Victor Hugo - Victor Hugo - O corcunda de Notre Dame

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Victor Hugo: O corcunda de Notre Dame: краткое содержание, описание и аннотация

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Em Paris do século XV, uma jovem cigana, chamada Esmeralda, dança na praça da Catedral de Notre Dame. Sua beleza transtorna o arquidiácono Claudio Frollo, que, perturbado pela beleza da moça e querendo afastar-se dessa tentação, ordena que o disforme, Quasímodo, rapte a moça. Esmeralda é salva por um grupo de arqueiros, comandado pelo capitão da guarda Phoebus de Châteaupers. Quando a cigana reencontra Phoebus, alguns dias mais tarde, ela demonstra todo o amor que passou a dedicar-lhe. Apesar de comprometido com a jovem Flor de Lis, Phoebus fica seduzido pela cigana. Ele marca um encontro com ela em um local fechado mas, quando está chegando a seu objetivo, Frollo aparece e o apunhala.

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A peça devia começar quando o relógio grande do Palácio desse a última badalada do meio-dia.

Ora, sucede que a multidão esperava desde pela manhã, e não eram poucos os que, já de madrugada, batiam o queixo, tiritantes, em frente do Palácio; alguns havia mesmo que afirmavam ter passado a noite, atravessados à porta, para serem os primeiros a entrar. A turba engrossava a cada momento, e, como a água galgando o nível, começava a trepar pelas paredes, a avolumar os pilares, a transbordar sobre os entabulamentos, sobre as cornijas, sobre os parapeitos das janelas, sobre as saliências da arquitetura, sobre todos os relevos das esculturas. Assim, o mal-estar, a impaciência, o enfado, a liberdade de um dia de cinismo e de folia, as questiúnculas que a cada passo se travavam por futilidades, por uma cotovelada mais brusca, um sapato mais ferrado; a longa expectação fatigante, contribuíam para que muito antes da hora a que os embaixadores deviam chegar se manifestasse já pronunciadamente desagradável e hostil o clamor da populaça encurralada, enlatada, calcada, asfixiada. Não se ouviam senão queixas e imprecações contra flamengos, contra o preboste dos mercadores, contra o cardeal de Bourbon, contra o bailio do Palácio, contra Madame Margarida de Áustria, contra os bastões dos bedéis, contra o frio, contra o calor, contra o mau tempo, contra o bispo de Paris, contra o papa dos Loucos, contra os pilares, contra as estátuas, ora uma porta fechada, ora uma porta aberta: com grande gáudio da rapaziada das escolas e dos lacaios disseminados na multidão, que ao descontentamento da turba juntavam impertinência e ditos maliciosos, estimulando, por assim dizer, a picadelas de alfinete, o mau humor geral.

Entre outros, um grupo de alegres demoníacos, quebrara os vidros de uma janela, e fora encavalitar-se, muito atrevido, no entabulamento, a observar alternativamente a multidão da praça e a da sala, chasqueando de ambas. As truanices gaiatas, as gargalhadas ruidosas, as graçolas chocarreiras, que trocavam entre si os estudantes, de um para o outro lado da sala, faziam compreender facilmente que não participavam do enfado e do cansaço do resto da assistência, e que, pelo contrário, engenhosamente e por mero prazer, davam interesse àquele espetáculo, para com mais paciência esperar o outro.

— À fé! És tu, Joannes Frollo de Molendino ? — gritava um deles para uma espécie de demónio louro, com uma cara bonita e esperta, suspenso dos cantos de um capitel. — Bom nome te puseram de Jehan du Moulin, porque esses braços e essas pernas têm jeitos de varais de moinho. Há quanto tempo estás aí?

— Deixa-me, homem! — respondeu Joannes Frollo. — Há mais de quatro horas e estou certo de que mas levarão em conta no Purgatório. Já cá estava quando os oito chantres do rei da Sicília começaram a dizer a missa das sete na Sainte-Chapelle.

— São frescos os tais chantres! — tornou o outro. — Têm a voz mais bicuda do que o barrete que usam! Antes de criar a missa ao senhor S. João, o rei deveria procurar saber se ele gosta de latim salmodiado com a acentuação provençal.

— Pois foi para empregar esses chantres de uma figa do rei da Sicília que o rei a criou! — berrou aziumada uma velhota, por baixo da janela, entre o povo. — Ora façam o favor de dizer se isto é ou não uma pouca-vergonha! Mil libras parisis por uma missa! E de mais a mais cobradas no imposto do peixe do mercado de Paris!

— Não dê tanto à língua! — replicou uma grave e rotunda personagem dirigindo-se à peixeira, com a mão no nariz. — Bem vê que a missa era precisa. Queria talvez que o monarca recaísse?

— Apoiado, sire Gilles Lecornu, mestre peleiro de sua majestade! — gritou o estudantino agarrado ao capitel.

O apelido fatal do pobre peleiro foi acolhido com uma grande gargalhada por todos os estudantes.

— Lecornu! Gilles Lecornu! — diziam uns.

Comutus et hirsutus — tornava outro.

— Então que tem isso? — continuava o demonico do capitel. — Que estão vocês para aí a rir? O respeitabilíssimo Gilles Lecornu, irmão de mestre Jehan Lecornu, preboste do paço real, filho de mestre Mahiet Lecornu, primeiro porteiro do bosque de Vincennes, todos burgueses de Paris, todos casados de pai a filho!

A hilaridade recrudesceu. Muito calado, o rotundo peleiro esforçava-se por fugir à curiosidade de que se tornara objeto, mas inutilmente suava e resfolegava; como uma cunha cravada num tronco, os esforços que fazia mais solidamente entalavam entre os ombros dos que lhe estavam próximos, a larga face apoplética, rubra de indignação e de despeito.

Enfim, um deles, nutrido, baixo e, como ele, venerável, propôs-se defendê-lo.

— Patifaria! Estudantes faltarem assim ao respeito a um burguês! No meu tempo seriam batidos e queimados vivos!

Todo o grupo começou em grita:

— Olá! Que está esse para aí a cantar? Quem é o papão?

— Oh! — disse um. — É mestre Andry Musnier.

— Fala de cátedra porque é um dos quatro bibliotecários da Universidade! — disse outro.

— Também nesses pardieiros tudo é por quatro! — gritou um terceiro.

— As quatro nações, as quatro faculdades, as quatro festas, os quatro procuradores, os quatro eleitores, os quatro bibliotecários.

— Pois vai ver o diabo connosco! — replicou Jehan Frollo.

— Havemos de te queimar os livros, Musnier.

— Havemos de te desancar os criados, Musnier.

— Havemos de amarfanhar a tua mulher, Musnier.

— A gorducha menina Oudarte.

— Tão fresca e tão alegre, que parece ter enviuvado.

— Diabos vos levem! — resmungou mestre Andry Musnier.

— Mestre Andry — tornou Jehan, sempre agarrado ao capitel. — Cala-te ou desabo-te sobre o toutiço!

Mestre Andry olhou para cima, pareceu calcular a altura da coluna e o peso do rapaz, multiplicou mentalmente este peso pelo quadrado da velocidade, e calou-se.

Jehan, senhor do campo de batalha, prosseguiu triunfante:

— E é que lho fazia, apesar de eu ser irmão de um arcediago!

— Belos fidalgos, os cavaleiros da Universidade! Nem sequer fazem respeitar os nossos privilégios num dia destes! No fim de contas, há maio e fogueiras na Vila; o mistério, o papa dos Loucos e embaixadores flamengos na Cidade; e na Universidade, nada!

— No entanto, a praça Maubert é bem grande! — replicou um dos estudantes, sentado no parapeito da janela.

— Fora o reitor, fora os leitores, fora os procuradores! — gritou Joannes.

— Esta noite devíamos fazer uma fogueira no campo Gaillard com os livros de mestre Andry — prosseguiu outro.

— E as estantes dos escribas! — disse um que lhe estava próximo. — Há de ser tudo lançado ao fogo!

— E os bastões dos bedéis!

— E as escarradeiras dos decanos!

— E os bufetes dos procuradores!

— E as arcas dos eleitores!

— E os escabelos do reitor!

— Abaixo! — tornou Jehan, em voz de baixo profundo. — Abaixo mestre Andry, os bedéis e os escribas! Abaixo os teólogos, os médicos e os decretistas! Abaixo os procuradores, os eleitores e o reitor!

— Isto é o fim do mundo! — murmurou mestre Andry, tapando os ouvidos.

— A propósito, olha o reitor! Aí atravessa ele a praça! — bradou um dos da janela.

— Palavra? É o nosso venerado reitor, mestre Teobaldo? — pergunta Jehan Frollo du Moulin que, agarrado ao pilar da sala, não podia ver o que se passava fora.

— Sim, sim! — responderam os outros. — É ele, é mestre Teobaldo, o reitor.

Era, com efeito, o reitor e todos os dignitários da Universidade, que iam processionalmente ao encontro da embaixada e atravessavam nesse momento a praça do Palácio.

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