Gilbert Chesterton - O Napoleão de Notting Hill

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A grandiosidade com que o cavalheiro vestido de verde caminhou até o centro da estrada é difícil de expressar na linguagem humana. Pois, foi com uma simplicidade e arrogância enraizada, algo no mero mover da cabeça e do corpo, que fez os modernos comuns na rua olhar atrás dele, mas isto teve relativamente pouco a ver com gestos ou expressões realmente conscientes. Em matéria desses movimentos apenas temporários, o homem parecia estar bastante preocupado e curioso, mas estava curioso com a curiosidade de um déspota, e preocupado como que com as responsabilidades de um deus. Os homens que descansavam e perguntavam-se dele o seguiam com espanto pelo seu uniforme brilhante, em parte por causa desse instinto que nos faz seguir qualquer um que parece um louco, mas muito mais por causa desse instinto que faz todo homem seguir (e idolatrar) qualquer um que escolhe comportar-se como um rei. Ele tinha de tão sublime forma a grande qualidade da realeza, a inconsciência quase imbecil dos outros, que as pessoas iam atrás dele pela mesma razão que seguem os reis, para ver o que seria a primeira coisa ou pessoa que ele iria notar. E o tempo todo, como já dissemos, apesar do seu esplendor silencioso, havia sobre ele um ar como se estivesse procurando alguém, uma expressão de inquietude.

De repente, aquela expressão de inquietude desapareceu, ninguém podia dizer o porquê, e foi substituída por uma expressão de contentamento. Em meio a atenção da multidão de desocupados, o magnífico cavalheiro verde desviou-se do seu curso direto para o centro da estrada e caminhou para o lado desta. Ele chegou a uma parada em frente a um grande cartaz de mostarda Colman erguido sobre um tapume de madeira. Seus espectadores quase prenderam a respiração.

Ele tirou um pequeno canivete de uma pequena bolsa em seu uniforme, com que fez um corte no papel. Completando o resto da operação com os dedos, fez uma tira de cor amarela e de contorno totalmente irregular. Então, pela primeira vez, o grande ser dirigiu-se a seus espectadores-adoradores:

– Alguém pode – disse ele, com um agradável sotaque estrangeiro – emprestar-me um alfinete?

Lambert, que era o mais próximo, e que carregava inúmeros alfinetes com a finalidade de prender inumeráveis lapelas, emprestou-lhe um, que foi recebido com reverências extravagantes mas dignas e hipérboles de agradecimento.

O cavalheiro em verde, então, com toda a aparência de estar gratificado, e até mesmo orgulhoso, fixou o pedaço de papel amarelo ao adornos de seda verde e prata no seu peito. Então ele voltou seus olhos novamente, procurando insatisfeito.

– Algo mais que eu possa fazer, senhor? – perguntou Lambert, com a polidez absurda do inglês quando envergonhado.

– Vermelho – disse o estranho, vagamente – , vermelho.

– Desculpe?

– Peço-lhe desculpas, Señor – disse o estranho fazendo uma reverência. – Estava imaginando se algum de vocês dispõem de algo vermelho com vocês.

– Algo vermelho conosco? Bem, realmente… Não, não acredito que tenha… Já usei uma bandana vermelha, mas…

– Barker – perguntou Auberon Quin, subitamente – , onde está sua cacatua vermelha? Onde está a sua cacatua vermelha?

– O que você quer dizer? – perguntou Barker, desesperadamente. – Que cacatua? Você nunca me viu com qualquer cacatua!

– Eu sei – disse Auberon, vagamente tranquilizado. – Onde ela esteve esse tempo todo?

Barker virou-se, não sem ressentimento.

– Lamento, senhor – disse ele, breve, mas civilmente – , nenhum de nós parece ter nada vermelho para emprestar-lhe. Mas para que, se posso perguntar.

– Agradeço-lhe, Señor, não é nada. Posso, já que não há outra opção, suprir minhas próprias necessidades.

E de pé, após um segundo de pensamento com o canivete na mão, ele esfaqueou a palma da mão esquerda. O sangue descia com um fluxo tão cheio que atingiu as pedras sem gotejar. O estrangeiro tirou o lenço e arrancou um pedaço dele com os dentes. O pano foi imediatamente embebido em escarlate.

– Uma vez que é tão generoso, Señor, outro alfinete, talvez.

Lambert retirou outro, com os olhos salientes como de um sapo.

A roupa vermelha foi fixada ao lado do papel amarelo, e o estrangeiro tirou o chapéu.

– Tenho que agradecer a todos vocês, senhores – disse, e envolvendo o restante do lenço na mão sangrando, retomou a sua caminhada com uma imponência esmagadora.

Enquanto o restante parou, um tanto atônitos, o pequeno Sr. Auberon Quin correu atrás do estranho e o interpelou, com o chapéu na mão. Consideravelmente para o espanto de todos, dirigiu-se a ele no mais puro espanhol:

– Señor – disse na língua espanhola – , perdoe a hospitalidade, talvez indiscreta, para aquele que parece ser um distinto, mas solitário hospede em Londres. Honraria a mim e a meus amigos, com quem acabou de conversar, acompanhando-nos em um almoço no restaurante ao lado?

O homem com o uniforme verde demostrou grande prazer no mero som de sua própria língua, e aceitou o convite com uma profusão de reverências que mostra, no caso das pessoas do Sul, a falsidade da noção que cerimônia não tem nada a haver com sentimento.

– Señor, a sua linguagem é a minha, mas todo o meu amor para o meu povo não pode levar-me a negar a sua a posse para um anfitrião tão cavalheiresco. Deixe-me dizer que a língua é o espanhol mas o coração é inglês – e foi com o restante para o Cicconani.

– Agora, talvez – disse Barker, após os peixes e o xerez, intensamente polido, no entanto ardendo de curiosidade – , talvez seja rude perguntar por que fez aquilo?

– Fez o quê, Señor? – perguntou o convidado, que falou em um inglês muito bem, embora de uma forma indefinivelmente americana.

– Bem – disse o inglês, com alguma confusão – , quero dizer rasgou uma tira fora e … er … cortou a si mesmo … e …

– Explicar isso, Señor – respondeu o outro, com um certo orgulho triste – , envolve meramente dizer quem eu sou. Eu sou Juan del Fuego, o presidente da Nicarágua.

A forma com que o presidente da Nicarágua inclinou-se para trás e bebeu xerez mostrou que para ele essa explicação cobria todos os fatos observados e muito mais. No entanto, a testa de Barker ainda estava um pouco cerrada.

– E o papel amarelo – começou, com ansiosa simpatia – e o pano vermelho …

– O papel amarelo e o pano vermelho – disse Fuego, com grandeza indescritível – são as cores da Nicarágua.

– Mas a Nicarágua… – começou Barker, com grande hesitação – A Nicarágua não é mais um…

– A Nicarágua foi conquistada como Atenas. A Nicarágua foi anexada como Jerusalém – exclamou o velho, com um fogo incrível. – O Yankee, o alemão e os poderes brutos da modernidade pisaram nela com cascos de boi. Mas a Nicarágua não está morta. A Nicarágua é uma ideia.

Auberon Quin sugeriu timidamente:

– Uma ideia brilhante.

– Sim – disse o estrangeiro, pegando a palavra. – Você está certo, generoso inglês. Uma ideia brilhante, um pensamento que queima. Señor, perguntou-me por que, no meu desejo de ver as cores do meu país, arranquei papel e sangue. Não consegue entender a santidade antiga das cores? A Igreja tem as suas cores simbólicas. E pensar o que essas cores significam para nós.. Pense da posição de alguém como eu, que não pode ver nada mas essas duas cores, nada mas o vermelho e o amarelo. Para mim todas as formas são iguais, todas as coisas comuns e nobres estão em uma democracia de combinação. Onde quer que haja um campo de calêndulas e o manto vermelho de uma velha, ali está a Nicarágua. Onde quer que haja um campo de papoulas e uma mancha amarela de areia, ali está a Nicarágua. Onde quer que haja um limão e pôr do sol vermelho, ali está o meu país. Sempre que vejo uma caixa de correio vermelha e um por do sol amarelo, há batidas do meu coração. Sangue e um pouco de mostarda podem ser minha heráldica. Se há lama amarela e lama vermelha na mesma vala, é melhor para mim do que estrelas brancas.

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