AAVV - Santa María de Montesa

Здесь есть возможность читать онлайн «AAVV - Santa María de Montesa» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, ca. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

  • Название:
    Santa María de Montesa
  • Автор:
  • Жанр:
  • Год:
    неизвестен
  • ISBN:
    нет данных
  • Рейтинг книги:
    5 / 5. Голосов: 1
  • Избранное:
    Добавить в избранное
  • Отзывы:
  • Ваша оценка:
    • 100
    • 1
    • 2
    • 3
    • 4
    • 5

Santa María de Montesa: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Santa María de Montesa»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

La Orden de Santa María de Montesa y San Jorge de Alfama fue la última orden militar fundada en época medieval en la Península Ibérica, fruto del proceso de disolución de la Orden del Temple entre 1307 y 1312. La obra reúne las aportaciones de la gran mayoría de los investigadores montesianos en activo que, sin duda, representan fielmente las diversas líneas de investigación de los últimos años pero también son reflejo del relevo generacional, con la incorporación de nuevas miradas sobre la institución, su organización y algunos de sus principales miembros a lo largo de quinientos años. Esta obra coral, estructurada en torno a cinco ejes ('Orígenes y contexto', 'Montesa en tiempos de sus maestres', 'Montesa administrada por la Corona', 'Los montesianos' y 'Más allá de Montesa moderna'), ofrece al lector interesado una panorámica actualizada de los conocimientos sobre la orden militar valenciana por excelencia.

Santa María de Montesa — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Santa María de Montesa», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

CONCLUSÃO

Do ponto de vista cronológico, em Portugal a conjuntura que leva à criação da Ordem de Cristo manifesta-se sobretudo entre 1307 e 1317. Desta altura são conhecidos diversos documentos que sugerem que se trata de uma década de notória interferência régia sobre os bens do Templo, seguida da fase de criação da Ordem de Cristo, no ano de 1319, e da sua organização funcional, despoletada de imediato, e que culminaria na promulgação das Ordenações de 1326. O processo de transição do património da Ordem do Templo para a coroa e, por fim, para a Ordem de Cristo foi bastante lento e desenvolveu-se em três etapas até se estabilizar a base patrimonial desta nova instituição.

A coincidência cronológica com o que se estava a passar além da fronteira é sugestiva e conduz à hipótese de o rei de Portugal ter informação bastante atualizada, ou até privilegiada, no que toca a esta matéria. Em primeiro lugar, e ainda antes de Filipe IV ter decretado a prisão dos Templários em 13 de outubro de 1307, 68 começou em Portugal um processo de confiscação da propriedade que estava na posse dos freires portugueses, cujo primeiro documento que se conhece é de 18 de agosto de 1307. 69 Embora a curta distância, nesta fase inicial, D. Dinis age com precocidade quando comparado com o seu cunhado, Jaime II de Aragão, que em novembro de 1307 subscreve medida semelhante no que toca aos bens que os freires possuíam no seu reino. 70 Em segundo lugar, assim que se tornaram públicas as decisões do concílio de Vienne em 1312, começaram também as inquirições régias sobre os bens dos Templários com o objetivo de deitar mão a essa propriedade.

Com a instalação da casa conventual da Ordem de Cristo perto da foz do rio Guadiana dava-se sinal de que se estava a desenhar uma estratégia de expansão marítima (suportada no plano ideológico pela cruzada tardia), da qual dependeria uma boa parte da projeção externa da soberania portuguesa e a qual o monarca não tinha capacidade de desenvolver sem o contributo destas Ordens Militares.

A Ordem de Cristo é uma síntese, diríamos, quase perfeita à luz da conjuntura em que foi instituída. Na perspetiva da crítica histórica, representa uma solução pouco inovadora e geradora de algum incómodo para a Coroa. Resultou, pois, da incapacidade de garantir a necessária aprovação do Papado em relação ao destino a dar aos bens que pertenciam à Igreja, por via da Ordem do Templo, implementando outra alternativa que ficasse à margem do enquadramento institucional de uma Ordem Militar. Ou seja, sabendo de antemão que os bens da Ordem do Templo nunca poderiam sair do círculo da Igreja, o rei limitou-se a decalcar um modelo preexistente, sugerindo a criação de uma nova Ordem Militar (tenha-se também em consideração o exemplo da Ordem de Montesa, instituída em 10 de junho de 1317), 71 embora com um vínculo institucional à Ordem de Calatrava, dependente do rei de Castela, o que encerra uma contradição significativa. Para mitigar esta influência, que poderia minimizar a supremacia do rei de Portugal, estipularam-se duas cláusulas fundamentais: a Ordem ficava submetida à correição e visitação do Abade de Alcobaça, mosteiro português de Cister, 72 e o Mestre de Cristo devia fidelidade ao rei de Portugal. 73 Na perspetiva dos freires, esta manipulação régia poderia não constituir uma limitação e ser até conveniente, já que se viviam tempos em que a proximidade à Coroa viabilizaria o modo de vida destes homens, nomeadamente, os seus compromissos sociopolíticos. Por sua vez, na perspetiva de D. Dinis, não se sabe se prevaleceria um sentimento de satisfação e de segurança, por ter conseguido intervir de forma direta no universo institucional das Ordens Militares, exercendo apertado controlo sobre as mesmas, ou, um sentimento de frustração, por ter tido a pretensão de dar um outro destino a esses bens, mas de impossível resolução no quadro do Papado que dirigiu o processo.

1. Francesco Gabrieli: Arab Historians of the Crusades , 2.ª ed., London, Routledge & Kegan Paul, 1969, pp. 349-350.

2. Riley-Smith definiu cruzada como uma peregrinação armada proclamada pelos papas, destinada a recuperar ou a defender territórios e pessoas cristãos. Cada cruzado (ou, pelo menos, alguns deles) fazia um voto, colocava uma cruz nas suas vestes, recebia a garantia de privilégios espirituais, como a indulgência, e temporais. A cruz era associada a uma ideia de penitência e auto-santificação. Jonathan Riley-Smith: «Rethinking the Crusades», First Things , 101, março 2000, pp. 20-23. Disponível em: < http://www.firstthings.com/ftissues/ft0003/opinion/riley-smith.html>.

3. Franco Cardini: «Il ruolo degli ordini militari nel progetto di ‘recuperatio’ della Terrasanta secondo la trattatistica dalla fine del XIII al XIV secolo», em Francesco Tommasi (ed.): Acri 1291. La fine della presenza degli ordini militari in Terra Santa e i nuovi orientamenti nel XIV secolo , Perugia, Quattroemme, 1996, p. 137.

4. Judith Bronstein: The Hospitallers and the Holy Land. Financing the Latin East: 1187-1274 , 1.ª ed., Woodbridge, The Boydell Press, 2005, pp. 103-132.

5. Antony Leopold: How to Recover the Holy Land. The Crusade Proposals of the Late Thirteenth and Early Fourteenth Centuries , Ashgate, 2000.

6. F. Cardini: Il ruolo degli ordini militari... , p. 137. Jonathan Riley-Smith: The Crusades. A History , 2.ª ed., Londres, Continuum, 2005, pp. 246-247.

7. F. Cardini: Il ruolo degli ordini militari... , p. 140. Alan Forey: «The Military Orders in the crusading proposals of the late-thirteenth and early-fourteenth centuries», em Military Orders and the Crusades , Variorum Reprints, 1994, p. 320, 334 y 337, n. 104.

8. A. Forey: «The Military Orders in the crusading proposals…», p. 321.

9. Norman Housley: «The Crusading Movement: 1274-1700», em J. Riley-Smith (ed.): The Oxford History of the Crusades , Oxford, Oxford University Press, 1999, pp. 258-290.

10. A. Leopold: How to Recover the Holy Land ..., pp. 1-51. Os dois verdadeiros propagandistas deste período foram Ramon Llull e Marino Sanudo Torsello, mercador do patriciado veneziano e autor do tratado Liber secretorum fidelium crucis (1306-1321). Norman Housley: Contesting the Crusades , Blackwell Publishing, 2006, p. 123.

11. Alain Demurger: A grande aventura dos Templários. Da origem ao fim , Lisboa, A Esfera dos Livros, 2006, p. 449.

12. Disponível em: < http://www.documentacatholicaomnia.eu/03d/1311-1312,_Concilium_Viennense,_Documenta_Omnia,_LT.pdf> [consultado em 24.11.2017].

13. A. Demurger: A grande aventura dos Templários... , pp. 483-491.

14. António Domingues de Sousa Costa (ed.): Monumenta Portugaliae Vaticana , Braga, Editorial Franciscana, vol. II, 1970, p. XXIII.

15. A. Demurger: A grande aventura dos Templários... , p. 449.

16. O primeiro documento que se conhece em Portugal é de 18 de agosto de 1307. Torre do Tombo (TT), Gaveta 12, maço 1, n.º 7. Publ. Livro das Lezírias d’el rey Dom Dinis , Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2003, pp. 235-236, entre outros.

17. Referido por A. D. S. Costa (ed.): Monumenta Portugaliae Vaticana , vol. II, p. XX.

18. A exceção recaiu sobre os bens existentes nos reinos de Castela, Aragão, Maiorca e Portugal.

Publ. Magnum Bullarium Romanum , t. IX, 1741, pp. 148-150. Veja-se, também, A. Demurger: A grande aventura dos Templários… , pp. 486-491. María Bonet Donato: La Orden del Hospital en la Corona de Aragón. Poder y gobierno en la Castellanía de Amposta (ss. XII-XV ), Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1994, pp. 65-73. Esteban Sarasa Sánchez: «La supresión de la Orden del Temple en Aragón. Proceso y consecuencias», em Las Órdenes Militares en la Península Ibérica , Cuenca, Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha, vol. I, 2000, pp. 379-401.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Santa María de Montesa»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Santa María de Montesa» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Santa María de Montesa»

Обсуждение, отзывы о книге «Santa María de Montesa» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x