Gilbert Chesterton - O Napoleão de Notting Hill

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– E se – afirmou Quin, com igual entusiasmo – há vinho amarelo e vinho tinto no mesmo almoço, você não pode se limitar ao xerez. Deixe-me pedir algum borgonha, e completar, por assim dizer, uma espécie de heráldica da Nicarágua no seu interior.

Barker estava brincando com sua faca, e estava, evidentemente, decidindo se iria dizer algo, com o intenso nervosismo de um inglês que quer ser amável.

– Devo entender, então – disse enfim, com uma tosse – que você, ahem, era o presidente da Nicarágua quando fez sua – er- deve-se, é claro, concordar, heroica resistência a – er..

O ex-presidente da Nicarágua acenou com a mão.

– Não precisa hesitar ao falar comigo. Estou completamente ciente de que a tendência geral do mundo de hoje está contra mim e contra a Nicarágua. Não consideraria nenhuma descortesia se disser o que pensa dos infortúnios que puseram minha república em ruínas.

Barker pareceu imensamente aliviado e satisfeito.

– É generoso, presidente – disse, com alguma hesitação sobre o título – , e vou aproveitar a sua generosidade para expressar as dúvidas que, devo confessar, nós, modernos, possuímos sobre – er- a independência da Nicarágua.

– Assim, suas simpatias estão – disse Del Fuego, calmamente – com a grande nação que…

– Perdoe-me, perdoe-me, presidente – disse Barker, calorosamente – , minhas simpatias não estão com nação nenhuma. Acho que entende mal o intelecto moderno. Não desaprovamos o fogo e extravagância de repúblicas como a sua para que se tornem mais extravagantes em uma escala maior. Não condenamos a Nicarágua porque pensamos que a Grã-Bretanha deveria ser mais nicaraguense. Não desencorajamos nacionalidades pequenas porque queremos que as grandes nacionalidades tenham sua pequenez, a uniformidade de sua perspectiva, o exagero de seu espírito. Se diferimos com o maior respeito do seu entusiasmo da Nicarágua, não é porque uma nação ou dez nações estão contra você, contra vós está a civilização. Nós, modernos, acreditamos em uma grande civilização cosmopolita, uma que deve incluir todos os talentos de todos os povos…

– O Señor vai me perdoar – disse o presidente. – Posso perguntar ao Señor como, em circunstâncias normais, pega um cavalo selvagem?

– Nunca pego um cavalo selvagem – respondeu Barker, com dignidade.

– Exatamente – disse o outro – , e aqui termina a sua absorção dos talentos. É disto que me queixo do seu cosmopolitismo. Quando diz que quer todos os povos unidos, realmente quer dizer que deseja que todos os povos unam-se para aprender os truques do seu povo. Se beduínos árabes não sabem ler, algum missionário ou professor inglês deve ser enviado para ensiná-los a ler, mas ninguém diz: “Este professor não sabe como montar em um camelo, vamos pagar um beduíno para ensiná-lo.” Você diz que sua civilização irá incluir todos os talentos. Vai? Realmente quer dizer que no momento em que um esquimó aprender a votar em um Conselho Municipal, você aprenderá a caçar uma morsa? Recorrendo ao meu exemplo: na Nicarágua tínhamos uma maneira de capturar cavalos selvagens lançando as patas dianteiras, que era supostamente a melhor na América do Sul. Se você vai incluir todos os talentos, faça-o. Se não, permita-me dizer o que sempre disse, que algo do mundo se perdeu quando a Nicarágua foi civilizada.

– Alguma coisa, talvez – respondeu Barker – , mas algo que era uma mera destreza bárbara. Sei que não poderia lascar pedras como um homem primitivo, mas sei que a civilização pode fazer facas que são melhores, e confio na civilização.

– Está bem acompanhado – respondeu o ex-presidente da Nicarágua. – Muitos homens inteligentes confiaram na civilização. Muitos babilônios inteligentes, muitos egípcios inteligentes, muitos homens inteligentes no fim do Império Romano. Pode me dizer, num mundo onde é flagrante os fracassos das civilizações, o que torna a sua particularmente imortal?

– Acho que não entende muito bem, Presidente, o que é a nossa civilização – respondeu Barker. – Julga como se a Inglaterra ainda fosse uma ilha pobre e combativa; esteve fora da Europa faz muito tempo, muitas coisas aconteceram.

– E em que – perguntou o outro – se resume essas coisas?

– O resumo dessas coisas – respondeu Barker, com grande animação – é que nos livramos das superstições, e não somente das superstições que, com mais frequência e entusiasmo, são assim descritas. A superstição das grandes nacionalidades é ruim, mas a superstição das pequenas nacionalidades é pior. A superstição de reverenciar nosso próprio país é ruim, mas a superstição de reverenciar países de outras pessoas é pior. É assim em toda parte, e em uma centena de maneiras. A superstição da monarquia é ruim, a superstição da aristocracia é ruim, mas a superstição da democracia é a pior de todas.

O velho abriu os olhos com alguma surpresa:

– Então, a Inglaterra não é mais uma democracia?

Barker riu.

– A situação convida o paradoxo. Somos, em certo sentido, a mais pura democracia. Nós nos tornamos um despotismo. Não percebeu como continuamente na história a democracia torna-se despotismo? As pessoas chamam isso de decadência da democracia. É simplesmente o seu cumprimento. Por que ter o problema de numerar, registrar e emancipar todos os inúmeros John Robinsons, quando você pode lidar com somente um John Robinson com o mesmo intelecto ou a falta de intelecto de todo o resto? Os antigos republicanos idealistas fundaram a democracia baseado na ideia de que todos os homens são igualmente inteligentes. Acredite em mim, a democracia sã e duradoura é fundada no fato de que todos os homens são igualmente idiotas. Por que não devemos escolher um dentre eles como qualquer outro. Tudo o que queremos para o governo é um homem que não seja criminoso ou insano, que pode rapidamente olhar sobre algumas petições e assinar algumas declarações. Pense no tempo que foi desperdiçado discutindo a Câmara dos Lordes, os conservadores dizendo que deveria ser preservada porque era boa, e os radicais dizendo que deveria ser destruída porque era estúpida. Mas ninguém viu porque era estúpida, pois essa turba de homens comuns jogados lá por acidente de sangue era um grande protesto democrático contra a Câmara Baixa, contra a eterna insolência da aristocracia de talentos. Estabelecemos agora na Inglaterra, o que todos os sistemas têm tateado vagamente, o maçante despotismo popular sem ilusões. Queremos um homem à frente do nosso Estado, não porque ele é brilhante ou virtuoso, mas porque ele é um homem e não uma multidão vibrante. Para evitar a possibilidade de doenças hereditárias e coisas desse tipo, abandonamos a monarquia hereditária. O rei da Inglaterra é escolhido como um jurado em uma lista oficial de rotação. Além de que todo o sistema é tranquilamente despótico, e ninguém sequer levanta um murmúrio.

– Quer dizer – perguntou o Presidente, incrédulo – que vocês escolhem um homem comum que esteja a mão e fazem dele um déspota, que confiam nas chances de uma lista alfabética…

– E por que não? – gritou Barker. – Metade das nações históricas não confiaram nas chances dos filhos mais velhos de filhos mais velhos, e metade delas não obtiveram resultados razoáveis? Um sistema perfeito é impossível; mas ter um sistema é indispensável. Todas as monarquias hereditárias foram uma questão de sorte: assim são monarquias alfabéticas. Pode encontrar um profundo significado filosófico na diferença entre os Stuarts e os Hanoverians? Acredite em mim, me comprometo a encontrar um profundo significado filosófico no contraste entre a negra tragédia de A, e o sucesso contínuo de B.

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