Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

Здесь есть возможность читать онлайн «Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Год выпуска: 2006, Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Os Filhos de Anansi»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

Os Filhos de Anansi — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Os Filhos de Anansi», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Spider pegou uma pedra do tamanho de um pomelo e sentiu o peso na mão.

— Olá, filho de Anansi — cumprimentou o desconhecido. — Eu estava passando e vi você. Pensei que talvez houvesse algo que eu pudesse fazer para ajudar.

Seu nariz parecia torto e machucado. Spider fez que não com a cabeça. Sentia falta da língua.

-Vendo você aí, acabo pensando: “pobre filho de Anansi, deve estar com tanta fome”. — O homem sorriu exageradamente. — Tenho comida o suficiente aqui para nós dois.

Ele trazia um saco em cima do ombro. Abriu-o e enfiou a mão direita nele, tirando um cordeirinho de rabo preto, recentemente abatido. Ele o segurou pelo pescoço. A cabeça do animal balançava.

— Seu pai e eu comemos juntos em muitas ocasiões. Há algum motivo para você e eu não fazermos a mesma coisa? Você pode acender o fogo. Eu vou limpar o cordeiro e arranjar uma vareta para girá-lo sobre a fogueira. Não dá até pra sentir o gosto?

Spider sentia tanta fome que estava tonto. Se ainda estivesse de posse da própria língua, talvez dissesse “sim”, seguro de sua habilidade de sair de qualquer situação complicada na base da conversa. Mas ele não tinha língua. Pegou uma segunda pedra com a mão esquerda.

— Então sejamos amigos e vamos celebrar, e que não haja mais desentendimentos... — disse o homem.

“Sei... e o abutre e o corvo limparão os meus ossos”, pensou Spider.

O homem deu mais um passo na direção de Spider, que por sua vez decidiu que era o momento de atirar a primeira pedra. Ele tinha uma boa mira e um braço excelente, e a pedra bateu onde queria que batesse, no braço direito do desconhecido, que deixou o cordeiro cair. A outra pedra atingiu o homem na lateral da cabeça. Spider apontara para um lugar entre os olhos demasiadamente separados, mas o desconhecido se moveu.

Então o homem correu, uma corrida saltitante, com o rabo esticado atrás dele. Às vezes parecia um homem, e às vezes, um animal.

Quando sumiu, Spider andou até o lugar onde ele estava para pegar o cordeiro de rabo preto. Ele estava se movendo quando Spider chegou lá. Durante um segundo, Spider achou que ainda estivesse vivo, mas então viu que a carne estava cheia de vermes. Ela fedia, e o fedor ajudou Spider a esquecer o quanto estava faminto, pelo menos por algum tempo.

Carregou o cordeiro com o braço esticado até a beira do penhasco e o jogou no mar. Depois lavou as mãos no riacho.

Não sabia quanto tempo ficara naquele lugar. O tempo esticava-se e encolhia ali. O sol baixava no horizonte.

“Depois que o sol se puser, e antes que a lua nasça”, pensou Spider. “A fera vai voltar.”

O sujeito que representava a força policial de Saint Andrews, uma pessoa absurdamente alegre, sentou-se no escritório, na parte da frente do hotel, com Daisy e Fat Charlie. Ouviu o que cada um deles tinha a dizer com um sorriso plácido mas pouco impressionado em seu rosto largo. Às vezes estendia um dedo e cocava o bigode.

Eles contaram ao policial que um fugitivo da justiça chamado Grahame Coats se aproximara enquanto comiam e ameaçara Daisy com uma arma que, também foram forçados a admitir, ninguém a não ser Daisy vira de verdade. Depois Fat Charlie contou do incidente com a Mercedes preta e a bicicleta naquela tarde, e não, ele não enxergara realmente quem dirigia o carro. Mas sabia de onde o carro vinha. Contou ao policial sobre a casa no alto do penhasco.

O homem tocou seu bigode grisalho de modo pensativo.

— E verdade, tem uma casa no lugar que você descreve. Mas não pertence a esse homem, Coats. Longe disso. Você está descrevendo a casa de Basil Finnegan, um homem bastante respeitável. Há muitos anos o sr. Finnegan demonstra um saudável interesse pela lei e pela ordem. Ele deu dinheiro para escolas e, o que é ainda mais importante, contribuiu com uma quantia considerável para a construção da nova delegacia de polícia.

— Ele encostou uma arma no meu estômago — observou Daisy. — E me disse que ia atirar se a gente não fosse com ele.

— Se esse era o sr. Finnegan, mocinha, tenho certeza de que existe uma explicação perfeitamente simples.

Ele abriu a maleta e tirou um maço gordo de papéis.

— Vamos fazer o seguinte. Pensem bem no assunto. Durmam e vejam o que acham amanhã. Se pela manhã vocês ainda estiverem convencidos de que foi algo mais que um mero engano, vocês preenchem este formulário e deixam três cópias na delegacia de polícia. Perguntem onde fica a nova delegacia, nos fundos da praça central. Todo mundo sabe onde fica.

Apertou a mão dos dois e foi embora.

— Você devia ter dito a ele que também é da polícia — sugeriu Fat Charlie. — Talvez ele levasse você mais a sério.

— Não acho que faria diferença. Qualquer um que chama alguém de “mocinha” já a excluiu de sua lista mental de pessoas que valem a pena ouvir.

Saíram para o lobby do hotel.

— Para onde ela foi? — perguntou Fat Charlie.

— A tia Callyanne? Está esperando por vocês na sala de conferências — respondeu Benjamin Higgler.

— Agora sim — disse Rosie. — Eu sabia que ia conseguir se continuasse balançando.

— Ele vai matar você.

— Ele vai matar a gente de qualquer maneira.

— Não vai funcionar.

— Mãe-. Você tem uma idéia melhor?

— Ele vai ver você.

— Mãe.. A senhora pode por favor deixar de ser tão negativa? Se a senhora tiver alguma sugestão construtiva, por favor faça. Se não tiver nada pra dizer, não diz. Ok? Silêncio. Depois:

— Eu podia mostrar a minha bunda pra ele.

— Quê?

— Você ouviu.

— Ahm... No lugar de?

— Além de.

Silêncio. Então Rosie disse:

— Bom, mal não vai fazer.

— Olá. Sra. Higgler — cumprimentou Fat Charlie. — Eu quero a pena de volta.

— E por que cê acha que eu estou com a sua pena? — ela perguntou, com os braços cruzados sobre os seios volumosos.

— A Sra. Dunwiddy me contou.

A Sra. Higgler, pela primeira vez, pareceu surpresa.

— Louella disse a você que eu estou com a pena?

— Disse que a senhora está com ela.

— Estou guardando por segurança. — A Sra. Higgler fez um gesto em direção a Daisy com a caneca cheia de café. — Você não acha que eu vou começar a falar na frente dela, né? Eu não conheço ela.

— Esta é Daisy. A senhora pode dizer a ela qualquer coisa que diria para mim.

— Ela é a sua noiva. Eu ouvi.

Fat Charlie podia sentir suas bochechas começarem a arder.

— Ela não é a minha.. Na verdade não somos noivos. Eu tinha que dizer alguma coisa para afastá-la do homem com a arma.

Parecia a solução mais simples.

A Sra. Higgler olhou para ele. Atrás dos óculos grossos, seus olhos começaram a brilhar.

— Eu sei disso. Foi durante a sua música. Na frente da platéia. — Ela sacudiu a cabeça do jeito como os velhos gostam de fazer quando estão pensando na tolice dos jovens. Abriu sua bolsa preta, tirou um envelope e deu a Fat Charlie. — Eu prometi pra Louella que ia guardar bem.

Fat Charlie tirou a pena semi-esmagada do envelope, a mesma que segurara forte na noite da sessão mediúnica.

— Ok. A pena. Ótimo. Agora — dirigiu-se à Sra. Higgler—, o que exatamente eu faço com ela?

— Você não sabe?

A mãe de Fat Charlie dissera a ele, quando era pequeno, para contar até dez antes de perder o controle. Ele contou, em silêncio e sem pressa, até dez, e então perdeu o controle.

— É claro que eu não sei o que fazer com isso, sua velha idiota! Nessas duas últimas semanas fui preso, perdi a minha noiva e o meu emprego, vi o meu irmão semi-imaginário ser comido por um muro de pássaros em Piccadilly Circus, voei pra lá e pra cá sobre o Atlântico, como se fosse uma bola de pingue-pongue transatlântica maluca, e hoje subi num palco na frente de uma platéia e eu, eu cantei porque o psicopata do meu ex-chefe tinha uma arma apontada para barriga da garota com que eu estava jantando. Tudo o que eu quero é entender a bagunça que a minha vida virou desde que você me deu a idéia de falar com o meu irmão. Então, não. Eu não sei o que fazer com essa bosta de pena. Queimar? Cortar em pedaços e comer? Fazer um ninho? Segurar ela bem firme e pular da janela?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Os Filhos de Anansi»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Os Filhos de Anansi» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Os Filhos de Anansi»

Обсуждение, отзывы о книге «Os Filhos de Anansi» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x