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Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra

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Ursula Le Guin O Feiticeiro e a Sombra

O Feiticeiro e a Sombra: краткое содержание, описание и аннотация

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Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

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Desceram depois até às docas, onde o Mestre do Porto se apressou a vir acolher Óguion e inquirir qual o serviço que poderia prestar-lhe. O mago disse-lho logo e ele nomeou um navio com destino ao Mar Interior, a bordo do qual Gued poderia seguir como passageiro.

— Ou poderão acolhê-lo como propiciador de vento — acrescentou —, se possuir a arte. Não têm fazedor de tempo a bordo.

— Ele tem algum domínio sobre brumas e nevoeiros, mas nenhum sobre ventos marinhos — informou o mago, pousando ligeiramente a mão no ombro de Gued. — Não tentes quaisquer truques com o mar e os ventos do mar, Gavião. Ainda és um homem de terra. Mestre do Porto, qual é o nome do navio?

Sombra, vindo das Andrades e com destino à Cidade de Hort com peles e marfim. É um bom navio, Mestre Óguion.

O rosto do mago toldou-se ao ouvir o nome da embarcação, mas disse:

— Pois seja. Dá esta mensagem ao guardião da escola em Roke, Gavião. Bons ventos te levem. Até um dia!

E não houve mais despedidas. O mago voltou costas e meteu rua acima, em largas passadas, afastando-se das docas. Gued, vendo o mestre afastar-se, sentiu-se desamparado.

— Vem daí, rapaz — disse o Mestre do Porto, e levou-o pela margem até ao pontão onde o Sombra se aprestava para partir.

Poderá parecer estranho que, numa ilha com uma largura de oitenta quilômetros, numa aldeia no sopé de penhascos que desde sempre olham o mar, uma criança possa crescer e fazer-se homem sem nunca ter posto o pé num barco nem molhado os dedos na água salgada, mas é assim. Lavrador, pastor de cabras, ou de vacas, caçador ou artífice, o homem de terra encara o mar como um domínio instável e salgado que não tem absolutamente nada a ver consigo. A aldeia a dois dias de caminho da sua própria aldeia é terra estrangeira, a ilha a um dia de navegação da sua ilha apenas um boato, colinas de neblina que se avistam para lá do mar e não um chão sólido como aquele sobre o qual caminha.

Assim, para Gued, que nunca descera das altas montanhas, o Porto de Gont era um lugar de admiração e maravilha, com as grandes casas e torres de pedra talhada, a margem de pontões e cais e bacias e cabeços de amarração, o grande porto de mar onde meia centena de veleiros e galés balançavam junto ao paredão ou jaziam retirados da água e virados para reparações ou permaneciam ancorados na angra de velas colhidas e as escotilhas dos remos fechadas, os marinheiros gritando em estranhos dialetos e os estivadores correndo com as suas cargas por entre barris, caixotes, rolos de corda e pilhas de remos, os mercadores, barbudos e de vestes guarnecidas de pele, conversando calmamente enquanto prosseguiam caminho ao longo das pedras limosas acima da água, os pescadores descarregando a sua pescaria, os tanoeiros martelando, os calafates pregando, os vendedores de moluscos cantando e os patrões de bordo berrando e, para lá de tudo isto, a baía, silenciosa, brilhante. De olhos, ouvidos e espírito desorientados, Gued seguiu o Mestre do Porto até ao largo pontão onde o Sombra estava amarrado, e o Mestre do Porto levou-o ao mestre do navio.

Sem desperdício de palavras, o mestre concordou em aceitar Gued como passageiro até Roke, dado que fora um mago a pedi-lo, e o Mestre do Porto deixou o rapaz com ele. O mestre do Sombra era um homem grande e gordo, envergando um capote vermelho debruado com pele de pelaui como costumam usar os mercadores das Andrades. Nem sequer olhou para Gued, mas perguntou em voz tonitruante:

— Sabes mudar o tempo, rapaz?

— Sei.

— E trazer o vento?

A isto teve de responder que não, pelo que o mestre lhe disse para procurar um sítio onde não incomodasse ninguém e ficar lá.

Os remadores entravam já a bordo, pois a nave tinha de se deslocar para a angra antes do cair da noite e fazer-se ao mar com a maré vazante, perto da alvorada. Não havia lugar algum no tombadilho onde não se incomodasse ninguém, mas Gued lá trepou conforme pôde para cima da carga enfardada, firmemente amarrada e coberta de couros curtidos à popa do veleiro e, ali seguro, observou tudo o que se passava. Os remadores foram saltando para bordo, homens robustos e de longos braços, enquanto os estivadores faziam rolar barricas de água com grande estrondo do pontão para o barco, arrumando-as debaixo dos bancos dos remadores. O navio, bem construído, deslocava-se com a amurada baixa por causa da carga, mas mesmo assim dançando um pouco na rebentação, pronto a partir. Então o homem do leme ocupou o seu lugar à direita do mastro da popa, olhando em frente para o mestre, que se mantinha sobre um estrado inserido na junção entre a quilha e o talha-mar, trabalhado com as formas da Velha Serpente de Andrad. O mestre rugiu as suas ordens em voz retumbante e o Sombra foi desamarrado e rebocado para lá das docas por dois laboriosos barcos a remos. Então o rugido do mestre soou — «Abrir escotilhas!» — e os grandes remos saíram ruidosamente, quinze de cada lado. Os remadores inclinaram os dorsos poderosos enquanto, acima deles e junto ao mestre, um rapaz batia o ritmo num tambor.

Com a facilidade de uma gaivota que tivesse os remos por asas, o navio tomou enfim velocidade e, subitamente, o ruído e o burburinho da cidade ficaram para trás. Saíram para o silêncio das águas da baía e acima deles erguia-se o pico branco da Montanha, que parecia suspenso sobre o mar. Numa enseada de águas pouco profundas, a sotavento do Braço da Falésia sul, largaram âncora e ali passaram a noite.

Dos setenta homens que formavam a equipagem do navio alguns eram, como Gued, ainda jovens em anos, embora todos tivessem feito a passagem à idade adulta. Esses rapazes chamaram-no para junto deles para compartilhar da comida e bebida, e mostraram-se amigáveis, ainda que fossem gente grosseira, dada a gracejos e zombarias. Como seria de esperar, chamaram-lhe cabreiro por ser gontiano, mas não foram mais longe do que isso. Gued era tão alto e forte como os de quinze anos, e pronto a dar resposta condigna tanto a uma boa palavra como a uma troça, pelo que foi bem acolhido e, logo nessa primeira noite, começou a viver como um deles e a aprender o trabalho que faziam. Isso agradou aos oficiais do navio, porque não tinham lugar a bordo para passageiros desocupados.

Pouco espaço havia para a tripulação e nenhum conforto naquela galera sem convés, apinhada de homens, aprestos e carga. Mas o que era o conforto para Gued? Nessa noite, deitou-se entre couros atados em rolos vindos das ilhas setentrionais, observando as estrelas da Primavera acima das águas do porto de abrigo e as luzinhas amareladas da cidade para o lado da popa, e adormeceu e voltou a acordar cheio de uma funda impressão de prazer. Antes do nascer do Sol, a maré virou. Levantaram ferro e singraram suavemente, à força de remos, em direção ao mar alto, entre os Braços da Falésia. E quando o Sol nascente avermelhou a montanha de Gont, por trás deles, ergueram a vela maior e seguiram velozes para sudoeste, sulcando o Mar de Gont.

Entre Barnisk e Torheven tiveram vento fraco e, no segundo dia, chegaram à vista de Havnor, a Ilha Grande, coração e lar do Arquipélago. Durante três dias permaneceram à vista das verdes colinas de Havnor, enquanto bordejavam a costa leste, mas não foram a terra. E muitos anos decorreram antes que Gued pusesse o pé naquela terra ou visse as alvas torres do Grande Porto de Havnor, no centro do mundo.

Fundearam durante uma noite em Foz-do-Kember, o porto mais a norte da Ilha de Way, e na seguinte, numa pequena cidade à entrada da Baía de Felkway, passando no dia seguinte o cabo norte de O e entrando nos Estreitos de Ebavnor. Ali, baixaram a vela e prosseguiram à força de remos, sempre com terra de ambos os lados, sempre ao alcance de voz de outros navios, grandes e pequenos, mercadores e comerciantes, alguns regressando das Extremas Exteriores com carregamentos estranhos e após uma viagem de anos, outros saltitando como pardais, de ilha em ilha, no Mar Interior. Voltando para sul ao sair dos Estreitos cheios de tráfego, deixaram para trás Havnor e navegaram entre as duas belas ilhas de Ark e Ilien, salpicadas com as torres e os terraços de muitas cidades, e, logo, através da chuva e do vento que se tornava mais forte, iniciaram a travessia do Mar Interior, em direção à Ilha de Roke.

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