chemosh fez erguer os mortos e os conduz na batalha. Por todo o território de Krynn, há pessoas que lutam, sem esperança de conseguirem a vitória. Não falam em abandonar o mundo.

— Pai, e o que ganharão com isso? — perguntou Steel. Os seus pensamentos viraram-se para o corpo de Ariakan, que jazia ao lado do dragão morto. — Quem os recompensará? Quem lhes entoará canções épicas em sua honra?

— Será você, Steel — respondeu o pai. — Os honrará todos os dias da tua longa, longa vida.

Steel não respondeu. Segurou na jóia, mas fosse por força do juramento ou devido ao mesmo, sentia-se indeciso.

— Pai, que quer que eu faça? — perguntou, com desespero e desdém. — O Caos não pode ser destruído.

— Não, mas pode se ver forçado a bater em retirada. O Caos abriu uma brecha no mundo, e através da mesma fez afluir os seus contingentes: criaturas-sombras, dragões de fogo, os guerreiros demoníacos. Mas, essa fenda tornou o Caos vulnerável. É como um buraco na armadura dele. Viu-se obrigado a descer ao nosso plano de existência. Paladino e Gileano acreditam que, se pudermos apanhá-lo aqui, neste plano, e derrotá-lo, o Caos será obrigado a abandonar a batalha e a fechar a brecha, caso contrário se arrisca a que esta também o trague.

— E como lutarei contra o Caos? Que armas utilizaria?

— Um bando de cavaleiros, empunhando as famosas lanças do dragão, deverá transpor o Abismo e enfrentar o Caos e as suas legiões. Para lá se dirigem sabendo que não voltam, sabendo que a sua morte pode ser em vão, que não restará ninguém para entoar cantos épicos em sua honra.

Steel permanecia indeciso, agitado pela batalha que se travava no seu íntimo, uma batalha que se desenrolava desde o instante em que nascera. Ali ficou, banhado pelo clarão da tocha, sob o firmamento sem estrelas, cabisbaixo, enquanto dentro de si os exércitos beligerantes se entrechocavam, retalhando e convertendo-lhe a alma num campo de batalha devastado.

— Senhor! Montante Luzente, sente-se bem?

Steel ergueu o braço e agitou-o de um lado para o outro. A luta deixara-o exaurido e os ferimentos doíam-lhe. E sentia-se furioso, furioso por se ver obrigado a passar por este transe.

— Deixem-me em paz! — gritou.

— Sim, senhor — respondeu, sobressaltado, o cavaleiro, recuando.

— Desculpe, senhor. Queria só comunicar...

— Não, espere...

Steel pestanejou e olhou ao redor. Por um instante, não percebeu onde se encontrava e como chegara lá. Avistando o corpo do seu suserano, lembrou-se. Deu um suspiro e percebeu que apertava, num abraço asfixiante e mortal, a jóia que trazia ao pescoço.

Afrouxando a mão, largou-a, voltou a guardá-la sob a couraça e limpou o suor do rosto. A noite estava mais quente e opressiva do que o dia. O calor e a exaustão tinham-no feito dormir de pé.

— Desculpe. Devo ter cochilado. Assustou-me — respondeu Steel, fazendo um esforço para prestar atenção. — Apresente o seu relatório.

— Senhor, não há sinais do inimigo. Não há vestígios de ninguém... quer dizer, de ninguém vivo. Não há sobreviventes. Os feridos... — o homem calou-se e engoliu em seco. — Os feridos foram chacinados... Não tiveram uma hipótese.

Steel começara a dirigir uma prece a Takhisis pela alma deles, mas interrompeu-se.

— Mais alguma coisa? — perguntou, circunspecto.

— Senhor, há notícias boas. Descobrimos ainda vivos alguns dragões azuis. Tal como nós, receberam ordens para se manterem afastados da batalha. E juntaram-se a eles alguns dragões prateados. Ao que parece, chegaram tarde. Encontravam-se na montanha do Dragão Prateado, de guarda ao túmulo de Huma, quando receberam ordens para se dirigirem para a Torre do Sumo Sacerdócio.

— Ordens? Quem deu essas ordens?

Olhando com ar severo para Steel, o cavaleiro respondeu:

— Senhor, afirmam que foi o próprio Huma.

Steel abanou a cabeça.

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