Massimo Longo - Um Quarto De Lua

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Um quarto de Lua: o mundo para onde refugiou-se Elio, talvés não é fruto da sua fantasia, mas uma teia construida em volta dele. Durante umas férias no campo, terá a oportunidade de conhecer uma Sentinela que revelar-lhe-á a verdade e na companhia de um divertido grupo de amigos, reais e fantásticos, combaterá para conquistar a sua liberdade. As aventuras deste rapaz far-te-ão conhecer Demónios, Vigiados, Penumbras, Bosowe, Guardas Jiwon, cantigas mágicas e percorrerás o mundo usando semáforos, virando em volta de um embondeiro ou voando numa esfera de gelo.

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Giulia nao deixou tocar o telefone uma segunda vez.

- Olá querida, como estás? - perguntou Ida.

- Bem, mas conta-me como ocorreu.

- Consegiu chegar até aqui a pé a partir da estaçao sem desmaiar. pensava que eu estaria de carro à espera deles, como desculpa Libero lhe disse que a vaca Camilla devia parir - fartava-se de rir Ida.

- Gostaria de tê-lo visto suado!

- Depois do almoço - começou a relatar Ida, mas Giulia a interrompeu.

- Comeu alguma coisa?

- sim, limpou o pratro da entrada e a carne.

- Wow! na nossa casa nao dá que uma mordidela de uma sanduiche.

- é duro, nao fala - disse Ida - Mas verás que consiguiremos fazê-lo recuperar um bocadinho.

no fundo ouvia-se Carlo a perguntar e rir.

- TV e videojogos escondi-os, se tiver que ser remedio muito forte assim será.

Elio, deitado de forma extremamente inconveniente no sofá, nao lograva mover um musculo, há anos que nao se movimentava tanto assim.

na escola, com uma desculpa ou outra, conseguia mesmo saltar a hora da gunastica.

- Elio, anda, corre vai chamar a tua irma, preciso de ajuda para preparar o jantar.

Elio nao dava credito às suas orelhas, levantar-se lhe parecia impossivel.

Mas a tia, com tom de general que nao admitia resposta negativa, intimou:

- Elio, ouviste?

- Estou a ir - respondeu e com uma cara de fúnebre dirigiu-se para as escadas.

parou em baixo da escada de madeira e começou a chamá-la para descer.

Gaia, nao obstante os gritos do irmao, nao respondia.

ainda mais aflito, subiu as escadas. o semi-obscuro que provinha do sotao lhe causava ansiedade. um degrau depois do outro o trajecto lhe parecia infinito. chegado com a cabeça apenas por baixo do orificio rectangular, começou de novo a chamar, uma vez ainda respondeu o silencio. ganhou força e enfrentou os ultimos degraus. por cima algo lhe pegou o braço.

elio ficou paralisado, com os olhos fechados, o terror desenhou-se no seu rosto.

- apanhei-te! - exclamou Gaia que viu o irmao naquela condiçao.

- Larga-me idiota, deixou-me preocupado, nao podia responder.

Gaia nao colheu a provocaçao e visto que tinha ficado curiosa sobre aquilo que tinha achado disse:

- Este sotao está cheio de coisas estranhas. venha, olha o que te faço ver…

Elio terminou de subir e seguiu a irma que estava a folhear algumas fotos antigas.

- olha como é burlesco? - disse passando-lhe.

- O que é que há de Burlesco? perguntou Elio.

- como o quê? - questionou Gaia - nao o reconheces?

- quem? - procurou saber ainda Elio.

- O papá! - exclamou Gaia.

- Papá? Tens razao, trajado desta maneira nao o tinha reconhecido, assemelha um pouco a Libero. está vestido da mesma maneira!

finalmente, depois de tanto tempo, escapou-lhe um sorriso. Gaia, no entanto, folheava com curiosidade as outras fotos.

- viste esta? parece Libero quando rapazote, está tao sério e amuado que quase nao se reconhece.

Na foto via-se uma criança, franzina, com o olhar fixo no vazio, palido e inexpressivo.

- Parece que tenha sido sequetrado pelos alheios - comentou Gaia.

a imagem o figurava no jardim, mantinha bem seguras na mao as suas pequenas maquinas. tinha sido tirada ao anoitecer, com o pôr do sol às suas costas, à sua longa sombra ladeava uma segunda, mas a criança estava apenas na foto.

Elio começou a fixá-la e apontou preocupado:

- Vés esta sombra?

- Qual?

Elio começou a agitar-se:

- Esta, nao vés? Esta cuja nao corresponde a nenhum corpo - disse indicando-a.

- Esta? estás enganado, provem da arvore.

embora nao estava convencida pela perspectiva, Gaia tentou tranquilizá-lo.

Elio nao queria parecer-lhe doido e, para evitar de retomar o assunto, encarou de frente o motivo pelo qual encontrava-se ali.

- Devemos descer, a tia tinha-me mandado para chamar-te, precisa de ajuda para o jantar.

- tu ficas aqui? - perguntou-lhe Gaia saltando para cima como um grilo e dirigindo-se para as escadas.

elio imaginou que nao ficaria nem sequer sonhando lá em cima sozinho.

- não, desço contigo - respondeu.

Gaia encontrou a tia atarefada a preparar o jantar e começou a ajudá-la.

Elio estava para dobrar as pernas e atirar-se no sofá quando chegou a voz de Ida.

- o que fazes? levanta, anda, venha ajudar, nao é ainda hora para repousar, prepara a mesa.

- Onde está Libero? - perguntou Gaia.

- Certamente está a terminar de fechar os currais - respondeu Ida - Elio, se terminaste, por que nao vais chamá-lo?

- vou eu - ofereceu-se Gaia feliz.

- Nao, ainda preciso de ti aqui, deixa que vá o teu irmao.

- sim, respondeu exausto Elio, que estranhamente tinha um apetite de leao.

saido da porta de casa, olhou por aí para tentar ver o primo, estava nos campos, sentado no tractor, estava a observar o céu.

elio aproximou-se gritando, parecia que naquele dia todos tivessem perdito a audiçao porque mesmo ele, como Gaia antes nao lhe respondiam.

“Esperamos que seja contagioso assim perco eu tambem a audiçao e posso deitar-me sem responder a ninguem” reflectia Elio.

Devia chegar até perto do veiculo para ter uma resposta.

- por que estás a gritar? - perguntou Libero.

- Ja devias estar dentro de casa, está na hora do jantar - respondeu Elio.

- Venha rapido - convidou-o como quem nao estivesse a ouvir o que estava a dizer.

- Eu lá em cima?

- sim, aqui em cima, quero mostrar-te uma coisa.

Elio subiu, Libero estreitou-se um pouco e sentaram-se juntos.

- Olha que maravilha! -exclamou Libero apontado o céu - imaginar que alguns anos atras nao conseguia vê-lo.

- O quê? - perguntou Elio procurando ver nao sei qual estranheza.

- O céu - repetiu.

- O céu?

- Sim o céu, é uma coisa lindissima, mas muitas vezes durante muito tempo da nossa vida nao erguemos a cabeça para observá-lo e nao tenciono observá-lo para ver o tempo que faz, mas admirá-lo em silencio, como faz-se com o mar, que estando numa posiçao favoravel aos olhos, é apreciado com mais frequencia. Tu nunca páras para observá-lo?

- nao.

- contudo deverias, é muito fortificante e coloca muitas coisas na justa prespectiva.

Elio espantou-se de tanta profundidade do primo e ficou em silencio com ele durante um pouco a fixá-lo.

do branco cegante até as tonalidades do fumo, as nuvens estavam suspensas entre as duas faixas do céu, céu plumbeo em baixo deles, céu turqui em cima, misto aos reverberos ocre de um sol ja quase a pôr-se que as iluminava tornando o seu cume dourado e dando a sensaçao de ser a luz de um outro mundo, ali a iluminar uma vida que sobre eles se desenvolvia. densas, como albumen montado em forma de neve, aquelas brancas, emporcalhadas, como no choro pictorico de uma criança de três anos, aquelas cinzentas.

entre todas distinguiam-se uma, com a forma de unicornio, que se perfilava no fundo branco como se o cinzento animal corresse nas brancas pradarias celestes. precisamente como num afresco do Tiepolo, este sotao desfundado natural tendia ao infinito que existe além do visivel, ao misterio que faz sentir as nossas pequenas almas e ao mesmo tempo eternas.

libero de repente saltou para baixo a partir do tractor.

- Agora tenho fome - disse rindo em voz alta.

- Tu nao tens Elio?

- Sim.

- entao salta para baixo e vamos comer, talves a proxima vez far-te-ei dar uma volta com o tractor.

e dirigiu-se para casa.

elio nao perdeu tempo e o seguiu, a fome voltava a fazer-se sentir.

Quarto Capítulo

como um mau pressagio, mormurava palavras numa lingua desconhecida

Elio levantou-se muito cedo, era inevitavel ceder à tia que continuava a chamá-lo com insistencia. fora era apenas a aurora, reparou para o céu que alvorecia e imaginaou novamente por um instante ao pôr do sol da noite anterior, à sensaçao de paz sentida naqueles instantes, mas durou pouco, as suas orelhas começaram a zumbir, um zumbido surdo, pungente, que rasgava a alma e o deixava atirar-se de novo na sua fria realidade.

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