• Пожаловаться

Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra

Здесь есть возможность читать онлайн «Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. Город: Lisboa, год выпуска: 2001, ISBN: 972-23-2817-4, издательство: Presença, категория: Фэнтези / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

Ursula Le Guin O Feiticeiro e a Sombra

O Feiticeiro e a Sombra: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Feiticeiro e a Sombra»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

Ursula Le Guin: другие книги автора


Кто написал O Feiticeiro e a Sombra? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

O Feiticeiro e a Sombra — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Feiticeiro e a Sombra», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

O rapaz não sofrera qualquer ferimento de arma, mas não conseguia falar, nem comer, nem dormir. Também parecia não ouvir o que lhe diziam, nem ver aqueles que o vinham visitar. E não havia naquela parte do mundo ninguém com magia suficiente para curar o que o afligia. A tia afirmava:

— Ele usou mais poder que o que tinha —, mas não possuía arte para o ajudar.

Enquanto ele assim jazia, taciturno e mudo, a história do moço que tecera o nevoeiro e afugentara guerreiros karguianos, assustando-os e confundindo-os com uma série de sombras, ia sendo contada por todo o Vale do Norte e na Floresta Oriental, e mesmo no cume da montanha e, para lá desta, até no Grande Porto de Gont. E assim veio a suceder que, no quinto dia após a chacina de Foz-do-Ar, um estranho veio até à aldeia de Dez Amieiros, um homem nem jovem nem velho, que chegou envolvido num manto e de cabeça descoberta, carregando com aparente facilidade um grande bordão de carvalho, tão alto como ele próprio. Não veio subindo o curso do Ar, como a maioria das pessoas, mas descendo-o, pois saíra da floresta na parte mais alta da encosta. As mães de família da aldeia logo viram que era um feiticeiro e, quando ele lhes disse ser um curandeiro, levaram-no de imediato à casa do bronzeiro. Mandando todos embora à exceção do pai e da tia do rapaz, o estranho inclinou-se sobre o pobre leito onde Duny jazia, de olhos fitos no escuro, e mais não fez que pousar-lhe a mão na testa e tocar-lhe uma só vez nos lábios.

Duny soergueu-se lentamente, olhando ao seu redor. Dentro em pouco falou, logo as forças e a fome lhe começaram a voltar. Deram-lhe alguma coisa de comer e de beber, após o que tornou a recostar-se, sempre a observar o estranho com olhar profundo e interrogativo.

O bronzeiro disse ao estranho:

— Tu não és um homem vulgar.

— Também este rapaz não será um homem vulgar — respondeu o outro. — A história do seu feito com o nevoeiro chegou até Re Albi, onde vivo. Vim até aqui para lhe dar o seu nome se, como se diz, ainda não fez passagem para a idade adulta.

A bruxa sussurrou para o bronzeiro:

— Irmão, este é de certeza o mago de Re Albi, Óguion, o Silencioso, aquele que dominou o tremor de terra…

— Senhor — disse o bronzeiro, não se deixando intimidar por qualquer grande nome —, o meu filho faz treze anos no mês que vem, mas tínhamos pensado em adiar a passagem para a Festa do Regresso-do-Sol neste Inverno.

— Há que lhe dar o nome o mais breve possível — atalhou o mago —, porque ele precisa do nome. Tenho agora outros assuntos a tratar, mas voltarei aqui no dia que escolheres. Se estiveres de acordo, levá-lo-ei depois comigo. E se ele der boas provas, tomá-lo-ei como aprendiz ou providenciarei para que seja ensinado à medida dos dons que tiver. Porque manter na obscuridade a mente daquele que já nasceu mago é coisa muito perigosa.

E as palavras de Óguion, embora suavemente ditas, traziam tal certeza que até o teimoso bronzeiro não pôde deixar de concordar com elas.

No dia em que o rapaz fez treze anos, um dia esplendoroso do início de Outono, quando as folhas brilhantes estão ainda nos ramos, Óguion regressou à aldeia, vindo das suas perambulações pela montanha de Gont, e os ritos da Passagem foram celebrados. A bruxa tomou do rapaz o seu nome de Duny, o nome que a mãe lhe dera quando bebê. Sem nome, nu, entrou na fria nascente do Ar, onde ele surge por entre rochas, sob as altas ravinas. Quando penetrou na água, nuvens atravessaram a face do Sol e grandes sombras deslizaram e confundiram-se sobre a água do pego ao seu redor. O rapaz atravessou para a outra margem, tremendo de frio mas caminhando lento e ereto como era seu dever, por dentro daquela água gelada e viva. No momento em que alcançava a margem, Óguion, que o esperava, estendeu a mão e sussurrou-lhe o seu nome verdadeiro: Gued.

E assim lhe foi dado o seu nome por alguém altamente judicioso nas utilizações do poder.

Estava ainda a festa longe de acabar e todos os aldeões se divertiam, tendo muito que comer e beber, ouvindo um trovador, da zona inferior do Vale, cantar o Feito dos Senhores de Dragões, quando o mago disse a Gued, na sua voz suave:

— Vem, rapaz. Diz adeus à tua gente e deixa-os festejar sozinhos.

Gued pegou no que tinha de levar, que era a boa faca de bronze que o pai forjara para ele, um casaco de couro que a mulher do curtidor lhe cortara à medida e uma vara de amieiro a que a tia deitara um encanto para ele. Era tudo o que tinha no mundo, além da camisa e das bragas. Disse-lhes adeus, a todas as pessoas que conhecia em todo o mundo, e olhou uma só vez em redor, abarcando a aldeia que ali se aninhava, dispersamente, sob as ravinas, acima da nascente do rio. Depois partiu com o seu novo amo, através do chão íngreme das florestas da ilha-montanha, sob as sombras e as folhas brilhantes do Outono.

2. A SOMBRA

Gued pensara que, como aprendiz de um grande mago, teria de imediato acesso ao mistério e domínio do poder. Iria compreender a linguagem dos animais e o discurso das folhas da floresta, pensava, e mandar nos ventos com a sua palavra e aprender a tomar qualquer forma que quisesse. Talvez o seu mestre e ele corressem juntos como veados, ou voassem até Re Albi, por sobre a montanha, na asas das águias.

Mas não foi de modo algum assim. Foram vagueando, primeiro descendo o vale e depois, gradualmente, inflectindo para sul e ocidente, ao redor da montanha, recebendo alojamento em pequenas aldeias ou passando a noite ao relento, nos campos incultos, como pobres bruxos trabalhando à jorna, ou latoeiros, ou mendigos. Não penetraram em qualquer misterioso domínio. Nada acontecia. O bordão de carvalho do mago, que Gued começara por olhar com um temor ávido, não passava afinal de um apoio resistente para a caminhada. Passaram-se três dias e passaram-se quatro e Óguion ainda não formulara uma única encantamento aos ouvidos de Gued, nem lhe ensinara um só nome, ou runa, ou esconjuro.

Embora extremamente calado, era tão brando e calmo que Gued em breve deixou de o temer e, passados mais um ou dois dias, sentiu-se suficientemente arrojado para perguntar:

— Senhor, o meu aprendizado quando começa?

— Já começou — retorquiu Óguion.

Fez-se um silêncio, como se Gued estivesse a conter palavras que precisava de pronunciar. E por fim disse-as:

— Mas se até agora ainda não aprendi nada!

— Porque ainda não descobriste o que te estou a ensinar — replicou o mago, prosseguindo, nas passadas regulares das suas longas pernas, pela estrada que constituía a passagem elevada entre Ovark e Uíss. Era um homem de pele escura, como quase todos os gontianos, de um castanho brônzeo, de cabelo grisalho, magro e rijo como um galgo, incansável. Raramente falava, pouco comia, dormia ainda menos. A sua vista e ouvido eram muito apurados e no seu rosto surgia com freqüência uma expressão de quem escuta atentamente.

Gued não teve resposta para lhe dar. Nem sempre é fácil responder a um feiticeiro.

— Tu queres lançar feitiços — prosseguiu finalmente Óguion, sempre caminhando. — Já tiraste demasiada água desse poço. Espera. Chegar a homem adulto requer paciência. Chegar a mestre requer nove vezes mais paciência. Que erva é aquela, à beira do caminho?

— Centáurea-azul.

— E aquela?

— Não sei.

— Quadrifólio é o nome que lhe dão.

Óguion estacara, com a ponteira de cobre do seu bastão junto à pequena erva, de modo que Gued olhou a planta de perto, arrancou-lhe uma vagem seca e, por fim, já que Óguion se remetera ao silêncio, perguntou:

— E que utilidade tem, Mestre?

— Que eu saiba, nenhuma.

Enquanto seguiam caminho, Gued guardou a vagem durante um bocado, mas acabou por deitá-la fora.

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Feiticeiro e a Sombra»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Feiticeiro e a Sombra» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


Ursula Le Guin: Un mago de Terramar
Un mago de Terramar
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin: La costa más lejana
La costa más lejana
Ursula Le Guin
Úrsula Le Güín: Cuentos de Terramar
Cuentos de Terramar
Úrsula Le Güín
Ursula Le Guin: Las tumbas de Atuan
Las tumbas de Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin: Os Túmulos de Atuan
Os Túmulos de Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin: A praia mais longínqua
A praia mais longínqua
Ursula Le Guin
Отзывы о книге «O Feiticeiro e a Sombra»

Обсуждение, отзывы о книге «O Feiticeiro e a Sombra» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.