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Paulo Coelho: O Alquimista

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— Porque temos que seguir os sinais — falou o rapaz, quase sem querer; e arrependeu-se do que dissera, porque o Mercador nunca havia encontrado um rei.

«Chama-se Princípio Favorável, sorte de principiante. Porque a vida quer que você viva sua Lenda Pessoal», falara o velho.

O Mercador, entretanto, estava entendendo o que o rapaz falava. A simples presença dele na loja era um sinal, e com o passar dos dias, com o dinheiro entrando na caixa, ele não estava arrependido de haver contratado o espanhol. Mesmo que o rapaz estivesse ganhando mais do que devia; como ele sempre havia achado que as vendas não mudavam mais, tinha oferecido uma comissão alta, e sua intuição dizia que em breve o garoto estaria de volta às suas ovelhas.

— Por que você queria conhecer as Pirâmides? — perguntou, para mudar o assunto da estante.

— Porque sempre me falaram nelas — disse o rapaz, evitando falar no seu sonho. Agora o tesouro era uma lembrança sempre dolorosa, e o rapaz evitava pensar nisto.

— Eu não conheço ninguém aqui que queira atravessar o deserto só para conhecer as Pirâmides — disse o Mercador. — São apenas um monte de pedras. Você pode construir uma no seu quintal.

— Você nunca teve sonhos de viajar — disse o rapaz, atendendo mais um freguês que entrava na loja.

Dois dias depois o velho procurou o rapaz para falar da estante.

— Não gosto de mudanças — disse o Mercador. — Nem eu nem você somos como Hassan, o rico comerciante. Se ele erra numa compra, isto não o afeta muito. Mas nós dois temos sempre que conviver com nossos erros.

«É verdade», pensou o rapaz.

— Para que você quer a estante? — disse o Mercador.

— Quero voltar mais rápido para minhas ovelhas. Temos que aproveitar quando a sorte está do nosso lado, e fazer tudo para ajudá-la da mesma maneira que ela está nos ajudando. Chama-se Princípio Favorável. Ou «sorte de principiante».

O velho ficou calado por algum tempo. Depois disse:

— O Profeta nos deu o Alcorão, e nos deixou apenas cinco obrigações para serem seguidas em nossa existência. A mais importante é a seguinte: só existe um Deus. As outras são: rezar cinco vezes por dia, fazer jejum no mês de Ramada, fazer caridade com os pobres.

Parou de falar. Seus olhos ficaram cheios de água ao falar do Profeta. Era um homem fervoroso, e mesmo com toda a sua impaciência, procurava viver sua vida de acordo com a lei muçulmana.

— E qual a quinta obrigação? — perguntou o rapaz.

— Há dois dias atrás você disse que eu nunca tive sonhos de viajar — respondeu o Mercador. — A quinta obrigação de todo muçulmano é uma viagem.

Devemos ir, pelo menos uma vez na vida, à cidade sagrada de Meca.

Meca é muito mais longe que as Pirâmides.

Quando eu era jovem, preferi juntar o pouco dinheiro que tinha para começar esta loja. Pensava em ser rico algum dia, para ir a Meca.

Passei a ganhar dinheiro, mas não podia deixar ninguém cuidando dos cristais, porque os cristais são coisas delicadas. Ao mesmo tempo, via passar defronte a minha loja muitas pessoas que seguiam na direção de Meca. Haviam alguns peregrinos ricos, que iam com um séquito de criados e de camelos, mas a maior parte das pessoas era muito mais pobre do que eu era».

«Todas iam e voltavam contentes, e colocavam na porta de suas casas os símbolos da peregrinação. Uma delas, um sapateiro que vivia de remendar as botas alheias, me disse que havia caminhado quase um ano pelo deserto, mas que ficava sempre mais cansado quando tinha que caminhar alguns quarteirões em Tânger para comprar couro».

— Por que não vai a Meca agora? — perguntou o rapaz.

— Porque Meca é o que me mantém vivo. É o que me faz aguentar todos estes dias iguais, estes vasos calados nas prateleiras, o almoço e o jantar naquele restaurante horrível.

Tenho medo de realizar meu sonho, e depois não ter mais motivos para continuar vivo.

«Você sonha com ovelhas e com pirâmides. É diferente de mim, porque deseja realizar seus sonhos.

Eu quero apenas sonhar com Meca. Já imaginei milhares de vezes a travessia do deserto, minha chegada na praça onde está a Pedra Sagrada, as sete voltas que devo dar em torno dela antes de tocá-la.

Já imaginei quais pessoas estarão do meu lado, na minha frente, e as conversas e orações que compartilharemos juntos. Mas tenho medo que seja uma grande decepção, então prefiro apenas sonhar».

Neste dia, o Mercador deu permissão ao rapaz para construir a estante. Nem todos podem ver os sonhos da mesma maneira.

Mais dois meses se passaram, e a estante trouxe muitos fregueses à loja dos cristais. O rapaz calculou que, se trabalhasse mais seis meses, poderia voltar à Espanha e comprar sessenta ovelhas, e mais sessenta ovelhas.

Em menos de um ano ele teria duplicado seu rebanho, e ia poder negociar com os árabes, porque já conseguia falar aquela língua estranha.

Depois daquela manhã no mercado, ele não havia mais utilizado o Urim e o Tumim, porque o Egito passou a ser apenas um sonho tão distante para ele como era a cidade de Meca para o Mercador. Entretanto, o rapaz agora estava contente com seu trabalho, e pensava a todo momento no dia em que iria desembarcar em Tarifa como um vencedor.

«Lembre-se de saber sempre o que quer», havia falado o velho rei.

O rapaz sabia, e estava trabalhando para isto. Talvez seu tesouro tivesse sido chegar àquela terra estranha, encontrar um assaltante, e dobrar o número de seu rebanho sem ter gasto um centavo sequer.

Estava orgulhoso de si mesmo. Havia aprendido coisas importantes, como o comércio de cristais, linguagem sem palavras, e os sinais. Uma tarde viu um homem no alto da ladeira, reclamando que era impossível encontrar um lugar decente para beber alguma coisa depois de toda a subida. O rapaz já conhecia a linguagem dos sinais, e chamou o velho para conversar.

— Vamos vender chá para as pessoas que sobem a ladeira — disse ele.

— Muitas pessoas vendem chá por aqui — respondeu o Mercador.

— Podemos vender chá em vasos de cristal. Assim as pessoas vão gostar do chá, e vão querer comprar os cristais. Porque o que mais seduz os homens é a beleza.

O Mercador olhou para o rapaz durante algum tempo. Não respondeu nada. Mas naquela tarde, depois de fazer suas orações e fechar a loja, sentou-se na calçada com ele e convidou-o a fumar narguilé — aquele estranho cachimbo que os árabes usavam.

— O que você está procurando? — perguntou o velho Mercador de Cristais.

— Já lhe disse. Preciso comprar de volta as ovelhas. E para isto é necessário dinheiro.

O velho colocou algumas brasas novas no narguilé, e deu uma longa tragada.

— Há trinta anos tenho esta loja. Conheço o bom e o mau cristal, e conheço todos os detalhes do seu funcionamento. Estou acostumado com seu tamanho e seu movimento. Se você colocar chá em cristais, a loja irá crescer. Então eu vou ter que mudar minha maneira de vida.

— E isto não é bom?

— Estou acostumado com minha vida. Antes de você, eu pensava que havia perdido tanto tempo no mesmo lugar, enquanto meus amigos todos mudavam, quebravam, ou progrediam. Isto me deixava com uma imensa tristeza.

Agora eu sei que não era bem assim: a loja tem o exato tamanho que eu sempre quis que ela tivesse. Não quero mudar, porque não sei como mudar. Já estou muito acostumado comigo mesmo.

O rapaz não sabia o que dizer. O velho então continuou:

— Você foi uma bênção para mim. E hoje estou entendendo uma coisa: toda bênção que não é aceita, transforma-se numa maldição. Eu não quero mais da vida. E você está me forçando a ver riquezas e horizontes que eu nunca conheci. Agora que os conheço, e que conheço minhas possibilidades imensas, vou me sentir pior do que me sentia antes. Porque sei que posso ter tudo, e não quero.

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