Anne Frank - O Diário de Anne Frank

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O Diário de Anne Frank: краткое содержание, описание и аннотация

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No seu aniversário de treze anos, Anne Frank ganhou um caderno de seu pai e decidiu que iria usá-lo como diário, e começou a escrever quase que imediatamente.O que começou como um relato adolescente comum veio a se tornar um dos mais importantes documentos históricos do mundo e sua autora uma das vozes mais importantes do século XX.Com relatos sobre as incertezas comuns da adolescência, a vida no esconderijo onde a família de Anne viveu durante dois anos, e os horrores da guerra, o Diário de Anne Frank é uma obra literária sensível e um relato histórico essencial.

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Querida Kitty

Ontem à noite subi para "visitar" os Van Daan. De vez em quando vou até lá para bater um papo. Uma vez ou outra e até divertido. Nessas ocasiões comemos biscoitos de traça (a lata de biscoitos fica guardada num armário cheio de remédio contra traça) e bebemos limonada. Ontem falamos sobre Peter. Contei-lhes que tem o costume de fazer festinhas em meu rosto e que eu gostaria que ele parasse com isso, pois não sou muito chegada a patas de meninos.

De um modo bem peculiar aos pais, perguntaram-me se eu não poderia ser mais gentil com Peter, porque ele, com toda a certeza, gostava muito de mim. Pensei comigo: "Só faltava essa!" e disse: — Ô, não! Imagine só!

Eu disse que achava Peter muito sem graça, mas que talvez fosse timidez, pois a maioria dos meninos que não tem muito contato com meninas e assim.

Devo reconhecer que o Comitê de Refugiados do Anexo Secreto (seção masculina) e um bocado astucioso. Vou lhe contar o que fizeram para que notícias nossas chegassem até o Sr. Van Dijk, representante geral da Travies e grande amigo que escondeu em sua casa alguns pertences nosso. Datilografaram uma carta para um químico na Zelândia do Sul, que tem negócios com a nossa firma. Fizeram a coisa de tal maneira que ele terá de mandar a resposta inclusa em envelope endereçado para o escritório. Dessa forma, quando esse envelope voltar da Zelândia, a carta inclusa será retirada e substituída por uma mensagem escrita com a letra de papai, como sinal de vida. Ao ler a carta, Van Dijk não suspeitara de nada. Escolheram especialmente a Zelândia por estar bem próxima a Bélgica e a carta poder passar através da fronteira. Além disso, ninguém pode entrar na Zelândia sem permissão especial, portanto, se acreditarem que estamos lá, não tentarão verificar.

Sua Anne.

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Domingo, 27 de setembro de 1942

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Querida Kitty

Acabo de ter uma tremenda discussão com mamãe; simplesmente não nos estamos entendendo mais. Minhas relações com Margot também não são das mais cordiais. Em geral, não costumamos ter essas explosões em nossa família, e confesso que acho isso muito desagradável mesmo. Os temperamentos de Margot e de mamãe são totalmente diferentes do meu. Compreendo meus amigos muito melhor do que minha própria mãe — e isso não é nada bom.

Frequentemente discutimos problemas de pós-guerra, como por exemplo a maneira de tratar os empregados.

A Sra. Van Daan teve outro acesso de raiva. Tem um mau humor terrível. Continua a esconder seus objetos particulares. Mamãe deveria responder a cada "desaparecimento" Van Daan com um "desaparecimento" Frank. É incrível como certas pessoas tem a mania de querer educar os filhos dos outros. Os Van Daan são campeões nisso, Margot não precisa ser educada, e muito comportada, um verdadeiro modelo, mas parece que eu tenho defeitos suficientes para ambas. Você precisava ouvir-nos a hora das refeições. São reprimendas e indiretas o tempo todo. Mamãe e papai me defendem com firmeza. Se não fosse por eles, acho que eu não resistiria. Embora vivam dizendo para não falar tanto, ser mais discreta e não meter o nariz na vida dos outros, não consigo emendar-me. Se papai não fosse tão paciente comigo, eu teria até medo de desapontá-lo mais tarde, coisa que ele não merece.

Se durante as refeições sirvo-me de pouca quantidade de alguma verdura que detesto e compenso com batatas, os Van Daan, e Mevrouw em particular, não se contém, vendo uma criança tão cheia de vontades.

— Vamos, Anne, tire um pouco mais de verduras — diz ela, imediatamente.

— Não, obrigada, Sra. Van Daan. Já tirei batatas demais — respondo, de propósito.

— Verduras fazem bem para você. Sua mãe também acha. Vamos, tire mais um pouco — insiste ela, até que papai vem em minha defesa.

Mas ela não desiste:

— Você deveria ter vivido em nossa casa. La, sim, fomos bem-educados. E absurdo mimarem Anne desta maneira. Eu não admitiria isso, se Anne fosse minha filha!

"Se Anne fosse minha filha!" Sempre começa e termina suas aulas de moral com esse lenga-lenga. Graças a Deus que não sou!

Mas, voltando ao assunto "educação", ontem, depois que a Sra. Van Daan acabou de falar, reinou na sala um silencio de morte. Então, papai disse:

— Penso que Anne está sendo muito bem-educada. Uma coisa, pelo menos, ela aprendeu: a não responder a seus entediantes sermões. Quanto a verdura, faria melhor se olhasse para seu prato.

A Sra. Van Daan ficou derrotada. Completamente arrasada. Ela, também, se havia servido de muita pouca verdura. Mas ela não é mimada! Disse que verdura a noite lhe dava prisão de ventre. Por que não calou a boca a meu respeito? Assim não teria que ficar arranjando desculpas esfarrapadas. O divertido e ver como ela enrubesce. Isso não acontece comigo, o que a deixa mais furiosa ainda.

Sua Anne.

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Segunda-feira, 28 de setembro de 1942

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Querida Kitty

Ontem tive de parar antes de ter contado tudo. Quero lhe falar de outra briga, mas antes ainda há outra coisa a dizer.

Por que será que as pessoas grandes brigam com tanta facilidade e por coisas tão bobas? Sempre pensei que apenas as crianças batiam boca e que isso passava com a idade. É claro que as vezes há razoes para uma boa briga, mas, por enquanto, tem sido só implicância. Penso que seria melhor eu me acostumar, mas não consigo e acho mesmo que jamais me acostumarei, principalmente enquanto for eu o objeto de quase todas as discussões (eles usam a palavra "discussão" em vez de "briga"). Nada, absolutamente nada do que faço está certo. Minha aparência, meu gênio, minhas maneiras, tudo e discutido do A ao Z. E esperam, de forma autoritária, que eu aguente suas palavras grosseiras e seus berros, em silencio.

Não estou acostumada com isso. E jamais vou me acostumar! Não vou aceitar todos os seus insultos em silencio. Vou mostrar-lhes que Anne Frank não nasceu ontem. Vão ter uma surpresa dos diabos e talvez, então, até calem a boca, quando perceberem que quem os está educando sou eu. Uma barbaridade! Fico simplesmente revoltada com suas maneiras horrorosas e principalmente com a estupidez da Sra. Van Daan. Mas assim que eu me acostumar com isso — e não vai demorar —, vou lhes pagar na mesma moeda e não com meias medidas. Vão ter de mudar o tom!

Será que sou mesmo tão mal-educada, convencida, teimosa, mandona, burra, preguiçosa, etc., como todos dizem? Claro que não! Posso ter meus defeitos, como todo mundo tem, mas eles simplesmente exageram!

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