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Juliette Benzoni: Fiora e Lourenço O Magnífico

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A história começa em 1457, quando Francesco Beltrami, rico mercador florentino, faz uma paragem em Dijon. A cidade inteira está reunida em redor de um cadafalso, onde o carrasco vai decapitar dois jovens. Marie e Jean de Brévailles, irmã e irmão, condenados por incesto e adultério. Marie é muito bela e o florentino apaixona-se. Não a pode salvar, mas acolhe o bebé que ela caba de dar à luz na prisão. Leva-a para casa e faz dela sua filha adoptiva: doravante ela será Fiora Beltrami...

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Onde está o meu pai?

No studiolo.1

Fiora saiu e viu-se na grande galeria de colunas que, no primeiro andar do palácio, dava a volta ao cortile o pátio interior ornamentado com duas estátuas antigas e laranjeiras plantadas em grandes vasos de majólica verdes e azuis. Apesar de se estar em pleno Inverno, o tempo estava suave e ensolarado, porque a estação fria, na Toscânia, caracterizava-se mais pela chuva do que por grandes frios e a neve era rara. Fiora, que não gostava de viver fechada e que passava a maior parte do seu tempo livre no jardim, respirou aquele ar leve, que trazia com ele os odores do pão quente e das especiarias finas por cima de um fundo musical longínquo. O dia era o vigésimo oitavo de Janeiro, dia de festa, porque Lourenço de Médicis queria celebrar com fausto o acordo que acabava de assinar, contra o Turco, com a Sereníssima República de Veneza. Haveria torneios, banquetes e danças...

O caminho que Fiora tinha de percorrer não era longo: os apartamentos de Francesco eram no mesmo andar dos da sua filha, mas

1 Meio biblioteca, meio gabinete de estudo e de curiosidades, o studiolo era a sala predilecta dos italianos ricos

do outro lado do pátio. Com Khatoun, que nunca a abandonava, trotando sempre nos seus calcanhares, Fiora dirigiu-se rapidamente para eles.

Khatoun era tártara e tinha a mesma idade da sua jovem patroa. Era uma criatura pequena, miúda e graciosa, que, com o seu rosto triangular, olhos rasgados e nariz pequeno e achatado, se parecia com um gato. Desses felinos tinha a vivacidade e as naturais brincadeiras e meiguice. Adorava a casa Beltrami, Fiora e a vida doce que levava junto dela. O facto de ter nascido escrava não a atormentava minimamente, pela excelente razão de que ninguém teria a ideia de lho fazer sentir. Fiora não o teria permitido.

Tal como em toda a Itália, em Florença os escravos eram numerosos, sobretudo os do sexo feminino e a opulência de uma casa avaliava-se, não só pelo seu número e qualidades, mas também pelo exotismo da sua aparência. Alguns eram raros e eram disputados, como o casal de dançarinos mouros e a anã negra que a duquesa de Ferrare invejava furiosamente à duquesa de Milão, Bianca-Maria Sforza.

Os burgueses das cidades ricas como Florença, Milão, Veneza ou Génova, podiam oferecer a si próprios esse luxo caro, que fazia com que os escravos fossem muitas vezes tratados como familiares e não como vulgares criados. Os armadores venezianos, ou genoveses, importavam-nos dos mercados do Mar Negro, da Ásia Menor, da península balcânica, de Espanha, onde os Mouros possuíam ainda Granada, da Rússia ou da Tartária e o seu preço variava entre os cem e os 200 ducados de ouro. Naturalmente, se fossem cantores, dançarinos ou bordadeiras hábeis, músicos ou amas-de-leite, o preço subia com facilidade aos 500 ou 600 ducados. Quanto a Khatoun, não passava de um bebé de colo quando foi comprada em Trébizonda pelo capitão do Santa Madalena, emocionado com a beleza da mãe dela e trazida para Florença. Mas Djamal, a mãe, morreu alguns meses após a sua chegada e a pequenita Khatoun foi também, ao mesmo tempo que Fiora, criada por Léonarde e destinada a ser ao mesmo tempo companheira e criada de quarto da jovem, sendo a primeira condição mais importante do que a segunda...

Aquela história dos escravos tinha atormentado Léonarde aquando da sua chegada a Florença. As suas convicções cristãs insurgiram-se perante um tal estado de coisas, mas em breve descobriu que os escravos de Florença eram muitas vezes mais bem tratados, devido ao preço pago, do que certos assalariados, certos criados de quinta, ou certas raparigas de cozinha das casas do outro lado dos Alpes. Possuir escravos não perturbava minimamente os estranhos sentimentos religiosos dos florentinos, que, ao mesmo tempo que professavam uma devoção profunda por Cristo, a Virgem e os santos, enchendo as suas igrejas com frescos, retábulos e obras de arte admiráveis, demonstravam um gosto muito grande pela mitologia e filosofia gregas, com Platão ocupando com vantagem o primeiro lugar. A borgonhesa acabara por desculpar os seus novos concidadãos, em virtude do seu profundo amor pela beleza sob todas as suas formas e isso até nas classes mais baixas e da sua extraordinária alegria de viver...

Chegada diante da porta do seu pai, Fiora mandou Khatoun pôr ordem no seu quarto e depois, batendo levemente, entrou sem esperar autorização; no que teve razão, porque poderia ter tido de esperar muito tempo. Com a mão no queixo e o cotovelo apoiado no braço da sua cadeira, Francesco sonhava diante de um quadro pousado num cavalete de ébano virado para ele... O seu rosto irradiava uma tal felicidade que a jovem ficou espantada.

Pai! chamou ela docemente.

Francesco estremeceu como alguém que é acordado subitamente, mas sorriu de imediato com aquele sorriso que dava tanto encanto ao seu rosto fatigado. Com os anos, adquirira um pouco de peso e algumas rugas, ao mesmo tempo que os seus espessos cabelos negros começavam a ficar grisalhos, mas conservava uma grande vitalidade e uma espantosa capacidade de trabalho.

Anda ver! disse ele estendendo os braços para atrair a jovem: Sandro acaba de mo mandar e é uma maravilha...

Fiora aproximou-se apressadamente. Algumas semanas antes posara para um jovem pintor da vizinhança, que Lourenço de Médicis distinguira e que, até ao momento, quase só trabalhara para ele, mas Francesco Beltrami, cuja paixão pela pintura era conhecida, soubera conquistar a amizade daquele rapaz imaginativo e sonhador, extravagante e até, por vezes, versátil, que alimentava a sua obra com os seus sonhos e os dos poetas florentinos. Era filho de um curtidor do bairro de Ognissantí e chamava-se Sandro Filipepi; começava a ser conhecido sob o nome de Botticelli, que significa pipo e que lhe vinha de um irmão mais velho, de 28 anos, grande bebedor e que sempre se ocupara dele, ao ponto de as pessoas acreditarem que era seu pai, passando este por seu avô. Como o garoto era conhecido como o Sandro do Botticello, ficou Botticelli.

O quadro contemplado por Beltrami era um retrato, que Fiora contenplou com um estupor onde entrava, também, uma grande dose de decepção:

Mas... essa não sou eu!

O painel de madeira pintada representava, com efeito, uma jovem mulher brilhantemente loura, com um vestido de veludo cinzento bordado a ouro que Fiora nunca usara, porque de moda diferente. Diferente, também, o pequeno cone truncado de renda branca que cobria a cabeça da desconhecida como se fosse uma coroa e de onde partia um leve lenço, que lhe tapava o rosto.

É verdade disse Francesco gravemente mas, no entanto,

és mesmo tu, porque os traços são semelhantes. Este retrato, minha querida, é o da tua mãe. As parecenças não eram evidentes quando eras pequena, mas, à medida que foste crescendo, desenvolveram-se, acentuaram-se...

Isso não é verdade! exclamou Fiora, quase a chorar. Enganas-te, pai. Ela é muito bela, ao passo que eu não...

Quem te meteu essa ideia na cabeça? disse Beltrami, estupefacto.

Ninguém, mas nenhuma mulher é bela com cabelos negros!

Palavra de honra, tu és louca? Vou-te demonstrar como estás enganada...

Levantando-se, Francesco foi até um dos armários embutidos em trompe-l’oeil nas paredes do seu studiolo. Fiora sabia, por os ter admirado muitas vezes, que aqueles armários continham verdadeiras maravilhas: livros raros de preciosas encadernações, esmaltes luminosos, objectos de prata, marfim ou ouro, estatuetas criselefantinas, bailarinas de alabastro translúcido e centenas de outras coisas bonitas. Beltrami tirou de um deles, que abriu com uma chave dourada pendurada no seu pescoço por uma corrente, um pequeno cofre de prata parecido com um relicário, pousou-o sobre uma pequena mesa, abriu-o e tirou dele, com os gestos de um padre tocando na hóstia sagrada, o pequeno chapéu de renda Que Marie de Brévailles usara no seu último dia de vida, olhou-o por um instante e pousou nele os lábios. Fiora viu que as suas mãos tremiam e que havia lágrimas nos seus olhos quando ele se virou para ela. Eu ponho-to! murmurou ele.

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