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Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra

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Ursula Le Guin O Feiticeiro e a Sombra

O Feiticeiro e a Sombra: краткое содержание, описание и аннотация

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Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

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O nevoeiro começava agora a dissipar-se sob o calor do Sol que brilhava descoberto, lá no alto cume, num céu sem nuvens. À medida que as névoas se moviam e se dividiam em grandes pedaços levados pelo vento e em farrapos semelhantes a fumo, os aldeões puderam ver um bando de guerreiros que subiam a montanha. Vinham protegidos por elmos de bronze, grevas, peitorais de rijo couro e escudos de madeira e bronze, armados de espadas e das longas lanças karguianas. Seguindo os meandros da íngreme margem do rio Ar, ali vinham eles, numa coluna emplumada, tilintante e irregular, já suficientemente próxima para se poder distinguir os seus rostos brancos, ouvir as palavras do seu linguajar, ao gritarem uns para os outros. Neste bando da horda invasora havia cerca de cem homens, o que não é muito, mas na aldeia havia apenas dezoito homens e rapazes.

Mas nesse momento a necessidade fez vir o saber à superfície. Duny, vendo o nevoeiro ondular e desvanecer-se no caminho em frente dos kargs, recordou uma encantamento que lhe podia ser útil. Um velho fazedor de tempo do vale, tentando convencer o rapaz a tornar-se seu aprendiz, ensinara-lhe vários esconjuros. Um desses truques chamava-se tecer-nevoeiro, uma encantamento de prender que reúne as brumas durante algum tempo num só local. Com ele, uma pessoa hábil em ilusão podia dar ao nevoeiro belas formas fantasmagóricas que permaneciam uns instantes, antes de se desvanecerem. O rapaz não possuía essa habilidade, mas a verdade é que a sua intenção era diferente e ele era suficientemente forte para adaptar a encantamento às suas próprias finalidades. Rapidamente e em voz alta, nomeou os lugares e limites da aldeia, e depois pronunciou a encantamento de tecer-nevoeiro, mas entrelaçando nesta as palavras de um encantamento de ocultar e, por fim, gritou a palavra que punha a magia em ação.

Mal acabara de o fazer, o pai veio trás dele e deu-lhe uma pancada violenta num lado da cabeça, deitando-o ao chão.

— Cala-te, doido! Fecha essa boca e, se não podes lutar, esconde-te!

Duny pôs-se de pé. Já ouvia os kargs à entrada da aldeia, tão próximos como o grande teixo no pátio do curtidor. As vozes soavam claramente, ouvia-se o tilintar e ranger das suas armas e proteções, mas era impossível vê-los. O nevoeiro juntara-se e cerrara-se sobre a aldeia, tornando a luz cinzenta, embaciando o mundo até uma pessoa não poder ver a próprias mãos.

— Escondi-nos a todos — disse Duny de modo taciturno, porque lhe doía a cabeça da pancada que o pai lhe dera e o duplo encantamento lhe esgotara as forças. — Vou manter este nevoeiro tanto tempo quanto puder. Diz aos outros que os atraiam até à Cascata Grande.

O bronzeiro arregalou os olhos para o filho que mais parecia um fantasma, no meio daquela bruma sobrenatural e umidamente fria. Ainda levou um minuto a perceber a intenção de Duny mas, assim que o conseguiu, deitou de imediato a correr, sem fazer ruído, conhecendo como conhecia cada vedação e cada esquina da aldeia, para ir ter com os outros e lhes explicar o que havia a fazer. Através da bruma cinzenta, abria-se agora um clarão vermelho do fogo que os kargs tinham lançado ao telhado de colmo de uma casa. No entanto, ainda não foi dessa vez que entraram na aldeia, preferindo esperar até que o nevoeiro se levantasse e os deixasse ver o saque e as presas.

O curtidor, dono da casa que ardia, mandou dois rapazes passar aos pulos mesmo debaixo do nariz dos kargs, escarnecendo deles, gritando e voltando a desaparecer como fumo na bruma. Entretanto, os homens mais velhos, rastejando por trás das cercas e correndo de casa para casa, aproximaram-se pelo outro lado e lançaram uma chuva de setas e lanças contra os guerreiros que permaneciam todos juntos num grupo cerrado. Um karg caiu em contorções, o corpo atravessado por uma lança, ainda quente da forja. Outros sofreram ferimentos de setas e todos ficaram furiosos. Carregaram em frente, decididos a abater os seus fracos atacantes, mas ao seu redor encontraram apenas a bruma, cheia de vozes. E seguiram essas vozes, dirigindo golpes para a frente, para dentro da névoa, com as suas grandes lanças, emplumadas e manchadas de sangue. Vieram a gritar por toda a rua da aldeia acima, sem nunca saberem que a tinham atravessado de uma ponta à outra, pois as cabanas e as casas avolumavam-se num momento para logo voltarem a desaparecer nas volutas da bruma cinzenta.

Os aldeões corriam dispersos, a maioria mantendo-se bem à frente porque conheciam o terreno. Mas alguns, rapazes ou homens mais velhos, eram lentos. Os kargs que tropeçavam neles golpeavam às cegas com as lanças e as espadas, lançando o seu grito de guerra, os nomes dos Irmãos-Deuses Brancos do deus de Atuan:

— Ualuáh! Atuáh!

Alguns do bando pararam ao sentir o terreno tornar-se mais irregular debaixo dos pés, mas os outros prosseguiram caminho, buscando a aldeia fantasma, perseguindo formas imprecisas e vacilantes que se escapavam em frente deles, quase ao seu alcance. Toda a bruma parecera tomar vida com aquelas formas fugidias, que se esquivavam, tremeluziam e se desvaneciam por todos os lados. Um grupo dos kargs perseguiu aqueles fantasmas direto à Cascata Grande, a orla do penhasco sobranceiro às nascentes do Ar, e as formas que perseguiam correram pelo ar e ali se desvaneceram onde o nevoeiro se dissipava, enquanto os perseguidores caíam, gritando através da bruma e da súbita luz do Sol, uma queda de trinta metros a pique sobre os charcos pouco profundos entre as rochas. E aqueles que vinham mais atrás e não caíram pararam à beira do penhasco, escutando.

E então o temor apoderou-se do coração dos kargs e começaram a procurar-se uns aos outros, e não aos aldeões, naquela estranha bruma. E mesmo assim continuava a haver entre eles espectros e formas fantasmagóricas, e ainda outros vultos que corriam e os golpeavam por trás com lanças ou facas e logo desapareciam. Os kargs, todos eles, deitaram a correr encosta abaixo, tropeçando, em silêncio, até que de repente saíram da cega bruma cinzenta e viram o rio e as ravinas abaixo da aldeia, tudo nítido e brilhante à luz do sol matinal. Pararam então, voltando a agrupar-se, e olharam para trás. Atravessando o caminho, uma muralha de um cinzento que vacilava e se contorcia estendia-se, impenetrável, ocultando tudo o que havia para além.

Dela saíram ainda dois ou três retardatários, cambaleando, tropeçando, com as longas lanças balançando sobre os ombros. Nenhum dos kargs voltou a olhar para trás uma só vez. Todos se apressaram a prosseguir caminho, para longe daquele lugar enfeitiçado.

Na parte inferior do vale do Norte, esses guerreiros encontraram um combate à sua medida. As cidades da floresta oriental, desde Ovark até à costa, tinham reunido os seus homens, enviando-os contra os invasores de Gont. Os bandos desceram das colinas um após outro e, nesse dia e no seguinte, os kargs foram rechaçados para as praias a norte do Porto de Leste, onde vieram deparar com os seus navios incendiados. Assim, viram-se forçados a combater, de costas para o mar, até que o último homem de entre eles foi morto e as areias de Foz-do-Ar ficaram castanhas de sangue até vir a maré.

Mas nessa manhã, na aldeia de Dez Amieiros e lá em cima na Cascata Grande, a bruma cinzenta e úmida agarrara-se ainda por algum tempo e depois, subitamente, um sopro de vento levou-a, arrastando-a, e a bruma desfez-se. Um homem, e logo outro, ergueram-se no brilho ventoso da manhã e olharam em redor, tentando entender. Aqui jazia um karg morto, com o seu longo cabelo louro, solto e ensangüentado. Além jazia o curtidor da aldeia, morto em combate, qual um rei.

Lá para a parte baixa da aldeia, a casa a que fora deitado fogo ardia ainda. Correram a apagar o incêndio, dado que a batalha fora ganha. Na rua, perto do grande teixo, encontraram Duny, o filho do bronzeiro, de pé e só, não apresentando qualquer ferimento e estupidificado como alguém assombrado por um raio. Estavam todos perfeitamente cientes do que ele fizera e, assim, conduziram-no a casa do pai e foram em busca da bruxa para que saísse da sua caverna e viesse curar o rapaz que lhes salvara a vida e os haveres, exceto quatro, que haviam sido mortos pelos kargs, e a casa que ardera.

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