Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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— Você está bonita — disse ele.

— Obrigada. Estou me sentindo péssima. Me tiraram do caso Grahame Coats. Agora é uma investigação grandiosa de assassinato. Imagino que eu tenha que dar graças aos céus por ter ficado esse tempo todo com o caso.

— Bom — começou ele alegremente —, se você não tivesse participado do caso, não teria se divertido me prendendo.

— Tem isso também — disse ela, fazendo questão de parecer menos chateada.

— Já tem alguma pista?

— Mesmo se houvesse, eu não poderia dizer nada a respeito. — Um pequeno carrinho foi empurrado até a mesa deles, e Daisy selecionou vários pratos. Continuou: — Tem essa teoria de que Grahame Coats se jogou de uma barca, atravessando o canal. Seria a última compra com um de seus cartões de crédito, uma passagem para Dieppe.

— Acha que é provável?

Ela pegou um pedacinho de carne de seu prato com os palitos e pôs na boca.

— Não. Imagino que ele tenha ido para algum lugar de onde não possa ser extraditado. O Brasil, talvez. Matar Maeve Livingstone pode ter sido algo que fez sem planejar, mas todo o resto foi bastante meticuloso. Ele já tinha tudo planejado. O dinheiro entrava nas contas dos clientes. Grahame pegava os 15% do valor e tinha procurações que lhe permitiam pegar ainda mais.

Muitos cheques estrangeiros jamais chegaram às contas dos clientes. O impressionante é que ele manteve tudo em sigilo durante todo o tempo.

Fat Charlie mastigou um bolinho de arroz com algo doce por dentro e disse:

— Acho que você sabe onde ele está. — Daisy parou de mastigar. — Foi o jeito como você falou que ele foi para o Brasil. Como se soubesse que ele não está lá — completou.

— Isso é assunto da polícia. Infelizmente não posso falar a respeito. Como vai o seu irmão?

— Não sei. Acho que foi embora. O quarto dele não estava mais lá quando cheguei em casa.

— O quarto dele?

— As coisas dele. Ele levou as coisas embora. E não há sinal dele desde então. — Fat Charlie deu um gole em seu chá de jasmim e continuou: — Espero que ele esteja bem.

— Ele pode não estar bem?

— Bom, ele tem essa mesma fobia que eu tenho.

— Ah, a coisa dos pássaros. Certo — Daisy assentiu com a cabeça, demonstrando empatia. — E como vai a sua noiva? E a sogra?

— Ahm... Acho que atualmente elas não são nenhuma das duas coisas.

— Ah.

— Elas se foram.

— Por causa da sua prisão?

— Não que eu saiba.

Ela olhou para ele como uma pequena duendezinha piedosa.

— Sinto muito.

— Bom... No momento, estou desempregado. Não tenho namorada e, em grande parte graças aos seus esforços, os vizinhos estão convencidos de que eu sou um matador profissional. Alguns até começaram a atravessar a rua quando cruzam comigo.

Por outro lado, o moço da banca de jornal perto de casa quer que eu dê uma lição no sujeito que engravidou filha dele.

— E o que você disse?

— A verdade. Acho que ele não acreditou. Me deu de graça um saquinho de batata frita com salsa e uma embalagem de drops de menta, e me disse que daria mais se eu fizesse o trabalho.

— Com o tempo, isso passa.

Fat Charlie suspirou.

— É humilhante.

— Mas não é o fim do mundo.

Dividiram a conta, e o garçom deu a eles dois biscoitos da sorte com o troco.

— O que o seu diz?

— “Persista, e conseguirá” — leu ela. — E o seu?

— A mesma coisa. A boa e velha persistência.

Fat Charlie amassou o papelzinho numa bola do tamanho de uma ervilha e o colocou no bolso. Depois acompanhou-a até a estação de metrô Leicester Square.

— Parece que hoje é o seu dia de sorte — disse Daisy.

— Como assim?

— Não tem nenhum pássaro.

Ao ouvi-la, Fat Charlie deu-se conta de que era verdade. Não havia nenhum pombo, nenhum estorninho. Nem mesmo pardais.

— Mas sempre há pássaros em Leicester Square.

— Não hoje. Talvez estejam ocupados.

Pararam no metrô e, por um tolo momento, Fat Charlie achou que ela lhe daria um beijo de despedida. Mas não deu. Apenas sorriu e disse “até mais”. Ele meio que acenou para ela, um movimento incerto com a mão que poderia ser tanto um aceno como um gesto involuntário. Então ela desceu as escadas e sumiu.

Fat Charlie caminhou de volta pela Leicester Square, na direção de Piccadilly Circus.

Tirou o papelzinho do biscoito da sorte de seu bolso e o desamassou. “Te encontro perto da estátua de Eros”, dizia o bilhete. Perto da frase havia um rabisco apressado de algo que parecia um grande asterisco, mas que supostamente poderia ser uma aranha.

Ficou observando os céus e os prédios enquanto andava, mas não havia nenhum pássaro, o que era bastante estranho, porque sempre havia pássaros em Londres. Sempre havia pássaros em tudo quanto é lugar.

Spider estava sentado embaixo da estátua, lendo o tablóide News of the World. Parou de ler quando Fat Charlie se aproximou e olhou para ele.

— Não é Eros, na verdade — começou Fat Charlie. — A estátua representa a Caridade Cristã.

— Então por que ele está nu, segurando o arco-e-flecha? Não me parece uma coisa particularmente caridosa ou cristã.

— Só estou reproduzindo o que eu li. Onde você estava? Fiquei preocupado.

— Eu estou bem. Só ando evitando os pássaros, tentando entender essa história.

— Você notou que não tem nenhum pássaro hoje?

— Notei. E não sei o que pensar a respeito. Mas andei pensando e... sabe... Tem alguma coisa errada nessa história.

— Tem mesmo. Tudo.

— Não. Quero dizer que não está certo a Mulher Pássaro querer nos machucar.

— Claro. É errado. É algo muito, muito ruim de se fazer. Você quer dizer isso a ela ou digo eu mesmo?

— Não é isso. Pense a respeito. Quer dizer, apesar do filme do Hitchcock, os pássaros não são a melhor coisa do mundo em termos de machucar gente. Talvez representem a morte alada para os insetos, mas não são muito bons para atacar gente. Há milhões de anos aprenderam que, no geral, as pessoas comem os pássaros antes. O instinto primário deles é nos deixar em paz.

— Nem todos — observou Fat Charlie. — Não os abutres. Ou os corvos. Eles aparecem no campo de batalha quando a guerra acaba. Ficam esperando você morrer.

— Hã?

— Eu disse que isso era verdade, exceto no caso de abutres e corvos. Não queria dizer nada importante...

— Não — respondeu Spider, tentando concentrar-se. — Agora já foi. Você me fez pensar numa coisa, e eu quase consegui dizer o que era. E aí, já entrou em contato com a Sra. Dunwiddy?

— Liguei para a Sra. Higgler, mas ninguém atendia.

— Bom, então vá até lá falar com elas.

— E muito cômodo para você dizer isso, mas estou completamente duro. Sem um centavo. No osso. Não dá para ficar indo e voltando, atravessando o Atlântico. Não tenho mais nem emprego. Eu...

Spider pôs a mão dentro de sua jaqueta preta e vermelha e tirou de lá uma carteira. Tirou um punhado de notas, em moedas de diferentes países, e colocou tudo na mão de Fat Charlie.

— Pronto. Isso aqui deve bastar para você ir e voltar. E só pegar a pena.

— Olha. Você já imaginou que talvez o nosso pai não tenha morrido, na verdade?

— Hein?

— Bom, eu fiquei pensando. Talvez seja uma das piadas dele. Parece o tipo de coisa que ele faria, não?

— Não sei. Pode ser.

— Tenho certeza — disse Fat Charlie. — E a primeira coisa que vou fazer. Vou até o túmulo dele e....

Não chegou a terminar a frase, porque os pássaros apareceram. Eram pássaros de cidade: pardais, estorninhos, pombos, corvos, milhares e milhares deles. Eles se moviam no ar como se fossem uma tapeçaria, formando uma parede de pássaros que vinha na direção de Fat Charlie e de Spider na Regent Street. Uma falange de penas grande como um prédio muito alto, perfeitamente lisa, perfeitamente impossível e em movimento, batendo as asas e costurando o céu. Fat Charlie viu aquilo, mas não conseguia acreditar. A imagem se recusava a entrar em sua mente. Olhou para cima e tentou entender o que via.

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