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George Martin: A Fúria dos Reis

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George Martin A Fúria dos Reis

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O meistre tomou a pequena mão cor-de-rosa da menina na sua, manchada e frágil, e deu um apertão suave.

– Viu só? Não há nada a temer.

Shireen não estava convencida.

– Mas... E a coisa no céu? Dalla e Matrice estavam conversando perto do poço, e Dalla disse que ouviu a mulher vermelha dizer à mãe que aquilo é respiração de dragão. Se os dragões estão respirando, não quer dizer que estão ganhando vida?

A mulher vermelha , pensou amargamente Meistre Cressen. Já é ruim o bastante que tenha enchido a cabeça da mãe com as suas loucuras, terá de envenenar também os sonhos da filha? Teria uma conversa severa com Dalla, para que não ficasse espalhando essas histórias.

– A coisa no céu é um cometa, minha doce menina. Uma estrela com uma cauda, perdida nos céus. Desaparecerá em breve, para não voltar a ser vista enquanto estivermos vivos. Espere e verá.

Shireen fez um pequeno, mas corajoso aceno com a cabeça.

– A mãe diz que o corvo branco quer dizer que já não é verão.

– É verdade, senhora. Os corvos brancos só voam da Cidadela.

Os dedos de Cressen alcançaram a corrente que rodeava seu pescoço; cada um de seus elos havia sido forjado com um metal diferente, cada um simbolizando o seu domínio de mais um ramo do conhecimento; o colar de meistre, a marca da sua ordem. No orgulho da juventude, usara-o com facilidade, mas agora parecia-lhe pesado, e o metal era frio no contato com sua pele.

– São maiores do que os outros corvos, mais inteligentes, e criados apenas para transportar as mensagens mais importantes. Este veio nos dizer que o Conclave se reuniu, avaliou os relatórios e as medições feitas pelos meistres de todo o reino e declarou que este longo verão finalmente terminou. Durou dez anos, duas rotações e dezesseis dias, o mais longo verão já registrado.

– Agora vai ficar frio?

Shireen era uma criança do verão, e nunca tinha experimentado o verdadeiro frio.

– A seu tempo – Cressen respondeu. – Se os deuses forem bondosos, oferecerão um Outono quente e colheitas abundantes para que possamos nos preparar para o inverno que virá depois – o povo dizia que um verão longo significava um inverno ainda mais longo, mas o meistre não tinha por que assustar a criança com histórias como essa.

Cara-Malhada fez soar seus guizos.

– É sempre verão debaixo do mar – entoou. – As sereias casadas usam enfeites no cabelo e cosem vestidos de algas prateadas. Eu sei, eu sei, ei, ei, ei.

Shireen soltou um risinho.

– Eu gostaria de ter um vestido de algas prateadas.

– Debaixo do mar, neva para cima – disse o bobo –, e a chuva é seca como um osso. Eu sei, eu sei, ei, ei, ei.

– Vai mesmo nevar? – ela perguntou.

– Vai – Cressen confirmou. Mas espero que ainda demore anos, e que não neve por muito tempo . – Ah, ali vem Pylos com a ave.

Shireen soltou um grito de alegria. Até Cressen tinha de admitir que a ave era impressionante, branca como a neve e maior do que qualquer falcão, com os brilhantes olhos negros que significavam não se tratar de uma ave albina, mas sim de um corvo branco puro-sangue da Cidadela.

– Aqui – chamou o meistre. O corvo abriu as asas, deu um salto e bateu-as ruidosamente pela sala até pousar na mesa ao lado dele.

– Vou agora tratar do seu café da manhã – Pylos anunciou, e Cressen anuiu com a cabeça.

– Esta é a Senhora Shireen – disse ao corvo. A ave balançou a cabeça para cima e para baixo, como se a estivesse reverenciando. “Senhora” , crocitou. “Senhora.”

A criança ficou de queixo caído.

– Ele fala !

– Algumas palavras. Como eu disse, estas aves são espertas.

– Ave esperta, homem esperto, bobo esperto, esperto – cantarolou Cara-Malhada com uma voz desagradável. – Oh, bobo esperto, esperto, esperto – e começou a cantar: – As sombras vêm dançar, senhor, dançar, senhor, dançar, senhor – cantou, saltitando de um pé para outro. – As sombras vêm ficar, senhor, ficar, senhor, ficar, senhor .

Inclinava a cabeça a cada palavra, fazendo ressoar os guizos presos aos chifres.

O corvo branco soltou um grito e voou para longe, indo empoleirar-se no corrimão de ferro das escadas do viveiro. Shireen pareceu encolher-se.

– Ele canta isso o tempo todo. Disse-lhe para parar, mas ele não para. Ele me assusta. Faça-o parar.

E como faço isso? , perguntou-se o velho. Em outros tempos poderia tê-lo silenciado para sempre, mas agora…

Cara-Malhada chegara até eles ainda jovem. Lorde Steffon, de boa lembrança, encontrara-o em Volantis, do outro lado do mar estreito. O rei, o antigo rei, Aerys II Targaryen, que não era tão louco assim naqueles tempos, enviara sua senhoria em busca de uma noiva para o Príncipe Rhaegar, que não tinha irmãs com quem casar. “Encontramos o mais magnífico dos bobos”, escrevera a Cressen, uma quinzena antes da hora de regressar da infrutífera missão. “É ainda jovem, mas ágil como um macaco, e espirituoso como uma dúzia de cortesãos. Sabe malabarismo, adivinhas e magia, e é capaz de cantar agradavelmente em quatro línguas. Compramos a sua liberdade e esperamos trazê-lo conosco para casa. Robert vai adorá-lo; com o tempo, o bobo talvez até consiga ensinar Stannis a rir.”

Recordar aquela carta enchia Cressen de tristeza. Ninguém conseguira ensinar Stannis a rir, muito menos o jovem Cara-Malhada. A tempestade chegara de repente, uivando, e a Baía dos Naufrágios provara a verdade do seu nome. A galé de dois mastros do senhor, Orgulho do Vento , quebrara-se à vista do castelo. Das varandas, os dois filhos mais velhos tinham observado o navio do pai ser esmagado de encontro aos rochedos e engolido pelas águas. Uma centena de remadores e marinheiros afundaram com Lorde Steffon Baratheon e a senhora sua esposa, e ao longo de vários dias cada maré deixava uma nova colheita de cadáveres inchados na costa de Ponta Tempestade.

O rapaz chegara à costa no terceiro dia. Meistre Cressen tinha descido com os outros, a fim de ajudar a reconhecer os mortos. Quando encontraram o bobo, estava nu, com a pele branca, enrugada e cheia de areia molhada. Cressen julgou que se tratava de mais um cadáver, mas, quando Jommy o agarrou pelos tornozelos a fim de arrastá-lo para o carro fúnebre, o rapaz tossiu água e se sentou. Até o dia da sua morte, Jommy jurou que a pele de Cara-Malhada estava fria e pegajosa.

Ninguém jamais conseguiu explicar aqueles dois dias que o bobo passou perdido no mar. Os pescadores gostavam de dizer que uma sereia havia lhe ensinado a respirar água em troca de seu sêmen. O próprio Cara-Malhada nada disse. O jovem espirituoso e inteligente nunca chegou a Ponta Tempestade; o rapaz que encontraram era outra pessoa, quebrado de corpo e de mente, quase incapaz de falar, muito menos de gracejar. Mas sua cara de bobo não deixava dúvidas sobre quem era. Era costume da Cidade Livre de Volantis tatuar o rosto dos escravos e dos servos; do pescoço ao couro cabeludo, a pele do rapaz tinha sido marcada com quadrados vermelhos e verdes.

– O desgraçado está louco, e com dores, e não presta para ninguém, nem para si mesmo – tinha declarado o velho Sor Harbert, naqueles tempos castelão de Ponta Tempestade. – A coisa mais bondosa que se pode fazer com esse tipo é encher sua taça com o leite da papoula. Um sono sem dor, e acaba tudo. Ele iria abençoá-lo se tivesse esperteza para isso.

Mas Cressen se recusou e acabou vencendo. Não saberia dizer se Cara-Malhada tinha sido feliz com essa vitória, nem mesmo agora, tantos anos depois.

As sombras vêm dançar, senhor, dançar, senhor, dançar, senhor – continuou o bobo a cantar, balançando a cabeça e fazendo os guizos ressoar. Bong-dong , ring-a-ling , bong-dong .

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