Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Só Jennifer Anne ainda não sabia se gostava ou não da colônia. Isso não era de espantar, pois até ali nada vira do mundo além das paredes plásticas de seu berço, não suspeitando sequer da sua existência.

George Greggson não costumava pensar no passado. Estava demasiado ocupado com planos para o futuro, com seu trabalho e os filhos. Muito raramente se lembrava daquela noite na África e nunca falava dela com Jean. Por uma espécie de acordo tácito, evitavam tocar no assunto e, desde aquele dia, nunca mais tinham visitado os Boyce, apesar dos repetidos convites. Sempre tinham uma desculpa para não ir e, nos últimos tempos, ele deixara de convidá-los. Para surpresa geral, seu casamento com Maia parecia estar dando certo.

Um dos resultados daquela noite fora Jean ter perdido a vontade de investigar mistérios e atravessar as fronteiras da ciência. O fascínio ingênuo que a atraíra para Rupert e suas experiências desaparecera completamente. Talvez tivesse ficado convencida e não precisasse mais de provas. Geor-ge preferia não lhe perguntar. Também podia ser que as preocupações da maternidade lhe tivessem varrido do espírito esses interesses.

George achava que não havia por que se preocupar com um mistério que jamais poderia ser solucionado. Contudo, na quietude da noite, às vezes acordava e ficava pensando. Recordava seu encontro com Jan Rodricks, no terraço da casa de Rupert, e as poucas palavras que tinha trocado com o único ser humano que conseguira desafiar as leis dos Senhores Supremos. Nada, no reino do sobrenatural, pensava George, podia ser mais fantástico do que o fato puramente científico de que, embora quase dez anos se houvessem passado desde que ele falara com Jan, aquele ora distante viajante só estivesse mais velho alguns dias.

O universo era vasto, mas esse fato o apavorava menos do que seu mistério. George não era pessoa para pensar a fundo em tais assuntos, mas às vezes parecia-lhe que os homens eram como crianças, divertindo-se num playground cercado, protegido das terríveis realidades do mundo exterior. Jan Rodricks não gostava dessa proteção e fugira dela — para encontrar ninguém sabia o quê. Nesse assunto, George alinhava-se com os Senhores Supremos. Não tinha o menor desejo de enfrentar o que se escondia nas trevas desconhecidas, para além do pequeno círculo de luz formado pela lâmpada da ciência.

— Como é possível — queixou-se George — que Jeff nunca esteja em casa quando eu chego? Aonde é que ele foi hoje?

Jean levantou os olhos do tricô — ocupação arcaica, recentemente ressuscitada com grande sucesso. Na ilha, as modas iam e vinham com rapidez. O resultado daquela mania de fazer tricô era que todos os homens haviam recebido de presente suéteres coloridos, demasiado quentes para serem usados durante o dia, mas gostosos depois do anoitecer.

— Foi a Esparta com alguns amigos — respondeu Jean. — Prometeu voltar à hora do jantar.

— Vim para casa mais cedo para trabalhar — disse George. — Mas o dia está tão bonito, que acho que vou nadar um pouco. Que espécie de peixe você gostaria que eu trouxesse para o jantar?

George nunca pescara nada e os peixes da laguna não se deixavam apanhar. Jean ia dizer isso, quando a quietude da tarde foi abalada por um som forte que, mesmo naquela era de paz e tranqüilidade, ainda era capaz de gelar o sangue nas veias e causar arrepios de apreensão.

Era o grito de uma sirene, espalhando sua mensagem de perigo em círculos concêntricos, na direção do mar.

Durante quase cem anos, as pressões vinham aumentando lentamente, naquela escuridão ardente, debaixo do solo oceânico. Embora o canyon submarino tivesse sido formado havia muitas eras geológicas, as rochas torturadas nunca se reconciliaram com suas novas posições. Vezes sem conta as camadas estratificadas haviam estalado e mudado de posição, à medida que o peso inimaginável da água lhes perturbava o equilíbrio precário. Agora, estavam prontas para se mover de novo.

Jeff estava explorando as piscinas formadas pelas rochas, ao longo da estreita praia espartana — ocupação que nunca deixava de fasciná-lo. Nunca se podia prever que criaturas exóticas seriam encontradas, protegidas das ondas que avançavam eternamente pelo Pacífico para irem quebrar-se de encontro aos arrecifes. Era um país de conto de fadas para qualquer criança e, naquele momento, pertencia-lhe inteiramente, pois seus amigos haviam resolvido escalar os morros.

O dia estava calmo. Não soprava a menor brisa e até mesmo o eterno murmúrio para além dos arrecifes parecia ter cessado. Um sol escaldante pendia, baixo, do céu, mas o corpo cor de cobre de Jeff já estava imunizado contra seus ataques.

A praia, ali, não passava de uma estreita faixa de areia, inclinando-se, íngreme, na direção da laguna. Olhando para aquela água cristalina, Jeff viu as rochas submersas, que lhe eram tão familiares quanto as formações em terra. Cerca de dez metros mais abaixo, o esqueleto coberto de algas de uma velha escuna erguia-se para o mundo que deixara havia dois séculos. Jeff e seus amigos tinham muitas vezes explorado os restos do barco, mas suas esperanças de encontrar algum tesouro escondido não se haviam concretizado. Tudo o que tinham encontrado fora uma bússola coberta de crustáceos.

De repente, algo pareceu tomar conta da praia e sacudi-la. O tremor passou tão depressa, que Jeff ficou pensando se não o teria imaginado. Talvez tivesse sido vítima de uma tontura passageira, pois tudo a sua volta continuava como antes. A água da laguna permanecia calma, o céu, vazio de nuvens. Mas, então, algo muito estranho aconteceu.

Mais rapidamente do que qualquer maré, a água recuou da beira da praia. Jeff ficou olhando, muito intrigado mas sem nenhum medo, a areia molhada ficar a descoberto, brilhando ao sol. Acompanhou com o olhar o oceano em retrocesso, determinado a aproveitar ao máximo o milagre que abrira o mundo submarino a sua inspeção. O nível das águas baixara tanto, que o mastro partido do velho navio se erguia no ar, com as algas pendendo molemente dele. Jeff avançou ansioso por ver se descobria mais maravilhas.

Foi então que reparou no barulho que vinha dos arre-cifes. Nunca ouvira algo parecido, e parou para pensar, os pés descalços afundando lentamente na areia molhada. Um grande peixe debatia-se, em agonia, a poucos metros de distância, mas Jeff mal o notou. Todo ele estava alerta ao som, que aumentava, a sua volta.

Era um som gorgolejante, como o de um rio passando por um canal estreito. Era a voz do mar retrocedendo a contragosto, irado por perder, mesmo que apenas por momentos, as terras que lhe cabiam de direito. Através das graciosas ramificações de coral, por entre as escondidas cavernas submarinas, milhões de toneladas de água estavam sendo dragadas da laguna para a vastidão do Pacífico.

Muito em breve — e muito rapidamente — elas retornariam.

Horas mais tarde, uma das turmas de salvamento descobriu Jeff sobre um grande bloco de coral, que fora lançado vinte metros acima do nível normal da água. Não parecia assustado, embora estivesse aborrecido por ter perdido a bicicleta. Tinha também muita fome, já que a destruição parcial da estrada que unia as ilhas o impedira de voltar para casa. Ao ser salvo, estava pensando em nadar de volta a Atenas e, a menos que as correntezas tivessem mudado drasticamente, ele sem dúvida teria efetuado a travessia sem grande esforço.

Jean e George tinham testemunhado tudo o que acontecera quando o tsunami atingira a ilha. Embora os estragos tivessem sido grandes, principalmente nas regiões baixas de Atenas, não houvera nenhuma vítima. Os sismógrafos só tinham podido dar o alarma quinze minutos antes, mas isso fora o suficiente para que todo mundo saísse da zona de perigo. Agora, a colônia estava fazendo um inventário dos estragos e reunindo uma coletânea de lendas que, com os anos, se tornariam cada vez mais apavorantes.

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