Giuseppe Garibaldi - Memorias de José Garibaldi, volume I
Здесь есть возможность читать онлайн «Giuseppe Garibaldi - Memorias de José Garibaldi, volume I» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: foreign_antique, foreign_prose, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:Memorias de José Garibaldi, volume I
- Автор:
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:5 / 5. Голосов: 1
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 100
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
Memorias de José Garibaldi, volume I: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Memorias de José Garibaldi, volume I»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
Memorias de José Garibaldi, volume I — читать онлайн ознакомительный отрывок
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Memorias de José Garibaldi, volume I», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
Estavamos a 5 de fevereiro de 1834.
Abandonando os caminhos batidos e trilhados dirigi-me por atalhos para as montanhas. Tinha bastantes jardins que atravessar, e muitos muros que saltar. Felizmente estava familiarisado com estes exercicios, e depois de uma hora de gymnastica achava-me fóra do ultimo jardim.
Encaminhado-me para Cassiopea, ganhei as montanhas de Sestri, e no fim de dez dias, ou antes de dez noites; cheguei a Niza, dirigindo-me logo a casa de minha tia, na praça da Victoria, a fim de que ella prevenindo minha mãe lhe tirasse todos os cuidados.
Descancei um dia, e na noite seguinte parti acompanhado por dois amigos, José Jaun, e Engelo Gostavini.
Chegados ao Var, achamol-o innundado pelas chuvas, mas para um nadador como eu, não era isto um obstaculo. Atravessei-o metade a nado, metade a vau.
Os meus dois amigos haviam ficado na outra margem. Disse-lhe adeus.
Estava salvo, ou quasi, como se vae vêr.
N'esta esperança dirigi-me a um corpo de guardas da alfandega; disse-lhe quem era, e qual o motivo porque havia deixado Genova.
Os guardas disseram-me que era seu prisioneiro, até nova ordem, e que a iam mandar pedir a Paris.
Julgando que acharia facilmente occasião de fugir, não fiz nenhuma resistencia, e deixei-me conduzir a Grasse, e de Grasse a Draguignan.
Em Draguignan metteram-me em um quarto do primeiro andar, cuja janella sem grades, dava para um jardim.
Aproximei-me d'ella como se quizesse vêr o jardim: da janella ao chão havia a altura de quinze pés. Dei um salto, e em quanto os guardas, menos ligeiros e estimando mais as pernas do que eu estimava as minhas, saíam pela escada; ganhei-lhe muita dianteira embrenhando-me nas montanhas.
Não conhecia o caminho, mas era marinheiro, e lendo no ceo, n'esse grande livro, aonde estava habituado a lêr, orientei-me e dirigi-me a Marselha. No dia seguinte de tarde cheguei a uma villa de que nunca soube o nome, porque nem tive tempo para o perguntar.
Entrei n'uma estalagem. Um mancebo e uma mulher ainda joven estavam á mesa esperando pela ceia.
Pedi alguma cousa de comer: desde a vespera que não havia tomado nenhum alimento.
O dono da hospedaria convidou-me para ceiar na sua companhia e de sua mulher. Acceitei.
A comida era boa, o vinho do paiz agradavel, e o fogo excellente. Senti então um d'esses momentos de bem estar e felicidade, como só se experimentam depois de se haver passado um perigo, e quando se julga não haver mais nada a receiar.
O dono da hospedaria felicitou-me pelo meu bom appetite, e pelo meu rosto alegre e prasenteiro.
Disse-lhe que o meu appetite não tinha nada de extraordinario, porque não tinha comido havia dezoito horas e que o achar-me alegre e satisfeito era por haver escapado talvez á morte no meu paiz – e em França á prisão.
Tendo-me adiantado tanto, não podia fazer segredo do resto. O estalajadeiro e sua mulher pareciam-me tão boas pessoas que lhe contei tudo.
Então, com grande espanto meu, o estalajadeiro ficou pensativo.
– Que tem? lhe perguntei.
– É que depois da confissão que acaba de fazer, respondeu elle, não tenho remedio senão prendel-o.
Dei uma grande gargalhada porque não tomei este dito ao serio, e demais se o fosse eramos um contra um, e não havia no mundo um unico homem que eu temesse.
– Bem, disse eu, mas como julgo que não tem muita pressa, peço-lhe que me deixe ceiar com todo o descanço, pois temos muito tempo depois do dessert . E continuei comendo sem mostrar a mais leve inquietação.
Infelizmente vi bem depressa que se o estalajadeiro tivesse necessidade de ajudantes para realisar os seus projectos, esses ajudantes não lhe faltavam.
A sua estalagem era o logar aonde toda a mocidade da villa se reunia ás noutes para beber, fumar, e fallar da politica.
A sociedade do costume começava a reunir-se, e bem depressa estavam na estalagem mais de doze mancebos, jogando as cartas, bebendo e fumando.
O estalajadeiro não tornou a fallar na minha prisão, mas tambem não me perdia de vista.
É verdade que não tendo eu a mais pequena mala, não tinha cousa alguma que lhe assegurasse o pagamento da minha despesa.
Como tinha na algibeira alguns escudos, fiz barulho com elles, o que pareceu socegar o meu homem.
No momento em que um dos bebedores acabava, no meio dos applausos geraes, de cantar uma canção, ergui o copo que tinha na mão:
– Agora pertence-me, disse eu:
E comecei a cantar o Deus dos bons .
Se não tivesse outra vocação teria podido fazer-me cantor, porque tenho uma voz de tenor que cultivada alcançaria uma certa extensão.
Os versos de Beranger, a franquesa com que eram cantados, a fraternidade do estribilho, a popularidade do poeta, arrebataram todo o auditório.
Fizeram-me repetir dois ou tres couplets e abraçando-me todos quando acabei, gritaram – Viva Beranger! Viva a França! Viva a Italia!
Depois de haver obtido tal successo era escusado pensar em prender-me; o estalajadeiro conheceu isso porque nunca mais me fallou de tal, ignorando eu por isso se elle fallava seriamente ou se zombava.
Passou-se a noite a cantar, jogar e a beber; e ao romper do dia todos os meus companheiros da noite se offereceram para me acompanhar, honra que acceitei sem difficuldade: caminhámos juntos seis milhas.
Com toda a certeza Beranger morreu sem saber o grande serviço que me prestou.
VII
ENTRO AO SERVIÇO DA REPUBLICA DO RIO GRANDE
Cheguei a Marselha sem incidente, vinte dias depois de ter deixado Genova.
Engano-me, um incidente, que li no Povo Soberano , me succedeu.
Estava condemnado á morte.
Era a primeira vez que tinha a honra de ver o meu nome impresso em um jornal.
Como desde então era perigoso continuar a usar d'elle, comecei a chamar-me Pane.
Fiquei alguns mezes occioso em Marselha, aproveitando-me da hospitalidade do meu amigo José Paris.
Passado algum tempo consegui ser admittido como segundo commandante no navio Union , capitão Gozan.
No domingo seguinte achando-me pelas cinco horas da tarde á janella com o capitão, seguia com a vista um collegial em ferias que se divertia no caes de Santo André a saltar de uma barca para outra, até que faltando-lhe um pé caíu ao mar.
Estava vestido á domingueira , mas apesar d'isso, ouvindo os gritos dados pela desgraçada creança arrojei-me á agua completamente vestido. Duas vezes mergulhei inutilmente, mas á terceira fui mais feliz porque o agarrei por debaixo dos braços, conseguindo trazel-o sem difficuldade até á praia. Uma grande quantidade de povo ahi estava reunida, sendo eu recebido no meio dos seus applausos e bravos.
Era um rapaz de quatorze annos que se chamava José Bambau. As lagrimas de alegria e as bençãos de sua mãe pagaram-me largamente do banho que tinha tomado.
Como o salvei debaixo do nome de José Pane, é provavel que se é ainda vivo, nunca soubesse o verdadeiro nome de seu salvador.
Fiz na Union a minha terceira viagem a Odessa, depois á volta embarquei-me em uma fragata do bey de Tunis. Deixei-a no porto de Goletta, voltando a Marselha em um brigue turco. Quando cheguei a esta cidade encontrei-a quasi no mesmo estado que M. de Belzunce a viu em 1720 quando ali grassava a febre negra.
O cholera fazia então estragos horriveis.
Na cidade só existiam os medicos e as irmãs da caridade, quasi todo o resto da população havia desertado e viviam nas quintas dos arrebaldes. Marselha tinha o aspecto d'um vasto cemiterio.
Os medicos pediam os benevolos. É assim, como se sabe, que são chamados nos hospitaes os enfermeiros voluntarios.
Offereci-me ao mesmo tempo que um rapaz de Trieste que voltou de Tunis comigo. Estabelecemo-nos no hospital, e ahi partilhavamos as vigilias.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «Memorias de José Garibaldi, volume I»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Memorias de José Garibaldi, volume I» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «Memorias de José Garibaldi, volume I» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.