Arthur Clarke - O Fim da Infância

Здесь есть возможность читать онлайн «Arthur Clarke - O Fim da Infância» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, Издательство: Círculo do Livro, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Fim da Infância»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

O Fim da Infância — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Fim da Infância», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Todas as manhãs, os pais o interrogavam e ele lhes contava tudo quanto conseguia recordar. Às vezes, as palavras lhe faltavam, ao tentar descrever cenas que não só estavam muito além de sua experiência, como também da imaginação do homem. Eles sugeriam-lhe palavras novas, mostravam-lhe gravuras e cores para refrescar-lhe a memória, e depois procuravam tirar conclusões baseadas em suas respostas. Muitas vezes não conseguiam chegar a nenhum resultado, embora tudo indicasse que, na mente de Jeff, os mundos com que ele sonhava fossem simples e nítidos. Simplesmente, ele era incapaz de comunicá-los aos pais. Não obstante, alguns eram bastante claros…

Espaço — nenhum planeta, nenhuma paisagem em volta, nenhum mundo sob os pés. Só as estrelas na noite avelu-dada e, pendendo contra elas, um grande sol vermelho, que batia como um coração. Enorme e tênue num dado momento, encolhia-se depois lentamente, ao mesmo tempo que ficava mais brilhante, como se um novo combustível viesse alimentar seu fogo interno. Passava por todo o espectro, até pairar à beira do amarelo. Depois, o ciclo se processava em sentido inverso, a estrela se expandia e ia esfriando, tornando-se outra vez uma nuvem em vermelho-vivo…

(— Variável de pulsação típica — disse Rashaverak, ansiosamente. — Vista sob uma tremenda aceleração de tempo. Não consigo identificá-la precisamente, mas a estrela mais próxima que se enquadra na descrição é Rhamsandron 9. Ou talvez seja Faranidon 12.

— Seja ela qual for — replicou Karellen —, ele está se afastando cada vez mais.

— E muito! — concordou Rashaverak…)

Podia bem ser a Terra. Um sol branco pairava num céu azul, sarapintado de nuvens que corriam, prenunciando tempestade. Uma colina descia, suavemente, para um oceano açoitado pelo vento voraz. Não obstante, nada se mexia: tudo parecia paralisado, como uma paisagem entrevista em meio ao clarão de um relâmpago. E longe, muito longe, no horizonte, erguia-se algo que não era da Terra — uma fileira de colunas nebulosas, afunilando-se ligeiramente à medida que se elevavam do mar e se perdiam entre as nuvens. Estavam espaçadas, com perfeita precisão, ao longo da beira do planeta — demasiado grandes para serem artificiais, mas por demais regulares para serem naturais.

(— Sideneus 4 e os Pilares da Aurora — disse Rashaverak, com espanto na voz. — Ele chegou ao centro do universo.

— E mal começou a viagem! — retrucou Karellen.) O planeta era completamente plano. Sua enorme gravidade havia muito esmagara, aplainando-as, as montanhas de sua fogosa juventude — montanhas cujos picos mais altos nunca tinham ultrapassado uns poucos metros de altitude. Contudo, nele havia vida, pois a superfície estava coberta de miríades de desenhos geométricos, que se arrastavam, moviam e mudavam de cor. Era um mundo de duas dimensões, habitado por seres que não teriam mais que uma fração de centímetro de espessura.

Em seu céu havia um sol como nenhum fumante de ópio poderia jamais ter imaginado, mesmo em seus mais loucos sonhos. Demasiado quente para ser branco, era como um fantasma nas fronteiras do ultravioleta, queimando seus planetas com radiações que seriam imediatamente fatais a todas as formas terrenas de vida. Numa extensão de milhões de quilômetros à sua volta desdobravam-se grandes véus de gás e poeira, fluorescendo em inúmeras cores, à medida que as rajadas de ultravioleta os perpassavam. Era uma estrela contra a qual o pálido sol da Terra teria parecido tão fraco quanto um vaga-lume ao meio-dia.

(— Hexanerax 2, não pode ser outra coisa — disse Rashaverak. — Apenas um punhado de nossas naves conseguiu alcançá-la, e nunca se atreveram a pousar. Afinal, quem poderia imaginar que pudesse existir vida nesses planetas?

— Está me parecendo — retrucou Karellen — que vocês, cientistas, não foram tão ao fundo da questão como pensavam. Se essas formas têm inteligência, o problema da comunicação promete ser interessante. Será que eles têm alguma noção da terceira dimensão?)

Era um mundo que nunca poderia ter conhecido o significado do dia e da noite, dos anos ou das estações, Seis sóis coloridos compartilhavam o céu, de modo que só havia mudanças de luz, jamais trevas. Através do choque de campos gravitacionais conflitantes, o planeta viajava ao longo dos arcos e das curvas de sua órbita inconcebivelmente complexa, nunca percorrendo o mesmo caminho. Cada momento era único: a configuração que os seis sóis assumiam agora nos céus não se repetiria nunca mais.

E mesmo assim existia vida. Embora o planeta pudesse ser calcinado pelos fogos centrais numa era e congelado em outra, mesmo assim abrigava inteligência. Os grandes cristais multifacetados formavam intrincados desenhos geométricos, imóveis nas eras de frio, crescendo lentamente, ao longo dos veios do minério, quando o mundo ficava de novo quente. Não importava que levasse mil anos para completar um pensamento. O universo era ainda muito jovem e o tempo estendia-se interminavelmente à frente deles…

(— Procurei em todos os nossos fichários — disse Rashaverak. — Não temos conhecimento de tal mundo, ou de uma tal combinação de sóis. Se ele existisse dentro de nosso universo, os astrônomos já o teriam detectado, mesmo que ficasse fora do alcance de nossas naves.

— Então ele saiu da galáxia.

— É. Sem dúvida não pode ir muito mais longe.

— Quem sabe? Está apenas sonhando. Quando acorda, continua o mesmo. É só a primeira fase. Saberemos logo que a mudança tiver início.)

— Já nos encontramos antes, Sr. Greggson — disse o Senhor Supremo gravemente. — Meu nome é Rashaverak. Sem dúvida o senhor se lembra.

— Sim — disse George. — Aquela festa em casa de Rupert Boyce. Acho que nunca vou esquecer. E achei que voltaríamos a nos encontrar.

— Diga-me, por que pediu essa entrevista?

— Acho que o senhor já sabe.

— Talvez, mas vai nos ajudar, se o senhor me disser com suas próprias palavras. Pode ficar surpreso com isso, mas também estou procurando entender e, sob certos aspectos, minha ignorância é tão grande quanto a sua.

George olhou para o Senhor Supremo sem esconder o espanto. Nunca lhe ocorrera isso. Subconscientemente, partira do princípio de que os Senhores Supremos possuíam todos os conhecimentos e todos os poderes — que tudo compreendiam e provavelmente eram os responsáveis pelas coisas que vinham acontecendo com Jeff.

— Deduzo — prosseguiu George — que tenham visto os relatórios que entreguei ao psicólogo da ilha, de modo que devem saber dos sonhos.

— Sim, sabemos.

— Nunca acreditei que fossem apenas frutos da imaginação de uma criança. Eram tão incríveis que (sei que isso parece ridículo) tinham que estar baseados em alguma coisa real.

Olhou ansiosamente para Rashaverak, não sabendo se devia esperar por uma confirmação ou uma negativa. O Senhor Supremo nada disse; simplesmente fitou-o com seus olhos grandes e tranqüilos. Estavam sentados quase diante um do outro, já que a sala — evidentemente planejada para tais entrevistas — tinha dois planos, ficando a enorme poltrona do Senhor Supremo quase um metro mais baixa do que a de George. Era um gesto amistoso para com os homens que pediam uma entrevista e raramente se sentiam à vontade.

— A princípio, ficamos preocupados, mas não alarmados. Jeff parecia perfeitamente normal quando acordava, e os sonhos não davam a impressão de perturbá-lo. Até que, uma noite… — hesitou e olhou, com ar de defesa, para o

Senhor Supremo. — Nunca acreditei no sobrenatural. Não sou cientista, mas acho que existe uma explicação racional para tudo.

— E existe — confirmou Rashaverak. — Sei o que o senhor viu; eu estava observando.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Fim da Infância»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Fim da Infância» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Arthur Clarke - S. O. S. Lune
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Oko czasu
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Gwiazda
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Die letzte Generation
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Culla
Arthur Clarke
Arthur Clarke - The Fires Within
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Expedition to Earth
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Earthlight
Arthur Clarke
libcat.ru: книга без обложки
Arthur Clarke
Arthur Clarke - El fin de la infancia
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Kladivo Boží
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Le sabbie di Marte
Arthur Clarke
Отзывы о книге «O Fim da Infância»

Обсуждение, отзывы о книге «O Fim da Infância» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x