Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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– Aquelas roupas – diz ela. caindo em si – deveriam mesmo ser apanhadas. Foi-lhe entregue um uniforme verde de convalescente esta manhã.

Ele sacode a cabeça e suspira, mas ainda não ergue o olhar.

– Não, não, eu acho que não me foi entregue. Não havia uma única coisa lá, esta manhã, exceto o gorro que está na minha cabeça e…

– Williams – ela urra para o crioulo que ainda está na porta da enfermaria como se estivesse pronto para sair correndo por ela. – Williams, você pode vir até aqui um momento?

Ele se arrasta até ela como um cachorro diante de um chicote.

– Williams, por que esse paciente não recebeu um uniforme de convalescente?

O crioulo está aliviado. Ele se endireita e sorri, levanta aquela mão cinzenta e aponta, na outra extremidade do corredor, para um dos grandes.

– O Seu Washington, que está ali, é quem está encarregado do serviço de lavanderia esta manhã. Eu não. Não.

– Sr. Washington? - Ela o apanha com o esfregão pairando sobre o balde e o paralisa ali. – Será que pode vir até aqui um momento?

O esfregão desliza sem um ruído sequer para dentro do balde e, com movimentos lentos e cuidadosos, ele apóia a alça contra a parede. Vira-se e olha para McMurphy e para o crioulo menor e para a enfermeira. Então olha para a esquerda e para a direita, como se ela pudesse ter estado gritando com uma outra pessoa qualquer.

– Venha já aqui!

Ele enfia as mãos nos bolsos e começa a vir lentamente pelo corredor na direção dela. Ele nunca anda muito depressa, e posso ver como, se não tratar de andar logo, ela é capaz de paralisá-lo e arrebentá-lo inteiro apenas com o olhar; todo o ódio e a fúria e a frustração que ela estava planejando utilizar em McMurphy estão faiscando em ondas pelo corredor na direção do crioulo e ele pode senti-los a soprar em rajadas como um vento de nevasca, tornando-o mais lento do que nunca. Tem de se inclinar para prosseguir contra aquilo, envolvendo o corpo com os braços apertados. A geada se forma no seu cabelo e nas sobrancelhas. Ele ainda se inclina mais para a frente, mas seus passos estão ficando mais lentos; ele nunca irá conseguir.

Então McMurphy começa a assoviar Sweet Geórgia Brown, e a enfermeira desvia o olhar do crioulo bem a tempo. Agora, ela fica tão zangada e se sente tão frustrada como nunca a vi antes. O sorriso de boneca desapareceu, estirado ao ponto máximo e fino como um arame em brasa. Se alguns dos pacientes pudessem estar ali fora para vê-la agora, McMurphy poderia começar a receber as apostas.

O crioulo finalmente chega até onde ela está, e aquilo lhe tomou horas. Ela respira bem fundo.

– Washington, por que foi que este homem não recebeu uma muda de pijamas hoje de manhã? Será que você não podia ver que ele nada tinha além de uma toalha?

– E o meu gorro – cochicha McMurphy, batendo na aba com o dedo.

– Sr. Washington?

O crioulo olha para o pequeno que o denunciou, e este começa a se remexer de novo. O grande olha para ele durante um longo tempo, com aqueles olhos de válvulas de rádio, planeja acertar as coisas com ele mais tarde; então, a cabeça se vira e olha para McMurphy de cima a baixo, avaliando os ombros duros e pesados, o sorriso de lado, a cicatriz no nariz, a mão segurando a toalha. Em seguida se volta para a enfermeira.

– Eu acho… – ele começa.

– O senhor acha! Fará mais do que achar! Vai arranjar um uniforme para ele imediatamente, Sr. Washington, ou passará as próximas duas semanas na Enfermaria de Geriatria! Sim. Pode ser que precise de um mês de comadres e banhos de lama para renovar o seu apreço pelo pouco trabalho que vocês, auxiliares, têm de fazer aqui. Se isto fosse numa das outras enfermarias, quem é que pensa que estaria esfregando o chão o dia inteiro? O Sr. Bromden? Não, o senhor sabe bem quem seria. Nós dispensamos vocês, auxiliares, da maioria de suas obrigações de limpeza para permitir que atendam os pacientes. E isto significa cuidar para que eles não desfilem por aí pelados. Que é que acha que teria acontecido se uma das jovens enfermeiras tivesse aparecido cedo e encontrado um paciente andando pelo corredor sem uniforme. Que é que acha!

O negro não está muito certo quanto a isso, mas percebe o objetivo dela e sai andando no seu passo lento para a rouparia para arranjar uma muda de pijamas para McMurphy – provavelmente 10 pontos menor do que o tamanho dele – e volta no mesmo passo e a estende para ele com um olhar do mais puro ódio que eu já vi. McMurphy apenas aparenta estar confuso, como se não soubesse como apanhar, se com uma das mãos está segurando a escova de dentes e, com a outra, a toalha. Finalmente, pisca o olho para a enfermeira, encolhe os ombros e desenrola a toalha, atira-a sobre o ombro dela como se ela fosse um cabide de madeira.

Vejo que estava com os calções sob a toalha o tempo todo.

Tenho certeza absoluta de que ela teria preferido que ele estivesse nu em pêlo sob a toalha em vez de estar com aqueles calções. Ela está olhando fixa e furiosamente para aquelas grandes baleias brancas saltando pelos calções dele como um ultraje indizível. Aquilo é mais do que ela pode suportar. Passa-se um minuto inteiro até que consiga recuperar a compostura para se virar para o crioulo menor, a voz tremendo descontrolada, ela ainda furiosa.

– Williams… eu creio… que você era para já ter limpado as janelas da Sala das Enfermeiras na hora em que eu chegasse esta manhã. – Ele sai arrastando os pés como um inseto preto e branco. – E você, Washington… e você… – Washington volta arrastando os pés para o balde, quase que em passo de trote. Ela olha em volta mais uma vez, perguntando-se em quem mais poderia descarregar. Ela me avista, mas a essa altura alguns dos outros pacientes já saíram do dormitório e estão curiosos a respeito do grupinho que fazemos no corredor. Ela fecha os olhos e se concentra. Não pode permitir que a vejam com o rosto assim, carregado de fúria. Usa toda a força de controle de que dispõe. Gradualmente, os lábios tornam a se juntar sob o narizinho branco, grudam-se, como se o fio incandescente tivesse ficado quente o bastante para derreter, cintilam por um segundo, depois se solidificam com um estalo, à medida que o metal derretido toma forma, tornando-se frio e estranhamente opaco. Seus lábios se separam e a língua sai por entre eles, um pedaço de escória. Os olhos abremse de novo, e têm aquele estranho aspecto frio e opaco dos lábios, mas ela inicia a sua rotina de bom dia como se nada diferente houvesse acontecido, imaginando que os pacientes estejam com muito sono para perceber.

– Bom dia, Sr. Sefelt, seus dentes estão melhores? Bom dia, Sr. Fredrickson, o senhor e o Sr. Sefelt dormiram bem a noite passada? Vocês dormem lado a lado, não é? A propósito, foi trazido ao meu conhecimento o fato de que vocês dois fizeram um acordo qualquer com relação à medicação… está deixando Bruce tomar a sua medicação não está, Sr. Sefelt? Discutiremos isso mais tarde. Bom dia, Billy; vi sua mãe quando estava vindo para cá, e ela me disse para não deixar de lhe dizer que ela pensava em você o tempo todo e que sabia que você não a desapontaria. Bom dia, Sr. Harding… ora, olhe só, as pontas de seus dedos estão vermelhas e em carne viva. Esteve roendo as unhas novamente?

Antes que eles pudessem responder, mesmo se houvesse alguma resposta, ela se vira para McMurphy que ainda continua de pé ali, de calções. Harding olha para os calções e assovia.

– E o senhor, Sr. McMurphy – diz ela, sorrindo, doce como açúcar -, se já tiver acabado de exibir o seu físico másculo e as suas cuecas espalhafatosas, acho que seria melhor voltar para o dormitório e vestir o pijama.

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