Gilbert Chesterton - O Napoleão de Notting Hill

Здесь есть возможность читать онлайн «Gilbert Chesterton - O Napoleão de Notting Hill» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: foreign_antique, foreign_prose, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Napoleão de Notting Hill: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Napoleão de Notting Hill»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O Napoleão de Notting Hill — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Napoleão de Notting Hill», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

– E vocês arriscam? Embora o homem pode ser um tirano, um cínico ou um criminoso.

– Corremos o risco – respondeu Barker, com perfeita placidez. – Suponha que ele é um tirano, ainda deve lidar com uma centena de tiranos. Suponha que ele é um cínico, é de seu interesse para governar bem. Suponha que ele é um criminoso, removendo pobreza e substituindo por poder, colocamos em cheque sua criminalidade. Em suma, através do despotismo substitutivo impusemos controle total num criminoso e controle parcial sobre todo o resto.

O velho cavalheiro da Nicarágua inclinou-se com uma expressão estranha nos olhos.

– Minha igreja, senhor, me ensinou a respeitar a fé. Não quero desrespeitar qualquer um de vocês, mas realmente quer dizer que confia num homem comum, o homem que pode estar ao seu lado, como um bom déspota?

– Confio – disse Barker, simplesmente. – Ele pode não ser um bom homem. Mas ele será um bom déspota. Pois, quando se trata de um simples negócio rotineiro de governo, ele vai se esforçar para fazer justiça ordinária. Não assumimos a mesma coisa em um júri?

O velho Presidente sorriu.

– Não sei se tenho qualquer objeção particular em detalhes para o seu excelente esquema de governo. Minha única objeção é bastante pessoal. É que se me perguntassem se gostaria de participar disto, perguntaria em primeiro lugar, se não seria permitido, como alternativa, ser um sapo em uma vala. Isso é tudo. Não se pode argumentar com a escolha da alma.

– Da alma – disse Barker, franzindo o sobrolho – não posso falar nada, mas atendendo-se ao interesse público..

De repente, o sr. Auberon Quin levantou-se.

– Se me dão licença, senhores, sairei por um momento para tomar ar.

– Sinto muito, Auberon – disse Lambert, gentilmente. – Sente-se mal?

– Não mal exatamente – disse Auberon, contido – , bem, na verdade. Estranha e ricamente bem. O fato é que quero refletir um pouco sobre essas belas palavras que acabam de ser proferidas. “Atendendo-se” … sim, era essa a frase, “atendendo-se ao interesse público.” Não se pode tirar o mel de tais coisas sem ficar um pouco só.

– Será que ele está realmente fora de si? – perguntou Lambert.

O velho Presidente cuidava dele com olhos estranhamente vigilantes.

– Acredito que é um homem que não deseja nada, exceto uma piada. É um homem perigoso.

Lambert riu no ato de levantar macarrão à boca.

– Perigoso! Não conhece Quin, senhor!

– Todo homem perigoso – disse o velho sem mover-se – é o que só se preocupa com uma coisa. Eu mesmo já fui perigoso.

E com um sorriso agradável, terminou o café e levantou-se, inclinando-se profundamente, e entrou na neblina, que havia crescido novamente densa e sombria. Três dias depois souberam que havia morrido calmamente num alojamentos no Soho.

Em outro lugar, em meio ao mar escuro da névoa estava uma pequena figura abalada e com tremores, com o que poderia ser à primeira vista terror ou malária: mas que na verdade sofria de uma estranha doença, o riso solitário. Ele estava repetindo novamente para si mesmo com um rico sotaque – Mas, atendendo-se ao interesse público…

A Colina de Humor

– Em um pequeno jardim quadrado de rosas amarelas, ao lado do mar – disse Auberon Quin – houve um ministro dissidente que nunca tinha ido a Wimbledon. Sua família não entendia a tristeza ou o olhar estranho em seus olhos. Mas um dia eles se arrependeram de sua negligência, pois ouviram que um corpo havia sido encontrado na costa, fustigado, mas usando botas de couro patente. Aconteceu dele não ser o tal ministro. Mas no bolso do homem morto havia um bilhete de volta para Maidstone.

Houve uma breve pausa enquanto Quin e seus amigos, Barker e Lambert, foram andando no meio da relva lamacenta dos jardins de Kensington. Então, Auberon retomou:

– Essa história – disse respeitosamente – é o teste de humor.

Eles caminharam cada vez mais rápido, atravessaram a grama alta quando começaram a subir uma ladeira.

– Percebo – continuou Auberon – que passaram no teste, e consideram a anedota dolorosamente engraçada, já que não dizem nada. Só o humor grosseiro é recebido com aplausos de taverna. A grande anedota é recebida em silêncio, como uma bênção. Sentiu-se muito abençoado, não é, Barker?

– Entendi – disse Barker, um tanto arrogantemente.

– Sabe – disse Quin, com uma espécie de alegria idiota – tenho muitas histórias tão boas quanto esta. Ouça isso.

E limpou um pouco a garganta:

– O dr. Policarpo era, como todos sabem, um bimetalista invulgarmente pálido. Pessoas de larga experiência diziam: “Lá vai o mais pálido bimetalista de Cheshire”. Uma vez isso foi dito de forma que ele ouviu: foi dito por atuário, sob um por do sol lilás e cinza. Policarpo se voltou para ele. “Pálido!”, gritou ferozmente, “Pálido! Quis tulerit Gracchos de seditione querentes”. Foi dito que nenhum atuário jamais se meteu com o dr. Policarpo novamente.

Barker concordou com uma sagacidade simples. Lambert só grunhiu.

– Aqui está outra – continuou Quin, insaciável. – Em um oco das colinas verde cinzentas da chuvosa Irlanda, viveu uma mulher muito velha, cujo tio sempre torcia para Cambridge na regata. Mas em seu oco verde cinzento, ela não sabia nada disto: não sabia que houve uma regata. Também não sabia que tinha um tio. Ela não sabia de nada, exceto de George I, de quem tinha ouvido falar (não sei porquê), e nessa memória histórica, ela confiava. Até que Deus quis que chegasse o dia quando descobriu-se que esse tio dela não era realmente seu tio, e vieram-lhe dizer isso. Ela sorriu em meio às lágrimas, e disse apenas: “A virtude é sua própria recompensa.”

Novamente houve um silêncio, e então Lambert disse:

– Parece um pouco misterioso.

– Misterioso! – exclamou o outro. – O verdadeiro humor é misterioso. Não percebe o principal incidente dos séculos XIX e XX?

– E qual é? – perguntou Lambert, breve.

– É muito simples – respondeu o outro. – Até então era a ruína de uma piada que as pessoas não a entendessem. Agora é a vitória sublime de uma piada que as pessoas não a entendam. Humor, meus amigos, é a santidade que restou para a humanidade. É a única coisa que causa medo. Olhe para a árvore.

Seus interlocutores olharam vagamente para uma faia que se inclinava em direção a eles a partir do cume da colina.

– Se – disse o Sr. Quin – eu dissesse que não viram as grandes verdades da ciência exibidas por aquela árvore, embora estejam escancaradas para um homem de intelecto, o que pensariam ou diriam? Simplesmente me considerariam como um pedante com uma teoria irrelevante sobre algumas células vegetais. Se dissesse que não veem naquela árvore a vil má gestão da política local, iriam me repudiar como um socialista maluco com alguma mania particular sobre parques públicos. Se dissesse que vocês são culpados da blasfêmia suprema de olhar para a árvore e não ver nela uma nova religião, uma revelação especial de Deus, poderiam simplesmente dizer que sou um místico, e não pensar mais em mim. Mas – e levantando uma mão pontifical – se digo que não podem ver o humor daquela árvore, e que eu vejo o humor dela, meu Deus! Poriam-se sob os meus pés.

Parou um momento, e depois retomou.

– Sim; um senso de humor, um estranho e delicado senso de humor, é a nova religião da humanidade! É para onde os homens vão se dirigir com o ascetismo dos santos. Farão exercícios, exercícios espirituais. Perguntarão: “Consegue ver o humor desta grade de ferro?” ou “Pode ver o humor deste campo de milho? Pode ver o humor das estrelas? Pode ver o humor dos pores do sol?” Quantas vezes ri sozinho até dormir por causa de um por do sol violeta.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Napoleão de Notting Hill»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Napoleão de Notting Hill» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


libcat.ru: книга без обложки
Gilbert Chesterton
libcat.ru: книга без обложки
Gilbert Chesterton
libcat.ru: книга без обложки
Gilbert Chesterton
libcat.ru: книга без обложки
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - Tremendous Trifles
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - The New Jerusalem
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - A Short History of England
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - George Bernard Shaw
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - Lord Kitchener
Gilbert Chesterton
Gilbert Chesterton - Twelve Types
Gilbert Chesterton
Отзывы о книге «O Napoleão de Notting Hill»

Обсуждение, отзывы о книге «O Napoleão de Notting Hill» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x