Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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— Talvez você tenha razão — disse o Computador Central — ao dizer que os Grandes nunca existiram. Mas isso não significa que nunca existirão.

Houve outro longo silêncio enquanto Alvin considerava o significado dessa observação e enquanto as mentes dos dois robôs refaziam seu delicado contacto. Então, sem qualquer aviso, ele se viu em Shalmirane.

Capítulo XVII

Tudo estava como ele vira pela última vez, a grande depressão de ébano absorvendo toda a luz solar, sem refletir porção alguma dela. Alvin achava-se em meio às ruínas da fortaleza, contemplando o lago, cujas águas imóveis mostravam que o pólipo gigantesco não passava agora de uma nuvem dispersa de animálculos, tendo deixado de ser uma criatura organizada e inteligente.

O robô ainda estava a seu lado, mas não havia sinal de Hilvar. Alvin não teve tempo para pensar no que aquilo significava ou preocupar-se com a ausência do amigo, pois quase imediatamente ocorreu algo tão fantástico que baniu de seu espírito quaisquer outros pensamentos.

O céu começou a se rachar em dois. Uma delgada cunha de escuridão estendeu-se do horizonte ao zênite, alargando-se vagarosamente, como se a noite e o caos estivessem a despenhar-se sobre o universo. Inexoravelmente, a cunha continuou a ampliar-se até abarcar um quarto do céu. Apesar de todo seu conhecimento de astronomia, Alvin não conseguia rechaçar a impressão de que ele e seu mundo jaziam sob uma grande cúpula azul — e que alguma coisa estava penetrando nessa cúpula, vinda do lado de fora.

A cunha de noite cessara de crescer. Os poderes que a haviam criado estavam perscrutando o universo de brinquedo que haviam descoberto, talvez consultando-se quanto à conveniência de explorá-lo. Diante daquela «pesquisa» cósmica, Alvin não sentia alarme nem terror. Sabia que estava face a face com o poder e a sabedoria, diante dos quais um homem poderia sentir assombro, nunca medo.

Agora haviam decidido: prodigalizariam alguns fragmentos da eternidade à Terra e seus povos. E chegavam, através da janela que haviam aberto no céu.

Como centelhas a saltar de uma forja celeste, caíam sobre a Terra. Vinham cada vez mais densos, até que uma cascata de fogo como que jorrava do céu e se acumulava em poças de líquida luz, ao tocar o chão. A Alvin soaram desnecessárias as palavras, ouvidas como uma bênção:

«Eis chegados os Grandes.»

O fogo alcançou-o, e não queimava. Estava por toda parte, infundindo à grande depressão de Shalmirane seu brilho dourado. Mesmo tomado de admiração, Alvin percebeu que o que via não era uma inundação informe de luz, mas que ela possuía feitio e estrutura. O esplendor começou a adquirir formas separadas, a juntar-se em ardentes vórtices distintos. Cada vez mais depressa, esses turbilhões giravam em seus eixos, seus centros se erguendo em colunas, em cujo interior Alvin lobrigava misteriosas formas evanescentes. Desses totens brilhantes vinha uma leve nota musical, infinitamente distante e admiravelmente doce.

''Eis chegados os Grandes.''

Dessa vez, ouviu-se resposta. Quando Alvin escutou as palavras «Os servos do Mestre vos saúdam. Estivemos à espera de vossa chegada», soube que as barreiras tinham sido postas abaixo. E naquele momento Shalmirane e seus estranhos visitantes desapareceram, e ele estava novamente de pé ante o Computador Central, nas profundezas de Diaspar.

Tudo fora ilusão, não mais real do que o mundo de fantasia das Sagas, em que ele passara tantas horas de sua juventude. Mas como fora criada? De onde proviriam as estranhas imagens que ele vira?

— Era um problema inusitado — disse a voz serena do Computador Central. — Eu sabia que o robô devia ter alguma concepção visual dos Grandes em sua mente. Se eu pudesse convencê-lo de que as impressões sensórias que ele recebesse coincidiam com aquela imagem, o resto seria simples.

— E como fez isso?

— Basicamente, perguntando ao robô como eram os Grandes, e então capturando o padrão formado em seus pensamentos. O padrão era muito incompleto, de modo que tive de improvisar muito. Por uma ou duas vezes a imagem que criei começou a se afastar bastante da concepção do robô, mas quando isso aconteceu consegui perceber a crescente perplexidade dele e modificar o quadro antes que passasse a suspeitar. Você entende que pude empregar centenas de circuitos, ao passo que ele só tinha um à sua disposição, e pude passar de uma imagem para outra tão depressa que a mudança não foi percebida. Foi uma espécie de prestidigitação, fui capaz de saturar os circuitos sensórios do robô e, além disso, inundar suas faculdades críticas. O que você viu foi apenas a imagem final e corrigida — a que melhor se ajustava à revelação do Mestre. Foi uma imagem grosseira, mas suficiente. O robô ficou convencido de sua veracidade o tempo suficiente para o bloqueio ser suspenso e nesse momento consegui estabelecer contacto completo com sua mente. O robô não está mais louco, responderá a qualquer pergunta que você fizer.

Alvin ainda estava entorpecido. O brilho daquele falso apocalipse ainda fulgia em sua mente, e ele não se esforçou por compreender inteiramente a explicação do Computador Central. Não importava, realizara-se um milagre de terapia, e as portas do conhecimento agora lhe estavam abertas.

Lembrou-se então da advertência que o Computador Central lhe fizera, e perguntou ansiosamente:

— E suas objeções morais quanto ao desrespeito às ordens do Mestre?

— Descobri por que foram impostas. Quando se examina sua biografia em detalhes, como você poderá fazer agora, vê-se que ele alegava ter produzido muitos milagres. Seus discípulos acreditavam nele, e essa fé aumentava sua força. Contudo, é claro que todos esses milagres tinham uma explicação simples, e isso quando chegavam mesmo a acontecer. Acho surpreendente que homens, em tudo mais dotados de bom senso, se deixassem ludibriar dessa maneira.

— Então, o Mestre era uma fraude?

— Não, as coisas não são tão simples. Se tivesse sido um mero impostor, jamais teria atingido tal sucesso, nem seu movimento teria durado tanto tempo. Era um bom homem, e muito do que ensinava era verdadeiro e sensato. Por fim, acreditou em seus próprios milagres, mas sabia que só havia uma testemunha capaz de refutá-los. O robô conhecia todos os seus segredos, era seu porta-voz e seu colega, mas, se algum dia fosse interrogado detidamente, poderia destruir os fundamentos do poder do Mestre. Por isso, ordenou-lhe que jamais revelasse os segredos, até o último dia do Universo, quando os Grandes voltariam. É difícil acreditar que tal mistura de fraude e sinceridade pudesse coexistir no mesmo homem, mas foi isso que aconteceu.

Alvin imaginou o que o robô pensaria a respeito de sua libertação da velha servidão. Tratava-se, evidentemente, de uma máquina suficientemente complexa para entender emoções como o ressentimento. Poderia estar encolerizada com o Mestre por havê-la escravizado — e igualmente zangada com Alvin e com o Computador Central por terem-na devolvido à sanidade por meio de truques.

A zona de silêncio fora rompida, não havia mais necessidade de segredo. O momento esperado por Alvin chegara finalmente. Voltou-se para o robô e fez-lhe a pergunta que o vinha perseguindo desde que ouvira a história da Saga do Mestre.

E o robô respondeu.

Jeserac e os supervisores ainda esperavam pacientemente quando Alvin foi ter com eles. No alto da rampa, antes de penetrarem no corredor, Alvin olhou para trás, e a ilusão foi mais forte do que nunca. Abaixo dele estendia-se uma cidade morta de estranhos edifícios brancos, uma cidade calcinada por uma luz feroz, que não havia sido feita para a vista humana. Morta poderia ser, pois nunca vivera, mas pulsava com energias mais poderosas do que todas que jamais haviam latejado na matéria orgânica. Enquanto perdurasse o mundo, essas silenciosas máquinas estariam ali, jamais desviando a atenção dos pensamentos que homens de gênio lhe tinham dado havia muito tempo.

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