Hippolyte Buffenoir - Amôres d'um deputado
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– Que ruido vem d'este lado! disse o sr. Trimolet, indicando a «Poule Blanche»; ouvem meus senhores? De quem é esta voz? Ha alli uma reunião? Escutem! Applaudem!
O marquez deu ordem ao seu cocheiro para demorar o andamento e os cavallos começaram a andar a passo. A porta da «Poule Blanche» que dava para a rua estava completamente aberta. O café via-se cheio de gente, empregados de paletot, taberneiros de blusa, operarios em mangas de camisa e com o avental do trabalho. Sobre o bilhar viam-se muitos garotos. Em cima d'uma cadeira junto do espelho do fundo, um orador fallava. A sua voz sonora fazia tremer tudo e ouvia-se até da praça junto á fonte. A multidão escutava-o religiosamente.
– Queridos concidadãos, dizia o orador, accorri ao vosso appelo. Agradeço-vos o não vos terdes esquecido de mim. Trabalhadores, sou dos vossos! Republicanos, podeis contar commigo como eu conto comvosco!
… De que tratamos nós? Tratamos apenas de dezenraizar d'esta cidade, d'este departamento, a arvore pôdre da reacção monarchica e clerical; trata-se de bater no proximo escrutinio legislativo, o senhor de «la Tournelle», esse marquez da idade media perdido nos tempos modernos!.. Pois bem! nós o alcançaremos, cidadãos!..
Applausos freneticos acolheram estas palavras, ouvindo-se immensos gritos de: Viva a Republica! Viva o cidadão Ronquerolle! Nunca a «Poule Blanche» tinha abrigado egual gritaria popular. N'esta occasião a carruagem do marquez, que caminhava a passo, chegava deante do café republicano.
Aos gritos repetidos de: Viva a Republica! Viva o cidadão Ronquerolle! o candidato realista empallideceu de colera. Não havia que duvidar, os democratas de Saint-Martin apresentavam realmente um candidato para lhe fazerem opposição.
– Cidadãos, continuava Ronquerolle enthusiasmado com os applausos, faremos tremer os de «la Tournelle» no seu castello feudal e desembaraçar-nos-emos do seu jugo. O povo, libertado pela Revolução, não quer nobres para o representar. É de cidadãos saidos das suas fileiras que deve fiar os seus destinos…
Ronquerolle pronunciava estas palavras com uma voz estrondosa e o auditorio tremia d'enthusiasmo.
– Como, dizia o conde d'Orgefin, é este tratante quem nos trata assim! E applaudem-no. Mas, meus senhores, é necessario desembaraçarmo-nos d'este canalha!
A carruagem do marquez de «la Tournelle» transpunha a porta do castello e ainda se ouviam os applausos e os gritos dos cidadãos reunidos na «Poule Blanche» para festejar a chegada de Ronquerolle e dos seus tres amigos Branche, Didier e Maupertuis.
A chegada do candidato republicano e dos seus companheiros de lucta, estava sendo um acontecimento extraordinario na pequena cidade de Saint-Martin. Toda a população estava impressionada. Viam-se pelas portas as mulheres ou faziam grupos nas ruas; os homens tinham invadido todos os cafés na cidade e fallavam com animação da lucta eleitoral.
Na «Poule Blanche» a multidão augmentava a cada instante. Os discursos tinham terminado e os ouvintes trocavam as suas impressões acêrca dos oradores que tinham tomado a palavra. Maupertuis tinha fallado depois de Ronquerolle. Recorreu para o tom ironico e os seus sarcasmos, cheios d'espirito parisiense, tinham posto o auditorio n'um bello humor. Depois de Maupertuis, o presidente do «comité» republicano, Kolri, desenvolvêra um pequeno discurso cheio de bom senso e d'energia. Tinha posto o marquez de «la Tournelle» nas peores condições e os exaltados não fallavam já senão em ir cantar a «Marselhesa» debaixo das janellas do castello.
Pouco a pouco, porém, a «Poule Blanche» ficou sem ninguem. A hora de fechar tinha chegado. Kolri, «o bravo Kolri» ficara com os parisienses, acompanhando-os a um quarto cujas janellas davam para a rua principal. Organisou-se então, uma pequena sessão onde foi elaborado um plano de campanha.
– Em primeiro logar meu caro Korli, disse Ronquerolle, tenho que avisar-vos de que vamos fundar um jornal. O primeiro numero sairá depois d'amanhã. Chamar-se-ha «Reveil de Saint-Martin».
– Vamos ter um jornal! gritou Korli; Pois bem, será o suficiente para destruir o marquez. Um jornal! Um jornal independente! Era o que ha muito faltava aqui! Ah! a imprensa! É a alavanca do progresso!..
O bravo Kolri ia a continuar o seu discurso quando bateram discretamente á porta. Didier abriu-a e appareceu Lapierre. Contou a Ronquerolle a scena do castello quando o marquez de «la Tournelle» lêra no «Figaro» a noticia da sua candidatura, e referiu quasi palavra por palavra os termos humilhantes com que o conde d'Orgefin fallara a seu respeito.
– Perfeitamente! disse Ronquerolle. Maupertuis, toma nota da «delicadeza» da linguagem do conde d'Orgefin! Redigirei immediatamente uma resposta á mensagem d'esse canalha.
Os clarões do odio brilhavam nos seus olhos. No emtanto, tinha um ar perfeitamente calmo e a sua voz não traduzia emoção alguma extraordinaria.
– Ah! ah! somos homens sem valor, escorias de Paris, revolucionarios e escrevinhadores! Ouvis, amigos, em que termos se falla de nós! Guerra, guerra implacavel a esta nobreza que nada conhece e que se julga ainda antes de 89… antes de 93!
Ao pronunciar esta data, Ronquerolle exaltou-se dando um valente murro sobre a mesa, o que atemorisou Lapierre.
A meia noite approximava-se. Lapierre retirou-se, promettendo a Ronquerolle trazêl-o ao corrente de tudo o que passasse no Castello.
Kolri retirou, tambem, por sua vez.
Tinha de convocar o comité republicano para o dia seguinte ás oito horas da noite e, sem perder um minuto, todos os cidadãos convictos deviam collocar-se nos seus postos. A primeira reunião publica effectuar-se-ia mesmo em Saint-Martin. O marquez seria convidado por elle a fim de defender as suas ideias e o seu programma. Outras reuniões seriam organisadas em todos os logares dos districtos do departamento.
Os quatro amigos, quando se encontraram sós, riram extraordinariamente. A sua mocidade tinha necessidade de despertar; o imprevisto da situação encantava sobretudo Branche, Didier e Maupertuis.
Ronquerolle, esse era mais grave, porque todos os ataques iam cair sobre o seu nome. Por outro lado a sua companheira, a Emilinha, preocupava-o. Deixara-a em Paris mas á partida tinha havido uma scena pungente.
A pobre rapariga que não queria ficar só, queria por força acompanhal-o. Que lhe importava a politica? Ella não comprehendia cousa alguma da eleição a não ser que ia ficar separada do homem que amava, do homem que para ella representava tudo n'este mundo.
III
Trava-se a lucta
Ainda que fatigados pela viagem de Paris a Saint-Martin, pelos discursos e conversações enthusiasticas do «Poule Blanche» e se bem que era uma hora da madrugada, os quatro alegres rapazes não pensavam em deitar-se.
Não obstante as graves preocupações da occasião os amigos de Ronquerolle conversavam da maneira como se tinham despedido das suas apaixonadas companheiras. Estavam ainda na edade feliz em que a bella despreoccupação da juventude cobre todas as cousas com a sua aza protectora; em que os dias e as noites não teem horas bastantes para pensar nos projectos do espirito e nos encantos do coração, nas confidencias d'amizade e nas caricias da alma.
– Meus meninos, disse Branche, para terminar a conversa, é muito bonito fallarmos das nossas amantes, contar as suas phantasias, mas nós não viemos aqui para nos divertirmos.
– Temos ainda trabalho a fazer, interrompeu Ronquerolle. Venham pennas, papel e tinta e appareça o que ha de melhor no nosso cerebro. O primeiro numero do nosso jornal, o «Reveil de Saint-Martin», deve apparecer depois d'amanhã.
É tempo de descrevermos a nossa chegada. Tu, Maupertuis, redige um curto artigo, descrevendo a recepção que nos foi feita, resume os nossos discursos e retrata bem o enthusiasmo da multidão. Tu, Didier, ridicularisa o marquez «de la Tournelle,» sê implacavel, calca-lhe sem piedade a sua vaidade… Tu, Branche, convida os eleitores a saccudirem o jugo da nobreza, critica as flôres de liz e proclama os direitos do homem!.. Vamos; preparae essas pennas! Cravae os ferros até fazerem sangue! Fazei fustigar o chicote do ridiculo!..
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