Arthur Clarke - O jardim de Rama

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Nesta sequência de O Enigma de Rama, é mostrada a vida dos astronautas que foram deixados a bordo da espaçonave extraterrestre Rama. Em sua interação com esse estranho habitat vão descobrir que existem outros tripulantes que os acompanham na viagem para fora do Sistema Solar.

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À medida que as imagens de sua memória continuavam a tornar-se cada vez mais nítidas, Richard descobriu que estava também rememorando as emoções associadas às imagens. Era quase como se ele estivesse revivendo integralmente as experiências. Em uma longa rememoração, ele se lembrou não só dos avassaladores sentimentos de amor e adoração que sentira por Sarah Tydings quando a vira pela primeira vez atuando em um palco, como também a emoção e vibração de seu namoro e até mesmo a paixão desenfreada de sua primeira noite de amor. Esta o deixara sem respiração então e agora, muitos anos mais tarde, envolto por uma criatura alienígena semelhante a uma teia de neurônios, a reação de Richard foi igualmente forte.

Em breve, tudo parecia como se Richard não tivesse mais controle sobre as lembranças ativadas em seu cérebro. A princípio, ou assim achava ele, havia pensado propositadamente em Nicole ou nos filhos ou até mesmo em seu namoro com a jovem Sarah Tydings, só para se sentir feliz. Agora, disse ele um dia durante uma conversa imaginária com aquela teia suave, depois de haver refrescado minha memória — só Deus sabe com que objetivo — parece que você está lendo tudo o que há nela.

Durante muitas horas, gostou da leitura forçada de sua memória, em particular dos trechos que cobriam sua vida em Cambridge e na Academia Espacial, quando seus dias eram preenchidos pela alegria constante do novo conhecimento… Física quântica, a explosão cambriana, probabilidade e estatísticas, até mesmo o vocabulário de há muito esquecido de suas lições de alemão, lembraram-no de quanto sua felicidade na vida se devera à excitação de aprender. Outra lembrança particularmente prazerosa fez sua mente pular de peça em peça, cobrindo todas as montagens teatrais de Shakespeare que vira entre os dez e os dezessete anos. Todo mundo precisa de um herói, pensou Richard depois de rever aquela colagem de cenas, como um incentivo para a realização do melhor de si mesmo. O meu herói foi definitivamente William Shakespeare.

Algumas lembranças foram dolorosas, em particular as de sua infância.

Em uma delas, Richard estava novamente com oito anos, sentado em um banquinho à pequena mesa da sala de jantar da família. A atmosfera estava tensa. Seu pai, bêbado e zangado com o mundo, lançava olhares odientos a todos eles, enquanto comiam em silêncio. Richard acidentalmente derramou um pouquinho de sopa e segundos mais tarde a mão do pai atingiu-o no rosto com força bastante para derrubá-lo do banco e atirá-lo em um canto da sala, onde ficou tremendo de medo e choque. Havia anos que ele não se lembrava daquele episódio, mas não pôde reter as lágrimas ao rememorar o quanto ficara indefeso e amedrontado perto daquele pai neurótico e agressivo.

Certo dia, de repente, Richard começou a lembrar-se de detalhes de sua longa odisséia em Rama II, e uma dor de cabeça fortíssima quase o cegou. Viu-se em uma sala desconhecida, deitado no chão, cercado por três ou quatro octoaranhas. Dúzias de sondas e outros instrumentos haviam sido implantados nele, e alguma espécie de teste estava sendo realizado.

“Parem, parem”, gritou Richard, destruindo a imagem na memória com sua intensa agitação. “Minha cabeça está me matando.”

Miraculosamente, a dor de cabeça começou a ceder e novamente Richard viu-se em meio às octoaranhas em sua memória. Lembrou-se dos dias e dias de testes por que passara e as minúsculas criaturas vivas que foram inseridas em seu corpo. Lembrou-se também de um peculiar conjunto de experimentações sexuais quando fora sujeitado a toda espécie de estímulo externo e recompensado quando ejaculava. Richard ficou surpreendido com essas novas lembranças às quais jamais tivera acesso antes, nem um só vez, desde que despertara do coma no qual sua família o havia encontrado em Nova York. Agora me lembro de outras coisas também a respeito das octoaranhas, refletiu excitado. Elas falavam entre si em cores que se enrolavam em torno de suas cabeças. Eram basicamente amistosas, porém determinadas a aprender tudo o que pudessem a meu respeito. Elas…

A imagem mental desapareceu e a dor de cabeça de Richard voltou. Os fios da teia acabavam de ser desligados. Richard estava exausto e adormeceu rapidamente.

Depois de dias e dias de uma lembrança após a outra, a leitura cessou abruptamente. A mente de Richard deixou de ser motivada por alguma força externa atuante. Os fios da teia permaneciam desligados por longos períodos de tempo.

Uma semana se passou sem incidentes. Na segunda, no entanto, um gânglio esférico bem diferente, muito maior e mais densamente enrolado do que os novelos normais da teia viva, começou a se desenvolver a uns vinte centímetros da cabeça de Richard. O gânglio cresceu até ficar mais ou menos do tamanho de uma bola de basquete. Pouco depois, o imenso novelo emitiu centenas de filamentos que se inseriram em torno da circunferência da caveira de Richard. Finalmente, pensou Richard, ignorando a dor causada pela invasão dos fios em seu cérebro, agora vamos ver o porquê de tudo isto.

Começou imediatamente a ver uma espécie de imagens, tão difusas que não lhe era possível identificar nada em particular. A qualidade das imagens mentais de Richard melhorou muito rapidamente, no entanto, quando ele concebeu inteligentemente um meio rudimentar de comunicação com a teia. Tão logo a primeira imagem apareceu em sua mente, Richard concluiu que a teia que vinha lendo o produto de sua memória havia dias, agora estava tentando escrever alguma coisa em seu cérebro. Mas a teia, ficava claro, não tinha meios para medir a qualidade das imagens que Richard estava recebendo. Lembrando-se de suas visitas a seu médico oculista quando menino e os modelos de comunicação que resultavam na especificação definitiva das lentes para seus óculos, Richard usou os dedos para indicar se cada mudança feita pela teia em seu processo de transmissão o melhorara ou piorara. Desse modo, em breve Richard pôde “ver” o que o alienígena estava tentando mostrar-lhe.

As primeiras imagens foram de um planeta, tomadas de uma nave espacial. O mundo coberto de nuvens com duas luas pequenas e uma estrela amarela distante e solitária como sua fonte de luz e calor quase que com certeza seria o planeta natal daquelas teias sésseis. A seqüência de imagens que se seguiu mostrou a Richard várias paisagens do planeta.

A neblina era onipresente no mundo natal dos sésseis. Sob a neblina, na maioria das imagens, havia uma superfície marrom, sem rochas, estéril. Só os litorais, onde a terra estéril se encontrava com as ondas do líquido verde de mares e lagos, sugeriam alguma vida. Em um desses oásis viu não só várias aves como também uma fascinante mistura de outras coisas vivas. Richard poderia ter passado dias examinando apenas uma. daquelas imagens, mas não tinha controle sobre a sua seqüência. A teia tinha algum objetivo para sua comunicação, estava convencido, e o primeiro conjunto de imagens era apenas uma introdução.

Todo o resto das imagens apresentava ou uma ave, um melão maná, um myrmigato, uma teia séssil ou alguma combinação desse mesmo quarteto. As cenas eram tomadas do que Richard supôs ser a “vida normal” em seu planeta natal, e abrangia o tema geral da simbiose entre as espécies. Em várias das imagens, as aves eram mostradas defendendo as colônias subterrâneas de myrmigatos e sésseis de invasões pelo que pareciam ser pequenos animais e plantas. Outras retratavam os myrmigatos cuidando das aves recém-chocadas ou transportando grandes quantidades de melões manás para um abrigo de aves.

Richard ficou perplexo quando viu várias imagens que mostravam pequeníssimos melões manás incrustados dentro das criaturas sésseis. Por que razão haveriam os myrmigatos de botar seus ovos ali? indagou-se. Para proteção?

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