Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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– Harding! Feche essa maldita boca!

É como um tapa. Harding se cala, cortado e paralisado, com a boca ainda aberta num esgar forçado, as mãos oscilando numa nuvem azul de fumaça. Fica imóvel assim durante um segundo; então seus olhos se estreitam em pequenas fendas traiçoeiras e ele os deixa deslizar até McMurphy, fala tão suavemente que tenho de empurrar a vassoura até bem junto da cadeira dele para ouvir o que diz.

– Amigo… você… pode ser um lobo.

– Que merda, não sou nenhum lobo, nem você é nenhum coelho. Porra, nunca ouvi tanta…

– Você tem rosnado bem de lobo.

Com um ruído sibilante McMurphy deixa escapar a respiração, vira-se de Harding para o resto dos Agudos, de pé em volta deles.

– Olhem aqui, todos vocês. Que diabo é que há com vocês? Vocês não são tão loucos assim, de pensar que são uma espécie de animal.

– Não – diz Cheswick pondo-se ao lado de McMurphy. – Não, por Deus, eu não. Não sou nenhum coelho.

– É isso aí, Cheswick. E o resto de vocês, vamos deixar isso pra lá. Olhem só pra vocês mesmos, convencendo-se, com papo furado, a sair correndo de pavor de uma droga de uma mulher de 50 anos. De qualquer maneira, o que é que ela pode fazer com vocês?

– Sim, o quê? – diz Cheswick e lança um olhar desafiante para os outros.

– Ela não pode mandar chicotear vocês. Não pode queimar vocês com ferros em brasa. Não pode amarrar vocês à roda *. Existem leis sobre esse tipo de coisa, hoje em dia; não estamos na Idade Média. Não há uma coisa no mundo que ela possa…

– Você v-v-viu o que ela p-pode fazer conosco! Na s-s-sessão hoje. – Vejo que Billy Bibbit deixara de ser coelho. Ele se inclina para McMurphy, tentando continuar, a boca molhada de cuspe e o rosto vermelho. Então ele se vira e se afasta. – Ah, n-n-n-não adianta. Eu só devia me m-m-matar.

McMurphy grita para as suas costas.

– Hoje? O que foi que eu vi hoje na sessão? Porra, que diabo, tudo que eu vi hoje foi ela fazer um par de perguntas e, por falar nisso, perguntas agradáveis e simples. Perguntas não quebram ossos, não são varas e pedras.

Billy torna a se virar.

– Mas a ma-ma-maneira como ela pergunta…

– Você não é obrigado a responder, é?

– Se você n – não responde ela apenas sorri e t – t – toma nota naquele livrinho dela e então ela… oh… inferno!

Scanlon aproxima-se e fica ao lado de Billy.

– Se você não responder às perguntas dela, Mack, você as admite apenas por ter ficado em silêncio. É desse jeito que esses bandidos no governo nos apanham. É impossível escapar. A única coisa a fazer é explodir o treco inteiro, arrancar tudo da face da droga da Terra… explodir tudo.

– Bem, quando ela faz uma dessas, por que não pedem que se levante e vá para o inferno?

– Sim – diz Cheswick, sacudindo o punho. – Dizer a ela para se levantar e ir para o inferno.

– Então, o que, Mack? Ela apenas responderia direto com "por que é que o senhor parece estar tão a – borre – ci -do com esta pergunta em par – ti – cu – lar, paciente McMurphy?"

– E daí diz a ela pra ir pro inferno de novo. Digam a todos eles que vão para o inferno. Eles ainda não machucaram vocês.

Os Agudos se estão juntando mais em volta dele. Fredrickson responde dessa vez.

– O.K., você diz isso a ela e é posto na lista como Potencialmente Agressivo e mandado lá para cima, para a enfermaria dos Perturbados. Eu fiz isso. Três vezes. Aqueles pobres patetas lá de cima não saem da enfermaria nem para ir ao cinema sábado de tarde. Eles não têm nem uma TV.

– E, meu amigo, se continuar a demonstrar tendências tão hostis, tais como mandar as pessoas para o inferno, acaba sendo escalado para ir para a Sala de Choque, talvez até coisas piores, uma operação, uma…

– Merda, Harding, já disse que não entendo essa conversa.

– A Sala de Choque, Sr. McMurphy, é jargão utilizado para dizer aparelho do TE, Terapia de Eletrochoque. Um engenho do qual se poderia dizer que faz o trabalho dos comprimidos para dormir, de cadeira elétrica e da roda de tortura. É um procedimentozinho hábil, simples, rápido, quase indolor, visto que é tão rápido, mas a gente nunca quer repetir a dose. Nunca.

– Que é que essa coisa faz?

– Você é amarrado sobre uma mesa, ironicamente em forma de uma cruz, com uma coroa de fusos elétricos em lugar de espinhos. Você é tocado de cada lado da cabeça com fios. Zap! O correspondente a cinco centavos de eletricidade atravessa o cérebro e administram-lhe conjuntamente a terapia e uma punição pelo seu comportamento hostil de "vá para o inferno", além de ser posto fora das vistas de todo mundo de seis horas a três dias, dependendo do indivíduo. Mesmo quando você recobra a consciência, fica num estado de desorientação durante dias. Fica incapaz de pensar coerentemente. Não consegue lembrar-se das coisas. Uma certa repetição desses tratamentos poderia fazer um homem ficar igualzinho ao Sr. Ellis, que você vê ali encostado na parede. Um idiota sonâmbulo, molhador de calças aos 35 anos. Ou transformá-lo num organismo sem cérebro que come e elimina e berra "foda a mulher", como Ruckly. Ou olhe para o chefe Vassoura agarrado ao seu apelido aí a seu lado.

Harding aponta o cigarro para mim, tarde demais para eu recuar. Faço de conta que não vi. Continuo varrendo. Ele prossegue:

– Ouvi dizer que o chefe, há anos, recebeu mais de 200 tratamentos de choque, quando eles estavam realmente em voga. Imagine o que isso poderia fazer com uma mente que já estava meio doente. Olhe para ele: um limpador gigante. Aí está o seu Americano em Extinção, uma máquina de varrer de dois metros, com medo da própria sombra. É com isso, meu amigo, que podemos ser ameaçados.

McMurphy olha para mim por um instante, então torna a voltar-se para Harding.

Cara, me diz uma coisa, como é que vocês concordam com isso? E essa merda toda de enfermaria democrática de que o médico estava me falando. Por que não fazem uma votação?

Harding sorri para ele e dá uma outra tragada no cigarro.

– Votar o que, meu amigo? Votar que a enfermeira não possa mais fazer perguntas nas sessões? Votar que ela não deverá mais nos olhar de uma certa maneira? Diga-me você, Sr. McMurphy, em que é que devemos votar?

– Diabo, pouco me importa. Votar em qualquer coisa. Vocês não vêem que precisam fazer alguma coisa para mostrar que ainda têm um pouco de coragem? Não vêem que não podem deixá-la assumir o controle por completo? Olhem para vocês mesmos: vocês dizem que o chefe tem medo da própria sombra, mas eu nunca vi na minha vida um bando que me parecesse tão apavorado quanto vocês.

– Eu não! – diz Cheswick.

– Talvez você não, companheiro, mas o resto tem medo até de abrir a guarda e rir. Sabe, esta foi a primeira coisa que me chamou atenção com relação a este lugar, ninguém rindo. Eu não ouvi uma única risada de verdade desde que entrei por aquela porta, sabe disso? Cara, se você perde a sua risada você perde o seu ponto de apoio. Se um homem vai e deixa uma mulher derrubá-lo até que ele não consegue mais rir, então ele perde uma das maiores defesas que tem do seu lado. Logo de cara a primeira coisa que acontece é que ele começa a pensar que ela é mais forte que ele…

– Ah! Acho que o meu amigo está começando a compreender, companheiros coelhos. Diga-me, Sr. McMurphy, como é que se faz para se mostrar a uma mulher que é chefe, eu quero dizer de uma outra maneira que não seja só rindo, como é que se mostra a ela quem é o rei da montanha? Um homem como você deveria ser capaz de nos dizer isso. Não se sai por aí dando tapas nela, não é? Não, senão ela chama a polícia. Não se perde as estribeiras e sai por aí berrando com ela; assim ela vence tentando aplacar o seu garotão zangado: "Será que o meu homenzinho está ficando aborrecido? Ahhhhh?" Alguma vez você já tentou manter uma fachada digna e zangada diante de tal consolo? Você vê, meu amigo, é mais ou menos como você afirmou: o homem não tem senão uma arma verdadeiramente eficaz contra a força irresistível do matriarcado moderno, mas certamente que não é o riso. Uma arma, e cada ano que se passa nessa sociedade obsessiva, e pesquisada em termos de motivação, mais e mais as pessoas estão descobrindo como tornar aquela arma inútil e como conquistar aqueles que foram até então os conquistadores…

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