Javier Salazar Calle - Sumalee

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Uma viagem a Cingapura para dar início a uma nova vida. Lá, o protagonista conhecerá a esperança, a traição, a dor e viverá uma tórrida história de amor com uma mulher avassaladora. Como ele foi parar no inferno de Bang Kwang, uma prisão tailandesa de segurança máxima? O que fez com que ele se transformasse em um homem totalmente diferente, capaz das mais obscuras atrocidades?
Uma história apaixonante de máfia, mistério e violência que levará o leitor por uma torrente de sentimentos e aventuras que o prenderá desde a primeira página. Novela carregada de emoções que, junto a um surpreendente final, não deixará ninguém indiferente.
Às vezes a vida não dá muitas opções e as que ela oferece não tem porque serem as que mais te agradam. Você nem sequer tem que gostar delas.

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Na hora de comer, como não podia ser diferente, comemos em um dos vários restaurantes indianos do lugar. Um que parecia especializado na comida do norte da Índia. Como se eu soubesse distinguir da do sul! Seguindo o conselho de Josele e Dámaso, pedimos pratos para dividir. De entrada, Aloo Gobi , que eram batatas condimentadas com couve-flor, e Chaat , um tipo de pastel muito crocante com diferentes recheios e muitos temperos. Em seguida, dividimos Chana masala , que parecia mexido de carne, como o que fazíamos em Madri, mas que com os temperos, tinha um sabor todo diferente; um arroz com lentilhas chamado Khichdi e frango Tandori , um frango assado com iogurte e condimentos que davam a ele um tom vermelho brilhante. Tudo acompanhado de um pão chamado Kulchae, para a sobremesa, umas pétalas de rosa com açúcar chamadas Gulkand. Um monte de nomes exóticos e comidas às vezes muito condimentadas. Uma vez ou outra, me parecia uma refeição curiosa de se fazer, mas para o dia a dia acabaria enjoando. Além disso, não tinha tanta certeza de que meu estômago fosse capaz de aguentar isso constantemente, estando acostumado a outro tipo de comida totalmente diferente. Eu tinha certeza que não me lembraria de nenhum dos nomes dos pratos da próxima vez.

Perguntei pela comida típica cingapurense e me disseram que era picante e também muito condimentada, mas que eu não me preocupasse, porque havia todo tipo de restaurantes para escolher. Eu gostava de comida picante, mas de vez em quando e não muito. Tinha uma amiga que gostava da comida pegando fogo, mas para mim, com o ardor na boca não se podia saborear de verdade o gosto dos alimentos. De qualquer forma, também havia muita influência chinesa na comida do país e essa, sim, eu gostava mais. Teria que experimentar logo.

Depois de comer, voltamos para nossa casa. Tinha que terminar de colocar todas as minhas coisas no quarto e eu queria descansar um pouco. Não sabia se era pelo jet leg ou não, mas estava esgotado. De qualquer forma, tinha recebido muita informação desde que cheguei à cidade e eu queria um pouco de tranquilidade, e até começar a trabalhar no dia seguinte para ir pegando um pouco da rotina.

Passamos o resto da tarde na casa vendo um pouco as notícias em inglês na televisão e conversando sobre as coisas que faríamos nas próximas semanas.

Jantamos no final do dia o que restava na geladeira e fui dormir cedo. No dia seguinte começaria minha nova aventura de trabalho.

Tailândia 13

Meus pensamentos sobre o apartamento em Cingapura foram interrompidos quando senti que alguém estava me observando. Parei a série de socos que estava fazendo e olhei para a porta da cela. Dali, um homem curioso me observava. Seu nome era Channarong. Eu o conhecia de ouvir os outros prisioneiros falarem dele, sempre com respeito. Seu nome, segundo me contaram, significava algo como “lutar para ganhar”, que era justamente para o que eu estava me preparando. Não estava muito claro para mim porque as pessoas o tinham em consideração. Não sabia se era um membro de alguma máfia, um lutador famoso ou o filho de um rico homem de negócios que podia pagar a alguém para que te matassem se o incomodassem. O caso é que ele estava me olhando em silêncio dali não sei há quanto tempo. Comecei a dissimular, esticando os braços e fazendo movimentos estúpidos, tentando imitar o que em minha cabeça seria tai chi. Eu tinha certeza de que seria tarde e que estaria claro para Channarong que eu estava treinando artes marciais. Teria que ser muito idiota para acreditar que o que eu estava fazendo era tai chi.

Me sentia ridículo tentando despistá-lo, assim, parei e fiquei olhando para ele se dizer nada. Channarong fixou seus olhos nos meus e me examinou com atenção. Seu rosto era totalmente inexpressivo. Era impossível saber o que ele estava pensando. Após alguns instantes, que me pareceram horas, deu uns passos e se aproximou de mim. De forma instintiva, deu um passo para trás e ergui os braços em posição defensiva. Estava acostumado com todos que se aproximavam era para me bater, ainda que desta vez eram muitas surras seguida, já que a última tinha sido a menos de uma hora.

Channarong se aproximou até estar a vinte centímetros de mim e me olhou curioso. Levantou sua mão e me encolhi, esperando receber o primeiro golpe, mas em vez disso, o que fez foi pegar o braço e esticá-lo um soco.

— Assim não —disse ele em um inglês bastante descente, enquanto negava com a cabeça várias vezes. — Assim não. Não, não, não.

Pegou meu braço e o esticou de novo, desta vez com muito mais força, Obrigando-me a girar sobre minha cadeira para não cair.

— Mova a cadeira, golpeia a cadeira. Mova a cadeira, golpeia a cadeira. Sabe como chamar esta cela? O Grande Tigre, porque dizem que “caça e come”. Quer ser preza ou caçador?

Repetiu essa frase como se fosse um mantra, e mais algumas vezes, enquanto eu movia meu braço e me dava palmadas na cintura. Ele estava corrigindo o movimento! Além de não querer me bater, ainda estava me ensinando a golpear de forma correta. Ele soltou meu braço e me animou com um gesto da mão a continuar tentando. Lancei uma nova série de socos, trocando de braços e utilizando a cadeira nos golpes enquanto Channarong ia corrigindo meus movimentos.

— Décima lição de Muay Thai —disse ele, muito sério, quando demos um tempo: — treinar e exercitar-se de forma regular. Você constante, eu observar. Muito bem. Muay Thai ser guerreiros de oito braços. Punhos, cotovelos, joelhos e pés. Treinar tudo, buscar equilíbrio.

Assim, ele ficou me vendo treinar sem que me desse conta. Estava claro que eu não escondia isso tão bem quanto acreditava. Um momento! Ele tinha dito décima lição? E as nove anteriores? Não importava. Fiz outra série de socos, concentrando0me em fazer tudo perfeito, tal qual ele tinha me ensinado, pondo toda minha atenção em cada detalhe do movimento, tentando não deixar que a dor no meu corpo influenciasse. Me virei, satisfeito, para ver o que ele achava, mas Channarong já tinha ido embora. Desapareceu da mesma forma que apareceu. Em silêncio e sem aviso. Me deixou todo confuso. Por que tinha me ajudado? Por que se foi sem me dar tempo para agradecê-lo? Não tinha respostas nem a possibilidade de obtê-las naquele momento, como se esperava de alguém prático como eu. Continuei treinando meus socos, usando a cadeira de apoio para golpear com mais força. Tentando superar a dor que me causava cada movimento naqueles lugares golpeados pela surra.

No dia seguinte procurei Channarong para agradecê-lo, mas não o encontrei. Também não insisti em procurar por todo o complexo, porque, com meus antecedentes, era melhor não me deixar ser visto para evitar problemas. Quando usavam alguém como saco de pancadas, o mais prudente era que não o encontrassem. Continuei treinando meus socos e o resto dos movimentos. Eu ia adorar se ele decidisse ser meu mentor, como o senhor Miyagi, do Karatê Kid, ou como Ángel, o professor de boxe que me ensinou o que era o respeito pelos demais e por si mesmo, mas duvidada muito que esse homem tão querido e a quem eu nunca tinha dirigido a palavra tivesse muito interesse em mim. Por outro lado, ele tinha me ajudado, não? Em todo caso, ninguém costumava me dirigir a palavra. Assim, me sentia grato pelo menos por isso.

Alguns dias depois, encontrei Channarong na fila do refeitório. Me aproximei para agradecer por seu interesse, mas ele mandou que eu me afastasse dele com rápidos movimentos de mão e um som como o de uma serpente

— Segunda lição — gritou, enquanto eu me afastava, confuso: — fazer-se útil aos demais.

Enquanto comia, tentava decifrar o significado dessas palavras. Ele queria que eu ajudasse as pessoas da prisão? Queria que eu pensasse em mim mesmo? Os orientais às vezes gostavam de divagar sobre as coisas. Não era mais fácil dizer logo o que queria? Fazer-se útil aos demais… defender aos demais dos brutamontes em vez de a mim mesmo? Filosofia barata. É tão mais útil dizer as coisas de forma direta. Olhei para Channarong e ele estava apontando para minha mesa, contando algo a seus companheiros, que riam com vontade. Não sabia o que pensar. Eu estava totalmente perdido. Provavelmente só estava rindo de mim, mas então, para que me ajudar?

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