Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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A cantora terminava “Some of These Days”: era uma voz de cantora de blues, uma voz rica, e agitava no ar como se fosse um cachecol de veludo.

Some of these days
You’re going to miss me honey
Some of these days
You’re gonna be so lonely
You’ll miss me huggin’
You’ll miss my kissin!..

— Você paga a conta — ordenou Grahame. — Aí eu vou acompanhar você e a mocinha até o carro. De lá, vamos pra minha casa, pra conversarmos direito. Se fizerem uma gracinha, eu atiro nos dois. Capiche?

Fat Charlie “capichou” direitinho. Ele também “capichou” quem dirigia a Mercedes na outra tarde, e como escapara por pouco de morrer. Fat Charlie começava a “capichar” o quanto Grahame Coats era maluco e a chance mínima que Daisy e ele tinham de sair dessa vivos.

A cantora havia terminado a canção, e as pessoas espalhadas pelo restaurante aplaudiram. Fat Charlie mantinha suas mãos sobre a mesa e, olhando além de Grahame Coats, na direção da cantora, mandou-lhe uma piscada com o olho que Coats não podia ver. Ela estava cansada das pessoas que evitavam olhar em seus olhos, e a piscadela de Fat Charlie foi mais que bem-vinda.

Daisy disse:

— Grahame, obviamente eu vim aqui por sua causa, mas o Charlie só....

Ela parou e fez o tipo de expressão que as pessoas fazem quando têm uma arma sendo empurrada contra o estômago. Grahame Coats disse:

— Prestem atenção. Por causa das testemunhas inocentes aqui reunidas, somos todos bons amigos. Vou pôr a arma no bolso, mas ainda estarei apontando pra você. Nós vamos nos levantar. E vamos pro meu carro. E eu vou..

Ele parou. Uma mulher com um vestido vermelho brilhante e um microfone vinha para a mesa deles com um sorriso enorme no rosto, na direção de Fat Charlie. Ela perguntou, no microfone:

— Qual o seu nome, querido? — e pôs o microfone no rosto de Fat Charlie.

— Charlie Nancy — respondeu Charlie. Sua voz travou, hesitante.

— E você veio de onde, Charlie?

— Da Inglaterra. Eu e meus amigos somos todos da Inglaterra.

— E você trabalha com o quê, Charlie?

Tudo pareceu ficar mais lento. Era como pular de um rochedo para o mar. A única saída. Fat Charlie suspirou fundo e respondeu:

— No momento, estou desempregado. Mas sou cantor. Eu canto, que nem você.

— Que nem eu? O que você canta?

Fat Charlie engoliu em seco.

— O que vocês têm aí?

A cantora virou-se para os outros ocupantes da mesa de Charlie e perguntou, fazendo gestos com o microfone:

— Vocês acham que a gente consegue fazer ele cantar alguma coisa pra gente?

— Ahm... Melhor não. Não. Absolutotalmente fora de questão — respondeu Grahame Coats. Daisy deu de ombros, com as mãos ainda coladas à mesa.

A mulher de vestido vermelho se virou para o resto do salão.

— O que vocês acham? — perguntou.

Os outros fregueses aplaudiram, e os funcionários aplaudiram mais ainda. O barman gritou:

— Canta alguma coisa pra gente!

A cantora se inclinou para Fat Charlie, tapou o microfone e disse:

— E melhor uma música que o pessoal já conheça.

Fat Charlie perguntou:

— Eles conhecem “Under the Boardwalk”?

Ela fez que sim e anunciou Fat Charlie, passando-lhe o microfone.

A banda começou a tocar. A cantora levou Fat Charlie até o pequeno palco, e ele sentiu seu coração batendo rápido no peito.

Fat Charlie começou a cantar, e a platéia passou a escutar.

Tudo o que ele queria era conseguir mais algum tempo, mas Fat Charlie se sentia bem. Ninguém estava atirando coisas nele, e ele parecia ter bastante espaço mental para pensar. Notava cada um naquela sala: os turistas, os funcionários, as pessoas no bar. Fat Charlie podia ver tudo: o barman medindo um drinque, a senhora idosa no fundo da sala enchendo uma grande caneca de café. Ainda estava aterrorizado, aborrecido, mas pegou todo o terror e a raiva e os colocou na canção. Deixou que tudo se tornasse basicamente uma canção sobre ficar à toa, fazendo amor. Enquanto cantava, pensava.

“O que o Spider faria? O que o meu pai faria?”

Ele cantou. Na canção, informava a todos os seus planos sobre o que fazer embaixo da passarela, e os planos basicamente consistiam em fazer amor.

A cantora no vestido vermelho sorria e estalava os dedos, balançando o corpo com a música. Ela se aproximou do microfone do tecladista e começou a fazer harmonias.

“Eu estou mesmo cantando pra uma platéia”, pensou Fat Charlie. “Ah, dane-se.”

Ele mantinha os olhos em Grahame Coats.

Quando chegou ao segundo refrão, Fat Charlie começou a bater palmas acima da cabeça, e logo toda a sala o acompanhava, clientes e garçons e chefs, todos exceto Grahame Coats, cujas mãos permaneciam debaixo da toalha de mesa, e Daisy, cujas mãos continuavam espalmadas contra a mesa. Daisy olhava para Fat Charlie como se ele não apenas houvesse ficado louco de pedra, mas tivesse escolhido também um momento extremamente inadequado para descobrir o The Drifters que tinha dentro de si.

A platéia aplaudiu, e Fat Charlie sorriu e cantou. Ao cantar, ele sabia, sem sombra de dúvida, que tudo ficaria bem. Eles ficariam bem. Ele, Spider, Daisy e Rosie também, onde quer que estivesse, todos ficariam bem. Fat Charlie sabia o que deveria fazer. Era algo tolo e improvável, o ato de um idiota, mas funcionaria. E, quando as últimas notas da canção se dissiparam, ele disse:

— Há uma jovem dama na mesa onde eu estava sentado. O nome dela é Daisy Day. Ela também é da Inglaterra. Daisy, acena pro pessoal?

Daisy olhou para ele desesperada, mas levantou a mão da mesa e acenou.

— Tem uma coisa que eu quero dizer para a Daisy. Ela não sabia que eu ia dizer isso. — “Se isso não funcionar, ela já era. Você sabe disso, não sabe?”, sussurrou uma voz em sua cabeça. Fat Charlie continuou: — Mas tomara que ela diga sim. Daisy.. Você quer se casar comigo?

O salão ficou em silêncio. Fat Charlie ficou olhando para Daisy, querendo que ela entendesse, que entrasse no jogo.

Daisy fez que sim com a cabeça.

Os comensais aplaudiram. Isso sim é que era um show. O cantor, a maitre e várias garçonetes foram até a mesa, puseram Daisy de pé e a empurraram até o meio da pista de dança. Eles a empurraram para Fat Charlie e, enquanto a banda tocava “I Just Called to Say I Love You”, ele pôs o braço em volta dela.

— Você trouxe uma aliança pra ela? — perguntou a cantora.

Ele pôs a mão no bolso.

— Aqui — disse para Daisy. — Isso é pra você.

Colocou os braços à sua volta e a beijou. “Se alguém vai levar um tiro”, pensou, “esta é a hora.” Então pararam de se beijar, e as pessoas o cumprimentavam e o abraçavam. Um homem que dizia estar na cidade por causa do festival de música insistiu em dar seu cartão a Fat Charlie. Agora Daisy segurava o limão que Fat Charlie lhe dera com uma expressão muito estranha no rosto. Quando ele olhou de volta para a mesa a que estavam sentados, Grahame Coats não estava mais lá.

13

O qual traz má sorte para algumas pessoas

Os pássaros estavam agitados. Grasnavam, gritavam e conversavam na copa das árvores. “Está mais perto”, pensou Spider, e disse um palavrão. Sentia-se esgotado, acabado. Não tinha mais forças. Nada além de cansaço, nada além de exaustão.

Pensou na possibilidade de deitar-se no chão e ser devorado. De modo geral, decidiu ele, aquele era um modo horrível de morrer. Nem tinha certeza se seria capaz de produzir outro fígado, mas tinha a certeza de que, o que quer que o estivesse perseguindo, afinal, não tinha a menor intenção de se contentar apenas com o fígado.

Começou a puxar a estaca. Contou até três e depois puxou os dois braços na própria direção, com a maior força possível, para que esticassem a corda e arrancassem a estaca. Depois contou até três e puxou de novo.

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