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Ursula Le Guin: A Mão Esquerda da Escuridão

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Ursula Le Guin A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Parou de engatinhar e sentou-se, empurrando o capuz para poder ver melhor os gramados brancos de neve bri­lhante que se lhe estendiam pela frente. Havia moitas de árvores de folhagem branca; o sol brilhava, o ar estava parado; tudo era branco ao redor. Getheren tirou as luvas e olhou as mãos. Estavam, também, da cor da neve. A ulce­ração do frio havia desaparecido, os dedos se articulavam e já conseguia manter-se de pé. Não sentia mais dor, fome nem frio. Avistou, ao longe, na direção norte, uma torre branca destacar-se do gelo, semelhante à torre do domínio. E deste longínquo local, de repente, surgiu uma figura que caminhou para ele. Ao aproximar-se, Getheren percebeu que estava desnudo e seus cabelos e pele eram inteiramente alvos. Chegando ao alcance de sua voz, Getheren perguntou:

— Quem é você?!

A branca figura respondeu:

— Sou seu irmão e kemmering: Hode.

Hode era o nome do irmão que se suicidara. Getheren reconheceu-o, então, em corpo e fisionomia. Mas ele não possuía vida dentro de seu corpo e sua voz soava como gelo ao partir-se. Getheren voltou a indagar:

— Que lugar é este?

— Este é o lugar dentro da nevasca. Nós, os suicidas, moramos aqui. Aqui podemos ser fiéis ao nosso juramento.

Getheren ficou apavorado.

— Não vou ficar aqui! Se você tivesse partido comigo para as terras do sul, teríamos vivido juntos e conservado nosso voto por toda a vida; ninguém teria sabido da nossa transgressão à lei. Mas você quebrou o juramento ao acabar com a sua vida. E agora você não pode sequer pronunciar o meu nome.

Era verdade: ele movia os lábios, mas o nome de seu irmão não era emitido. A figura branca aproximou-se de Getheren com os braços estendidos para segurá-lo. Chegou mesmo a alcançar sua mão esquerda, mas Getheren libertou-se, fugindo dele em direção ao sul. Nesta direção, subi­tamente, viu erguer-se na sua frente uma espessa parede de neve. Penetrou nela e caiu, novamente, de joelhos, voltando a rastejar.

No nono dia após a sua partida para as geleiras, ele foi encontrado no domínio de Orhoch, localizado a nordeste de Shath. Encontraram-no arrastando-se na neve, faminto, quase cego, rosto queimado pelo sol e pela neve, e sem fala. Ninguém sabia quem era ele. Alguém disse que ele poderia ser Getheren, de Shath; outros acharam impossível, que não poderia ser, pois Getheren fora para as geleiras e a esta altu­ra já deveria estar morto.

Entretanto, ele se recuperou de tudo, exceto de sua mão esquerda, que ficou perdida e teve que ser amputada.

Negou seu nome e, quando se sentiu melhor, foi para as terras do sul, trocando seu nome para Ennoch.

Os anos se passaram e um dia Ennoch, já bem velho, vivendo nas planícies de Rer, encontrou um homem de seu país. E então perguntou-lhe:

— Como vai o domínio de Shath?

— - Mal, muito mal – retrucou-lhe o homem.

— E contou-lhe que nada havia prosperado lá; o povo estava enfraquecido por doenças, as sementes da primavera permaneciam congeladas no solo ou os grãos maduros apodreciam… Assim era há muitos anos.

Foi aí que Ennoch resolveu revelar seu segredo:

- Sou Getheren de Shath – e contou tudo o que acontecera nas geleiras.

E terminou seu relato com estas palavras:

- Diga ao povo de Shath que recupero a mim, meu nome e minha sombra.

Dias depois ele adoeceu e morreu. O viajante levou suas palavras para Shath, e dizem que desta época em diante o domínio prosperou de novo, e tudo retomou sua vida normal nos campos e nas comunidades.

III

O Rei Louco

Levantei-me tarde e passei o resto da manhã relendo minhas notas sobre a etiqueta palaciana e as observações sobre os costumes e a psicologia dos getherianos, que me foram fornecidas por meus predecessores, os investigadores. Eu não prestava muita atenção ao que lia, pois sabia tudo de cor; lia apenas para fazer calar em mim uma voz que monologava no meu interior: “Saiu tudo errado”. Às vezes pensava comigo mesmo que eu teria me saído muito bem sem o auxílio de Estraven – talvez até melhor do que com ele. Afinal de contas, meu trabalho era solitário. Existe apenas um primeiro móbile. As notícias iniciais sobre o Conselho Ecumênico, em qualquer mundo, têm que ser dadas por uma só pessoa, presente em carne e osso, ao vivo e sozinho. Pode ser morto, como aconteceu com Pellelge, no Taurus 4, ou encarcerado como louco, como o foram os três primeiros móbiles em Gao, um após outro; no entanto, esta prática continua em uso porque funcionha. Uma voz falando a verdade é mais poderosa que exercitos e armadas, dando-se-lhe tempo – tempo em abundância – e tempo é uma coisa de que o conselho dispõe sem se preocupar.

Minha voz interior me negava esse sucesso, mas silenciei-a com argumentos e fui ao palácio, calmo e resoluto, para a minha audiência com o rei na 2ª. Hora. Mas foi tudo inútil; muito antes de ver o rei na sala de espera, eu já o sabia. Guardas e ajudantes do palácio introduziram-me na antecâmara, à qual se chegava através de longos corredores e salões. Um ajudante-de-ordens pediu-me para aguardar e deixou-me só naquela salas alta e sem janelas. Ali permaneci, todo paramentado para a visita real. Vendera meu quarto rubi (os investigadores tinham anotado que os gethenianos valorizam, tanto quanto os terráqueos, as pedras precdiosas, e eu lá cheguei com um punhado de gemas para pagar meus gastos); uma parte havia aplicado nas roupas para o desfile do dia anterior e para a audiência de hoje: vestuário novo, bem-confeccionado, pesado como deve ser em Karhide — uma camisa branca de tecido de pelica, calções cinzentos, uma sobrecasaca longa com capuz —, o chamado hieb de couro turquesa, manto, botas e luvas, adequadamente postas no cinturão frouxo. A segurança de sentir-me bem vestido aumentava a minha serenidade e resolução. Olhava em tor­no, tranqüilo e confiante.

Como tudo na residência real, aquela sala era alta, vermelha, velha e pouco mobiliada, com uma atmosfera friorenta e úmida, como se as correntes geladas que nela penetravam se originassem em séculos passados. Um fogo estava aceso na lareira, mas não aquecia o suficiente. La­reiras acesas em Karhide aquecem a alma, mas não o corpo.

A Idade da Invenção, industrial e mecânica, em Karhi­de, já tem mais de três mil anos, e nesses trinta séculos puderam desenvolver excelentes processos de aquecimento central usando vapor, eletricidade e outros princípios. Mas não os instalam em suas casas. Talvez para não perderem sua resistência fisiológica ao frio. Talvez como os pássaros do Ártico que, quando conservados em gaiolas aquecidas, uma vez soltos ficam com as patas enregeladas. Eu era, entretanto, um pássaro tropical e sentia frio — frio lá fora, frio dentro de casa, incessante e perseverantemente, sempre sentindo frio. Caminhava para cima e para baixo, tentando me aquecer.

Além de mim e do fogo na lareira, havia muito pouca coisa: uma banqueta e uma mesa com uma taça repleta de pedras decorativas e um velho rádio de madeira entalhada com ossos e pratas — uma peça rara de artesanato. Estava tocando baixinho uma canção monótona, e eu aumentei o volume quando o boletim palaciano passou a ser transmiti­do. Os karhideanos não lêem muito e preferem notícias e literatura ouvidas. Livros e televisão são menos comuns que rádios, e não circulam jornais.

Eu havia perdido o noticiário pelo rádio de manhã, em casa, e agora o escutava abstratamente, o pensamento longe, até que a repetição de um nome chamou-me a atenção. Fi­quei atento. Era sobre Estraven! Uma proclamação estava sendo relida.

“Therem Harth rem ir Estraven, Lorde de Estre, no Kerm, é privado de seus títulos no reino e de sua cadeira na Assembléia. O rei lhe ordena que abandone o reino e todos os domínios de Karhide. Se ele não o fizer no espaço de três dias e, se durante sua vida aqui voltar, poderá ser morto por qualquer pessoa, sem haver nenhum julgamento poste­rior. Nenhum compatriota poderá dirigir-se a ele ou abrigá-lo em sua casa ou em suas terras, sob pena de prisão; igual­mente, nenhum cidadão de Karhide poderá lhe emprestar dinheiro ou dar-lhe alimentos, nem pagar nenhuma de suas dívidas sob pena de prisão ou multa. Todos os concidadãos devem saber que o crime pelo qual Harth rem ir Estraven é exilado é crime de traição. Tendo ele usado abertamente de seus privilégios na Assembléia e no palácio, sob o pre­texto de servir lealmente ao rei, pretendia que a nação-domínio de Karhide abrisse mão de sua soberania e entre­gasse o poder à uma certa união de povos. Em relação a esta união, quero que todos saibam que não existe, não passando de um artifício e uma ficção de certos traidores, conspirando para o enfraquecimento da autoridade em Karhide na pessoa de seu rei, em benefício de inimigos reais, atuantes em sua pátria. Odguyrny tuwa, 8. ahora no palácio de Erhenrang. Argaven Harge.”

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