— Ainda acreditam que será difícil foder esta mulher? Estar emparelhados com ela? Engravidá-la? — As palavras do regente pretendiam ser de piada, mas acabaram por destacar a forma como cada um dos meus protestos desapareceu ao olhar para o seu corpo maduro e o seu rosto maravilhoso. Eu a queria . Eu queria o meu pau em sua boca e a minha mão dando palmadas no seu traseiro. Eu queria fodê-la até ela gritar e vê-la ajoelhar diante dos meus pés, nua e pronta para ser tomada.
Não. Fodê-la não seria minimamente difícil. O meu pau endureceu só de olhar para ela, e ela ainda nem sequer estava consciente. Pelo canto do olho pude ver Tor ajeitar o pau. Era bom saber que nos sentíamos instantaneamente atraídos por ela, visto que nada menos do que o destino do nosso planeta estava na nossa capacidade de, não só foder esta mulher, mas fodê-la bem.
Tor
Nós tínhamos sido chamados para a sede de Viken Unida, não para uma reunião entre os setores, como me tinha sido dito, mas porque eu e os meus irmãos tínhamos sido forçados por uma ameaça feita ao nosso planeta a nos juntar e engravidar uma fêmea que foi atribuída não só a mim, mas também aos meus irmãos gêmeos. Eu sabia que um dia teria de encontrar uma parceira, mas sempre pensei que isso aconteceria quando eu quisesse e com uma mulher que eu escolhesse. Eu também tinha presumido que a minha parceira seria minha, e só minha. Pelo que parecia, segundo as palavras do Regente Bard, o destino tinha decidido intervir.
Aqui, diante de mim, estava a mulher mais bonita que eu alguma vez tinha visto, estendida sobre a mesa onde as decisões mais arrojadas do planeta eram tomadas. Talvez ela tenha sido uma das decisões mais arrojadas do regente. Ela iria unir os setores e trazer a suposta paz ao planeta novamente. Ela inspiraria jovens guerreiros a guerrearem e noivas virgens a oferecerem-se como parceiras. A criança gerada por ela governaria o planeta quando eu e os meus irmãos morrêssemos.
Separar a mim e aos meus irmãos não trouxe união ao planeta. Nós éramos apenas uma trégua temporária da guerra aberta. O nosso sangue real e o longo histórico de governantes justos e honestos da nossa família tinha acalmado o planeta o suficiente para que uma paz tênue fosse mantida. Mas separar-nos quando éramos meros bebês fez com que nos tornássemos muito menos que irmãos. Cada um de nós foi criado segundo os seus costumes, tendências e crenças dos seus setores específicos, nada mais. Era dever eu partilhar esta mulher com dois homens – irmãos de fato – que eu não conhecia. Tínhamos a mesma aparência, mas nada mais. Os regentes esperavam que compartilhássemos uma parceira. Compartilhar!
Já me tinha sido negado o que deveria ter sido meu por direito. No Setor Um, onde eu governava, a família era tudo. A tua dignidade media-se pela força e honra da família. Eu não tinha nada disso. O meu sangue real era tudo o que me salvaguardava de viver uma vida marginalizada entre o meu próprio povo. Mas mesmo o meu sangue não foi o suficiente para me poupar dos insultos de crianças cruéis, devido à realidade solitária de me sentar sozinho em todos os eventos principais. Eu estava sozinho, sempre sozinho, e era considerado vulnerável numa sociedade onde o escudo familiar garantia a sobrevivência.
A solidão tornou-me forte, e eu não me arrependia da minha vida. Mas agora, confrontado com a possibilidade de criar uma família que fosse minha, eu não queria partilhar a minha única família com dois homens que eu mal conhecia. Eu não queria compartilhar o tempo ou a atenção daquela mulher. Se ela fosse realmente minha, como dizia o regente, eu a queria totalmente para mim. Eu vi a minha ganância pelo seu amor, pela sua luxúria, pelo seu corpo. Eu queria tudo.
Olhei para as curvas deslumbrantes do seu traseiro e quadris e fiquei duro ao pensar em tomar o seu cu, alargá-la e tomá-la de todas as formas. Uma vez que colocasse o meu filho no seu ventre, eu preencheria o seu cu com o meu sêmen, iria garantir que ela ficasse viciada em mim, no meu toque e no meu pau. Eu queria que ela me desejasse totalmente.
Eu queria acolhê-la nos meus braços e carregar esta fêmea para um quarto silencioso e ensiná-la a foder. Eu não duvidava que os meus irmãos conseguiriam tratar bem dela. Independentemente das nossas desavenças políticas, todos os homens Vikens cuidavam das suas fêmeas e dos seus filhos. As mulheres eram protegidas e acolhidas. Uma parceira era estimada e valorizada como sendo a coisa mais importante na vida de um homem.
Esse, e apenas esse, era o motivo pelo qual eu tinha evitado obter uma parceira até agora. Eu não estava pronto para que uma fêmea tivesse tudo de mim. Mas agora que vi esta… fêmea da Terra, as coisas mudaram. Eu conseguia ver as vibrações do seu coração no seu pescoço longo. Eu conseguia ver as curvas roliças dos seus seios sob o decote do seu vestido. Eu conseguia imaginar o quão sedosa era a sensação de passar os meus dedos pelos seus cabelos vermelhos. Inferno, eu até conseguia sentir o seu cheiro. Era algo de floral e limpo. Eu me perguntava qual era o sabor dela, indagava se a boceta dela era tão doce quanto o resto do seu corpo.
Ajustei o meu pau nas calças. Não me sentiria aliviado até estar enterrado nela.
— Ainda querem que ela escolha alguém dentre o grupo? — perguntou o regente; o seu robe longo e cinzento subia pelos seus tornozelos enquanto ele se virava para mim.
Olhei para os meus irmãos, que assentiram. Não havia como negar a ligação, mas a política era implacável. — Sim.
Tínhamos que garantir que esse plano era válido, que a mulher era verdadeiramente nossa. Testar o emparelhamento seria a confirmação de que precisávamos, embora eu sentisse a atração só de olhar para esta mulher que estava diante de nós.
— Muito bem. Vou organizar a seleção e voltar. — O Regente Bard concordou, do meu lado, e depois saiu da sala, e o silencioso e esquecido Gyndar seguiu-o.
— Nós nem sequer gostamos uns dos outros. Como é que vamos fazer isto? — Perguntou Drogan. Ele passou a mão pelo seu cabelo ligeiramente mais curto num gesto que eu reconhecia. Eu tinha feito aquilo há alguns minutos.
— Eles não tinham por aí trigêmeas em Viken com as quais pudéssemos ficar? — Inclinei-me para a frente e coloquei as minhas mãos sobre a mesa. — Resolveria tanto o nosso problema quanto tomarmos cada um uma fêmea. — acrescentei.
— Os regentes querem uma criança, não três. Um novo líder.— esclareceu Lev.
— Caralho. — murmurou Drogan.
O plano do regente era consistente. Ele emparelhou-nos com uma fêmea de outro planeta que não podia voltar. Ao olhar para ela, o meu pau se agitava. Imagino que o dos meus irmãos também. Uma vez que o nosso sêmen estivesse dentro dela, como é que seríamos capazes de negar a luxúria que sentiríamos? Ela estaria ligada permanentemente a nós, o odor do nosso sêmen no seu sistema seria um toque de sirene para os nossos sentidos. Se a rejeitássemos depois de ela engravidar, recusando o acasalamento, havia uma probabilidade elevadíssima de ela enlouquecer. Nós podíamos não gostar uns dos outros, mas nunca magoaríamos uma mulher. Seria melhor matá-la logo do que deixá-la sofrer por causa do chamamento não correspondido do poder do sêmen de três machos Vikens potentes.
Lev deu um passo adiante na direção da mesa, estudando a nossa nova parceira. — Como vamos fodê-la?
Drogan e eu nos aproximamos até ficarmos os três sobre ela, olhando-a com… admiração. Uma discussão era algo inevitável.
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