Ursula Le Guin - Os Túmulos de Atuan

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O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecruzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar ís entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso.

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— Não muitas vezes… — retificou Gued. — Eu nasci nas montanhas, na Montanha de Gont. Passaremos por lá, navegando para Havnor, se tomarmos o caminho pelo Norte. É muito bonita de ver no Inverno, a erguer-se toda branca do mar, como uma onda mais alta. A minha aldeia ficava junto a um rio tal e qual como este. E tu, Tenar, onde nasceste?

— No Norte de Atuan, em Entat, julgo eu. Não me consigo lembrar do sítio.

— Foram buscar-te assim tão pequena?

— Com cinco anos. Lembro-me de um fogo numa lareira e… de mais nada.

Gued esfregou o queixo que, embora tivesse adquirido uma barba esparsa, estava pelo menos limpo. Apesar do frio, ambos se tinham lavado nos rios da montanha. Esfregou pois o queixo e o seu aspecto era pensativo e severo. Ela observava-o, mas nunca poderia ter adivinhado o que ia no coração do homem enquanto assim o observava, à luz do lume, ao anoitecer na montanha.

— Que vais tu fazer em Havnor? — perguntou ele, mais para o fogo que para ela. — Tu estás, mais do que eu tinha entendido, verdadeiramente renascida.

Tenar assentiu com um movimento de cabeça e um ligeiro sorriso. Sentia-se recém-nascida.

— Pelo menos, devias aprender a língua.

— A tua língua?

— Sim.

— Bem gostava.

— Ora muito bem. Isto é kabat. — E atirou uma pedrinha para o regaço do seu vestido negro.

— Kabat. Isso é na língua dos dragões?

— Não, não. Tu não precisas de tecer encantamentos. Precisas é de falar com outros homens e outras mulheres!

— Mas como é uma pedrinha na língua dos dragões?

Tolk — respondeu ele. — Mas não estou a tomar-te como minha aprendiza de feiticeira. Estou a ensinar-te a língua que as pessoas falam no Arquipélago, nas Terras Interiores. Eu tive de aprender a tua língua antes de vir até aqui.

— Mas falas de uma maneira esquisita.

— Com certeza que sim. E agora, arkemmi kabat. — E estendeu as mãos para que ela lhe desse a pedrinha.

— Tenho mesmo de ir para Havnor? — perguntou ela.

— E para onde irias tu, Tenar?

A rapariga hesitou.

— Havnor é uma bela cidade — continuou ele. — E tu trazes-lhe o anel, o sinal de paz, o tesouro perdido. Vão receber-te em Havnor como uma princesa. Honrar-te-ão pela grande dádiva que lhes trazes, dar-te-ão as boas-vindas e farão com que te sintas bem-vinda. O povo dessa cidade é nobre e generoso.

Chamar-te-ão a Dama Branca porque a tua pele é clara e amar-te-ão ainda mais por seres tão jovem. E também porque és bela. Terás cem vestidos como aquele que te mostrei com uma ilusão, mas esses serão verdadeiros. Irás encontrar louvor, gratidão e amor. Tu, que só conheceste a solidão, a inveja e a sombra.

— Houve Manane — interpôs ela, na defensiva, com um quase tremer dos lábios. — Ele amava-me e foi bom para mim, sempre. Ele protegeu-me o melhor que soube e a paga que lhe dei foi a morte. Ele caiu no poço negro. Não quero ir para Havnor. Não quero ir para lá. Quero ficar aqui.

— Aqui, em Atuan?

— Nas montanhas. Onde estamos agora.

— Tenar — disse ele na sua voz serena e grave —, ficaremos então. Não tenho a minha faca e, se nevar, vai ser difícil. Mas, desde que consigamos encontrar comida…

— Não. Eu sei que não podemos ficar. Estou só a ser tonta. E, com estas palavras, Tenar ergueu-se, espalhando cascas de nozes em redor, para pôr mais lenha no fogo. Depois ficou muito quieta e direita, delgada no seu vestido e manto negros, manchados de sujidade.

— Tudo o que sei de nada serve agora — disse, finalmente, — e não aprendi mais nada. Tentarei aprender.

Gued desviou a vista com um esgar, como de alguma dor.

No dia seguinte atravessaram o cume da cordilheira de cor fulva. Na estreita passagem soprava um vento forte, trazendo neve, que os fustigava e cegava. Assim, foi só depois de terem percorrido um longo caminho na descida do outro lado, saindo de sob as nuvens de neve dos picos, que Tenar viu a terra para lá da muralha montanhosa. Tudo era verde. Verde dos pinheiros, dos prados, dos campos lavrados e dos alqueives. Mesmo em pleno Inverno, quando as matas estavam nuas e as florestas cheias de ramos cinzentos, era uma terra verde, humilde e suave. Avistaram-na de um alto e rochoso declive na encosta da montanha. Sem uma palavra, Gued apontou para ocidente, onde o Sol começava a baixar sob nuvens espessas como natas batidas. O próprio Sol estava escondido, mas havia uma cintilação no horizonte, quase como o esplendor das paredes de cristal no Subtúmulo, uma espécie de brilho jovial a libertar-se da orla do mundo.

— O que é aquilo? — perguntou a rapariga. E logo ele:

— O mar.

Pouco depois ela viu algo de não tão maravilhoso, mas mesmo assim maravilhoso que bastasse. Tinham chegado a uma estrada e seguiram por ela. Ao lusco-fusco, a estrada levou-os até uma aldeia, dez ou doze casas alinhadas ao longo dela. A rapariga olhou alarmada para o companheiro quando percebeu que estavam entre gente. Ao lado dela, usando a roupa de Gued e com o seu modo de andar e os seus sapatos, caminhava outro homem. Tinha a pele branca e nem vestígios de barba. Ele lançou-lhe um olhar de relance e os seus olhos eram azuis. Um dos olhos piscou-lhe.

— Será que os engano? — perguntou. — E que tal a tua roupa? A rapariga olhou para baixo, para si própria. Tinha vestido um conjunto de saia e jaqueta à camponesa, e um grande xale de lã vermelho.

— Oh! — exclamou ela, estacando. — Oh, tu és… tu és Gued! E, ao dizer-lhe o nome, viu-o claramente, o rosto escuro e sulcado de cicatrizes que conhecia, os escuros olhos. No entanto, ali estava o estranho de pele leitosa.

— Não digas o meu nome-verdadeiro em frente de outros. Nem eu direi o teu. Somos irmãos, vindos de Tenacbá. E acho que sou capaz de pedir uma ceiazinha, se der com uma cara simpática.

Pegou-lhe na mão e entraram na aldeia. E saíram dela na manhã seguinte, de estômagos cheios e tendo dormido um bom sono num palheiro.

— É costume os Magos pedirem esmola? — perguntou Tenar, enquanto percorriam a estrada entre campos verdes, onde pastavam cabras e pequenas vacas malhadas.

— Porque perguntas?

— Pareces habituado a pedir. Aliás, fizeste-o muito bem.

— Bem, é verdade. Se quiseres ver as coisas assim, toda a vida pedi. Sabes, os feiticeiros não têm grandes posses. A bem dizer, quando vagueiam pelo mundo, nada têm para além do seu bordão e das roupas. São recebidos de boa vontade pela maioria das pessoas, que lhes dão alimento e abrigo. E certo que oferecem alguma retribuição.

— Que retribuição?

— Bom, por exemplo, aquela mulher na aldeia. Curei-lhe as cabras.

— Que é que tinham elas?

— Estavam as duas com infecções nas tetas. Eu guardava cabras quando era pequeno.

— Disseste-lhe que as tinhas curado?

— Não. Como é que podia? E porque havia de o fazer?

Depois de uma pausa, ela observou:

— Estou a ver que a tua magia afinal não é só boa para as coisas importantes.

— Hospitalidade — contrapôs ele —, a bondade para um estranho, é uma coisa muito importante. Agradecer é o bastante, claro, mas tive pena das cabras.

De tarde chegaram a uma grande vila. Era construída com tijolos de barro e toda murada, à maneira karguiana, com ameias salientes, torres de vigia aos quatro cantos e uma única porta, por onde guardadores de gado iam conduzindo um grande rebanho de carneiros. Os telhados vermelhos de uma centena ou mais de casas espreitavam por sobre as muralhas de tijolos amarelados. A entrada, perfilavam-se dois guardas ostentando os capacetes com plumas vermelhas dos servidores do Rei-Deus. Tenar vira homens com elmos assim virem, talvez uma vez por ano, ao Lugar, escoltando ofertas de escravos ou dinheiro para o templo do Rei-Deus. Quando, ao passarem por fora das muralhas, falou disso a Gued, ele respondeu:

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