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Paulo Coelho: O Alquimista

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O rapaz também deu um salto, só que para trás. A cobra debatia-se sem cessar, emitindo ruídos e silvos que feriam o silêncio do deserto. Era uma naja, cujo veneno podia matar um homem em poucos minutos.

«Cuidado com o veneno», chegou a pensar o rapaz. Mas o Alquimista havia colocado a mão no buraco, e já devia ter sido mordido. Seu rosto, porém, estava tranquilo. «O Alquimista tem duzentos anos», havia falado o Inglês.

Já devia saber como lidar com cobras no deserto.

O rapaz viu quando seu companheiro foi até o cavalo e puxou a longa espada em forma de meia-lua.

Com ela, traçou um círculo no chão e colocou a cobra no meio. O animal aquietou-se imediatamente.

— Pode ficar tranquilo — disse o Alquimista. — Ela não vai sair dali. E você descobriu a vida no deserto, o sinal que eu estava precisando.

— Por que isto era tão importante?

— Porque as Pirâmides estão cercadas de deserto.

O rapaz não queria ouvir falar nas Pirâmides. Seu coração estava pesado e triste, desde a noite anterior. Porque seguir em busca do seu tesouro, significava ter que abandonar Fátima.

— Vou guiá-lo pelo deserto — falou o Alquimista.

— Quero ficar no oásis — respondeu o rapaz. — Já encontrei Fátima. E ela, para mim, vale mais que o tesouro.

— Fátima é uma mulher do deserto — disse o Alquimista. — Sabe que os homens devem partir, para poderem voltar. Ela já encontrou seu tesouro: você. Agora espera que você encontre o que busca.

— E se eu resolver ficar?

— Será o Conselheiro do Oásis. Tem ouro suficiente para comprar muitas ovelhas e muitos camelos. Vai casar-se com Fátima e viverão felizes o primeiro ano. Aprenderá a amar o deserto e vai conhecer cada uma das cinquenta mil tamareiras.

Perceberá como elas crescem, mostrando um mundo que muda sempre. E irá cada vez entender mais os sinais, porque o deserto é um mestre melhor que todos os mestres.

«No segundo ano você se lembrará que existe um tesouro. Os sinais começarão a falar insistentemente sobre isto, e você tentará ignorá-los. Usará seu conhecimento apenas para o bem-estar do oásis e dos seus habitantes.

Os chefes tribais lhe agradecerão por isto. Os seus camelos lhe trarão riqueza e poder.

«No terceiro ano os sinais continuarão a falar sobre seu tesouro e sua Lenda Pessoal. Você vai ficar noites e noites andando pelo oásis, e Fátima será uma mulher triste, porque fez com que seu caminho fosse interrompido.

Mas você lhe dará amor, e será correspondido.

Você vai se lembrar que ela jamais pediu que ficasse, porque uma mulher do deserto sabe esperar seu homem. Por isso não vai culpá-la.

Mas vai andar muitas noites pelas areias do deserto, e por entre as tamareiras, pensando que talvez pudesse ter ido adiante, ter confiado mais no seu amor por Fátima.

Porque o que o manteve no oásis foi seu próprio medo de não voltar nunca.

E a esta altura, os sinais lhe indicarão que seu tesouro está enterrado para sempre.

No quarto ano, os sinais o abandonarão, porque você não quis ouvi-los. Os Chefes Tribais irão entender isto, e você será destituído do Conselho. A esta altura será um rico comerciante, com muitos camelos e muitas mercadorias.

Mas passará o resto dos seus dias vagando entre as tamareiras e o deserto, sabendo que não cumpriu sua Lenda Pessoal, e que agora é tarde demais para isto.

«Sem jamais compreender que o Amor nunca impede um homem de seguir sua Lenda Pessoal. Quando isto acontece, é porque não era o verdadeiro Amor, aquele que fala a Linguagem do Mundo».

O Alquimista desfez o círculo no chão, e a cobra correu e desapareceu entre as pedras. O rapaz lembrava o mercador de cristais que sempre quis ir à Meca, e o Inglês que buscava um Alquimista. O rapaz lembrava de uma mulher que confiou no deserto, e o deserto um dia lhe trouxe a pessoa que desejava amar.

Montaram em seus cavalos, e desta vez foi o rapaz que seguiu o Alquimista. O vento trazia os ruídos do oásis, e ele tentava identificar a voz de Fátima. Naquele dia não tinha ido ao poço por causa da batalha.

Mas esta noite, enquanto olhavam uma cobra dentro de um círculo, o estranho cavaleiro com seu falcão no ombro havia falado de amor e de tesouros, das mulheres do deserto e da sua Lenda Pessoal.

— Vou com você — disse o rapaz. E imediatamente sentiu paz no seu coração.

— Partimos amanhã antes que o sol nasça — foi a única resposta do Alquimista.

O rapaz passou a noite inteira em claro. Duas horas antes do amanhecer, acordou um dos rapazes que dormia na sua tenda, e pediu para lhe mostrar onde morava Fátima. Saíram juntos, e foram até lá. Em troca, o rapaz lhe deu dinheiro para comprar uma ovelha.

Depois pediu que descobrisse onde Fátima dormia, e que lhe acordasse e dissesse que o rapaz a estava esperando. O jovem árabe fez isto, e em troca ganhou dinheiro para comprar outra ovelha.

— Agora deixe-nos a sós — disse o rapaz ao jovem árabe, que voltou à sua tenda para dormir, orgulhoso de haver ajudado o Conselheiro do Oásis; e contente por ter dinheiro para comprar ovelhas.

Fátima apareceu na porta da tenda. Os dois saíram para andar entre as tamareiras. O rapaz sabia que era contra a Tradição, mas isto não tinha nenhuma importância agora.

— Vou partir — disse. E quero que saiba que vou voltar. Eu te amo porque…

— Não diga nada — interrompeu Fátima. — Ama-se porque se ama. Não há qualquer razão para amar.

Mas o rapaz continuou:

— Eu te amo porque tive um sonho, encontrei um rei, vendi cristais, cruzei o deserto, os clãs declararam guerra, e estive num poço para saber onde morava um Alquimista. Eu te amo porque todo o Universo conspirou para que eu chegasse até você. —

Os dois se abraçaram. Era a primeira vez que um corpo tocava no outro.

— Voltarei — repetiu o rapaz.

— Antes eu olhava o deserto com desejo — disse Fátima. Agora será com esperança. Meu pai um dia partiu, mas voltou para minha mãe, e continua voltando sempre.

E não disseram mais nada. Andaram um pouco entre as tamareiras, e o rapaz a deixou na porta da tenda.

— Voltarei como seu pai voltou para a sua mãe — disse. Reparou que os olhos de Fátima estavam cheios d'água.

— Você chora?

— Sou uma mulher do deserto — disse ela, escondendo o rosto. — Mas acima de tudo, sou uma mulher.

Fátima entrou na tenda. Daqui a pouco o sol ia aparecer. Quando o dia chegasse, ela ia sair e fazer aquilo que havia feito durante tantos anos; mas tudo havia mudado.

O rapaz já não estava mais no oásis, e o oásis não teria mais o significado que tinha até pouco tempo antes. Não seria mais o lugar com cinquenta mil tamareiras e trezentos poços, onde os peregrinos chegavam contentes depois de uma longa viagem. O oásis, daquele dia em diante, seria um lugar vazio para ela.

A partir daquele dia, o deserto ia ser mais importante. Iria olhar para ele sempre, tentando saber qual estrela o rapaz estava seguindo em busca do tesouro. Haveria de mandar seus beijos pelo vento, na esperança de que ele tocasse o rosto do rapaz, e lhe contasse que estava viva, esperando por ele, como uma mulher espera um homem de coragem, que segue em busca de sonhos e tesouros. A partir daquele dia, o deserto ia ser apenas uma coisa: a esperança de sua volta.

— Não pense no que ficou para trás — disse o Alquimista, quando começaram a cavalgar pelas areias do deserto. — Tudo está gravado na Alma do Mundo, e ali permanecerá para sempre.

— Os homens sonham mais com a volta do que com a partida — disse o rapaz, que já estava se acostumando de novo com o silêncio do deserto.

— Se o que você encontrou é feito de matéria pura, jamais apodrecerá. E você poderá voltar um dia. Se foi apenas um momento de luz, como a explosão de uma estrela, então não vai encontrar nada quando voltar. Mas terá visto uma explosão de luz. E só isto já valeu a pena.

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