Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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Alvin imaginou se seria mesmo verdade. Não tinha certeza de que algum dia viesse a aceitar a rotina da vida em Diaspar, mesmo depois de haver-se convencido de que além de suas muralhas nada existia de importante. Além disso, não tinha nenhuma intenção de pôr a questão à prova.

— Quando quer que eu sofra esse… tratamento? — perguntou.

— Imediatamente. Estamos prontos. Abra a sua mente para mim, como fez antes, e não saberá nada até se encontrar de volta em Diaspar.

Alvin permaneceu em silêncio por algum tempo. Depois, disse serenamente:

— Eu gostaria de me despedir de Hilvar.

Seranis assentiu.

— Compreendo. Deixarei vocês aqui, e voltarei quando estiver pronto. — Seranis encaminhou-se para as escadas que levavam ao exterior da casa, deixando-os a sós.

Passou-se algum tempo antes que Alvin falasse ao amigo. Sentia profunda tristeza, mas também uma inabalável determinação de não permitir a destruição de todas as suas esperanças. Olhou mais uma vez para a vila onde havia encontrado felicidade e que talvez nunca mais voltasse a ver, se aqueles que se ocultavam por trás de Seranis lograssem seus intentos. O carro terrestre ainda estava sob uma das árvores de largas ramagens, com o paciente robô pairando no ar. Algumas crianças haviam-se reunido para examinar aquele estranho recém-chegado, mas nenhum dos adultos parecia interessado nele.

— Hilvar — disse Alvin de repente —, sinto muito por isso tudo.

— Eu também — respondeu Hilvar, com a voz embargada. — Eu tinha esperanças de que você pudesse ficar aqui.

— Você acha que está certo o que Seranis quer fazer?

— Não culpe minha mãe. Ela só está fazendo o que lhe pedem — disse Hilvar. Embora não houvesse respondido a pergunta, Alvin não teve coragem de repeti-la. Não era justo exigir tanto da lealdade do amigo.

— Então, me diga uma coisa — pediu Alvin. — Como poderia sua gente me deter se eu tentasse ir embora com minhas lembranças intactas?

— Seria fácil. Se você tentasse fugir, controlaríamos sua mente e obrigaríamos você a voltar.

Era o que Alvin esperava ouvir e sentiu-se desanimado. Desejava poder confidenciar a Hilvar que estava obviamente chocado pela separação iminente, mas não se atrevia a arriscar o fracasso de seus planos. Com o máximo cuidado, verificando cada detalhe, ele retraçou na mente o único caminho que poderia levá-lo de volta a Diaspar nos termos em que ele desejava.

Havia apenas um risco que teria de correr, e contra o qual nada podia fazer para proteger-se. Se Seranis quebrasse sua promessa e mergulhasse em sua mente, todos seus cuidadosos preparativos poderiam ser vãos.

Estendeu a mão a Hilvar, que a apertou com firmeza. O rapaz ainda parecia incapaz de falar.

— Vamos descer para nos encontrarmos com Seranis — disse Alvin. — Gostaria de me encontrar com algumas pessoas da vila antes de partir.

Hilvar seguiu-o silenciosamente pelo frescor da casa, acompanhou-o pelo corredor e até o anel de vidro colorido que cercava o edifício. Seranis o esperava ali, com ar calmo e resoluto. Sabia que Alvin estava tentando esconder-lhe alguma coisa, e lembrou-se novamente das precauções que tomara. Tal como um homem flexionando os músculos antes de um grande esforço, ela repassou os padrões de compulsão que teria de usar.

— Está pronto, Alvin? — perguntou.

— Inteiramente — respondeu ele, e em sua voz havia alguma coisa que fez com que Seranis lhe lançasse um olhar rápido.

— Então é melhor você não pensar em nada, como fez antes. Você não sentirá nem saberá de nada depois disso, até encontrar-se novamente em Diaspar.

Alvin virou-se para Hilvar e disse, num sussurro rápido que Seranis não pôde ouvir:

— Adeus, Hilvar. Não se preocupe… vou voltar. — Depois virou-se novamente para Seranis: — Não estou ressentido pelo que você está tentando fazer — disse. — Sem dúvida você acredita que isso seja o melhor a fazer, embora eu creia que está enganada. Diaspar e Lys não deveriam permanecer isoladas para sempre, algum dia poderão necessitar uma da outra desesperadamente. Por isso, vou voltar com tudo quanto aprendi… e não acredito que você possa me deter.

Não esperou mais, o que foi melhor para ele. Seranis não fez nenhum gesto, mas instantaneamente sentiu o corpo sair de seu controle. A força que havia posto de lado seu próprio arbítrio era ainda maior do que ele esperara, e Alvin entendeu que muitas mentes ocultas deviam estar ajudando Seranis. Molemente, começou a caminhar de volta à casa, e por um momento terrível teve a impressão de que seu plano fracassara.

Houve então um relâmpago de aço e cristal e braços de metal se fecharam rapidamente à sua volta. Seu corpo lutou contra o amplexo, como ele sabia que devia fazer, mas seus esforços foram inúteis. O chão cedeu sob seus pés e ele viu Hilvar de relance, congelado pela surpresa com um sorriso tolo no rosto.

O robô carregava-o a uns quatro metros acima do chão, muito mais depressa do que um homem poderia correr. Seranis precisou apenas de um momento para compreender o ardil, e seus esforços cessaram à medida que ela relaxou o controle mental. Mas ainda não estava derrotada, e daí a momentos aconteceu o que Alvin temera e fizera todo o possível para neutralizar.

Agora duas entidades separadas lutavam em sua mente, e uma delas argumentava com o robô, pedindo-lhe que o largasse. O Alvin real esperava, sem fôlego, resistindo apenas um pouco a forças que, sabia, não podia combater. Ele jogara, não havia maneira de prever com antecedência se seu incerto aliado obedeceria a ordens tão complexas como as que ele lhe dera. Em nenhuma circunstância — dissera ao robô — deveria obedecer outras ordens antes que ele, Alvin, estivesse em segurança em Diaspar. Essas eram as ordens. Se fossem cumpridas, Alvin teria colocado seu destino além do alcance da interferência humana.

Sem hesitar um só momento, a máquina seguia a trilha que ele mapeara com tamanho cuidado. Uma parte dele ainda estava suplicando raivosamente que fosse libertado, mas Alvin sabia agora que se encontrava em segurança. Seranis não demorou a também compreender isso, pois as forças dentro de seu cérebro cessaram de combater.

Mais uma vez Alvin estava em paz, tal como estivera no passado um explorador mais antigo, quando, amarrado ao mastro de seu navio, escutara o canto das sereias morrer sobre o mar tingido de rubro.

Capítulo XV

Alvin só se tranqüilizou ao chegar novamente à câmara das Vias Móveis. Havia ainda o perigo de que a gente de Lys pudesse deter ou até mesmo fazer retroceder o veículo em que viajava, trazendo-o para o ponto de partida. Mas sua volta foi uma repetição sem novidades da ida, quarenta minutos depois de haver deixado Lys, encontrava-se no Túmulo de Yarlan Zey.

Os do Conselho o esperavam, vestindo os formais mantos negros, que havia séculos não usavam. Alvin não sentiu qualquer surpresa, e muito pouco alarme, ante a presença da comissão de recepção. Havia vencido tantos obstáculos que um a mais não fazia muita diferença. Aprendera muito desde sua saída de Diaspar, e esse conhecimento fazia-se acompanhar de uma confiança que raiava a arrogância. Ademais, possuía agora um aliado poderoso, ainda que imprevisível. Os melhores cérebros de Lys não tinham sido capazes de interferir em seus planos, e por algum motivo Alvin não acreditava que os de Diaspar viessem a ter melhor sorte.

Havia bases racionais para essa convicção, mas em parte ela se fundava em alguma coisa que ia além da razão — uma fé em seu destino, que lentamente vinha se formando na mente de Alvin. O mistério de sua origem, seu êxito em lograr o que nenhum homem jamais conseguira, o modo como novos caminhos se lhe haviam descortinado — tudo isso aumentava sua autoconfiança. A fé no próprio destino contava-se entre as dádivas mais valiosas que os deuses poderiam conceder a um homem, mas Alvin ignorava quantos de seus antecessores tinham sido levados ao desastre por essa fé.

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