Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Nova Atenas era essa apólice. Seu estabelecimento levara vinte anos e custara alguns bilhões de libras decimais — por conseguinte, uma fração bastante pequena dos fundos existentes no mundo. Durante os primeiros quinze anos, nada acontecera; mas, nos últimos cinco, acontecera tudo.

A tarefa de Salomon teria sido impossível se ele não houvesse conseguido convencer um punhado dos mais famosos artistas do mundo quanto à viabilidade de seu plano. Tinham simpatizado com o projeto porque ele representava um estímulo a seus egos, e não porque fosse importante para a raça humana. Mas, uma vez convencidos, o mundo os escutara e lhes dera apoio moral e material. Por trás daquela fachada espetacular de talento, os verdadeiros arquitetos da colônia tinham traçado seus planos.

Uma sociedade consiste em seres humanos cujo com-portamento, como indivíduos, é imprevisível. Mas, tomando-se certo número de unidades básicas, determinadas leis começam a surgir, conforme foi descoberto, há muito tempo, pelas companhias de seguros. Ninguém pode dizer que indivíduos morrerão dentro de um determinado tempo, mas o número total de mortes pode ser previsto com considerável exatidão.

Existem outras leis, mais sutis, divisadas, no início do século XX, por matemáticos como Weiner e Rashavesky. Segundo eles, acontecimentos como as depressões econômicas, os resultados das corridas armamentistas, a estabilidade dos grupos sociais, as eleições políticas, etc, podiam ser analisados por meio de técnicas matemáticas. A grande dificuldade era o número enorme de variáveis, muitas delas difíceis de definir em termos numéricos. Não se podia traçar um sistema de curvas e declarar, de modo definitivo: «Quando se chegar a essa linha, vai haver guerra». E nunca se podiam prever acontecimentos tão inesperados como o assassinato de uma figura-chave ou os efeitos de uma nova descoberta científica; menos ainda de catástrofes naturais, como terremotos ou enchentes, que podiam ter um efeito muito profundo num grande número de pessoas e nos grupos sociais de que elas faziam parte.

Não obstante, podia-se conseguir muito, graças aos conhecimentos pacientemente acumulados durante os últimos cem anos. A tarefa teria sido impossível sem a ajuda dos computadores gigantes, capazes de realizar o trabalho de um milhar de calculistas humanos numa questão de segundos. Esses computadores tinham sido utilizados ao máximo quando a colônia fora planejada.

Mesmo assim, os fundadores de Nova Atenas só podiam providenciar o solo e o clima nos quais a planta desejada iria — ou não — florescer. Conforme o próprio Salomon observara: — Podemos ter a certeza do talento, mas só podemos rezar por genialidade. — A esperança era, porém, de que, numa solução tão concentrada, viessem a se realizar algumas reações interessantes. Poucos artistas prosperam na solidão e nada é mais estimulante que o entrechoque de espíritos com interesses similares.

Ainda era muito cedo para se ver se o grupo que trabalhava em pesquisas históricas corresponderia às esperanças de seus instigadores, cujo objetivo era restaurar o orgulho da humanidade por suas realizações. A pintura continuava em compasso de espera, o que vinha reforçar a opinião dos que achavam que as formas de arte estáticas, de apenas duas dimensões, já haviam esgotado todas as suas possibilidades.

Notava-se — embora não houvesse nenhuma explicação satisfatória para isso — que o tempo desempenhava um papel essencial nas mais bem-sucedidas realizações artísticas da colônia. Mesmo a escultura raramente era imóvel. Os volumes e as curvas de Andrew Carson, por exemplo, mudavam lentamente de forma à medida que eram contemplados, de acordo com desenhos complexos que a mente podia apreciar, mesmo que não fosse capaz de entendê-los inteiramente. Carson alegava, com uma certa dose de verdade, ter levado os móbiles do século anterior a sua forma mais extrema, conseguindo casar a escultura com o bale.

Grande parte das experiências musicais da colônia eram conscientemente relacionadas com o que se poderia chamar de «duração de tempo». Qual era a nota mais breve que a mente podia captar ou a mais longa que ela podia tolerar sem se entediar? O resultado poderia ser variado por condicionamento ou pelo uso de uma orquestração apropriada? Problemas como esses eram discutidos interminavelmente e as discussões não eram puramente acadêmicas. Tinham resultado em algumas composições extremamente interessantes.

Mas fora na arte do cinema de animação, com suas ilimitadas possibilidades, que Nova Atenas realizara suas mais bem-sucedidas experiências. Os cem anos decorridos desde a era de Walt Disney tinham deixado muito por fazer nesse ultraflexível meio de comunicação. Sob o aspecto puramente realista, os resultados muitas vezes não se podiam distinguir da fotografia, para grande desprezo dos que desenvolviam o cinema de animação seguindo linhas abstratas.

O grupo de artistas e cientistas que até ali fizera menos coisas era o que atraíra maior interesse e provocara maior alarma: o time que trabalhava na «identificação total». A história do cinema servia como pista para suas ações. Primeiro, o som, depois a cor, depois o estereoscópio, e depois o cinerama, tinham tornado o cinema cada vez mais parecido com a realidade. Como terminaria a história? Sem dúvida, o estágio final seria alcançado quando a audiência esquecesse que era uma audiência e resolvesse tomar parte na ação. Conseguir isso envolveria um estímulo de todos os sentidos e talvez, também, a hipnose, mas muitos acreditavam que valia a pena. Quando a meta fosse atingida, a experiência humana ficaria enormemente enriquecida. A pessoa poderia transformar-se — por algum tempo, ao menos — em outra pessoa e poderia tomar parte em qualquer aventura conce-bível, real ou imaginária. Poderia até virar planta ou animal, se fosse possível capturar e gravar as impressões de outras criaturas vivas. E, quando o «programa» terminasse, a pessoa teria adquirido uma recordação tão vivida quanto qualquer experiência de sua vida real — uma recordação impossível de ser distinguida da realidade.

As perspectivas eram fascinantes. Havia os que as achavam terríveis e esperavam que o empreendimento fracassasse. Mas sabiam, no fundo de seu coração, que, quando a ciência declarava uma coisa possível, não havia escapatória para sua eventual realização…

Assim era, portanto, Nova Atenas e esses eram alguns de seus ideais. Esperava vir a ser o que a velha Atenas teria sido, se houvesse contado com máquinas em vez de escravos, ciência em vez de superstição. Mas ainda era muito cedo para dizer se a experiência daria resultado.

Jeffrey Greggson era um dos habitantes da ilha que, por ora, não mostravam o menor interesse pela estética ou pela ciência, as duas principais preocupações de seus líderes. Mas aprovava a criação da colônia por motivos muito pessoais. O mar, nunca a mais de alguns quilômetros em qualquer direção, fascinava-o. A maior parte de sua curta vida fora passada longe do mar e ainda não estava acostumado à novidade de se ver rodeado de água. Era um bom nadador e de vez em quando saía com a turma, todos munidos de pés-de-pato e máscaras, para explorar as águas menos fundas da laguna. A princípio, Jean ficara preocupada, mas, depois de ter dado alguns mergulhos, perdera o medo do mar e de suas estranhas criaturas, e deixava Jeffrey se divertir à vontade, com a única condição de nunca mergulhar sozinho.

O outro membro da família Greggson que gostara da mudança era Fey, a bela cachorra golden retriever cujo dono, no papel, era George, mas que raramente se afastava de Jeffrey. O menino e a cadela eram inseparáveis durante o dia e — se Jean não se tivesse imposto — também durante a noite. Só quando Jeffrey saía com a bicicleta é que Fey ficava em casa, deitada diante da porta e olhando para a estrada com uma expressão triste, o focinho entre as patas. Aquele apego ao filho e não a ele aborrecia George, que pagara muito caro pelo pedigree de Fey. Parecia que ia ter que esperar pela próxima geração — dali a três meses — para ter um cão realmente seu. Jean pensava de outra maneira. Gostava de Fey, mas achava que um animal de estimação era mais do que suficiente.

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