Arthur Clarke - O jardim de Rama
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- Название:O jardim de Rama
- Автор:
- Издательство:Nova Fronteira
- Жанр:
- Год:1991
- ISBN:ISBN 85-209-0584-6
- Рейтинг книги:4 / 5. Голосов: 1
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Estarrecido ante as ramificações desse pensamento simples, Richard passou dois longos períodos em que esteve desperto revendo tudo o que testemunhara dentro do segundo habitat. Olhando para os quatro melões manás crescendo defronte dele do outro lado daquele vazio, Richard concebeu um ciclo de metamorfose no qual os melões manás geravam os myrmigatos, que por sua vez morriam e forneciam matéria nova para a teia séssil, que então punha ovos de melão maná que começavam de novo todo o processo. Não havia nada que tivesse observado que não fosse coerente com tal explicação. Porém, o cérebro de Richard estava explodindo com milhares de perguntas, não só sobre como esse intrincado grupo de metamorfoses tinha lugar, mas também por que essa espécie havia se desenvolvido de modo a se tornar um ser de tal modo complexo, para início de conversa.
A maior parte do estudo acadêmico de Richard fora em campos do que ele se habituara a chamar de “ciências duras”. Matemática e física foram os elementos primordiais de sua educação. Ao lutar para compreender o possível ciclo de vida da criatura na qual ele vinha vivendo havia várias semanas, Richard ficou espantado com a própria ignorância. Queria ter aprendido mais biologia.
Pois como hei de poder ajudá-los? perguntou-se. Não tenho a menor idéia sequer de por onde começar.
Muito mais tarde, Richard se indagaria se àquela altura de sua estada dentro do séssil a criatura já tivesse aprendido não só a ler sua memória como também a interpretar seus pensamentos. Seus visitantes chegaram poucos dias depois. Novamente, formou-se uma trilha no séssil entre a posição de Richard e a entrada original. Quatro myrmigatos idênticos entraram pela trilha e por gestos sugeriram que Richard os seguisse. Estavam carregando suas roupas. Quando Richard fez um esforço para se mover, seu anfitrião alienígena não tentou retê-lo.
Suas pernas estavam um tanto fracas, mas depois de vestir-se Richard conseguiu seguir os myrmigatos de volta ao corredor nas profundezas do cilindro marrom.
O vasto salão tinha sido obviamente modificado fazia pouco tempo. O vasto mural de suas paredes ainda não estava terminado. De fato, ao mesmo tempo em que o professor myrmigato de Richard lhe apontava itens específicos nas pinturas já prontas, artistas myrmigatos ainda trabalhavam no restante do mural. Durante as primeiras lições de Richard no salão, chegava às vezes a uma dúzia o número de criaturas ocupadas em esboçar ou pintar os outros segmentos.
Bastou uma visita ao salão dos murais para que Richard ficasse certo de seu objetivo. Todo o salão estava sendo criado para fornecer-lhe informações sobre como ele poderia ajudar a espécie alienígena a sobreviver. Ficou claro que aqueles extraterrestres sabiam que estavam a ponto de serem dominados e destruídos pelos humanos. As pinturas no salão eram sua tentativa de fornecer os dados com os quais Richard poderia tentar salvá-los. Mas poderia ele aprender o suficiente apenas pelas pinturas?
O trabalho artístico era brilhante. De tempos em tempos, Richard interrompia a atividade da metade esquerda de seu cérebro que estava tentando interpretar as mensagens das pinturas para que a metade direita pudesse apreciar o talento dos artistas myrmigatos. As criaturas trabalhavam em sua posição vertical, com as duas pernas traseiras no chão e as quatro fronteiras operando em conjunto a fim de implementar o esboço ou pintura. Conversavam entre si, aparentemente para fazer perguntas, porém não faziam ruído suficiente para que Richard fosse perturbado do outro lado do salão.
Toda a primeira parte do mural era um texto didático de biologia alienígena. Provava que a compreensão fundamental de Richard da estranha criatura estava correta. Havia mais de cem pinturas individuais na seqüência principal, das quais duas dúzias mostravam diferentes estágios no desenvolvimento do embrião myrmigato, ampliando consideravelmente o conhecimento que Richard colhera das esculturas dentro da catedral dos myrmigatos. Os painéis primários explicando o progresso embriológico seguiam uma linha reta em torno das paredes do salão. Acima e abaixo das imagens dessa seqüência principal havia quadros de apoio ou suplementação, a maioria dos quais ficava além da compreensão de Richard. Por exemplo, um quarteto de pinturas de suporte havia sido arrumado em torno de uma imagem de um melão maná recentemente removido da teia séssil, porém antes que fosse iniciado qualquer desenvolvimento de myrmigato em seu interior. Richard tinha a certeza de que os quatro quadros adicionais tentavam dar-lhe informações específicas sobre as condições ambientais necessárias para o início do processo de germinação. No entanto, os artistas myrmigatos haviam usado cenas de seu planeta natal, para ilustrar as condições desejadas com paisagens de neblina e lagos com sua flora e fauna nativa, para comunicar os dados. Richard apenas sacudia a cabeça, quando seu professor myrmigato indicou as pinturas. Um diagrama que atravessava o alto da seqüência principal usava sóis e luas para especificar escalas de tempo. Richard deduziu de sua disposição que o tempo de vida da manifestação myrmigato da espécie era muito breve em comparação com o dos sésseis. Foi incapaz, no entanto, de decifrar qualquer coisa mais que o diagrama estivesse tentando transmitir.
Richard ficou um tanto confuso, também, quanto às relações numéricas entre as diferentes manifestações da espécie. Estava claro que cada melão maná resultava em um único myrmigato (não estava representado ali nenhum caso de gêmeos) e que um séssil podia produzir muitos melões manás. Mas qual seria a proporção de sésseis para myrmigatos? Em uma imagem, um grande séssil era apresentado com uma dúzia de myrmigatos diferentes em seu interior, cada um em uma fase diferente de encasulamento. O que supostamente indicaria aquilo?
Richard dormia em um pequeno quarto não longe do salão dos murais.
Suas lições duravam de três a quatro horas cada, depois do que ele era alimentado ou tinha permissão para dormir. Às vezes, ao entrar no salão, Richard dava um olhada nas pinturas, algumas ainda incompletas, na segunda metade do mural. Se isso acontecia, imediatamente as luzes do salão se apagavam. Os myrmigatos queriam ter a certeza de que primeiro Richard aprendesse sua biologia.
Ao fim de cerca de dez dias a segunda metade do mural foi terminada.
Richard ficou atônito quando finalmente teve permissão para estudá-la. A representação dos muitos seres humanos e aves era de excepcional precisão. O próprio Richard aparecia meia dúzia de vezes nas pinturas. Com seus cabelos e barba longos, em mais de metade já brancos, ele quase não se reconheceu. Eu podia passar por Cristo nessas pinturas, riu-se ele ao passear pelo salão.
Parte do que restava do mural era um resumo histórico da invasão do habitat alienígena pelos humanos. Havia mais detalhes do que Richard vira em seu espetáculo pictórico mental enquanto dentro do séssil, porém não apresentou nada de substancialmente novo. Ficou, no entanto, novamente perturbado emocionalmente pelos horríveis detalhes do contínuo massacre.
As pinturas também precipitaram uma questão interessante em sua mente. Por que razão o conteúdo dos murais não fora transmitido diretamente a ele pelo séssil, eliminando com isso todo o esforço feito pelos artistas myrmigatos?
Talvez o séssil seja um engenho exclusivamente registrador, incapaz em imaginação. Talvez ele só possa mostrar o que já foi visto por um myrmigato. O resto do mural definia explicitamente o que as criaturas myrmigato/séssil estavam pedindo que Richard fizesse. Em todos os seus retratos ele usava uma mochila azul nas costas. A mochila tinha dois grandes bolsos na frente e mais dois atrás, contendo melões manás. Havia mais dois bolsos menores nos lados da mochila. Um estava entupido com um tubo cilíndrico prateado de cerca de quinze centímetros, e o outro continha dois ovos de aves, parecendo couro.
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