Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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— Não se sinta mal por isso. Quer dizer, pode se sentir culpado se quiser, porque você se comportou como um grandessíssimo filho-da-mãe. Mas talvez tudo tenha acontecido por uma razão.

Fat Charlie sentiu uma pontada onde ficava seu coração, mas sabia que estava falando a verdade. E mais fácil dizer verdades no escuro.

— Sabe o que não faz sentido?

— Tudo?

— Não. Só uma coisa. Eu não entendo por que a Mulher Pássaro se envolveu nisso. Não faz sentido.

— O nosso pai a deixou fula da vida...

— O papai deixava todo mundo fulo da vida. Mas ela está errada. Se quer matar a gente, por que simplesmente não tenta?

— Eu dei a ela a nossa linhagem.

— Foi o que você disse. Mas não, tem alguma outra coisa por trás disso. E eu não entendo o que é. Silêncio. — E Spider continuou: — Segure a minha mão.

— Preciso fechar os olhos?

— Seria bom.

— Para onde vamos? Pra Lua?

— Vou levar você a um lugar seguro.

— Que bom. Eu gosto de lugares seguros. Para onde?

Então, sem precisar abrir os olhos, Fat Charlie soube. O cheiro entregava: pessoas sem tomar banho, privadas usadas sem dar descarga, desinfetante, cobertores velhos, apatia.

— Aposto que eu me sentiria igualmente seguro num quarto de algum hotel de luxo — disse em voz alta, mas não havia ninguém ali para ouvir. Sentou-se sobre a cama-prateleira da cela seis e cobriu os ombros com o cobertor fino. Sentia como se estivesse lá havia milênios.

Meia hora depois, alguém veio até sua cela e o levou para a sala de interrogatório.

— Oi — disse Daisy, com um sorriso. — Aceita um chá?

— Não precisa se preocupar. Eu vi filmes. Sei como é. Aquela coisa do policial malvado e do policial bonzinho, não é? Você me oferece uma xícara de chá e uns bolinhos, aí um sujeito grandalhão, durão e nervosão entra e começa a gritar comigo, a derramar o chá, a comer os meus bolinhos. Aí você o impede de me bater e devolve o meu chá e os bolinhos. Como símbolo de gratidão, eu digo a você tudo o que quer saber.

— A gente pode pular essa parte e você pode simplesmente me dizer o que queremos saber. De qualquer forma, não temos bolinhos.

— Eu já disse tudo o que sei. Tudo. Grahame Coats me deu um cheque no valor de 2 mil libras e me mandou tirar duas semanas de folga. Disse que ficara feliz por eu ter chamado sua atenção para algumas irregularidades financeiras. Aí pediu a minha senha e se despediu de mim. Fim da história.

— E você afirma que não sabe de nada sobre o desaparecimento de Maeve Livingstone?

— Acho que nunca falei direito com ela. Talvez uma vez, quando ela foi até o escritório. Nós nos falamos pelo telefone algumas vezes. Ela sempre queria falar com Grahame Coats. E ele sempre me dizia para dizer a ela que o cheque tinha sido enviado.

— E tinha sido?

— Não sei. Eu achava que sim. Olha, não é possível que você ache que eu tenho algo a ver com o desaparecimento dela.

— Não — respondeu ela num tom alegre. — Não acho.

— Porque honestamente eu não sei o que pode ter— você não acha o quê?

— Não acho que você tenha algo a ver com o desaparecimento de Maeve Livingstone. Também acredito que você não tem nada a ver com as irregularidades financeiras da Agência Grahame Coats, embora alguém tenha se esforçado bastante para fazer parecer que você tem algo a ver com isso. Para mim, é bem óbvio que as práticas contábeis bizarras e o desvio constante de dinheiro já aconteciam antes de você chegar à agência. Você só trabalha lá há dois anos.

— Mais ou menos isso — concordou Fat Charlie, e deu-se conta de que sua boca estava aberta. Fechou a boca.

— Olha, eu sei que os tiras, nos livros e nos filmes, costumam ser idiotas, principalmente se for aquele tipo de livro com um policial aposentado que combate o crime ou um detetive certinho. Peço desculpas por não podermos oferecer bolinhos. Mas nós, os policiais, não somos completamente imbecis.

— Mas eu não disse que eram.

— Não. Mas era o que estava pensando. Você está livre. Se for preciso, nos nós desculpamos.

— Onde foi que ela.. ahm... desapareceu?

— A Sra. Livingstone? Bom, na última vez que foi vista, estava acompanhando Grahame Coats até o escritório dele.

— Ah.

— Eu estava falando sério quando ofereci o chá. Aceita uma xícara?

— Sim. Obrigado. Ahm... Imagino que vocês já verificaram a salinha secreta no escritório dele. Aquela que fica atrás da estante.

— Acho que não...

Temos que dar crédito a Daisy por ter dito essa frase totalmente calma.

— Acho que ele não queria que ninguém soubesse dessa salinha, mas uma vez eu entrei lá no escritório e ele tinha empurrado a estante, e estava lá dentro. Aí eu saí. Eu não estava espionando nem nada do tipo.

— A gente pode comprar uns bolinhos a caminho do escritório — respondeu Daisy.

Fat Charlie nâo sabia ao certo se gostava da liberdade.

Afinal, significava estar ao ar livre.

— Tudo bem com você? — perguntou Daisy.

— Tudo bem.

— Você parece meio nervoso.

— Acho que sim. Talvez você ache isso bobo, mas eu tenho um pouco de... Bom, eu tenho essa coisa com pássaros.

— O quê, uma fobia?

— Tipo isso.

— Bom, qual é mesmo o termo usado para um medo irracional de aves...

— E qual seria o termo para um medo racional de aves?

Ele deu uma pequena mordida em seu bolinho.

Ficaram em silêncio, e Daisy finalmente disse:

— Bom... De qualquer forma, não tem nenhum pássaro aqui no carro.

Ela estacionou em um lugar proibido, perto da Agência Grahame Coats, e os dois entraram no prédio juntos.

Rosie estava deitada ao sol, perto da piscina, no deque de popa de um navio de cruzeiro coreano, com uma revista sobre a cabeça e sua mãe ao lado, tentando lembrar por que diabos tinha pensado que tirar férias com a mãe fosse uma boa idéia. O navio se chamava Sunny Archipelago (“Arquipélago Ensolarado”) até que um ataque de gripe estomacal tomasse conta do navio e chegasse ao noticiário internacional. Uma tentativa mal pensada de renomeá-lo sem mudar as iniciais, feita pelo capitão, que não falava inglês tão bem quanto imaginava, deixou o navio com o adorável nome de Squeak Attack (“O Ataque dos Ratos”).

Não havia jornais ingleses no navio, e Rosie não sentia nenhuma falta deles. Mas sentia falta de todo o resto. Em sua mente, fazer um cruzeiro era como passar por um purgatório flutuante, tolerável apenas pelas ilhas que visitavam diariamente, ou quase. Os outros passageiros desciam e faziam compras, ou então praticavam “parasail”, ou então enchiam a cara de rum ao fazer visitas turísticas a navios piratas. Rosie, por sua vez, gostava de andar e conversar com as pessoas.

Ela via pessoas com problemas, pessoas que pareciam famintas, miseráveis, e queria ajudar. Tudo parecia solucionável para Rosie. Bastava alguém para resolver a situação.

Maeve Livingstone esperava que a morte fosse um monte de coisas diferentes, mas irritante nunca passara por sua cabeça. E ela estava irritada, cansada de andarem através dela, cansada de ser ignorada e, acima de tudo, cansada de não conseguir sair do prédio de escritórios em Aldwych.

— Quer dizer, se eu preciso assombrar um lugar — dizia à recepcionista —, por que não posso assombrar Somerset House, subindo a rua? Um prédio bonito, uma vista maravilhosa do Tâmisa, traços arquitetônicos dignos de nota. Há uns restaurantezinhos ótimos também. Mesmo que a gente não precise mais comer, seria legal ficar observando as pessoas.

Annie, a recepcionista, cujo trabalho desde o desaparecimento de Grahame Coats se resumia a atender ao telefone com voz entediada e dizer “Infelizmente não sei informar” para praticamente todas as perguntas que lhe faziam e que, quando não desempenhava esse trabalho, ligava para as amigas para falar sobre o mistério, com sussurros animados, não respondeu ao que Maeve lhe dizia, assim como não respondera a nada que ela lhe dissera antes.

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