• Пожаловаться

George Martin: A Fúria dos Reis

Здесь есть возможность читать онлайн «George Martin: A Fúria dos Reis» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. категория: Эпическая фантастика / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

George Martin A Fúria dos Reis

A Fúria dos Reis: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «A Fúria dos Reis»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

George Martin: другие книги автора


Кто написал A Fúria dos Reis? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

A Fúria dos Reis — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «A Fúria dos Reis», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

As portas que abriam para o Grande Salão ficavam na boca de um dragão de pedra. Disse aos criados para que o deixassem do lado de fora. Seria melhor entrar sozinho; não devia aparentar fraqueza. Apoiando-se pesadamente na bengala, Cressen subiu os últimos degraus e coxeou por baixo dos dentes da entrada. Um par de guardas abriu as pesadas portas vermelhas à sua frente, libertando uma súbita explosão de som e de luz. Cressen penetrou no estômago do dragão.

Por sobre o tinir de facas e pratos, e o profundo burburinho das conversas de mesa, ouviu Cara-Malhada cantando “… dançar, senhor, dançar, senhor ”, acompanhado por guizos dissonantes. A mesma canção horrível que cantara de manhã. “ As sombras vêm ficar, senhor, ficar, senhor, ficar, senhor .” As mesas inferiores estavam apinhadas de cavaleiros, arqueiros e capitães mercenários, que desfaziam nacos de pão preto para ensopar nos seus guisados de peixe. Ali não havia risos sonoros nem gritos obscenos, como os que acabavam com a dignidade dos banquetes de outros homens, Lorde Stannis não permitia tais coisas.

Cressen abriu caminho na direção da plataforma elevada onde os senhores se sentavam com o rei. Teve de fazer um desvio em volta de Cara-Malhada. Dançando, com os guizos tocando, o bobo não o viu nem ouviu seus passos. Enquanto saltitava de uma perna para outra, guinou sobre Cressen, chutando a bengala em que o meistre se apoiava. No meio da afobação, caíram juntos, num emaranhado de braços e pernas, enquanto uma súbita explosão de risos se ergueu à volta deles. Não havia dúvida de que o espetáculo era cômico.

Cara-Malhada estatelou-se meio por cima do meistre, com a sua cara tatuada de bobo comprimida contra a de Cressen. Tinha perdido o elmo de latão com chifres e guizos.

– Debaixo do mar, caímos para cima – declarou. – Eu sei, eu sei, ei, ei, ei.

Aos risinhos, o bobo rolou para longe, pôs-se em pé de um salto e fez uma pequena dança.

Tentando tirar o melhor proveito da situação, o meistre deu um frágil sorriso e esforçou-se para se erguer, mas sua bacia doía tanto que, por um momento, chegou a temer que a tivesse quebrado de novo. Sentiu-se sendo agarrado por baixo dos braços por mãos fortes que o puseram em pé.

– Obrigado, sor – murmurou, virando-se para ver qual dos cavaleiros tinha vindo ajudá-lo…

– Meistre – disse a Senhora Melisandre, com a voz profunda temperada com a música do mar de Jade. – Deveria tomar mais cuidado.

Como sempre, trajava vermelho dos pés à cabeça, com um longo vestido solto de seda esvoaçante, brilhante como fogo, com longas mangas pendentes e profundos cortes no corpete, pelos quais se entrevia um tecido mais escuro, vermelho-sangue, que usava por baixo. Tinha em torno da garganta uma gargantilha de ouro vermelho, mais apertada do que qualquer corrente de meistre, ornamentada com um único grande rubi. O cabelo não era de tom alaranjado ou cor de morango dos ruivos comuns, mas de um profundo acobreado lustroso que brilhava à luz das tochas. Até seus olhos eram vermelhos… Mas a pele era lisa e branca, imaculada, clara como leite. E era esguia, graciosa, mais alta que a maior parte dos cavaleiros, com seios fartos, cintura estreita e um rosto em forma de coração. Os olhos dos homens que a encontravam não se afastavam facilmente, nem mesmo os de um meistre. Muitos diziam que era bela. Mas não era. Era vermelha, e terrível, e vermelha.

– Eu… lhe agradeço, senhora.

– Um homem da sua idade deve ver onde pisa – Melisandre disse cortesmente. – A noite é escura e cheia de terrores.

Ele conhecia a frase, uma prece qualquer da fé dela. Não importa, tenho minha própria fé.

– Só as crianças temem a escuridão – Cressen respondeu. Mas, mesmo enquanto proferia aquelas palavras, ouviu Cara-Malhada retomar sua canção “ As sombras vêm dançar, senhor, dançar, senhor, dançar, senhor ”.

– Eis um mistério – disse Melisandre. – Um bobo esperto e um sábio tolo.

Dobrando-se, pegou do chão o elmo de Cara-Malhada e o colocou na cabeça de Cressen. Os guizos ressoaram suavemente quando o balde de latão deslizou sobre suas orelhas.

– Uma coroa para combinar com a sua corrente, Senhor Meistre – ela anunciou. Por todos os lados, os homens riam.

Cressen apertou os lábios e lutou para controlar a ira. Ela o via como frágil e impotente, mas aprenderia que não era assim, antes de a noite acabar. Podia ser velho, mas ainda era um meistre da Cidadela.

– Não necessito de coroa alguma além da verdade – ele respondeu, tirando o elmo do bobo da cabeça.

– Há verdades neste mundo que não se ensinam em Vilavelha.

Melisandre virou as costas num redemoinho de seda vermelha e abriu caminho de volta à mesa elevada, onde se encontravam o Rei Stannis e sua rainha. Cressen entregou o balde de latão com chifres a Cara-Malhada e fez menção de segui-la.

Meistre Pylos estava sentado no seu lugar.

O velho só conseguiu ficar parado, encarando-o.

– Meistre Pylos – disse por fim. – Você… você não me acordou.

– Sua Graça ordenou-me que o deixasse repousar – Pylos teve pelo menos a cortesia de corar. – Disse-me que sua presença aqui não era necessária.

Cressen examinou por cima os cavaleiros, capitães e senhores que se sentavam em silêncio. Lorde Celtigar, idoso e amargo, vestia um manto com um padrão de caranguejos vermelhos realçados com granadas. O belo Lorde Velaryon tinha escolhido seda verde-mar, e o cavalo-marinho de ouro branco que trazia à garganta combinava com seus longos cabelos claros. Lorde Bar Emmon, um roliço rapaz de catorze anos, estava coberto de veludo roxo debruado com pele de foca branca; Sor Axell Florent permanecia modesto, mesmo vestido de cor ferrugem e pele de raposa. O piedoso Lorde Sunglass usava selenite na garganta, no pulso e nos dedos, e o capitão liseno Salladhor Saan era um esplendor de cetim escarlate, ouro e joias. Só Sor Davos vestia-se de forma simples, com um gibão marrom e um manto de lã verde, e só ele enfrentou seu olhar, com piedade nos olhos.

– Está doente e confuso demais para me ser útil, velho – soava tanto como a voz de Lorde Stannis, mas não podia ser, não podia. – Daqui em diante, Pylos irá me aconselhar. Já cuida dos corvos, uma vez que você já não é capaz de subir até o viveiro. Não deixarei que se mate a meu serviço.

Meistre Cressen pestanejou. Stannis, meu senhor, meu triste rapaz carrancudo, filho que nunca tive, não pode fazer isso. Não sabe como me preocupei com você, vivi para você, amei você apesar de tudo? Sim, amei-o, mais até do que a Robert, ou a Renly, pois você era o mal-amado, aquele que mais precisava . Mas tudo o que disse foi:

– Às suas ordens, senhor, mas… Tenho fome. Poderia ocupar um lugar à sua mesa? – ao seu lado, o meu lugar é ao seu lado

Sor Davos levantou-se do banco.

– Ficaria honrado se o meistre se sentasse aqui ao meu lado, Vossa Graça.

– Como quiser – Lorde Stannis respondeu e se virou para dizer qualquer coisa a Melisandre, que tinha se sentado do seu lado direito, lugar de grande honra. A Senhora Selyse estava à sua esquerda, ostentando um sorriso tão brilhante e anguloso como as suas joias.

Longe demais , pensou Cressen, atordoado, olhando para onde Sor Davos estava sentado. Metade dos senhores vassalos separava o contrabandista da mesa elevada. Tenho de ficar mais perto dela se quiser pôr o estrangulador na sua taça. Mas como?

Cara-Malhada dava piruetas por ali, enquanto o meistre fazia seu lento trajeto em volta da mesa até Davos Seaworth.

– Aqui comemos peixe – declarou o bobo em tom feliz, brandindo um bacalhau como se fosse um cetro. – Debaixo do mar, os peixes nos comem. Eu sei, eu sei, ei, ei, ei.

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «A Fúria dos Reis»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «A Fúria dos Reis» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


George Martin: Down And Dirty
Down And Dirty
George Martin
George Martin: Piaseczniki
Piaseczniki
George Martin
George Martin: Re della sabbia
Re della sabbia
George Martin
George Martin: Lowball
Lowball
George Martin
George Martin: Arianne
Arianne
George Martin
Отзывы о книге «A Fúria dos Reis»

Обсуждение, отзывы о книге «A Fúria dos Reis» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.